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Sobre doces e bebidinhas, quantidades, pataquada...

>> terça-feira, 4 de junho de 2013


Acho que fiz uma festa muito doce, tanto pela fofurice-diabética-vômito-arco-íris-do-unicórnio, tanto pelo excesso de doces mesmo. Por isso vim aqui para explicar alguns pormenores sobre.

Existe aquela lenda urbana de que homem prefere salgado, tudo regado a cerveja ou algo mais forte, tipo whisky (boteco), já mulher é que fica com os doces e bebidinha de mulherzinha, tipo espumante. Bem, quando pensei minha festa em Fortaleza, como já conhecia os convidados, meus amigos, colegas de universidade e professores, pensei em cerveja, muita cerveja e da boa (não estou falando da Antarctica), mais ainda para as mulheres, todas manguaceiras, amigas de tudo, inclusive de copo. E muitos doces sim, porque éramos todas formiguinhas. Formiguinhas frescas, mas tudo bem. Hoje avaliando, acho que os homens da festa até bebiam menos do que a gente.

Já aqui, com os convidados daqui, continuei agarrada na cousa da cerveja em quantidade e boa (boa para mim em termos de Pilsen com preço legalzinho, Heineken, Stella Artois) e muitos doces. E espumante, porque nada é mais festivo - ao menos para mim - do que uma linda taça de vinho branco espumante e sua perlage. E sempre calculo para mais. Uma garrafa de espumante que se avalia que serve 4 taças, eu calculo 3, 2. E doces o dobro ( cálculo padrão seria de 4 a 5 doces por convidado).

Pois é, se a festa fosse para meus queridos de Fortaleza não haveria sobrado um macaron para contar a história, tampouco uma garrafa intacta de Stella e de espumante. Já aqui (não estou me referindo ao Rio de Janeiro, ok? Obrigada), que as pessoas acham que macaron é cocô de passarinho e chuva de prata é que é bom, sobrou, sobrou muito. O que não é ruim, porque né, eu bebo sim e estou vivendo ♫.

Então, eu lhes sugiro que avaliem as pessoas que compõem a lista de convidados e não avaliem por vossas mercês, porque corre o risco de gente xingar cerveja cara, reclamar que não tem cajuzinho e torcer a cara para o seu brigadeiro gourmet.

Bisous.

Imagem: festinha do ano passado.

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Guia de boas maneiras para contratantes e contratados

>> quarta-feira, 24 de abril de 2013


Uma coisa que presto bastante atenção é no trato com as pessoas, porque eu tenho a tendência é ser meio amigo urso, fofo que te abraça e pode machucar. Então tomo muito cuidado. Daí criei como hábito me policiar e, policiar os outros. E assim, observo que acontece algumas coisas bem erradas em contatos comerciais neste ramo de festas e afins. E, no ramo das artes tipo craft Etsy coisa e tal, ilustradores, just like me (como euzinha). 

Prestava e presto atenção, ora como contratante, ora como contratada. Há de se ter uma certa maneira de agir, etcetera. Parece uma coisa óbvia, mas acredite, você que me lê e tem noção, não é!

Então, depois de muito pensar e refletir na pataquada coisa de contatos comerciais, decidi dar umas instruções de como proceder como contratante e contratado.

Contratante e contratado:

- Responda e-mails, telefonemas e cumpra a palavra dada.

- Se a pessoa tem alguma relação de proximidade com você e somente com você (não com a senhora sua mãe, sua tia, prima da prima ou alguém que você conhece da internet - me ajude!) a linguagem pode ser mais informal, mesmo por e-mail. Caso contrário, deve ser um pouco mais formal, especialmente via internet. Esqueça o 'calé rapá', mano, 'bróder' e algumas expressões de intimidade. Uma coisa é ser querido, outra é forçar intimidade. Acima de tudo, trate as pessoas com respeito. 

- Demonstre profissionalismo, mesmo que em começo de carreira. Profissionalismo sempre. O profissionalismo pode ser demonstrado através do seu compromisso com o trabalho, cumprindo prazos estipulados, sendo pontual, acessível, presente e, acima de tudo, honesto. Não é um site, um cartão de apresentação ou um secretário respondendo os seus e-mails que falam do profissional que você é. É, sempre, o seu trabalho. 

- Deixe claro o que você quer, como e quando. Aliás seja claro sempre, em tudo. Clareza é um dos motivadores de uma ótima relação, não só comercial.

- Não denigra (manchar a reputação, difamar) outros profissionais ou clientes que passaram por você. Isso é prova cabal de mal caratismo. O mal por si se destrói. Sabia dessa? Pois então.

- Esteja disponível para tirar dúvidas, pedir sugestões. Preste atenção no que se explica, veja se está de acordo com os seus desejos ou possibilidades.

- O contratado é seu prestador de serviço, mas não é seu servo, empregadinho de meia pataca, escravinho. Ele não vai trabalhar de graça para vossa mercê. 

- Repetindo, respeite o trabalho do profissional. Cuidado com tentativas de barganhas e pechinchas. Uma coisa é pedir um 'descontinho' numa aquisição de um lote grande de algo, outra é você não concordar com o valor, porque não pode, porque não esperava, porque não pode mesmo. Não tente menosprezar o trabalho alheio. Isso é muito, muuuito feio. Se precisa de um desconto, peça o desconto, mas sem diminuir o valor da coisa. Ou procure outro profissional ao seu alcance. Lembre-se, é você que está barganhando, ou seja, é você que está demonstrando que não tem tanto a$$im.

Adendo: Existe um antique em SP que ganhou um programa na History Channel. Um dos meus sonhos rosa cintilante bling bling é algo assim, uma espécie de antique/brechó/sebo ou uma loja que pareça com antique/brechó/sebo no vintage da cousa. Só que mais arrumadinho que a bagunça do tal antique. Bien, assistindo ao programa, eu meio que me choco com "as negociações", muitas vezes de extrema má vontade, para não dizer, enganação mesmo. Tipo, nêgo compra um bule na Feira da Ladra em Lisboa por 0,50  e revende o bonito na sua lojinha por R$ 90,00. Melhore. Fora a rebaixada que o povo dá numa peça de família ou algo assim que chega por lá. Ah, que isto (isto!) está manchado, não vale nada (oi?). E o cinismo? Eu fico me perguntado se é tipo pra tv ou se eles são daquele jeito mesmo, detestáveis.

Repetindo, parece tão lugar comum, básico, coisa de formação moral, educação, mas pasmem que acontece tudo isso que ilustrei aí em riba. Falta de educação, de trato, de maneiras de ambas as partes. Fora má vontade, 'espertice', falta de óleo de peroba.

