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Domingo em movimento - Bons drink

>> domingo, 11 de agosto de 2013


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Quer emagrecer? Bebe cachaça.

>> quinta-feira, 8 de agosto de 2013



É sério! Nunca conheci cachaceiro gordo. Fora que é uma coisa meio cult, degustar cachaças envelhecidas da Paraíba, custando 500 moças da república a garrafinha.

Mas vamos lá, eu estou meio que de saco cheio dessa volta da moda fitness, que está assim, esgotada, muito por conta das redes sociais, que estão aí, para esgotar os temas até não sobrar mais nada. Acredito que isso dure até nêgo se estapear pelo último pote de proteína sei lá das quantas.

E eu não tenho nada, absolutamente nada, contra a geração saúde, até porque eu sou meio que afilhada. Sempre estive no meu peso ideal (quando não, abaixo), sempre pratiquei exercícios (mas os que me davam prazer, tipo correr no Parque Parreão em Fortaleza... êta saudade), sempre tive barriga negativa, mesmo após ter os meus bebês, comecei na Yoga em 1997, antes de virar, sei lá, status por causa da Madonna. E sempre fui louca por saladinhas verdes, folhas, sucos de fruta sem açúcar e houve época de quase virar vegetariana, não por querer ficar mais magra, mas por dó mesmo dos bichinhos, coisa e tal. Mas essa coisa de vegetarianismo não dá pra mim, porque eu adoro peixe e peixe é peixe, peixe não é vegetal (apesar de que tem fofo que se diz vegetariano comendo peixe, aí né?). Mas eu sempre conheci o meu lugarzinho, de saber que esse posicionamento de vida é uma postura minha, é uma opção particular, e deixar as pessoas comerem picanha em paz. 

Daí o povo pró-fitness, que começa numa bateria de exercícios e alimentação de maratonista olímpico, com suplementos, restrições o-di-a-bo-a-qua-tro, começa campanhas de "parem de comer peito de peru, porque tem nitrato e sódio" ou postam fotinhas com seus corpinhos de ciclista do Tour de France (que a gente sabe, a base de muita substância escrota), "bom dia pra você que está na fila do McDonalds". Ah minha gente, melhore. Pior é que este tipo de gente se acha assim, exemplo a ser seguido. E não, você não é, por mais bacanudo que esteja o seu corpinho. 

Sabe por quê? A tia Eliza explica, porque o peito de frango, criado, literalmente,  na titica nos aviários, que você come grelhado na sua frigideirinha teflon, que solta substâncias cancerígenas quando aquecida, fora isso tudo, está cheio de hormônios. Ou seja. A sua salada está cheia de agrotóxicos, seu adoçante é químico e você não vai querer que eu fale do whey, né? Então deixa as pessoas da fila do McDonalds em paz, porque você não é exemplo de saúde, você, no máximo, é exemplo de um corpo que a nossa geração elegeu como o corpo ideal.

Exemplo para mim é aquele povo que trabalha na roça, na própria terra, que come o que planta e cria, do tipo que ainda combate praga com chá de cravo e cânfora. E todos tomam aquela cachacinha, e todos que eu conheci eram absolutamente magérrimos, lindos e felizes, vivendo suas vidas longas e longas, como é o dia no Sertão.

Inté.

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Meme - Coisas que te inspiram pra vida

>> segunda-feira, 5 de agosto de 2013


Eu sinto meio que saudades daquele tempo em que toda a semana tinha um meme rodando de blog em blog, sendo reproduzido ad infinitum. Sinto falta porque era um tempo de mais ingenuidade bloguística, o povo queria mais era fazer amizade, ao invés de ficar rico com blog.

Vi este meme das coisas que inspiram a vida em algum blog gringo, que não vou lembrar, porque faz um tempo. Resolvi deixar aqui nesta segunda-feira de agosto, para deixar o RQ assim, cheio das minhas inspirações; não que já não seja assim, mas né, deixa ;).



