Casamento real, as irmãs Middleton, o amor e a doçura

Neste momento em que todos cuidam em divulgar e discutir todos os detalhes do casamento real, desde os convidados, a alegoria divertida do mar de chapéus e fascinators, tradicionais para cultura britânica e eu diria europeia, quero falar e mostrar amor e doçura, porque eu acho que o amor começa em casa, com nossos pais e irmãos.

O tanto que me emocionou a cumplicidade dos irmãos príncipes, William e Harry (houve momento em que Harry narrou a entrada da noiva para o irmão William, que estava de costas, como pede o protocolo) e, a leveza das irmãs Middleton. É lindo ver o amor e a doçura celebrados de todas as formas.

As irmãs Middelton hoje, no casamento que fez uma parte do mundo parar um pouco e apreciar, cada um a sua maneira, a simbologia do casamento: que é o quê, minha gente? O amor. Representado em metáfora pelo vestido da noiva, Kate Middleton, agora Duquesa de Cambridge (título dado aos herdeiros do trono que se casam com plebeias, uma homenagem linda, ao último rei que o fez), e sua irmã, Pippa Middleton a dama de branco, uma tradição inglesa.

O gestual, os olhares doces, tudo refletido na delicadeza e suavidade dos vestidos de Kate e Pippa, Mcqueen por Sarah Burton (a gente acertou, lembra?).

Kate num vestido elegante e puro, eu diria delicado. Lembra sim um pouco o vestido de noiva da Princesa Grace Kelly, contudo menos atemporal, decote mais profundo e o drapeado nas costas é uma referência a Lee McQueen, uma doçura. E Pippa num longo branco fourreau tão elegante de fazer emocionar.

Aliás, estes irmãos são de emocionar, mais do que qualquer conto de fadas e aspirações principescas.

Inté.

Imagem: Fashionologie.

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Inspiração: a noiva e o ballet

Já mostrei muita inspiração de ballet aqui (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui) e não será tão cedo que pretendo deixar de mostrar rs.

E seguem as imagens ;)

Cheio de Reem Acra, Monique Lhuiler, Melissa Sweet... ai ai, de mim rs.

Bisous.

Imagens: Matha Steart Weddings.

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Sobre o tecido

Uma leitora me perguntou estes dias sobre tecidos finos, como a seda (pura), onde encontrar, se eram exclusivas dos ateliers?

São perguntas bem bacanas e que faz tempo queria encontrar por aqui. Aliás, justamente nos escritos em que esta leitora fez a pergunta, era essa minha intenção. Demorou, mas apareceu!

Uma das opções mais em conta, mais delícia sobre a confecção do vestido de noiva, para quem não pode arcar com os custos de uma Isabela Capeto, Maria Cereja, é procurar uma boa modista, com uma boa ideia de seu vestido de noiva, comprar os tecidos, muitas vezes com a orientação desta modista e deixar que ela teça seu sonho de vestido de noiva.

Uma chérie, aqui do Rio, que fez isso, casou na Colombo, de melissinha, cousa mais fofa, me disse que, os custos são significativamente mais generosos do que numa "Couture" (no sentido de que faz roupa sob medida) de roupas para festas e noivas.

Eu conheci três costureiras que verdadeiramente faziam mágica, mãos de fada. Contudo, todas as outras que conheci, e conheci muitas, eram péssimas daquele tipo que se olha a roupa feira e se pensa que diabo de molambo (trapo) é este, sabe como? pois é.

A modista, a costureira fina, não tem o nome aliado a uma grife, uma marca que habita nosso imaginário através das semanas de moda, das revistas, provavelmente não sabe nada de "história da moda que está na moda", sabe? Mas decerto vai conhecer e respeitar nomes como Dior, Chanel, Yves Saint Laurrent e se não souber também, não tem problema. Mas, decerto têm uma habilidade, uma intimidade com a costura sob medida, com os tecidos finos, que lhe dá todo o diferencial e fará de seu vestido um sonho, que pode não ser grifado, mas não será menos onírico.

Tecidos finos Rio:

Casa Alberto
R. Visconde de Pirajá, 302, Ipanema.

CASA SIMÃO
Avenida Ataulfo de Paiva, 932-B a 944-A, Leblon.

NUANCE
Av. Ataulfo de Paiva, 1060, loja A, Leblon.

Tecidos finos São Paulo:

Lorraine
Rua Augusta, 2627, Jardim Paulista.

Tecelagem Franceza
Rua Augusta, 2487, Jardim Paulista.

Phoenix Tecidos
Alameda dos Anapurus, 1287 - Indianópolis.