Confissões de uma menina-noiva e ilustradora, tipo testemunho, aconteceu comigo:

- Marcar com possível contratado (top) e o bonito chegar atrasado, porque dormiu mais do que a cama, ou seja, falta de respeito;

- Não responder e-mails, não atender o telefone, se fingir de doido, que não sabe, que você não disse coisa e tal. Para alguns é praxe. Corra às léguas desse filho duma égua, corte logo, porque é enxaqueca, daquelas inutilizantes na certa.

- Nem sempre o serviço mais em conta deixará a desejar, assim como o serviço mais caro será o paraíso. Sabe a Lei da Relatividade? Por aí..

- Se você viu um serviço de uma certa persona, assim meio porco, desista, parta para outro. Não foi acaso, é porco mesmo. Acredite em mim.

- Nem sempre uma pessoa chega em você com uma dica honesta e bacana, te indicando alguém para contratar ou para não contratar. Essa avaliação deve ser sua. Existe muita rivalidade e, nada construtiva. Gente querendo derrubar, eliminar concorrência. Isso já aconteceu comigo nas duas posições, como contratada e  como contratante.

- Não pense que  pelo fato da pessoa fazer aquele fondado de nozes, ela é um docinho. Não é por aí.

- Desconfie, mas desconfie com força vontade e ímpeto, daquela pessoa hiper-mega-ultra fofa, solícita demais. Deixa primeira ela te provar que é esse anjo de candura, aí, depois você abre o seu coração.

- Desconfie sempre daquela pessoa que era uma escrota, depois mudou. Ninguém muda da água para o vinho.

- Ojeriza de gente que menospreza o trabalho do outro para se enaltecer ou, simplesmente, para espezinhar 'noutrem. Isso é coisa de gente mesquinha, pobre de tudo na vida.

Eliza, você está chateada?

Sabe aquela frase do Hulk no filme The Avengers? "O meu segredo é que estou sempre com raiva"? Essa sou eu ♥. Só que amando cupcakes, balloons e gatinhos, nhoinn.

Bisous.

Imagem: Diana Vreeland.

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Festinha - o que não é tão legal assim

>> quinta-feira, 4 de abril de 2013



A postagem de ontem com dicas sobre lembrancinha de festa de menina rendeu muito e estou muito feliz. Merci merci merci! Rendeu comentários bacanas, risadas, e-mails fofos de gente querida desejando sangue dicas do que não é tão legal assim, do meu ponto de vista - que fique claro - em termos de décor de festa e afins.

Então, como eu sou muito legal e adouro ver o desmantelo, vamos lá.

1. Como citei no post famigerado, acho lembrancinha com foto, tipo a caixa com a foto na tampa, ou um desdobramento mais narcisista, como a caixa toda com a carinha da persona, uma breguicezinha. E quando a lembrancinha é uma foto? Me ajude. Quando a fotinha é para sua vovó, para sua titia, já acho uma coisa assim pois é né, imagine a foto ser o presente da festa, aquela coisa eu sou o motivo, a causa, a razão o tudo. Se ajude. Então, fotinha em lembrancinhas ou foto de presente é uma coisa tosca.

2. Banner com foto do aniversariante ou noivos em todos os lugares da festa. Nossa Senhora do Nó Cego. As vezes tenho a impressão que o excesso de banner é para esconder algum buraco na parede. E são sempre as fotos mais aterradoras. 

Adendo: mas acho lindo um cantinho (ênfase no cantinho) com fotos fofinhas vintage ou de momentos especiais em porta retratos lindos. Um varal também é simpático. Algo assim.

3. Ensaios fotográficos escrotos exibidos como slide em telões com música u-ó.

4. Aliás, cuidado com a fotografia da festa, com o profissional que vocês contratam, porque além do resultado final tipo pesadelo, a criatura humana pode proporcionar uma série de incidentes nefastos durante a festa, tipo, convidado constrangido e esbarrão na mesa do bolo.

5. Decoração com estampa de bicho (para quem é analfabeto, é a tal da animal print) o terror da cachorra louca. Cafona c.a.f.o.n.a, chega a me causar dores. Uma existência que organiza uma festa com décor de bicho deveria dar de lembrancinha uma cartela de analgésicos e anti-ácidos. Um rim novo, talvez.

6. Decoração vermelha é osso. Decoração dourada aussi. Se você não pode contar com um decorador maravilhoso, como os da Martha Stewart, escolha uma paleta clássica, tipo branco, verde e creme, que não tem erro. Quer dizer, tem, mas né, é mais difícil.

7. Quando a roupa da persona combina com a decoração acho meio escroto. Existem nuanças, sabe?

8. Chinelo tipo alpargatas não preciso nem aprofundar o tema, né? Chinelo personalizado? Lindo, o povo pisando na tua cara, nhoin.

9. Bolo artificial (decorativo) é o erro. Já falei disso em algum momento por aqui. É deselegante, é feio, é, como nome já indica, artificial. 

10. Economizar com serviços básicos, tipo comida, bebida, servir qualquer coisa e de qualquer jeito. economize e faça uma viagem que é melhor.

Adendo: odeio cajuzinho.

Inté.

Imagem: Guy Bourdin in 1983.

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Dica: lembrancinha de menina moça, toda uma saga

>> quarta-feira, 3 de abril de 2013


Estou devendo esta postagem desde o ano passado, para ser mais específica, desde a festa das minhas erês aqui. Demorei, né? Pois é. Fui adiando, daí esqueci mesmo. Confesso ainda que só lembrei, porque estou enrolada de novo com os preparativos para festa deste ano (que está atrasada) e, ainda decidindo o que será das lembrancinhas. Na verdade, na verdade, na verdade (Oi, Maicon!), até já decidi. Só que falta comprar, chegar aqui em casa e montar. E, este ano estou com minha brasilidade em voga, ou seja, deixando tudo para a última hora.

Mas vamos lá.

A lembrancinha do ano passado foi um sucesso total, graças, fruto de uma ideia fixa de não fazer igualzinho a todo mundo. E o que esse igualzinho a todo mundo, Eliza minha filha? Simples. É dar caixinhas pintadinhas ou com fotinhas (acho tudo com fotinha um horror, desculpa a sinceridade) com chocolatinhos ou miniaturas de sapatinhos de acrílico - osso - ou garrafinhas com M&M. Nada contra os chocolatinhos e M&M, eu os amo, mas não.

Fui em busca de referências em todos os sites e blogs em toda esta internê casamentícia e/ou festeira e não encontrei porcaria nenhuma que eu gostasse. As ideias das geleinhas e dos vasinhos de mudinhas são fuefas até dizer chega, mas não era a idée (ideia) para uma festa de adolescente.

