Luv Balloons!

>> quarta-feira, 30 de junho de 2010



Via @modern_bride


Bisous.

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Já tomou café da manhã?


Que tal no estilo Prada?

Bisous.

Imagem: FFFFOUND!

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Um editorial assombroso e uma pequena digressão assombrada.

>> terça-feira, 29 de junho de 2010



Vocês sabem que simplesmente amo mostrar um editorial incrível, expressivo e que saia do lugar comum, ?

Infelizmente, não são muitos os editoriais tupiniquins que nos possibilitam este encantamento. Ao menos não editoriais que tenhamos acesso ou ainda, que nos deixem publicar vai blogs sem nos acusarem de roubo, mesmo quando damos todos os devidos créditos.

É uma espécie de "assombração" ou ainda, "dança macabra dos pensamentos vampíricos". Para tal, deixo aqui com vocês, para o encantamento visual e digressões possíveis sobre o tema, este editorial.









Bisous.

Imagens: Numéro 91, março de 2008, Invitation à la Danse; Elena Sudakova por Sølve Sundsbø, via foto decadent.

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Joyez anniversaire, Champagne!

>> segunda-feira, 28 de junho de 2010



Em 28 de junho de 1682, Dom Pierre Perignon criou o Champagne. Feliz aniversário!

Quer conferir mais deste editorial? Clica aqui.
Quer sugestões do que beber hoje rs? Clica aqui, aqui e aqui.


Imagem: Eva Herzigova para Dom Perignon Rosé.

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Na procura de casacos, encontrei cupcakes!

Comentei via @RVBRquerida que iria conferir a liquidação de inverno da Zara e fui mesmo. Como disse, não vi nada de tentador. Tem casacos, padrão Zara, uns bonitinhos, uns nem tanto, de preços que variam entre R$150,00 à R$ 350,00. Nenhum arrebate, nada tentador, nenhuma onça dando sopa (droga rs!). Quer dizer, havia um casaco que até me deu um começo de siricutico, mas ainda estou estudando o caso ;)

Passando por uma das livrarias do Shopping, que por sinal nem tem como não passar por ela, pelo menos os aficionados por leitura não resistem, trouxe para casa mais uma edição do Saramago para chamar de minha. Um dia completo a coleção.


E ainda, e talvez mais legal, no passeio ao shopping, dei de cara com algo que ainda não havia reparado, apesar de tão chamativos, lindinhos e oníricos de mamãe rs. Um quiosque dos sonhos, de cupcakes. Minha filhota que viu, aliás, ela já havia me falado disso fazem até alguns meses, mas eu tenho uma cabeça com ascendência em gêmeos, que não flutua mais porque não dá rs e nem liguei. Tonta.

Eu simplesmente amo cupcakes e adouro aquelas lojas americanas, que só se ocupam destes bolinhos lindos da vida. As vitrines são uma perdição! E desta feita é o Vintage Cupcakes.


Super recomendo, pelo preço de R$ 6,00 qualquer um dos vários sabores . Também fazem mini cupcakes por encomenda para festas. Oi noivas, tudo bem?




Trouxemos para casa, foi uma farra e um fim de dia no shopping bem bom. E nem comprei roupinhas rs.



Bisous.



Imagem: acervo pessoal.

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Luv Balloons via Pretty Rockless e lembrando da Sil

>> domingo, 27 de junho de 2010


Ganhei da Rafa, né legal rs?

A nossa chérie owner do Pretty Rockless fez entrevista com outra chérie aqui do RQ, a Sil do Li em Algum Lugar, confiram porque é vida.


Bisous.


Imagem: We Heart It via @rafaela_germano

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Audrey de domingo


Acho que já postei esta imagem antes, mas e dai, né rs?


Bisous.


Imagem: cortesia de leitor ♥

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No Clima da Copa: Vai Brasil!

>> sexta-feira, 25 de junho de 2010


Adoro esta imagem, esta cousa carioca da moda brasileira das décadas de 1960-1970. Tropicália pouca é bobagem, né?

Os vestidos são Rhodia. Em 1972 a Rhodia promoveu o “Brasilian Nature”, um movimento modístico concentrado por aqui, em que os famosos pintores do país estamparam tecidos para virarem roupas feitas por "costureiros" igualmente conhecidos, gente muito fofa e carioca, diga-se de passagem. Rolou até Francisco Brennand criando estampas.

Estou devendo, aliás, postagem sobre a galera do grupo Moda-Rio que está no forno ;), aguardem.

Acho que Rhodia não era do grupo, mas era conterrânea e contemporânea, desta feita, também é bom e está valendo.



Bisous.


Imagem: Fashion Bubbles.

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No clima da Copa - Iku Nippon, Yohji Yamamoto!

>> quinta-feira, 24 de junho de 2010



Incrível experimentação de espaço e volume de Yamamoto neste vestido de noiva. Ai de mim, que vestido de noiva!


Iku Nippon.

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Luv Balloons!


Lindo, né?

Recebi via e-mail de uma leitora super querida e como comentei via @RVBRquerida, a partir deste e-mail tive um insight para conseguir encontrar mais imagens de balloons que tenham a ver com o esprit do RQ. Nem sei como é que não pensei nisto antes, porque era tipo, muito óbvio, mas tudo bem rs.