Cores são muito importantes para a minha vida, não é a toa que o nome do meu "atelier de desenhos e afins" é La Coloriste ou A Colorista (aquela que colore). E eu tenho uma queda por tons pastel. Acho lindo, acho querido, acho delicado. Tons vibrantes são bacanas, mas o meu coração sempre será em tons pastel ♥.



Um filme em cores vibrantes, de um contéudo pastel fofíssimo, seria uma boa definição para Amélie Poulain. Desde que assisti pela primeira vez virou inspiração para a minha vida. Não tanto o que acontece no enredo do filme, mas a atmosfera e algumas lembranças ao que o filme me remete: tardes cozinhando em casa para as crianças, na casa das amigas, com pães e vinhos, manhãs com borboletas e La Valse d'Amélie. Posts sobre aqui e aqui.



Já que falamos de Amélie, não há como não falar de Montmartre, que é uma coisa em minha vida do tipo, nunca te vi e sempre te amei.



Outra coisa que inspira a minha vida, casas, prédios e fachadas coloridas. Este prédio lindo fica em Paris, talvez não esteja mais nesta cor, mas o registro foi feito. Um dos motivos que me levava ao Centro Cultural Dragão do Mar era os arredores, de casarões antigos coloridos, tão alegres e cheios de vida.




Alice e Dorothy são inspirações muito antigas em minha vida, que atravessaram todas as fases da minha existência e que ainda fazem muito sentido. O que seria a vida sem os sonhos?



A Little Princess, uma estória bem antiga, de Burnett, que descobri faz uns anos com o filme, e que virou inspiração para a vida, porque somos todas princesas ♥.



Quem me conhece sabe que dona Audrey Hepburn é uma criaturinha especial, pela beleza, pela diferença que causou e sim, pelos filmes. Acho que nunca disse, mas o filme com Audrey que é o meu favorito não é o preferido de todos, Breakfast at Tiffany's do Capote, mas sim My Fair Lady.



O natal é a época do ano que mais amo, que mais me alegra e que mais me inspira. Muita vontade de ser feliz. Chegou agosto, e já estou pensando no natal rs. Sério.



Flores! Amo flores, sempre que posso compro flores frescas para decorar a casa. Tenho pavor de flor de plástico. No máximo, sempre vivas desidratadas, é tão baratinho o ramo.




A moda inspira minha vida, sempre inspirou, tanto pela existência de gente incrível como a Chanel, tanto pela coisa do luxo artesanal, como os trabalhos de Elie Saab e Galliano, em sua áurea época da Dior. Sim, eu continuo adorando Galliano.



E por fim, a fotografia de moda me inspira. A fotografia em si me inspira, mas a fotografia de moda como a de Tim Walker me enche de inspiração e de vida.

Bisous.


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Domingo em movimento - Batman x Superman e o mimimi

>> domingo, 4 de agosto de 2013


OBS: Apesar de curtinho, contém spoiler, então né, cuidado.

Em homenagem ao próximo filme de Man of Steel, esperado para 2015, que terá o tão esperado encontro de Batman e Superman. 

A gente só não sabe ainda se os dois vão se estranhar antes de formarem a Liga da Justiça (como acontece naquele HQ), nem qual dos "dois Batmans de Nolan" aparecerá. Eu acho que é o Waine, por conta da dica que aparece em Man of Steel 1 (o satélite Waine!),  mas veremos. E sim, eu gostei do filme do Snyder, mais do que qualquer outra coisa que ele já tenha feito. 

Os fãs de HQ de super heróis - digo fãs mais do que eu, que acham que sabem de tudo, tudinho, eu apenas li algumas edições e gosto de HQs da DC e da Marvel, via de regra. Todo mundo que gosta de literatura fantástica/maravilhosa gosta de HQ, mangá, não tem jeito - deve entender que linguagem cinematográfica é uma coisa, linguagem de HQ é outra e as adaptações para a tradução de uma linguagem para a outra devem ser feitas. O Superman do filme Man of Steel é um outro Superman, releitura, que mata Zod (daquele jeito!). E, sinceramente, até agora não entendi do que esse povo tanto reclama, afinal o Superman de John Byrne mata Doomsday (HQ), e nos filmes clássicos Superman com Christopher Reeve, Superman esmaga a mão de Zod e o joga em um abismo sem poderes, ou seja. E olha que era um filme para criança, aquele Superman escoteiro, coisa e tal, quer dizer, melhorem. 