Como os blogs lindos e cheios de inspiração não me ajudaram em nada, fui buscar referências em todos os lugares, revistas sobre o tema (uma decepção total, são todas péssimas p.é.s.s.i.m.a.s), em lojas de artigos para festa, especial 15 anos: nada nada nada. Muito humildemente pedi uma dica, alguma coisa para algumas "chéries" (ênfase nas aspas) que trabalham com essa cousa de décor; entendam, eu não estava pedindo o projeto de decoração da festa, porque eu não sou retardada e sem noção, estava pedindo uma diquinha, uma coisa amiga, porque afinal eu divulgava o trabalho de um monte de fofinhas, né? Nada versus nada. E, aproveitando para responder a uma pergunta que não quer calar: sim, é por isso que parei de divulgar e falar sobre casamento e festas coisa e tal. Sabe abuso? É isso aí.

Quando eu já não esperava mais nada, tive um insight foleando uma revista teen, a Capricho. Básica, não era edição especial, nada assim. Um editorial de beleza com duas páginas com cosméticos e maquiagens em formato de sorvete, brigadeiro, cupcake, chocolate, tudo lindinho. Daí que me ocorreu, seria muito legal ganhar numa festa teen alguma coisa assim, um gloss fofo, coisa e tal. Nascia aí a primeira ideia. Nesse mesmo ano, minha filha Kelly me pediu uma mochila jeans, porque ela queria encher de bottons, uma referência às estórias que contei da minha famigerada mochila jeans com bolso de camurça da Pakalolo, que usei a minha adolescência toda, cheia de desenhos e? Bottons. Aí surgiu a segunda ideia. E a lembrancinha nasceu: uma caixa pintadinha com as cores da festa - ideia comum e batida - com gloss divertido e bottom - ideia nova e diferente, apesar de estupidamente simples. Pode ser que mais alguém tenha pensado na mesma coisa, só não divulgou. Ninguém inventa mais a roda, de praticamente nada, especialmente de uma besteira como uma lembrancinha de festa de erê. Mas decidi deixar a ideia aqui para quem quiser se inspirar, repetir, reproduzir, copiar, tanto faz. 



Aqui os bonitinhos que escolhi para a lembrancinha, brilhos labiais da marca Pierre Pardon, que aliás estavam no editorial da revista que citei. Confesso que deu um pouco de trabalho. Primeiro procurei nas lojas de quinquilharias da China, que sempre têm alguma coisa assim. Achei produtos da marca, tipo aqueles brilhinhos em formato de maçã, abacaxi, todo mundo conhece, super baratinho. Mas os sorvetinhos e os brigadeiros nem sinal. Então decidi ir direto à fonte, fui ao site da marca, entrei com contato com o atendimento ao cliente, pedi orçamento. Foi tudo ótimo e rápido, chegou aqui em casa via Sedex em 48 horas. Recomendo de olhos fechados. É fofo, bom e super baratinho.


Os bottons me deram muita, mas muita dor de cabeça. Inventei de fazer em uma loja online, modelos pré-fixos. Até pedi orçamento em outros lugares para fazer a partir de desenhos meus, mas o povo perdeu completamente a noção, tipo, querem comprar a próxima máquina de sublimação às suas custas. É dose. Então escolhi estes três modelos, na dita cuja da loja: o Cheshire para representar a Carol (que adoura Alice), o cupcake a Kelly e a moça enjoada a Vivi. Fiz a encomenda duas semanas antes do natal. A festa era em abril. A encomenda só chegou em março. Março. Não, a loja não era da China, era de São Paulo mesmo. Eu quase morro. Não divulgarei o nome da bosta loja, porque eu sou uma pessoa correta. Aliás, se eu divulgasse toda a sacanagem que já me aprontaram, fora os causos cabeludos que sei, blogueira shame era fichinha perto do furdunço que se instalaria. Mas deixe para lá. Voltemos.


Comprei as caixinhas em uma loja que vende produtos em mdf. Tem em tudo que é lugar, procurem. Pintei com tinta pva fosca, rosa blubluvtiz (palavra que uso quando não sei o que dizer ou esqueci. sim, eu sou loka), esqueci o nome do rosa. A fita foi colada com cola Cascorez, acho melhor que cola quente, porque eu sou burra e me queimo. Dentro da caixinha, além dos presentinhos, forrei com palha de festa (são uns fitilhos de plástico bling bling, que nêgo usa para amarrar balloons. encontra fácil em loja de artigo de festa), e uma tag 'obrigado por vir ', porque somos educados e bacanas.





Estes brilhos lindos em formato de cupcakes são da NIX US. Não a NIX Brasil não tem, o que é um erro, porque venderia assaz, mas né. Galera tem preguiça de existir. Estou mostrando, porque é um opção um pouco mais elaborada e sim, mais cara, dos brilhinhos fuefos da Pierre Pardon. Vende o kit com quatro, que vem numa cestinha rosa xadrez com letrinhas em fonte morri do coração vomitando arco-íris. Talvez algum vendedor do eBay tenha em quantidade no estoque. Uma gracinha para dar de presente, né?



Um do lado do outro.

Bisous.

Imagens: T2i.

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Crônicas da festinha - organizar é preciso

>> sexta-feira, 9 de março de 2012

Update pra mode atender aos pedidos de surto


Organizar festa, quando a gente quer fazer algo bonito de verdade, não é fácil. Por isso que a figura do cerimonialista, coordenador de evento e correlato assumiu um papel de destaque e tem-que-ter, porque não é brincadeira.

Só que às vezes tudo o que queremos é sim, uma festa linda, mas simples, feita em casa, com poucos convidados. O que pode dar errado, né? Ledo engano, porque tenham certeza que tudo, absolutamente tudo pode dar errado.

A gente está na loucura desenfreada da organização da festa de aniversário das nossas meninas, que fora pensada como algo simplinho, íntimo, petit comité, só que está tomando proporções que, quando paro e vislumbro, assusta um pouco. Tipo, um bolo de três andares que virá no chacoalho da Barra para Baixada. Gente querendo porque querendo que convide o primo da prima do namorada de fulaninha, que a gente nem sabe quem é e né, a lista já está que é uma afronta ao orçamento planejado. A iminência das chuvas de abril. É osso.

E tudo resolve dar problema, desde a impressora que quebra no dia de imprimir os convites, até os trocentos pedidos de orçamento de doce fondado que simplesmente não forma respondidos. Fora as situações por conta da falta de senso, tema para um próximo escrito.