Só para dizer que voltamos com tudo no marcador chéries et balloons rs!


Bisous.

Imagem: cortesia de leitora, é do Hussein Chalayan; quase morro quando vi rs.

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Audrey do dia



Para deixar o blog leve e feliz!


Bisous.



Imagem: cortesia de leitora ♥

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Blogs: que seja eterno enquanto dure.


Não sei quem foi que começou o primeiro blog de moda do Brasil, mas sei dizer que aposto fichas de que, de certa forma, vieram para ficar, e todos os tipos de blog de moda.

Blogs feitos por jornalistas para poder escrever mais informal (às vezes nem tanto, mas tudo bem rs), blogs mantidos por portais, blogs de gente que trabalha com moda, mas não é jornalista, tipo stylists, crafters (claro que sim!), figurinistas, modelistas, costureiros... até gente que gosta de moda e pronto.

Usando os versos de Vinícius, nosso poetinha-poetão, "que seja eterno enquanto dure".

A gente sabe que a bloguelândia é um espaço nada homogêneo, o que é interessante, porque a diversidade é que dá riqueza à cousa, mesmo que às vezes esta cousa fique com a cara feia rs.

Tem de tudo entre nós, gente chata, gente culta, gente chata e culta rs, gente fofa, gente do bem, outras nem tanto, outras que vendem esta imagem e todo mundo compra rs. E há quem faça sucesso e se torne uma "celebridade" em todas as implicações do vernáculo.

E este sucesso, de uma parcela de blogueiras, que estão inclusive e já faz um tempinho, instituindo a "profissão blogueiro" (que eu acho complicado, mas deixa pra lá) mexe com a vaidade de muita gente, e estou me referindo aos que fazem sucesso e aos que vêem os outros fazerem sucesso e de repente julgam injusto.

Eu queria só vos lembrar que isso é completamente humano, não é culpa da internet, da construção de ambiente bloguístico que chamo de bloguelândia (peguei nojo de blosgosfera) e que, estas pessoas que agem mal 'com o sucesso' ou 'ao sucesso dos outros' apenas estão reproduzindo uma postura de suas próprias vidas.

Quem é boçal o é sempre, não é culpa da Internet. Ela apenas é um instrumento que dá uma sensação de poder e coragem, por conta do distanciamento físico.

Vamos ser felizes, né? Sem mágoas e tal.

Bisous.

Imagem: We heart it.

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Luv balloons tudo a ver do dia

>> quarta-feira, 23 de junho de 2010


Inspirado no It do Stephen King e que a Rafa me mostrou. Ela achou minha cara e também rs.

Bisous.

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Luv Mortícia!



Lindinha de maman


Imagem: acervo pessoal.

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AH masculino, S/S 07 - icônico



Assistam ao desfile que citei na última postagem. Adouro rs.

Bisous.

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Luv Balloons, especial para Rafa

>> terça-feira, 22 de junho de 2010

Johnny Depp, sua sobrinha com vestidinho de bolinhas e balloons ou seja, adouuuro rs!

Obrigada, Rafa ;)

Bisous.

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O culto aos produtos de beleza II


Enquanto na primeira parte dos escritos O culto aos produtos de beleza I levantei algumas questões sobre dois posicionamentos que a gente pode observar, que chamei de "facções", bem identificáveis por sinal, nesta continuação (que na verdade era um bloco único, só que, com um monte de ideias latentes) quero mostrar um exemplo de outra face do culto aos produtos de beleza. Talvez até mais de uma face.

De novo a MAC chérie será pega como exemplo.

Por que a MAC? Como deixei bem claro na primeira parte, gosto muito da marca, mas o motivo é outro. Não só eu gosto, um mooonte de gente boa gosta e indica. Possivelmente é uma das marcas mais conhecidas no mundo da maquiagem e até fora do circuito dos maquiadores profissionais; que não indicam e usam só MAC, é bom que fique claro.

O braço da MAC ganhou um novo alcance, que a gente pode interpretar como um processo de "popularização", apesar do preço não ser assim tão pop em nosso país; a gente sabe que MAC na gringa é super acessível, enquanto aqui na terra brasilis não.

Alguns anos atrás dava pra encontrar alguns textos bem negativos sobre os produtos da MAC. Ao que parece, houve então uma considerável melhora na qualidade e a marca virou a queridinha de vários maquiadores importantes das semanas de moda internacionais. Começou a figurar nos editoriais de beleza de revistas importantes e lidas no mundo todo. E chegamos onde nos encontramos hoje, quase todo mundo quer um Snob, por exemplo, para chamar de seu, mesmo que a danada da cor não fique bem em você (apesar de que gosto do efeito susto, mas não vem ao caso).

A MAC conta com uma cartela de cores bem interessantes no quesito batom (não só, mas é o que nos interessa), mas acredito que o mais cultuado, amado - odiado - badalado, comentado, é ainda o Snob. E vejam só que é uma cor complicadinha, acho linda (não vem ao caso também rs), mas é complicada. A descrição de rosa com fundo lilás já deveria assustar um pouco. Na verdade interpreto o Snob como aquelas pomadas contra assadura de bebê, só que rosinha rs. Mas óbvio, é um batom e muito bom, acabamento, fixação e uma cor única.