 Quadrinhos são mais filhos da literatura do que qualquer coisa. Sim, eu afirmei isso e entendam que não coloquei aqui qualquer loucura ou novidade, pois HQ já está sendo estudado como literatura ou um outro passo da expressão artística escrita (e desenhada) faz tempo ;).

Admitam que vocês não gostam é do Snyder, que para vocês os únicos filmes de super heróis "sérios" são os Batman de Nolan e que em geral, filme de super herói tem que ser é tosco e divertido, como The Avengers. Pois eu admito, eu acho isso tudo: não gosto dos trabalhos do Snyder, amei os Batmans de Nolan (especialmente o 2) e me divirto horrores com Iron Man, mas, eu gostei e muito de Man of Steel.

Inté.

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Ainda sobre blogs/vlogs de livros e chega

>> sexta-feira, 2 de agosto de 2013



Ontem eu desabafei as minhas mágoas literárias (que nada, era só sobre blogs/vlogs de livrinhos) e o povo não entendeu. 

Minha gente, não, eu não quero que todo mundo pense como eu, senão eu escreveria um blog sobre literatura e tão somente literatura. E fechado. Convidaria só os meus amiguinhos de letras coisa e tal. E não, eu não procuro um blog de crítica literária, até porque já existem vários, que se dão ao trabalho de trazer a cada postagem uma resenha, quase aos moldes acadêmicos, crítica, sobre determinado livro coisa e tal. Nem tanto o céu, nem tanto a terra.

Eu apenas queria não encontrar tanto despautério, como por exemplo, gente comparando Meg Cabot a Jane Austen. 

A coisa dos clássicos, o que é um clássico, quem diz o que é clássico, etcetera coisa e tal. Não adianta eu vir aqui e explicar o que é o estudo de literatura ou da ciência sem nome, como chamavam os gregos milênios a/C na Poética Clássica. Não adianta, porque, Vitor Manuel à parte, a academia faz questão de manter o seu conhecimento hermético, gerando essa desassociação com o público em geral, por pura picuinha acadêmica. 

Se o conhecimento que aprendemos na universidade fosse transmitido, sem essas doses homeopáticos, para a escola, eu sinceramente acredito que tudo seria muito diferente. É por isso, também, que via de regra, o intelectual é tão rechaçado e até, ridicularizado, quando na verdade, quem deveria levar uns cascudos é o pseudo intelectual contemporâneo (porque todas as épocas têm sua safra de pseudo-intelectuais, inclusive com títulos), que quer ser legal, descolado e que arrota Backtin e demais russos escrotos. Sim, Backtin é um nome importante, mas de uma visão filosófica do estudo de literatura, e uma leitura filosófica marxista, que muitas vezes, parece fruto de uma experiência extra-corpórea, por mais antagônico que isso pareça. O que eu quero dizer é que, a maioria desse povo de blog/vlog que, quando quer respaldar a sua opinião, cospe o nome do Backtin, é por pura balela. Backtin não é assim não, minha gente. E como afirmei, por mais profundos que sejam os estudos dos filósofos russos como Backtin, é apenas uma maneira de sorver literatura. E existem tantas outras. 

No dia em que mais alguém puxar um papo com o Insgarden, quem sabe aí eu volto a ter esperanças. Até lá, sigo só, escrevendo desse meu jeito dissonante.

Inté.

Imagem: Foucault é outro ótimo exemplo, como Backtin, do respaldo teórico dos incautos. Se todos que citam Foucault e Backtin realmente entendessem dos seus estudos, das duas uma: ou estaríamos vivendo uma primavera intelectual (medo disso) ou a perda total da tampa da chinela (ou chinelo, ambos são dicionarizados e aceitos, conforme a norma. Vão se lascar).