A gente aqui em casa até que se vira, porque afinal há uma experiência, porque como vocês sabem, já fiz algo comme ci comme ça, ça fait long temp (mais ou menos assim, faz tempo), mas que seria bem melhor, salutar eu diria, se alguém assumisse o papel de "faça alguma coisa Mutley" que não fosse iô ah, seria. Mas né? Ninguém mandou.

Então, se você, querido amigo leitor, é doidinho como esta que vos escreve, acha que pode abarcar o mundo com as pernas e quer-porque-quer organizar uma festa sozinho, vá ser feliz,conte com meu apoio moral e de lambuja, deixo aqui alguns conselhos:

01. sonhe, mas com os pés no chão;
02. visualize como quer tudo, tema, cores, etcetera coisa e tal, enumere numa lista, dai vá tirando as sandices e feche o orçamento total da festa (nunca dá 100% certo, mas uma base super ajuda);
03. antecedência é o nome;
04.objetividade é a meta;
05. faça a danada da check list com tudo o que precisa ser feito, comprado, em ordem de prioridade, com datas e cumpra tudo direitinho;
06. profissionais que aparecem nas páginas de revistas como a Vogue Noivas têm uma longa fila de espera, portanto run lola run;
07. é triste, mas a lenda urbana da senhorinha fofa, que todo o bairro tem (tinha) uma, tipo a Palmirinha, de bochechas cor de rosa que faz doces finos como camafeu de nozes, se perdeu no tempo. estão extintas. a onda hoje é o doce desing (tipo Louzieh) ou umas fofas que acham bonito passar bolinha de pasta americana no fondant e dizer que é doce fondado (né?);
08. saiba que vários orçamentos não serão respondidos, portanto tenha sempre mais de duas opções;
09. do jeito que há quem sinta medo de foto (Idade Medieval - oi Vivi, minha filha) há quem tenha ojeriza por e-mail, ou, o que acho 'péor', gente que não lê direito, passa a vista, dai responde sem responder (sabe como?), e tem o terrível analfabeto funcional, que lê um texto claro e cristalino e entende bulhufas. tenha medo. e paciência;
10. compre camomila, você vai precisar.

Bisous.

Imagem: do meu filme favorito do tema casamento e festa, O Pai da Noiva, versão de 1991. Amo o Frank, que é o wedding planner ♥.

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Flor de tecido: passo a passo

>> segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Faz algum tempo, recebi e-mail de leitora perguntando sobre a feitura desta flor aqui.

Como é moça prendada e sabida, quer ela mesma fazer algo assim para usar, bem faceiro, de porta guardanapos de sua festa de casamento.

Achei a ideia linda e prometi ajudar.

Demorou um pouco e cá estou para pagar a promessa.

Não sou didática, mas creio que as explicações que se seguirão dão para o gasto. Se você é boa nas habilidades manuais, não vai ter problemas de repetir o passo a passo e até adaptá-lo.

Material:

lápis grafite e borracha
molde para recortar as pétalas
retalho de tecido  na cor desejada
agulha e linha
tesoura para tecido
cola branca
pincel para cola branca (qualquer pincel de pintura faz o serviço)
pistola de cola quente e cola pra pistola

A primeira coisa é escolher o tecido. Como é para fazer um porta guardanapo, pensei em algo mais rústico e usei um retalho de oxford que tinha aqui no atelier.

É bom que o tecido escolhido não seja molinho, nem suave, porque precisamos dar forma às pétalas, dobrando, etcetera. Mas tem um truque (tudo tem seu truque).

Depois do tecido escolhido, você precisará de moldes. Recorte num papel firme, (cartão, por exemplo) e desenhe alguma coisa como na imagem que aparece abaixo.


Estas pétalas dão uma linda azaléia, que foi o que fiz. Foram necessárias seis camadas de pétalas, porque a azaléia é bem cheia.


Se fizer mais redondo e menor, dá uma rosa (umas cinco camadas bastam). Completamente redondo dá uma peônia.

É bom fazer dois tamanhos de molde, como na imagem abaixo

Depois disso feito, use os moldes para traçar no tecido o que dará forma à sua flor. Dai recorte.

Primeiro truque: quando recortar todas as pétalas, você reparará que fica desfiando. Não há problema. Você pode deixar assim, que ficará um pouco mais rústico. Ou pode usar o truque de queimar a borda das pétalas. Use uma vela para facilitar, passe rapidinho, numa distância segura. Reforçando: cuidado!


Segundo truque: o oxford é um tecido de trama fechada e meio grossinho, mas ainda assim é mole. Logo vi que não ficaria na textura que eu precisava para moldar as pétalas. Dai que é só passar cola branca e deixar secar. Ficará com uma textura plástica, ótima para trabalhar.



Eliza, então por que não fazer logo de plástico?

Porque fica feio, pobre e brega.

Voltando...

Quando secar você poderá montar a flor, que pede alguma paciência, porque se alterna costura e colagem.

A base de cada camada de pétalas deve ser costurada, como na imagem abaixo.


Isto feito, vá colando as camedas de pétalas, das maiores para as menores (as vezes terá que costurar também, para fortalecer) sobrepondo as camadas.


O miolo da flor deve ser colado mais agarradinho entre eles, para formar, logicamente, um botão. É a parte mais chata.

Não importa se ficar bagunçado, o efeito ainda assim é belo.


Ao final, voilà, uma linda flor para dizer que, foi você quem fez ;)



Bisous.

Imagens: Acervo pessoal.

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Brigadeiro

>> sexta-feira, 30 de julho de 2010

Conheci pessoas que não gostam de chocolate, que não curtem um brigadeiro. Mas não é sobre estas pessoas que  quero falar, mas sim em gente como eu, louca por brigadeiros.

De uns tempos pra cá uma delícia de renovação varreu a produção de brigadeiros, que se tornaram mais sofisticados, como vem sendo carinhosamente chamados, brigadeiros de luxo.

Tem de tudo, desde o tradicional, até os escandalosos de amêndoas, pistache, nutella e chegando no exótico brigadeiro de limão.

Até agora só conheço endereços de São Paulo, nenhum entrega os docinhos (a não ser os potinhos de brigadeiro de colher) para fora do estado.

Mas tudo bem.


Contudo, estes escritos de noitinha servem para pedir para as chéries que possam me ajudar, com fornecedores que vendam este chocolate granulado, tão diferente tão chique rs, desta imagem, de preferência no Rio ou que entreguem para todo o Brasil.

Lembrando, os granulados, que não são aqueles granulados tradicionais e nem as bolinhas (estes eu encontro aqui no meu bairro mesmo rs), mas estas pequenas, lindas e delicadas plaquinhas de chocolate. Ai de mim...

E sim, eu vou fazer rs.