E é ai que entra outra a face da questão. A gente vê um mar de batons que se vendem como irmãos do Snob, na verdade primos distantes, só que de outras marcas e de preços mais acessíveis. Até o Boticário lançou uma cor que algumas pessoas chamaram de cor "snobística".

Só que, não é, minha gente. Nenhum destes batons irmãos se aproximam, na vida real, da cor estranha que é o Snob. Talvez esteja justamente ai o sucesso desta cor em si. O tal do inalcançável que sempre mexeu com a mente humano, em questões bem mais profundas como a juventude e vida eternas, por exemplo. Claro que a cor difícil de um batom é uma besteira sem cabimento perto do que acabei de citar, mas reparem bem como em alguma instância se aproxima e a gente nem percebe que muitas das vezes o buraco é bem mais embaixo.

Isso tudo me ocorreu quando fui até uma loja da MAC aqui no Rio e passei por uma espécie de catarse com uma vendedora.

As vendedoras da MAC são quase que entidades, pelo menos assim as tratam. Ou elas são o bálsamo da sua vida de MAC-aholic ou tipo, são umas Kalis loucas e enfurecidas que te desprezam e você se deixa desprezar. São super cultuadas também como supra sumo do mundo da maquiagem e tal.

Pois bem, uma dessas "criaturas divinas" me perguntou se eu estava de Snob e eis que eu não estava. O que eu trazia nos lábios era na verdade um desses primos bem distantes, no caso o Rosa Mania da Natura. Que não comprei para ter algo parecido com o Snob, até porque eu já o tinha, mas sim porque achei o rosa bonitinho.

As cores em si, o Snob e o Rosa Mania (olha o nome que sugestivo, né? Rosa mania rs) só se aproximam um pouco em foto, especialmente se for uma foto ruim de celular. Mas na vida real, as cores estão muito distantes.

Mas eu fiquei me perguntando, onde estaria a falha da vendedora da MAC, que faz parte, dizem, de um panteão de maquiadoras super bem treinadas e tudo o mais. Ela chegou a duvidar de mim, acreditam ? Que eu estava sim de Snob.

Desconhecer tanto um produto que ela deveria conhecer como a palma da mão, não é o que se espera, não é? Nem ela esperava, na verdade. Mas será que há falha mesmo? Ou a gente que superestima, através de uma propaganda que se faz ou fazem por eles, não sei, do que se julga que é excelência no atendimento da MAC?

E esta coisa louca de querer por querer uma cor tal, só porque uma maioria usa? E será que pertence a você este lugar ao lado desta maioria? Este é o seu lugar no mundo? Ou melhor, é isso que você quer, de verdade? Este é um desejo legítimo seu ou é uma construção?


Bisous.


Imagem: Vogue Italia Beauty, 2007 (não sei ao certo), Anna Maria Urajevskaya
por Michaelangelo di Battista.




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Vamos aprender com a Jessica?

>> segunda-feira, 21 de junho de 2010




This made my day!


Bisous.

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O culto aos produtos de beleza I


Acho que já deixei bem claro, para quem me lê faz um tempinho por este marcador, o quanto gosto de algumas marcas, como a Chanel e a MAC.

A Chanel é de quase a vida toda, desde a primeira vez que vi um frasco, quase vazio, do Nº5 na penteadeira da minha tia raposa (cabelo vermelho, unhas vermelhas, batons vermelhos e seu vestido favorito? Um vermelho Valentino que o amante 'diputado' lhe deu; babado, rs?) que eu quis muito roubar, mas minha consciência nunca me deixou.

E a MAC desde que me comunicaram que era a maquiagem favorita do Brian Molko rs.

Memória afetiva é uma coisa super importante para mim e que, de alguma maneira, media as minhas escolhas. Mas também pude comprovar que as duas marcas são sim muito que boas e viraram queridinhas das minhas pequenas vaidades.

Não sou muito de seguir dicas de revistas e de blogs de beleza. Houve época que até me interessei mais por isso, hoje em dia não.

Nas revistas sobre o tema, me interesso em primeira instância pelo imagético, confesso sem a menor vergonha. Tipo, como este batom ficou lindo nesta imagem ou ainda, que luz bacana ou sei lá mais o quê. Depois, claro, vou aos textos. Uma ou outra imagem seleciono e depois de uma vida de um ano, tudo para o lixo, em sua maioria. Apesar de que tenho apego especial aos editoriais da Shu Uemura que como bom japa, faz umas cousas incríveis em termos de imagem, simbologia. Barthes me entenderia.

Bien, quanto aos blogs de beleza, comecei a ler por diversão, acima de qualquer coisa. Depois de um tempo, cansei da maioria, por um monte de motivos e só fiquei mesmo com a dona Dia de Beauté .

Mas quero mesmo é levantar umas questões sobre esta aura que se criou, que eu chamo de culto, que tem duas "facções", e pegarei a MAC chérie como exemplo da primeira "facção".

Muita gente fala dum "MAC-aholic" para se denominar o vício que surgiu em relação aos produtos da MAC. Coladinho com este posicionamento vem um outro discurso, que culpa, de maneira boba até, os blogs de beleza por este culto e exageros. Não concordo. Minha bronca com os blogs de 'beleuza' não tem nada a ver com isso.