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Dica de filme - Trust de Hal Hartley

>> sexta-feira, 19 de julho de 2013



Outro filme surpreendente que descobri zapeando até cair no Cine Conhecimento do Canal Futura. É sério, viu? Comecei a assistir, consegui pegar quase do começo e a coisa toda foi me envolvendo até que entendi que havia gostado muito do que acabara de ver.

Trust (Uma questão de Confiança) é de 1990, e é o segunda longa de Hal Hartley, à época, uma promessa do cinema independente americano. Há quem julgue que Trust é o melhor trabalho do diretor. Só assisti outros dois filmes de Hal Hartley, The Unbelievable Truth, The Book of Life e posso afirmar que eu gostei mais de Trust. 

O certo é que a coisa dos personagens jovens em crise, a ridicularização do american way of life, metáforas que permeiam tanto a construção dos personagens quanto o roteiro e os maravilhosos diálogos desconexos e amorfos são bons motivos para prestar atenção.

Para terem uma exata noção do que se trata Trust, a filha adolescente, uma das protagonistas (Maria, vivida pela linda Adrienne Shelly, que morreu em 2006) abre o filme dando um tapa no pai pulha que morre. E o resto não se trata de silêncio. O outro protagonista, (Matthew), o personagem técnico de computadores, cínico e nietzscheano que odeia tv, é culto, intelectual, porém violento e perigoso. 

E o filme é, a priori, uma comédia romântica. Ou seja, assistam e tenham fé ~ piada infame define.






Bisous.


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Domingo em movimento - Vai Kal-El!

>> domingo, 14 de julho de 2013



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Keep Calm, Superman is here!

>> sexta-feira, 12 de julho de 2013


E hoje estreia no Brasil Man of Steel, para os íntimos, o novo Superman, que a gente há tanto tempo esperava.

A gente que cresceu assistindo aos filmes fofos do Superman vivido por Christopher Reeve, inspirado no Superman primevo, da revista da DC Comics, ídolo americano, bom moço e bobinho, cresceu com um dos maiores ícones do Século XX, mesmo que este ícone usasse a cueca por cima das calças. 

Mas a gente cresceu, a DC também, e o Super Man, faz muito tempo, também mudou. Hoje em dia, por exemplo, a explicação para que ninguém reconheça Clarke Kant pelo singelo fato de usar óculos, é porque estes óculos são tecnologia de Krypton, que engana os nossos olhos terráquios. Né rs? Amo HQ!

Por isto e por tantos outros motivos, este Superman, Man of Steel, foi tão esperado, como o foi Batman do Nolan (Nolan que por sinal é o produtor do novo Superman).

E aquela outro filme do Superman, de uns anos atrás, com o Kevin Spacey como Lex Luthor? Esquece, isso foi um erro. Na verdade, o erro. Fiquem com as primeiras temporadas de Smallville ( na verdade, a primeira, a segunda e a terceira, o resto foi o samba do crioulo doido) que você ganha mais em memória afetiva.


Adendo: confesso que apesar da tosqueira das temporadas finais, eu amei muito Smallville, não tem como, gente. Eu e meus erês assistíamos juntos comendo quentinha delícia do Restaurante Caravelle ♥.

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Livros de Mitologia

>> terça-feira, 9 de julho de 2013


Um dos meus assuntos favoritos, mitologia. Desde pirralhinha amo mitologia, que começou com as fábulas de Esopo, as lendas dos heróis gregos e culminou na leitura dos contos celtas, nórdicos até a Ramayana.

E a paixão por mitologia e leitura fez nascer o desejo de querer comprar livros sobre o tema. Mas daí que parei no empecilho básico de todos nós professores em começo de careira e estudantes universitários (a maioria, ao menos): dinheiro. São muito caros os livros sobre mitologia. Ao menos costumavam ser.