Ajudem, por favor ♥

Endereços brigadeirísticos em São Paulo:

Brigaderia;

Maria Brigadeiro;


Update endereços no Rio:

Fabiana D'Angelo (via Cabeça de Noiva);

Brigaderia Chic (via Cabeça de Noiva);

Di Francis (via Carolina).

Sweet Dreams (via Fafi Vasconcellos).


Bisous.


Imagem: é da brigaderia, encontrei em algum blog fofo, não lembro qual.


Update relâmpago (rs):

Graças a querida Kaira, descobri que a BarraDoce tem o granulado que eu quero, o nome do bonitinho é split da marca Callebaut.

Ah, e vende por telefone para fora do estado de São Paulo \o/.

Pronto, hoje já vou dormir feliz rs ♥

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O lenço palestino

>> sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quando chega o inverno é aquela loucura, todo mundo atrás das peças sazonais, casacos, etcetera. Os acessórios vem à baila com tudo, para fazer àquela gracinha no visual, que já se acinzenta naturalmente acompanhando a paisagem.

Dentre os acessórios que mais vemos desfilar pelas ruas no inverno estão os lenços e, entre os lenços está justamente o bendito lenço palestino; ainda.

A gente pode agradecer de coração à  Balenciaga e seu desfile de 2006, que trouxe uma versão do keffiyeh, o lenço palestino. No ano seguinte foi aquela desespero, a peça tomou de assalto o desejo fashion de várias pessoas, em vários lugares e não foi diferente, óbvio, aqui no Brasil.

Serei absolutamente sincera, não acho o keffiyeh feio, nos palestinso e afins. Até gosto da referência étnica, mas não todas e se tem uma super complicada de se desdobrar e transformar numa informação de alguma coisa plausível, que não seja o mero comportamento de "Maria vai com as outras", este é o lenço palestino.

Esta peça não consegue se transformar numa brincadeira, como a camiseta do Che Guevera (que eu também acho cretina, mas deixa pra lá) ou a boina de guerrilheiro; eu por exemplo vejo uma boina e me remete a Sonia Rykiel rs.

Analisem bem, o lenço palestino tem toda uma carga política que alguém minimamente informado vai resgatar.


Fora que tem uma estampa complicada, aquelas franjas, aquilo só combina com Arafat feelings, é feio, caramba. Pronto, falei.


Bisous.


Imagem: Arafat.

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Acessórios: lenços

Os lenços são os queridinhos de muitas chéries quando falamos de acessórios de inverno, tenha por vista a proporção absurda de informação sobre. Uma procura básica no google nosso de cada dia e temos referências e mais referências. Todo mundo já falou de lenços, como usar, onde comprar, guias práticos (bem, nem tanto), exibicionismo puro, diagramas, os benditos tutoriais, etcetera.

Mas sou daquelas que acredita piamente que sempre há algo a se informar, e o foulard (lenço em francês) não serão diferentes, tanto os que custam R$ 19,90 na C&A querida até os carrés top de linha da Hermès. 

É um acessório prático, lindo, interessante e que acompanha o vestuário faz um bom tempo e sem evoluir muito, vale ressaltar. Talvez apenas pela matéria prima, recebendo novas tecnologias têxteis, as vezes nem tão nobres, como os cetins sintéticos, mas que tornam a coisa mais possível, o que é muito bom.

Como sou da singela opinião de que uma imagem vale mais do que mil palavras (imaginem algumas imagens, né rs?) deixo vocês com algumas maneiras, muito amadas e queridas, de se usar lenços. Com alguns comentários e pormenores rs.


Super indico a tag lenços da Oficina de Estilo que é pra vida ♥


Um lenço de cetim escândalo pode virar um turbante, como este Prada




Audrey ensina pra gente como usar lenço faz tempo. Uma pessoa humana que usa lenço até para casar e fica chique, né?



Basicamente ela aparece de lenços do mesmo jeitinho, amarrado daquele jeito bem '50 style, mas vocês sabem que adouro mostrar a Audrey, né?

 
 


  
Mais ajuda das passarelas... 

Marc Jacobs mostra para a gente uma maneira super fácil de usar lenço, super charmosa que lembra oriente, que lembra Thelma & Louise(rs). É super fácil e sem aquele monte de nósinhos e entrelaces complicados que existem por ai. Super democrático, desde as belas com pescoço de cisne até as de pescoço curtinho podem usar assim, deste jeitinho.
 



Este Moschino até nem parece lenço, mas é! Vamos ter boa vontade e ser felizes de lenço lacinho, né?


Por último e bem inusitado, um robe foulard (vestido lenço) da Dior, isso mesmo! A gente pode trazer para o verão nosso lenços invernais e adaptá-los em vestidos, super personalizado.




 Tudo é sempre um pouco mais fácil do que a gente supõe ;). Pratiquem que não é difícil e sejam felizes, procurem os amores pra se "aquecerem neste inverno e que tudo mais vá pro inferno", Roberto Feelings!


Bisous.

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Sobre acessórios: bolsas

>> terça-feira, 15 de junho de 2010



Faz tempo venho observando como as informações de moda são mal transmitidas pela Internet, jogadas como fichinhas em gavetas, como se só merecessem a atenção que produtos de super mercado merecem: validade, fabricante, preço.

A história, o sumo criativo que pariu aquela peça e que a tornou icônica não.

Pode parecer um romantismo pensar desta feita sobre acessórios, mas continuarei romântica, porque moda para mim não faz sentido de outro jeito, como estão nos escritos de um livro querido sobre Yves Saint Laurent:

"O que é um vestido? Um pedaço de tecido que protege dos olhares ou do frio o corpo de uma mulher."

O que é um vestido de Saint Laurent? Uma chamada, a porta de um reino, um ar de dança, uma distância, também
não vai despir-se tão logo de sua reversa - uma soberania."

Quando penso em moda, não visualizo apenas as roupas e acessórios afins que estaremos usando numa temporada, nem tampouco me prendo às definições de dicionário:


mo.da
sf (fr mode) 1 Uso corrente. 2 Forma atual do vestuário. 3 Fantasia, gosto ou maneira como cada um faz as coisas. 4 Cantiga, ária, modinha. 5 Estat O valor mais frequente numa série de observações. 6 Sociol Variações contínuas de pouca duração que ocorrem na forma de certos elementos culturais (indumentária, habitação, fala, recreação etc.). sf pl Artigos de vestuário para senhoras e crianças. Antôn: antimoda.

O meu pensar moda sempre vem de mãos dadas com a história, as demais ciências humanas, as artes, porque como sempre insisto, moda desta feita é um bem social e não apenas roupa e afins.

Entendam, generalizando.