No que se refere ao "MAC-aholic", acredito antes que seja culpa da cabeça ociosa de certas pessoas e não da divulgação e indicação nos blogs. Ninguém tem culpa da loucura dos outros.

É a minha opinião: mente vazia oficina de cupim. Quem tem mais o que fazer na vida, lá vai ficar surtando por um batom, esmalte, sei lá mais o quê? Falta do que fazer, carência, etcetera minha gente.

E tem o fenômeno do "off", que é o que entendo como o culto ao produto "honesto", "digno", como dizem, que super substitui os MAC s da vida e coisa e tal. E dai que a galera desta facção desata a meter a lenha na outra facção das "endinheiradas" ou "endividas" "MAC-aholics" rs.

O curioso é que, prestem atenção, as cabeças desta outra facção cultuadora dos produtos honestos Koloss, Avon, Natura, também usam MAC, quer dizer... ?

E cria-se uma rede de raiva e intrigas que deixariam Laclos super curtindo uma vergonha alheia, não porque esta rede de intrigas supere sua obra prima As Ligações Perigosas, mas sim porque é ridículo mesmo.

Super acredito que a gente está precisando se melhorar enquanto indivíduo e não descontar todas as nossas mazelas em produtos, que sejam baratos ou caros, MAC ou Avon ou em quem os divulga.

Faço minhas as palavra da Vivienne Westwood no evento da queda da modelinha chorona: vá ler um livro.


Bisous
.


Imagem: via FFFFOUND!

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No clima da copa - Lagerfeld, para consolar os corações germânicos.


Era para ter entrado no ar semana passado, mas por uma série de eventos não deu certo.

Mas deixo aqui minha tentativa de consolo ao fiasco de segundo jogo da Alemanha.

Para consolar vossos corações, quem sabe o Kaiser, né? Mesmo que seja um Kaiser estilizado rs ;)

Bisous.

Imagem: faz parte do editorial “designer double take”, com Iris Strubegger e foto Lagerfeld para Harper’s Bazaar, março de 2010.

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José Saramago - "os sismógrafos não escolhem os terremotos, reagem aos que vão ocorrendo, e o blog é isso, um sismógrafo."

>> sexta-feira, 18 de junho de 2010


Esta imagem é o máximo, ? Para quem não conhece, este é José Saramago, e esta imagem tem a ver com o Ensaio Sobre a Cegueira, que até virou filme (que levou Saramago às lágrimas de emoção), que super recomendo e até falei e mostrei qualquer coisa aqui.

Mas esta imagem tem outro significado para mim.

O curso de letras da minha antiga universidade, contava com uma série de lendas, sendo que uma das mais famosas era "a maldição das literaturas portuguesas".

Os professores ou eram bem aquela imagem do professor mestre, mas super exigente e que pode vir a comer seu fígado ou então aquela figura abominável, de quem você quer distancia, porque nem vai aprender nada e ainda pode terminar o semestre com uma úlcera nervosa.

Por todas estas coisas bucólicas, sofri muito durante quase todo o período do curso de literaturas portuguesas, que deu ai um ano e meio do curso de letras. Porém, a mais temida, era sem dúvida a última, a literatura portuguesa 3, seus seminários sobre os escritores modernos (pense em Florbela Espanca, Fernando Pessoa, Miguel Torga, Saramago) e, com o prof. Linhares Filho.

Em relação ao professor Linhares, tanto se falava do professor mestre, como do professor abominável. Era uma figura única pelo bosque do curso de letras, os cabelos brancos, as roupas muito elegantes, sua pasta e, o seu desgosto por tecnologia rs. Ainda usava a máquina de escrever e aposto que usará até fim.

Quando então fui me matricular na bendita literatura portuguesa 3, nem pestanejei, fiz questão de estudar com ele e nunca me arrependi. O seminário do meu grupo, que foi assim, desculpem a falta de modéstia, memorável, não foi sobre o Saramago, mas sim sobre Fernando Pessoa, especialidade do prof, Linhares (ele massacrou a gente, especialmente uma amiga minha, que foi injustiçada, mas aquilo ali ajudou a formar o nosso caráter).

O nosso grupo levava a todos os seminários uma imagem de cada escritor, colávamos nas paredes e ao fim, que culminou com Saramago, tínhamos uma galeria dos grandes autores portugueses modernos. O prof. Linhares brincava com a gente, 'vou roubar, hein?' Ao final a gente deu tudo para ele de presente e eu não vou esquecer nunca mais da emoção dele ao receber, justamente com a imagem do Saramago à frente.

A língua portuguesa calou-se um pouquinho hoje e decerto está um tanto mais triste.


Leiam Outros Cadernos de Saramago.

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No clima da copa - Sonia Rykiel para consolar os corações franceses.

Para consolar vossos corações franceses, a musa do jubão, Sonia Rykiel, que eu tipo assim, amo!

Leiam mais sobre Sonia aqui.

Adendo: Fiquei muito triste que este post fiz com muito carinho e vontade e ninguém comentou.
Assinado, owner super carente virtual,
Eliza Leopoldo.

Bisous.