Lembro que comecei o meu pequeno acervo sobre o tema com uma publicação da Publifolha que encontrei no Extra, O Livro Ilustrado da Mitologia, uma edição fininha, porém super completa e muito, muito ilustrada, colorida, viva, que foi muito em conta. Hoje ela está esgotada em todos os lugares. Tenho vontade de comprar outra, porque a minha edição está muito judiada, sofreu muito na mão do meu erê, projeto de engenheiro.



Depois consegui comprar um mini dicionário de mitologia, que meio que me dá vergonha, porque em si é meio tosquinho. Mas quebrou um galho, especialmente quando inventei de estudar grego e mitologia greco-romana.

Daí a curiosidade sobre outras culturas me fez pesquisar e conheci a mitologia nórdica, comecei a estudar runas e rapidinho comecei a me interessar pela cultura celta.




Fazia tempo que não abria este livro, e eis que encontrei uma foto do Rio Reno, que minha amiga Bel tirou pra mim. Analógica!


Um dia encontrei a coleção Livro de Ouro da Ediouro e caí de amores pelo Ciências Ocultas e é claro Mitologia, sendo que o da Mitologia era o mais caro da coleção. E ainda havia uma versão de luxo, capa dura e com imagens coloridas. Contudo, todos muito acima das minhas posses à época. Acabou que um dia encontrei o Livro de Ouro das Ciências Ocultas na Arte e Ciência, na parte sebo e levei para casa. E meio que esqueci dos outros. Até este mês, quando recebi no e-mail uma promoção da Submarino em que estava lá, o dito cujo do Livro de Outro da Mitologia por 9,90 moças da república. A capa havia mudado, mas era o mesmo livro que há poucos anos atrás tanto desejei. E é óbvio que comprei.

Quando o livro chegou meio que me decepcionei. A edição sofreu algumas alterações consideráveis em termos de qualidade. Coisas básicas como páginas, diagramação, imagens, tudo mudou para pior. Até a orelha do livro - ok, é uma besteira - foi eliminada nesta nova versão. Comparando as duas edições é assim, melancólico. O que compensa é que o conteúdo é quase o mesmo e o preço é muito bom, porque né, 9,90 num livro de tamanho médio de quase 400 páginas é quase de graça. Mas eu sou chatinha e reclamo ;).



Segurando os dois livros dá pra sentir a diferença no peso, na qualidade das páginas, do tipo de folha, da capa. :/


A orelha sumida.


As imagens que encolheram. 

Caso alguém tenha dúvidas, a antiga versão d"O Livro de Ouro da Mitologia, da época da minha edição d'O Livro de Ouro das Ciências Ocultas tinha a mesa qualidade, na verdade era maior, tinha mais ilustrações e de página toda. 



Só para mostrar o maior orgulho da minha coleção de livros sobre mitologia, Teogonia do Hesíodo, que é O LIVRO sobre os titãs e deuses gregos. Hesíodo, ao lado de Homero, são os responsáveis por tudo o que sabemos sobre os deuses gregos, honras, artes, etcetera coisa e tal. Após estudar Mitologia e ler a Teogonia eu posso afirmar que a maioria das coisas que são ditas por aí são a invencionice da invencionice. 

Inté. 


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Domingo em movimento - Hello

>> domingo, 7 de julho de 2013


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Aleatórias da semana - comprei, li, ouvi, vi

>> quinta-feira, 27 de junho de 2013


Bolei de última hora esta coisa de aleatórios da semana para o bloguito. O intuito primevo era escrever algo sobre as semanas de moda, mas enquanto Paris não chega, não me animo, então é falar sobre (outras) futilidades.

Pois bem, toda semana mostrarei algumas coisas da minha vida de forma aleatória. Creio que nem sempre será nesta ordem de comprar, ler, ouvir e ver, para não ficar previsível, chato, enfadonho, modorrento. Ou não, sei lá, né?

Comprei:

sou viciada em batom e por mais que a imagem fale contra, não, eu não tenho um monte de batons. mas tenho alguns; muitos para quem tem medo (porque tem gente que tem medo de batom) e pouco para quem como eu, é doente pelo o tema e já usa há anos.