Óbvio que a marquinha que faz vestidinho de praia e sandália rasteira para carioca usar, e só isso, não entra neste balaio pessoalíssimo que criei para entender moda. Penso sobre gente que sai do lugar comum, que faz a gente sair. Já falamos muito sobre isso.

Mas vamos logo ao que interessa nestes escritos: bolsas.

Peça quase tão antiga quanto a humanidade, já havia registros deste artefato na Arte Rupestre, menções na Bíblia, velho Testamento, quase mil anos antes a.C.

Não precisa ser um ótimo observador de moda para perceber que houve uma evolução considerável de suas formas, e especialmente funções, desde a sacolinha tímida da Idade Média, às famosas bolsas icônicas que eclodiram nos idos de 1930.

As bolsas tomaram um outro rumo, assumiram outro significado, do que apenas auxiliar no transporte de objetos pessoais. Evoluíram para símbolos de status e por consequência, estilo e filosofia de vida.

E a que se deve este fenômeno? Aos nomes grifados que as criaram? Aos nomes estrelados que as usavam e/ou inspiraram?

De tudo o que li sobre, o que já digressionei e observei da natureza humana, inclusive mediante os meus próprios desejos e fissuras, posso sugerir que toda esta "evolução" da bolsa é fruto tão somente de nós mesmos e reflexo de que nós erigimos ídolos, coisas e pessoas (muitas vezes respectivamente) que na maioria do tempo não são nada de extraordinários, né?

Quão tolos podemos vir a ser. Porque uma bolsa é e sempre será apenas uma bolsa, mesmo as históricas, Chanel, Hermès, Luis Vuitton, por mais que tenham revolucionado um mercado e criado uma maneira diferente de se vender imagem, elas são apenas bolsas. 

Mas não se critiquem demais, porque a armadilha que nós mesmos criamos. Até eu mesma, tão crítica e assertiva, não deixo de me deixar cair, tão querida que me é a Speedy. Contudo, com a pequena exceção de que sei o que uso, de onde veio...

Historinha rápida do eu-te-cutuco-tu-me-cutucas que, digamos, fez surgir as primeiras bolsas icônicas.

Quem conhece um tantinho, mas se prende à ideia falha, de que história é apenas data e nome, pode vir a pensar, e lançar este juízo, de que a Chanel 2.55 nasceu nesta data. De fato, ela foi comercializada em 1955, e também foi considerada uma resposta as já icônicas e mercadológicas Hermès e Luis Vuitton, especialmente a Speedy.

Contudo, este modelo de bolsa, tão prático, pensado por Mademoiselle, é bem mais antiga, data da década de 1920, uma criação para si mesma, como tudo o que Chanel criou. Era a partir dela e dai para os outros.

Depois falamos mais sobre maman.

Bisous.


Imagem: Audrey e sua Speddy Louis Vuitton. Podemos entender Audrey como uma espécie de recriadora da imagem da bolsa como peça ícone.

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Sobre o tecido

>> terça-feira, 11 de agosto de 2009



Uma leitora me perguntou estes dias sobre tecidos finos, como a seda (pura), onde encontrar, se eram exclusivas dos ateliers?

São perguntas bem bacanas e que faz tempo queria encontrar por aqui. Aliás, justamente nos escritos em que esta leitora fez a pergunta, era essa minha intenção. Demorou, mas apareceu!

Uma das opções mais em conta, mais delícia sobre a confecção do vestido de noiva, para quem não pode arcar com os custos de uma Isabela Capeto, Maria Cereja, é procurar uma boa modista, com uma boa ideia de seu vestido de noiva, comprar os tecidos, muitas vezes com a orientação desta modista e deixar que ela teça seu sonho de vestido de noiva.

Uma chérie, aqui do Rio, que fez isso, casou na Colombo, de melissinha, cousa mais fofa, me disse que, os custos são significativamente mais generosos do que numa "Couture" (no sentido de que faz roupa sob medida) de roupas para festas e noivas.

Eu conheci três costureiras que verdadeiramente faziam mágica, mãos de fada. Contudo, todas as outras que conheci, e conheci muitas, eram péssimas daquele tipo que se olha a roupa feira e se pensa que diabo de molambo (trapo) é este, sabe como? pois é.

A modista, a costureira fina, não tem o nome aliado a uma grife, uma marca que habita nosso imaginário através das semanas de moda, das revistas, provavelmente não sabe nada de "história da moda que está na moda", sabe? Mas decerto vai conhecer e respeitar nomes como Dior, Chanel, Yves Saint Laurrent e se não souber também, não tem problema. Mas, decerto têm uma habilidade, uma intimidade com a costura sob medida, com os tecidos finos, que lhe dá todo o diferencial e fará de seu vestido um sonho, que pode não ser grifado, mas não será menos onírico.

Tecidos finos Rio:

Casa Alberto
R. Visconde de Pirajá, 302, Ipanema.

CASA SIMÃO
Avenida Ataulfo de Paiva, 932-B a 944-A, Leblon.

NUANCE
Av. Ataulfo de Paiva, 1060, loja A, Leblon.


Tecidos finos São Paulo:

Lorraine
Rua Augusta, 2627, Jardim Paulista.

Tecelagem Franceza
Rua Augusta, 2487, Jardim Paulista.

Phoenix Tecidos
Alameda dos Anapurus, 1287 - Indianópolis.

Ainda em Sampa a GJ Tecidos Finos que atende online para todo o Brasil.

UpDates!

Tecidos finos Minas Gerais:


Regina Ladeira Tecidos Finos Importados

Rua Califórnia, 82, an 1, BH/Minas Gerais.


Tecidos Finos Fortaleza

*Phoenix Tecidos Fortaleza
Av . Dom Luis, 579, Aldeota.


Casa Blanca Tecidos (esta é a melhor sede)
.

Clos Tecidos Finos



Ainda se pode procurar as lojas Otoch, Esplanada e a C. Rolim, existem várias lojas destas três espalhadas por Fortaleza. Contudo, não sei se eles trabalham com tecidos finos de verdade, mas vale procurar.


Tecidos Finos Belém
(agora com endereço novo informado pela Phoenix tecidos)

Phoenix Tecidos Belém

Trav.Padre Eutiquio,1390 (em frente a Casa Amazônas ao lado da Todeshine)


Os endereços me foram indicados por leitores, quem quiser nos ajudar com mais opções, experiência, inclusive em outros estados, por favor, use o espaço.


Bisous.

Imagem: acervo pessoal.

*, ** A Phoenix Tecidos possui sedes em outros lugares do Brasil, vale conferir o site.