Imagem: faz parte do editorial “designer double take”, com Iris Strubegger e foto Lagerfeld para Harper’s Bazaar, março de 2010.

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No clima da copa - Balenciaga para consolar os corações espânicos.

>> quarta-feira, 16 de junho de 2010

Com esta imagem acredito que vossos corações espânicos fiquem um tanto consolados, não rs?

Confiram um pouco mais de Balenciaga aqui.


Bisous.


Imagem: Le Chou Noir evening cape, Cristobal Balenciaga, fall-winter 1967, tipo assim, o máximo!

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Video Vintage e coisas engraçadas da moda brasileira

Minha querida Sil, me perguntou na postagem sobre 'Os quatro cavaleiros da moda', sobre Guilherme Guimarães. Respondi nos comentários do próprio post, confiram.

Vocês sabem que sou chegada numas digressões e dai, ao responder, lembrei de um vídeo ótemo que vi um tempo atrás na Oficina de Estilo, que traz o Clodovil super eloquente defendendo o lugar da moda brasileira, em uma época assaz complicada, e quase que clamando pelo reconhecimento da profissão de moda no país. Muso!

Só que, o vídeo tem outros momentos bárbaros, tipo, a galerinha boa do grupo Moda Rio (que renderá um mega post sobre a importância que já teve a moda carioca, aguardem), a Ana Beltrão; que fim levou Ana Beltrão rs? Legal que Ana Beltrão fala no vídeo que pode haver alguém fazendo uma moda maravilhosa no Ceará, mas que ela não sabia. E tinha mesmo, o Lino Villaventura rs ;)

Mas o melhor momento é toda a humildade de Guilherme Guimarães rs.

Depois o povo fala do Lagerfeld, né?

Segue o vídeo.



Bisous.

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Os quatro *cavaleiros da Moda

 

{Da esquerda para direita dizem: Ronaldo Ésper, *Ugo Castellana, Clodovil Hernandes, Dener Pamplona de Abreu.}

Update: *a moderadora do blog primeira fila, deixou aqui a informação de que não é Lino (que a gente acreditava que era, ao menos eram as informações da imagem) nesta imagem, eu tinha dúvidas de quem ele seria, porque não estava reconhecendo. Pois bem, não é ele mesmo, e sim Ugo Castellana. Contudo, deixarei o Lino aqui no post.


Esta imagem é o máximo, creio que seja das reuniões do que viria a formar a base da Associação da Moda Brasileira, cujo objetivo na época seria lutar contra a evasão de divisas e que contou com as figuras destes quatro cavaleiros, como chamo, cujos papeis e desdobramentos são bem particulares.

Esta era uma época que se falava, Dener falava aliás, de uma "Alta Costura brasileira" e da invenção da moda brasileira propriamente dita. Como entende-se moda, enquanto feitura da coisa, mercado, desejo, poder, realmente tudo veio à baila com Dener, com talento, destempero e muita vontade de ser Paris.

Mas prefiro pensar numa "Alta Moda brasileira", pois Alta Costura, além de ser uma denominação que goza de proteção jurídica, possui uma série de pormenores que a caracterizam e que a colocam numa distância enorme, até dos nomes mais caros da moda brasileira, gente que tem tecelagem própria e galera pra separar botão no atelier. Mesmo assim, a Alta Costura está muito longe da gente.

Mas voltando aos nossos cavaleiros.


Dener
, paraense que veio ainda petit com a família para o Rio (capital, ex-Corte). Começou carreira ainda criança no Rio, na Casa Canadá, super importante à época. Adolescente veio para São Paulo e rapidinho abriu seu primeiro atelier, Dener Alta-Costura, que ficava na Praça da República e que, conforme sua progressão, por conta de prêmios e clientes abastadas, foi parar na Paulista que era assim, a glória.
O Dener é uma figura importantíssima para nossa moda. A gente pode dizer que foi ele quem acionou o gatilho, deu luz à coisa toda. Na época que ela já estava brilhando, sendo o estilista (na verdade eles preferiam a alcunha de **figurinista, mas o povão os chamavam de costureiros, porque as pessoas entendiam que moda era roupa e roupa era feita por costureiros rs) exclusivo da primeira dama e ganhando concursos que o Dior participou, a Alta Costura francesa estava tomando novo fôlego, com novos nomes, abençoados, em algum lugar entre o tempo e o espaço, pelo papai e organizador da Couture, o inglês Charles Frederick Worth. Mas isto é tema para outros escritos ;)

Mas Dener teve muitos problemas, tanto em relação a sua vida particular quanto em relação a sua vida profissional, porque o luxo (como ele dizia) é o máximo, mas pagar as contas é muito mais importante. A verdade é que, talento nenhum resiste a falta de organização, em todos os sentidos (vide Lacroix).

Super recomendo a leitura de Dener, O Luxo, autobriografia que elucida um monte de coisas da personalidade do Dener. Esta biografia foi relançada recentemente pela Cosac Naif.


Clodovil
, desse tempo bem característico da nossa moda, é a minha figura favorita.