Ainda em Sampa a GJ Tecidos Finos que atende online para todo o Brasil.

UpDates!

Tecidos finos Minas Gerais:

Regina Ladeira Tecidos Finos Importados
Rua Califórnia, 82, an 1, BH/Minas Gerais.

Tecidos Finos Fortaleza

*Phoenix Tecidos Fortaleza
Av . Dom Luis, 579, Aldeota.


Casa Blanca Tecidos (esta é a melhor sede)
Av Des Moreira, 1333
Aldeota - Fortaleza - CE.

Clos Tecidos Finos
Av Washington Soares, 450 lj 13
Guararapes - Fortaleza - CE


Ainda se pode procurar as lojas Otoch, Esplanada e a C. Rolim, existem várias lojas destas três espalhadas por Fortaleza. Contudo, não sei se eles trabalham com tecidos finos de verdade, mas vale procurar.

Tecidos Finos Belém
(agora com endereço novo informado pela Phoenix tecidos)

Phoenix Tecidos Belém
Trav.Padre Eutiquio,1390 (em frente a Casa Amazônas ao lado da Todeshine)

Os endereços me foram indicados por leitores, quem quiser nos ajudar com mais opções, experiência, inclusive em outros estados, por favor, use o espaço.


Bisous.

Imagem: acervo pessoal.

*, ** A Phoenix Tecidos possui sedes em outros lugares do Brasil, vale conferir o site.

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É por isso que a gente adoura rosa

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Alberta Ferretti, meu vestidón preto vintage, Reverbera não tem Twitter, mas acho lovely!

Título gigante domina!

Lindo, né? É outro Alberta Ferretti, lindo pra vida e preto que a gente ama, n'est pas?

Falando em preto, vocês que sempre me acompanharam sabem que eu adouro preto, aliás, houve época em minha vida que meu closet era quase monocromático. Contudo, Tinha eu muito "póbremas" em usar preto em casamentos, não por conta de mau agouro nem nada destas bestagens, mas sim pela questão do auto-contraste, do deixar o chamar atenção para a noiva, etcaterva. Mas sempre fiquei tentadíssima, sabem?

Pois é, tanto fiquei que agora vou de preto longo a um casamento que se aproxima, que por sinal está me dando muito trabalho bom, com vestidos, com bem casados...

...Voltando...

Na verdade não é bem um pretão, vai depender da luz, etc, porque é um vestido com um composé de tecidos, um preto fino que deixa o forro azul marinho se deixar ser. É bem interessante, eu queria ter criado isso, yah!

Então, é bacana, porque tem aquele jogo, aquele efeito do Blue satin da Chanel (o esmalte), só que é bem mais pro preto, entendem? Bien, ele é lindo, é um vintage (mais de 25 anos) e de brechó, um achado que comprei por um valor condizente, quando a Antiquarius na Fortaleza do Sol (que agora se desmancha em água) ainda se achava de um tudo, da prata Wolf à 2.55.

Mas voltando ao modelo, achei este bonito faz quase um ano no C'est Sissi Bon, uma das minhas leituras diárias, quando lembro e tenho tempo. Quando me acontece das duas coisas confluírem juntas é tão legal, chéries!

E por falar em tempo, chéries que me procurem perguntando de um Twitter para o Reverbera. Minha gente, eu acabei de aprender todos os segredinhos (mentira) do blogger, não tenho smartphone, não frequento msn fazem alguns anos, Orkut idem (nem pretendo), apesar de ficar a cada dia maravilhada com as facilidades do hiperespaço, tenho uma pinimba braba com este (ainda), vocês juram qu'iô há de funcionar com o Twitter???

O que me deixa muito óooon com este (outro) veículo é aquele ícone com passarinhos! Acho tão lindo, adouro passarinhos, já contei pra vocês?

Bisous!

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Manuel e Clarice

Clarice e Manuel Bandeira são os padrinhos de casamento de Marly de Oliveira e Lauro Moreira, em 20 de janeiro de 1964 no Outeiro da Glória, Rio.

Marly presenciou a criação das primeiras anotações do que viria a se transformar no texto d'A Paixão Segundo G.H., em que Clarice ditava e Marly escrevia os capítulos do romance.

Ai de mim...

Marly é poeta.

Bisous.

Fonte: Clarice Fotobiografia.

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Chapéu

Adouro, mas adouro mesmo um chapelón.