O Lápis da Nars é o Dragon, vermelhão vivo. O lápis da Quem disse Berenice é o Vermelhô. Os batons, da direita para esquerda: Russian Red da MAC (para substituir o que eu deixei num banheiro de shopping); Jungle Red da Nars; Cereja e Vermelhaço da Quem Disse Berenice; 02 da linha Aquarela da Natura (que me deixa confusa, porque tenho outro 02 da mesma linha, que é vermelho opaco e esse da foto era pra ser um rosa lindo) e o Mega Red da Eudora. Os dois últimos batons juntos resultam numa cor incrível, já separados são horríveis.

Li:

terminei de (re)ler A Revolução dos Bichos, edição que comprei faz pouquíssimo tempo. eu havia lido faz uns 10 anos, na Biblioteca do Imparh (onde cursei francês e passei longas tardes prazerosas, lendo um livro e tomando todynho com pão de queijo sob a sombra das mangueiras centenárias).  muito forte a leitura à época. muito forte a leitura agora. 



(re)li este livrinho da Clarice, rapidinho, numas horinhas da tarde, em companhia de uma xícara de chá. edição fofinha que comprei na Estante Virtual. amo a capa de ladrilho e cabeça de boneca quebrada assustadora ♥.



Ouvi:

sim, eu ainda escuto cd, compro cd, coleciono cd (e dvd). o povo tem fetiche por download (eu também, vai), contudo vez ou outra é bom "pagar" os artistas. para algumas pessoas a questão é discutível e para mim, como artista plástica, é questão de direito autoral. que é dose. Godard, por exemplo, não me entende.




Fila de cima: Tidal da Fiona Apple; You could have it much better (edição especial) do Franz Ferdinand.
Fila de baixo: Hopes and Fears do Keane; a day without rain da Enya. Amo Enya.





Encartes fuefos, o de cima da Enya (os encartes dos cds de Enya são tipo, lindos). E do Franz Ferdinand, acho que cópia do caderno de letras.

Vi.

assisti dia desses um filme chamado Vampire, muito bizarro. passou na (Max) Prime. é sobre um professor de química perturbado, que convence meninas suicidas a lhe doarem o sangue antes de morrerem. ele as engana dizendo que vai cometer suicídio, em seguida e depois nada. e ele não se dá muito bem com sangue. apesar de parecer tosco, não é. é transgressor, delicado e com cenas bem bonitas, como a mãe do "vampiro", que vive amarrada a balões brancos, para que possa se locomover. ela tem Alzheimer. gostei do filme, que é americano, mas o diretor é japonês, Shunji Iwai.



E um extra: voltei.


Voltei a estudar Tarot, já havia mencionado até. Esse meu bichinho é bem velhinho, tem uns 13 anos. Por coincidência (sério), a carta onde separei é justamente a carta XIII, A Morte. Ui. Ao contrário do que possa parecer, não é uma carta de aspectos negativos. Na verdade, todas as cartas têm aspectos negativos, depende do contexto coisa e tal. Uma hora dessas meus stalkers funtamentalistas dos evangelhos devem estar assim, me achando o próprio capeta. E nem estão enganados rs.

Bisous.

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Autores injustiçados - Machado de Assis

>> terça-feira, 25 de junho de 2013


Fiz o exercício de vir aqui para escrever este post coletando todos os comentários injuriosos que já ouvi e li sobre Machado de Assis. E gente pensará que enlouqueci de vez, porque Machado é reconhecido, na verdade um dos poucos escritores brasileiros reconhecidos por sua qualidade literária e gênio por críticos do mundo todo. É o único escritor brasileiro citado n'O Cânone Ocidental do Sr Harold Bloom, livro odiado, porém referência nessa coisa toda de clássico, cânone, etcetera coisa e tal. 