Sob esta figura, resguardo todas as minhas memórias afetivas por moda (e a novela Ti Ti Ti também, já falei, rs?), já que não tive nenhuma mamãe, titia, vovó costureiras, nem nada disso. Aprendi sozinha na máquina de costura, que servia para a empregada cerzir os ternos do meu pai (e também para fazer vestido bem sem vergonha, seguindo a manequim e a moda moldes para ir pro forró nos finais de semana) a destruir um monte de roupas das minhas bonecas (que não eram barbies, eram chuquinhas, umas bonecas bebês do cabeção. uma coisa blithe feelings). Nossa, queria ter guardado, porque era um caos de rendas, uma coisa barroca rococó que deus me livre, feito por tudo o mais que eu visse dando sopa na sacola de retalhos.

Se você não assistiu Tv Mulher, não lembra das propagandas dos esmaltes Colorama, Clodovil gargalhando ao lado de um monte de "manequins" (como chamavam as modelos na época) você não me entenderá.

Quando eu consegui meu primeiro emprego formal, aos 16 anos, como ***"figurinista" (um zé mané que fica desenhando roupas feias para clientes feias que compram tecidos feios) das Casas Esplanada em Fortaleza, mesmo vestida daquele uniforme péssimo (saia lápis verde bandeira-horrível, camisa de botão verde cana-triste, mais coque preso com rendinha e laço preto-detestável, meia calça cor de pele-lágrimas e um sapato de salto baixinho preto-tipo sou carola, tudo horroroso; só que eu dava meus truques, quando o gerente não estava, eu bem trocava o sapato por meu all star risco de giz e sempre ao meu lado, a fiel mochila jeans cheia de botons e desenhos meus, tipo caveiras, mortes, fantasmas e bruxas rs, que já diziam a que eu vim, ?) eu sempre levava a memória do Clodovil desenhando modelos (croquis) na Tv Mulher. Ele e o gibi do Sandman eram a melhor companhia que este coração anarcofashion podeira desejar.


Ronaldo Ésper
. O que falar do Ronaldo Ésper? Coloquem o nome desta pessoa no Google pra ver só o que aparece.

Sempre que passo pela Via Dutra sentido Rio, sou acompanhada pela figura do Ronaldo Ésper pelos outdors, não com sua "grife" de noivas, mas sim fazendo propaganda de máquinas de costura industrial e segurando a bendita agulha de ouro (que antigamente era um prêmio de moda).

Por mais que sua figura hoje seja um tanto associada a uma coisa pejorativa, ele tem um passado e uma história que vez ou outra a gente vê aflorar.


Lino Villaventura
... rs?

Primeiro mega recomendo a leitura da série Moda Brasileira, Lino Villaventura ( são 5 volumes na verdade, bem caro, mas super vale a pena, porque além do Lino, tem outros nomes factuais para nossa moda).

Outro paraense, mas este foi para Fortaleza, minha cidade natal, e que através de um talento e profissionalismo patentes, chegou aos grandes centros. Quando desfilou no começo das nossas semanas de moda, ainda no Morumbi Fashion Brasil (que só em 2001 virou São Paulo Fashion Week) ele já era referência.

Lino foi um dos primeiros a olhar com seriedade para o mercado internacional. Em 1989, quando então tinha um pouquinho mais do que dez anos de carreira, mas já era super respeitado e referência, foi convidado pelo Itamaraty para representar o Brasil na World Trade Fashion, uma feira internacional em Osaka. Daí em diante Lino só ascendeu.

A moda de Lino Villaventura ( Ronaldo Fraga e Zuzu Angel, sendo que a Zuzu pesava um pouco a mão, mas tudo bem) representa (m) de fato o que vem a ser a moda com ares e cara de Brasil. A mistura cabocla, morena, mestiça, as rendas, a estrutura, o esvoaçante, o conceito, o usável, o teatral. Tudo pode ser vestido sem parecer folk ou exótico ou étnico, em qualquer lugar, por qualquer pessoa, sem perder a informação de uma certa identidade, brasilidade. Mais ou menos como é ser um pouco francês usando um tailleur Chanel.

E estes são os nossos queridos (uns mais outros menos) cavaleiros da moda brasileira.

Estes escritos me ocorreram quando estava a pensar em um nome para figurar no post No Clima da Copa, em homenagem a (pseudo) vitória do Brasil.

Dai me ocorreu o Dener, dai que achei a imagem que ilustra a postagem, e fui reler as biografias, anotações, alfarrábios, e este é o resultado.


Bisous.

* trocadilho com os Quatro Cavaleiros do Apocalipse: Guerra, Fome, Peste e Morte.

** o termo é usado, segundo o dicionário, para denominar quem desenha figuras ou para quem cria figura ou estampa que representa o traje da moda ou ainda revista de moda (desuso), ou indivíduo que traja com afetação, segundo o rigor da moda ou exageradamente à moda.

*** expressão usada largamente nas lojas de tecido de Fortaleza nos idos de 1990, para se referir ao indivíduo, que nestes estabelecimentos, trabalha a desenhar figuras de peças de vestuário diversos para os clientes.


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No clima da copa - Dener.


O jogo de estreia do Brasil nesta Copa do Mundo foi qualquer coisa.

Uma seleção de talentos, com um técnico cheio das polêmicas, que a gente super espera algo e este algo vem, mas ao mesmo tempo não vem rs. É um Luxo!