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Sobre Igrejas, informações para a Fortaleza do Sol, que valem para outros lugares aussi

>> quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Vez por outra alguém me ressuscita uma postagem do arco da velha, uma dica de sapato, uma revista tal, a cor do meu esmalte, etcetera. Mas desta vez foi muito interessante, porque foi algo bem do comecinho do Reverbera, quando ainda era um diário de noiva. Dá pra acreditar que começou assim? Pois é, vejam só como o tempo passa e as coisas mudam.

A postagem é esta aqui, que fala da minha angustura (misto de angustia e gastura) acerca das benditas igrejas dos homens.

A chérie que me escreveu o comentário aqui no blog deixou o epíteto de "Noivinha feliz", mas não creio que ela esteja, em relação as posturas de certas igrejas, muito feliz não, assim como eu não estava cerca de um ano e meio atrás.

Aliás, um comentário pessoal: gente estes diminutivos que se pretendem carinhosos me soam estranhos, sabe? Tipo mãezinha, noivinha, *leitorinha (que usei n'última postagem, porque a moça assim o quis), coisinha, sabe?

*só acho lindo o leitorinha quando é a Ivi que usa. Acho mesmo de coração.

Voltando...

Faz muuuito tempo que escrevi sobre isso e revivi tudo de novo, toda aflição, gastura e raiva que passei naquela época. Mas sabe o que é pior?

Naquela época descobri que fazia tempo era daquele jeito e que existiam igrejas ainda mais "cartel". Se lerem a postagem entenderão.

A igreja que se fala aqui é na verdade o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, na cidade de Fortaleza. A Líbano é católica do Oriente, Melquita e é cheia de parangolês, mais que as católicas do Ocidente. Começando da senhoura que atende na secretaria, que é uma pessoa quase intratável, mas ai eu aprendi que é praxe, donc... e termina na doçuuuura do Monsenhor Filipe (ainda é ele?) que tem cara de congestão e parece também com o Jamanta. Dá muito medo. Mas o bão é que se pode levar outro padre, pagando, óbvio, por fora. Em relação a cerimônia religiosa, para a grande maioria infelizmente, tudo se resume a ficar bonito nas fotos e a pagar caríssimo por tal. Não é crítica, é uma constatação a que me incluo, pois não tenho mais nenhuma ligação afetiva com igreja, coisa que lamento.

Adendo: eu queria era ser uma portuguesinha duma cidade picurrucha e casar numa procissão, numa capelinha branca com o padre que me batizou, mas, , o padre morreu e o pior de tudo, eu não sou portuguesinha duma cidade picurrucha que cheira a doces com coco, ovos e amêndoas e que ressoam fados pelas ruas.

E é bão também vossa mercê rezar, rezar para o pároco lembrar do seu nome e de seu noivo, para que ele não atrase mais que você, dileta noiva, que ele não termine tudo em vinte minutos (é, acontece) e faça você, que pagou, aproximadamente R$ 2.000,00 (valores de Fortaleza), não chorar ao altar não de emoção, mas sim de ódio. Já vi acontecer e te garanto que é triste, pra resumir a ópera.

Noivas, temei!

Isso acontece em outro lugar ou só em Fortaleza?

Mas por falar nesses pormenores máximos, aqui no Rio há um fenômeno estranhíssimo, o fenômeno dos diáconos que casam as pessoas.

Falo isso, pois como já mencionei esta semana uma pá de vezes, sou de formação católica, estudei em colégio de freiras e tipo, convivi com um monte de "carolas", "ratinhas de sacristia" e minha vida toda convivi com um padre muito querido da família e tipo que se entranhou em mim o seguinte: igreja + altar = padre.

E acerca das funções dos padres, se não me falha a memória... de guiar seu rebanho, vulgo paróquia, celebrar as missas, ministrar os sacramentos, dentre estes batismos e olha só, celebrar casamentos!

Aqui no Rio o que está em voga são os diáconos. Até agora não vi um padre celebrar um casamento. Ao que me consta os diáconos podem celebrar, sob orientação de um padre, certas cerimônias como batismos, pregações e "abençoar" os casamentos. Por isso minha estranheza, mas deve ser bestagem minha, era só pra sei lá, socializar meu estranhamento.

Mas voltando à Fortaleza, no que concerne à casamentos católicos, existe toda uma postura das igrejas mais procuradas, óbvio das partes mais abastadas da Cidade, com exceção da Pequeno Grande, que fica no comecinho da Santos Dummont, quando ainda é Centro, em frente ao Justiniano de Serpa (dei aula lá). Olha aquilo ali é quase a visão do inferno, é uma das piores partes daquela região, onde ficam os armazéns de atacados com ruas mal frequentadas e fedidas.

Mas a Igreja é sim, linda, mas tem este póbrema que relatei, da vizinhança, fora o singelo fato de que é a mais cara de todas, fora que tem que se ter uma paciência de para lidar com as responsáveis, as irmãs do Convento, que são uma mistura de jiló com quiabo, sabe? Amargas e escorregadias. Nunca se encontra, quando se encontra, te dão patada. Ajudei uma conhecida a marcar o encontro com esta freira e foi uma coisa dantesca e olha lá que esta minha conhecida fora aluna do Imaculada Conceição (é o conjunto, a igreja, o convento e a escola).

Então, o grande problema da Pequeno Grande, além dos valores e da má localização, é esta coisa antipática, sabe? Mas pelo menos, ao que me consta, não possui a tal lista proibitiva.

Já citei por aqui alguma coisa destas listas, mas é tipo assim: existem listas em algumas igrejas, listas de restrições tanto em relação à músicas, a maioria se limita à música Sacra e Erudita, o que acho coeso, mas existem ainda as listas tipo "cartel", em que só podem ser contratados para o SEU casamento o que A IGREJA permite. Não é legal?


No final, as coisas se resolvem, fé, amor e Salmo 23 pra todos!

Bisous.


Imagem: A Pietà de Michelangelo.

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PAY ATTENTION!

>> segunda-feira, 25 de maio de 2009

Eu já estava com vontade de falar sobre um certo tema desde que voltei a parar na gnt, que tem uns programas bem bons de culinária, tem a Fernanda Young que acho impagável, as coberturas de Moda (de olho no Fashion Rio que mudou foi tudo!), mas vocês sabem que o fato de pagarmos para termos uma variedade bacana (em termos quantitativos) de entretenimento televisivo nem sempre é certeza de muuuita qualidade, né? E tem uns programas que por favor, inclusive alguns sobre muóda, como diz a Katylene que são u-ó do borogodó manco, como diz .

O tal do programa é aquela coisa nefasta "Você é o que você come" daquela nutricionista escocesa que apela demais e perde completamente o caminho das pedras.