Deixa eu contar, uma chérie, que tem um luxo de blog lilás , o nome dela é Luiza, adouro esse nome (nomes são mantras pessoais, é porque as pessoas não sabem disso) está pedindo conselhos, opiniões sobre sua roupa de madrinha e sobre a possibilidade de usar um chapelón, numa cerimônia em casa, diurna, todo um contexto muito que possível.

Ela não me pediu conselho algum, na verdade a conheci dum comentário fofo que deixou aqui no blog ontem, sobre a fotografia escândalo do Roversi. Mesmo que ela não tenha me pedido, eu me meti a dar conselhinhos e pitacos e eis que me deu uma vontade danada de deixar tais conselhinhos e pitacos aqui, no nosso cantinho virtual!


Primeiro, falei dos melhores chapéus de casamento aqui e aqui. Se tem gente que acerta tanto neste quesito quanto os franceses e os ingleses eu duvido e sempre teimo que observando a gente aprende. Algumas coisas podem nos parecer bizarras e exageradas (como o chapéu que a Sara Jessica Parker usou num red carpet da vida, acho que um Cannes) mas são completamente normais entre eles, que têm o hábito de usar chapéu desde sempre e nunca abandonaram.

Já foi hábito no Brasil também, ams a gente largou de mim. Quero crer que por falta de artesãos. Temo que isso aconteça com a alfaiataria, mas me refiro a alfaiataria de verdade. Poucos nos restam e quase ninguém mais quer aprender.

Voltando...

Então assim, todos sabemos que, por uma questão de desuso e opção, o chapéu não faz parte do nosso costume, nem em casamentos, o que acho super lamentável.

Caso alguém não saiba, o uso de chapéu em casamento segue todo um protocolo, uma coisa que os europeus seguem diretinho, mais ou menos como o uso do fraque, que tem toda uma série de pormenores, só pra dar um exemplo.

Outras coisas que se deve saber... é que o tecido e/ou a cor do chapéu deve ser aparentado/próximo aos do vestido escolhido, o chapéu de casamento tem um estilo particular, que pode parecer um tanto excêntrico pra quem vê de fora, mas que eu acho lindo, só deve ser usado em recepções ao ar livre, diurnas, justamente para proteger, com muita elegância, as damas do Sol.

O problema pra se usar chapéu aqui no Brasil, em um casamento por exemplo, que seria uma ótima ocasião stylish, mas que as vezes se torna um tanto frustrante, é que como disse, não temos o hábito, então, quando se opta por algo assim, só você está assim, o que a priori pode não parecer o fim do mundo, poderia ser um momento para demostrar estilo e atitude. Contudo, se a pessoa for tímida ou se preocupa muito com a opinião dos outros a coisa toma outra porporção. A gente pisa num território que parece bobo, um simples chapéu, mas de repente se vê numa problemática cultural. Interessante, né? Depois o povo desavisado pensa que roupa é tolice.

Então, acho lindo, mas muito europeu e é uma coisa a se pensar com muito cuidado.

Dêem uma olhadinha aqui e aqui.

Ai, dá uma super tentação pra usar, né?

E pra terminar, vejam só como uma dama fica bem de chapeau.




rsrs  ♥

Bisous.


Imagem: acervo pessoal.

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Color of the palette: white, black and green

Lembram das maçãs verdes?
















Rápidas considerações: adoro birdcage e que daminhas chiques!


Bisous.

Fonte: Style Me Pretty.

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Color of the palette: white, black and yellow

Lembram dos limões sicilianos?

*

*Adorei o detalhe das limonadas^^.

Fonte: Style Me Pretty.

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Max Chaoul, j'aime beaucoup!

Soir & Cocktail: madrinhas e convidadas avant garde!

Bravo!

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Décor vibrante

Da mesma fonte da imagem anterior esta décor super vibrante super me remete ao verão!

Com uma forte marca do amarelo, mas com a mescla de outras cores, da mesma família como o laranja, em contraste com verde e preto, tem-se uma paleta gorgeous, alegre, mas sofisticada!

Chéries, se me dissessem, no início desse blog qu'eu estaria encerrando o ano escrevendo sobre décor amarela e laranja eu mandaria internar a pessoa hahaha! Pra vocês verem como é a vida, até na blogsfera ela apronta!

E fiquem com as imagens!









Achei esta boutonnière (flor da lapela) linda! Aliás, americanos super sabem caprichar em tudo, em especial neste detalhe que compõe o cortejo masculino.

E, que lindo este bolo com os detalhes noir, n'est pas? Com estas cores, o mais bonito que vi este ano!

E fica a dica da mescla desta paleta: amarelo, laranja, verde, preto.

Fonte: Style Me Pretty.

Bisous.

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