Bisous.

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Sobre acessórios: bolsas

>> terça-feira, 15 de junho de 2010



Faz tempo venho observando como as informações de moda são mal transmitidas pela Internet, jogadas como fichinhas em gavetas, como se só merecessem a atenção que produtos de super mercado merecem: validade, fabricante, preço.

A história, o sumo criativo que pariu aquela peça e que a tornou icônica não.

Pode parecer um romantismo pensar desta feita sobre acessórios, mas continuarei romântica, porque moda para mim não faz sentido de outro jeito, como estão nos escritos de um livro querido sobre Yves Saint Laurent:

"O que é um vestido? Um pedaço de tecido que protege dos olhares ou do frio o corpo de uma mulher."

O que é um vestido de Saint Laurent? Uma chamada, a porta de um reino, um ar de dança, uma distância, também
não vai despir-se tão logo de sua reversa - uma soberania."

Quando penso em moda, não visualizo apenas as roupas e acessórios afins que estaremos usando numa temporada, nem tampouco me prendo às definições de dicionário:


mo.da
sf (fr mode) 1 Uso corrente. 2 Forma atual do vestuário. 3 Fantasia, gosto ou maneira como cada um faz as coisas. 4 Cantiga, ária, modinha. 5 Estat O valor mais frequente numa série de observações. 6 Sociol Variações contínuas de pouca duração que ocorrem na forma de certos elementos culturais (indumentária, habitação, fala, recreação etc.). sf pl Artigos de vestuário para senhoras e crianças. Antôn: antimoda.

O meu pensar moda sempre vem de mãos dadas com a história, as demais ciências humanas, as artes, porque como sempre insisto, moda desta feita é um bem social e não apenas roupa e afins.

Entendam, generalizando.

Óbvio que a marquinha que faz vestidinho de praia e sandália rasteira para carioca usar, e só isso, não entra neste balaio pessoalíssimo que criei para entender moda. Penso sobre gente que sai do lugar comum, que faz a gente sair. Já falamos muito sobre isso.

Mas vamos logo ao que interessa nestes escritos: bolsas.

Peça quase tão antiga quanto a humanidade, já havia registros deste artefato na Arte Rupestre, menções na Bíblia, velho Testamento, quase mil anos antes a.C.

Não precisa ser um ótimo observador de moda para perceber que houve uma evolução considerável de suas formas, e especialmente funções, desde a sacolinha tímida da Idade Média, às famosas bolsas icônicas que eclodiram nos idos de 1930.

As bolsas tomaram um outro rumo, assumiram outro significado, do que apenas auxiliar no transporte de objetos pessoais. Evoluíram para símbolos de status e por consequência, estilo e filosofia de vida.

E a que se deve este fenômeno? Aos nomes grifados que as criaram? Aos nomes estrelados que as usavam e/ou inspiraram?

De tudo o que li sobre, o que já digressionei e observei da natureza humana, inclusive mediante os meus próprios desejos e fissuras, posso sugerir que toda esta "evolução" da bolsa é fruto tão somente de nós mesmos e reflexo de que nós erigimos ídolos, coisas e pessoas (muitas vezes respectivamente) que na maioria do tempo não são nada de extraordinários, né?

Quão tolos podemos vir a ser. Porque uma bolsa é e sempre será apenas uma bolsa, mesmo as históricas, Chanel, Hermès, Luis Vuitton, por mais que tenham revolucionado um mercado e criado uma maneira diferente de se vender imagem, elas são apenas bolsas. 

Mas não se critiquem demais, porque a armadilha que nós mesmos criamos. Até eu mesma, tão crítica e assertiva, não deixo de me deixar cair, tão querida que me é a Speedy. Contudo, com a pequena exceção de que sei o que uso, de onde veio...

Historinha rápida do eu-te-cutuco-tu-me-cutucas que, digamos, fez surgir as primeiras bolsas icônicas.

Quem conhece um tantinho, mas se prende à ideia falha, de que história é apenas data e nome, pode vir a pensar, e lançar este juízo, de que a Chanel 2.55 nasceu nesta data. De fato, ela foi comercializada em 1955, e também foi considerada uma resposta as já icônicas e mercadológicas Hermès e Luis Vuitton, especialmente a Speedy.

Contudo, este modelo de bolsa, tão prático, pensado por Mademoiselle, é bem mais antiga, data da década de 1920, uma criação para si mesma, como tudo o que Chanel criou. Era a partir dela e dai para os outros.

Depois falamos mais sobre maman.

Bisous.


Imagem: Audrey e sua Speddy Louis Vuitton. Podemos entender Audrey como uma espécie de recriadora da imagem da bolsa como peça ícone.

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SPFW: o que é amor, até agora IV - Ronaldo Fraga e o Sertão que é dentro da gente.

>> segunda-feira, 14 de junho de 2010



"Se você encontrar um vestido feito de renda renascença, emoldure, porque é uma obra de arte."

Ronaldo Fraga.



Como não amar esta criatura/criadora e mineira, hein rs?


Cada coleção de Ronaldo Fraga me parece um pouco a sensação boa que tenho ao ler Guimarães Rosa.