É, Machado é tudo isso, e muito mais do que citações de nomes estrelados da crítica literária. Mas isso tudo não mudo o fato de que Machado é odiado e bastante odiado pelos leitores brasileiros. De fato, acho que só perde para José de Alencar. Adendo: nosso próximo injustiçado, aguardem.

Desde o meu tempo de escola até os dias de hoje, já reuni uma série de idiotices que ouvi sobre Machado: linguagem antiquada, (cê jura?), linguagem datada (pior), difícil de acompanhar, de entender, conteúdo pobre (oi?), folhetim pra senhoura ou, novela mexicana. Esta última ouvi em sala de aula de introdução à filosofia. O professorzinho, um completo imbecil, contou uma lorotinha de que sei lá quem pegou um conto qualquer do Machado, assinou e levei para uma editora, que se recusou a publicar por achar o conto ruim. E que diabos de editora é essa que não descobriu que era Machado de Assis? É, porque as editoras pesquisam para evitar plágio, quer dizer, um estapafúrdio completo. Até hoje sinto ódio desse episódio, que aconteceu dentro do curso de letras, uma tentativa de fazer alunos de letras odiar Machado de Assis ou no mínimo, ridicularizá-lo. Fiquei tão indignada que saí de sala. Nos meus primeiros anos de faculdade eu era conhecida como a "Machadiana" então imagine aí o quanto este episódio foi terrível.

Se procurar em forúns sobre literatura ou redes sociais tipo Skoob (não consigo levar a sério Skoob e cia, desculpe) sempre vai aparecer alguém para falar mal da literatura de Machado de Assis. E por que? Primeiro porque Machado pede maturidade, não de anos vividos, mas de livros (bons livros) lidos. E algum conhecimento ou simpatia por filosofia. Antigamente, no meu tempo, o primeiro contato literário sério que se tinha na escola era com Machado (e Alencar). Uma garotada boba, acostumada com Turma da Mônica, super não compreendia os olhos de ressaca, dentre outras metáforas machadianas maravilhosas. Fora a coisa da alma, porque certos livros pedem uma certa inclinação e isso acontece com Machado, que pede um leitor devoto, sem medo dos abismos e do não compreendido. Quando li Machado me encantei pelo o que não conhecia, anotei todos os livros e filósofos que encontrava em seus livros, como quem anota as dicas daquele professor genial. Machado foi o meu pai literário e eu acho lamentável que não seja assim para a maioria das pessoas.

Qualquer bom leitor reconhecerá a qualidade do texto machadiano. A cousa do gostar, deveras, isso depende do que cada um é feito.

Para ler Machado recomendo: 1ª uma boa coletânea de contos (sempre recomendo contos de um autor, porque serve como uma espécie de amostragem da escrita, é mais rápido e dá para se ter uma ideia do geral); 2ª Helena, o povo fala muito mal da fase romântica do Machado. A impressão que tenho é que não leram direito; 3ª Memórias Póstumas de Brás Cubas, porque é sensacional. Pirandello e Sterne versaram sobre o mesmo tema, mas Machado, ah Machado, leva a cousa para outra esfera. Seu Brás Cubas é encaixado no Realismo por mera convenção. Como um livro em que um defunto narra suas desventuras pode ser considerado realismo? Sabe como? ;)

Meus livros antiguinhos do Machado.

 
Os de capa dourada e vermelho são da Editora Globo, e são os mais jovens, mas já comprei em sebos. Aliás, todos os meus livros do Machado foram comprados em sebo. Esse senhor de capa dura verde com o rosto do Machado em baixo relevo tem 55 anos, comprei por 5 moças da República no Sebo do Seu Geraldo no Centro de Fortaleza. Contudo, sonho há tempos com uma edição novinha e cara das obras reunidas de Maneco.

Nos próximos dias vamos falar sobre sebos e livrarias, talvez seja amanhã, não sei ainda.




Bisous.