Acho este programa horroroso, mas acho ainda mais horripilante meninas lindas se matando por conta de cretinices como as que esta senhora diz, saiu tudinho na Veja desta semana, que aliás vem com recheio interessante sobre dieta saudável, criticando as loucuras em busca de um corpo slim, bem bacana.

Posso afirmar que recebo mais emails do que comentários no blog, coisa que gosto bastante, porque as pessoas que me procuram o fazem por confiar, e são muitas e fico muito, muito feliz! Parece uma conversa de amigas, como quem procura alguém em que se confia muito.

Mas algumas coisas me entristecem. Por mês, sempre tem uma ou outra menina me pedindo ajuda pra escolher o modelo certo de vestido para um corpo mais cheinho, como disfarçar umas fofurices aqui e ali.

Porém, quando me chegam desesperadas querendo uma receita de dieta mágica ou me consultando sobre uma tal dieta do abacaxi, sobre fazer lipo, se vai desinchar antes do casamento que é daqui a seis meses, fico consternada.

Meninas sofrendo muito, fazendo loucuras, sendo infelizes, ai de mim...

Gente, emagrecer quando se tem um caso preocupante, que afete a saúde, que deve ser o ponto focalizado, é algo necessário, mas que não se faz de um dia para o outro.

Emagrecer para melhorar a auto-estima, pra gostar do que vê no espelho também é válido, mas com responsabilidade, com respeito a si mesmo.

Por isso...



Gosto bem muitão de todas vocês, se gostem também! Nutricionistas de verdade, médicos endocrino e correlatos, s'il vous plaît!

Bisous.

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Taxa de rolha... como assim?

>> segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Salut chéries!


Quem já procurou hoteis, alguns buffets aussi, deve ter se deparado com esta taxa peculiar, a tal taxa de rolha. Algumas até já ouviram falar, mas não entenderam muito bem e outras nem sequer sabiam, mas tipo assim, acham um luuuxooo receber os queridos num hotel.


Bien, vamos às explicações.


Taxa de rolha é uma cobrança que se faz, especialmente os hoteis, para cada bebida aberta e servida por seu serviço, restrita, salvo engano à bebidas que precisam de gelo, como whisky, espumantes e vinhos. Os preços variam de um tipo de bebeida para outro, por exemplo whisky é um tanto mais caro que os vinhos e espumantes.


Geralmente se cobra essa taxa se as bebidas no caso não forem do serviço da casa (existem hoteis que nem oferecem uma carta de bebidas. Aqui no Rio todos que procurei contam com as tais cartas, adouro!), mas sim tercerizado pelos contratantes da festa. Se não me engano ainda, algumas casas cobram esta taxa até se as bebidas forem suas, cobram uma taxa menor, mas cobram. Há ainda quem cobre menos, caso se compre da mesma revendedora que atende a casa, vulgo mamata.


Apesar de achar os serviços de hoteis, apesar dos pesares ($$$), dos melhores que se pode contar po "n" motivos, acho estes pesares($$$), tipo a taxa de rolha, meio over, sabem? Mas existe, a gente sabe, não só hoteis cobram esta taxa, fiquem de olho portanto.


E se a gente quer muuuito aquele serviço específico, um Copacabana Palace da vida, devemos saber das cousas, do ônus a se pagar, literalmente.


Bisous.


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Contratos

>> quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

E mais uma vez abrindo espaço para tratar de assuntos mais do tipo plano palpável, que acho chato, porém necessário.

É bem rápido e simples, sobre contratos.

Para se organizar uma festa do tipo casamento, por exemplo, com aluguel de espaço, catering muita coisa, contratos devem ser feitos com diferentes fornecedores, mesmo que mediado por uma pessoa na figura da organizadora de eventos e/ou cerimonialista.

Não precisa avisar, mas já avisando que tudo deve ser lido bem direitinho, como faríamos com a coluna da Costanza Pascolato ou então aquele livro querido ou seja com muita atenção e processando cada segmento.

Além do contrato descrever os serviços, quais as obrigações do contratado e do contratante, as formas de pagamento, etcetera vou lhes pedir para que prestem atenção num pormenor bem importante e que deve estar bem explicado, sem sombra de dúvida alguma: recisão de contrato.

Chéries, emprevistos acontecem, não é mau agouro, mas devemos estar preparadas pra tudo e isso inclui contar com que Murphy possa te sacanear.

Presta atenção para as cláusulas de rescisão de contrato:

haverá reembolso?
como, quanto e quando?

A não ser que você esteja surtando como a Britney Spears naquela época em que limpou caca de puppy com um Chanel (ahhhhhhhhhh) ninguém em sã consciência joga dinheiro fora e como já disse e volto a repetir: emprevistos acontecem!

E uma das coisas que devem estar muito claras num contrato é justamente esta parte de rescisão.

Outra coisa importantíssima, exijam uma cópia do contrato, além de cada recibo de pagamento e nem assinem se o contratado já não estiver de posse de uma cópia para vocês.

Isso é factual!

Bisous.

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Procedimentos para casamento - I

>> quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

CIVIL (três meses de antecedência é o aconselhado)

O primeiríssimo passo é: procurar Cartório de Circunscrição da sua região.

Documentos necessários:

RG original;
Certidão de nascimento original.
Levem o CPF também, não faz mal algum!

RELIGIOSO (o mínimo de quatro a seis meses antes da data desejada, caso a igreja não tenha fila de espera)

Cada noivo deve procurar a paróquia em que foi batizado e solicitar cópia atualizada do batistério.

Caso os noivos não queiram casar na igreja de suas paróquias paga-se uma taxa de tranferência ou se faz outro procedimento chamado "Depoimento", depende da paróquia. As vezes se faz tudo!

Procura-se a igreja que os noivos desejam casar, munidos do seguintes documentos para dar entrada nos proclamas:

RG;
CPF (cópia);
Comprovante de residência;
Certidão de batismo (validade de seis meses);

Paga-se a taxa do casamento e se inscreve no curso de noivos.

O curso de noivos dura geralmente um final de semana, as vezes até um dia, depende da paróquia.

Como o certificado de batistério, o curso de noivos tem validade de seis meses.

Existe ainda a possibilidade de casar o Religioso com Efeito Civil, ou seja, as duas cerimônias numa só.

Há de se informar na igreja de seu desejo sobre este tipo de cerimônia.

Voltaremos com mais informações,
Eliza Leopoldo.


Post Scriptum
: as informações relatadas obtive pesquisando, perguntando. O texto acima é de minha autoria e propriedade do Reverbera, querida!
Portando, querendo utilizá-lo, sintam-se à vontade com o pormenor de informarem a procedência do texto, euzinha, merci ;)

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