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Domingo em movimento - Sopranos

>> domingo, 23 de junho de 2013


Em homenagem a energia da semana que, infelizmente faleceu James Gandolfini, o Tony Soprano, mafioso deprimido e mesmo assim, terrível, da excelente série Sopranos da HBO. Não é uma das minhas séries favoritas, mas era muito boa sim. E daí que eu não gosto tanto, né? Senso é uma coisa muito legal.

Inté.


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Audrey do dia

>> sábado, 22 de junho de 2013


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Livros e autores injustiçados - Clarice Lispector

>> quinta-feira, 20 de junho de 2013


Prometi em escritos passados que voltaria aqui com uma lista de livros injustiçados ou mal compreendidos ou ainda, compreendidos de forma ridícula, como, na minha opinião, o é Great Gatsby. Mas mudei de ideia e farei toda a semana um post sobre um livro e/ou autor mal interpretado e afins. Como já falei, mesmo que rapidamente, do livro preferido por todos de Fitzgerald (o meu é Suave é a noite - tenho uma edição de capa dura) o já citado Great Gatsby, começarei com uma das autoras mais importantes da minha vida, a quem dediquei e dedico alguns anos de estudos e muito bem querer, dona Clarice Lispector.

Ao menos em termos de Brasil, Clarice Lispector se tornou a autora mais esculhambada de todos os tempos. Virou bodega, em português chulo mesmo. De trechos inventados à batatinha quando nasce, tudo é atribuído à Clarice, que virou chacota nas redes sociais. 

Passeando pela tenebrosa timeline do Facebook, tenho que me deparar com mini posts de coleguinhas mal alfabetizados dos meus erês, dando a referência de qualquer asneira à Clarice, para fins de ridicularização de qualquer coisa, pra parecer bacana, coisa e tal. Ou seja, Clarice virou a metonímia do ridículo, do grotesco e da farsa literária.

Estorinha verídica de internet: uma certa pessoinha, que se dizia fã de Clarice Lispector, a citava e recitava quase como mantra, mas nunca havia lido um livro de Clarice, apenas sobre Clarice, o malogro da biografia (e enfim eu entendi a academia que tanta raiva sente do biografismo). E quando foi ler Clarice Lispector propriamente dito, odiou.

O que isso quer dizer? Que Clarice virou um autor mito, de tantas citações e falsas informações sobre uma vida cercada de mistérios, fugida de uma guerra. Uma estória triste, que muitos sem conhecer, julgam charmosa. E acaba que para uma leva de leitores, a literatura de Clarice ficou à deriva deste mito.

Fora o mito Clarice, há aquela lenda da escritora hermética, difícil, que só gente muito profunda entende, ou seja, papo de hipster, ou seja, que coisa antipática. Daí que tudo ridiculamente difícil (ou que aparenta difícil) ganha um atributo clariciano. A piada foi tão esgotada que o difícil escapou, restando apenas o advérbio ridiculamente, mesmo que incomode profundíssimamente a nossa língua portuguesa. E tudo que é ridículo é clariciano, tipo a batatinha quando nasce. E as pessoas se divertem, multiplicando tais ideias sobre Clarice, compartilhando trechos que a autora nunca escreveu. Poesias, Clarice nunca escreveu poesia! E seguem com o massacre.

 Pessoas que nunca leram um conto da Flor de Lis, quando enfim procuram ler, se decepcionam, porque ler Clarice é uma outra experiência literária, a do fluxo de consciência levada a última instância. Bem diferente dos monólogos interiores de um Dostoiévski, muito mais palatáveis.

Para ler Clarice recomendo: 1ª Laços de família; 2ª A Paixão Segundo G.H. e se você conseguiu, ou seja, se deixou conquistar por todas as cores, perfumes e sensações da tessitura de Clarice, recomendo em 3ª Água Viva. Você será então um leitor iniciado.




Minhas edições antigas, Perto do Coração Selvagem (3ª edição da linda editora Sabiá) e A paixão Segundo GH. 



Edições da Rocco, editora que publica Clarice faz alguns anos.


Biografias da Clarice.


E meu caderno de Literatura Brasileira da Clarice, raríssimo e xodó.

Bisous.

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