Desta vez ele veio que todo Mario de Andrade e O Turista Aprendiz, numa passarela de azulejos pernambucanos criados pelo outro mineiro Leo Santana, quem criou a estátua do outro mineiro, Drummond, da praia de Ipanema.


Num maracatu albino, de paetês que descolavam como chuva de prata da música de Elba e deste Sertão que é dentro da gente.

Obrigada, Ronaldo Fraga!

Bisous.

Imagens: 1. Site Chic.

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No clima da copa - Valentino para consolar.

Apreciem sem moderação, alta costura de Valentino.


*repararam que aqui no Brasil, gostam muito de se inspirar neste constructo de saia? sempre que vejo, penso: oi Valentino rs!


a criação do vermelho para moda em Valentino, veio através da diaba original, Vreeland;)



Consoladinhos? Não? Vão assistir um pouquinho do verdadeiro Emperor, (que não é o Adriano rs) Valentino!

Confiram mais um pouquinho aqui.

Bisous.

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No clima da copa - Nippon feelings!

Spring/Summer 1999, Junya Watanabe para Junya Watanabe Comme des Garçons.



Spring/Summer 2007, Tao Kurihara para Tao Comme des Garçons.


Spring/Summer 1994, by Issey Miyake


Autumn/Winter 1995, by Rei Kawakubo for Comme des Garçons Noir.


Spring/Summer 1998, by Yohji Yamamoto.

Feliz proque Nippon ganhou! Vamos comemorar apreciando as cousas lindas e incríveis que este povo mágico inventa!

Termina de ver e corre para assistir Dreams (amo Crows, é o sonho com Van Gogh), do Akira Kurosawa ;)

Bisous.

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petite rapide mais lent - especial SPFW.


1. uma certa coleção muito inspirada no Yves Saint Laurent, mas assim, muito demais da conta. mondrainfeelings.

2. da mesma coleção a pessoa se intitula couture, e a gente sabe que não é ?

3. eu gosto muito deste criador, mas pega leve.

4. talvez a separação não o tenha feito bem.

5. punk é clássico onde? nem confiança rs.


Bisous.

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Em homenagem ao dia dos namôs

>> sábado, 12 de junho de 2010



Aproveitem rs.

Bisous.

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SPFW: o que é amor, até agora III - Samuel Cirnansck e FH

>> sexta-feira, 11 de junho de 2010

Muito amor por esta coleção do Cirnansck e suas bruxinhas lúdicas (cujos cabelos chanelzinho me lembraram a Maga Patológica rs, surto meu ok) luxuosas e sexys. E como sempre, a riqueza de bordados e texturas que só ele, né? Confiram tudo aqui.

E o que dizer do FH? Inovou, surpreendeu nesta coisa de construção de roupa que é e não é, que veio com uma linguagem super fugurinística, mas não era só, era muita vontade de criar e criou. Muito amor!



Bisous.


Imagens: 1 e 2 (tudo de bom) via Flickr da Oficina de Estilo (de novo rs).

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O Bairrismo entre RJ e SP e as semanas de moda: medo.

>> quarta-feira, 9 de junho de 2010


Me deixaram um comentário aqui, no post sobre Alejandro, que é o tipo de comentário que, via de regra, não me agrada muito, porque não é de fato comentando sobre o que você acabou de escrever, mas sim divulgando o próprio endereço virtual rs.

Geralmente este tipo de atitude me deixa com raivinha, mas como vinha de um blog chéri das chéries Sissi e Sil, fui até os escritos indicados e ainda bem que fui, porque super valeu a leitura e que inclusive me fez digressionar sobre uma série de outras questões, que vez ou outra exponho por aqui.

A questão em voga era sobre o lugar dos blogs de moda e sua importância nos eventos de moda tupiniquins, em especial, as reclamações são dirigidas ao FR e ao SPFW, os dois maiores eventos.

A discussão é super relevante, porque os blogs constituem uma nova mídia forte e expressiva, dentre vários motivos, porque toca ao leitor de uma maneira mais pessoal. E ignorar a sua existência, menosprezar o seu alcance é uma atitude carregada de maneirismo, que infelizmente, ainda é a cara da moda. Esta empáfia que ninguém, cujo o cérebro funcione direito, entende e nem vê para que diabos serve.

Contudo, nota-se que o espaço dos blogs de moda está sendo conquistado, galgado aos poucos. Este ano na SPFW, o lounge da C&A é aberto ao público, o que para mim é muito mais bacana, porque, como digo e repito, entendo moda como um bem social.

Mas o que me deixa preocupada, mais do que o reconhecimento dos blogs de moda, para além do lugar da moda nos eventos de moda, é este sentimento bairrista entre Rio e SP e a criação de certas máscaras que camuflam a identidade de cada lugar, que não deveria ser entendido como uma paridade absoluta, já que é múltipla e sempre em mutação, como todo o organismo vivo, e a moda está viva.

Em um país multi-cultural como o Brasil, me pergunto qual a razão para querer que a moda do Rio de Janeiro mostre apenas uma cara (que remeta à praia, areia, bronze, coqueirinhos) e, em detrimento (sim) do Rio, SP tem um rosto cosmopolita da selva de pedra da 'paulicéia desvairada'.

Mil perdões, Mário de Andrade, ele que nunca interpretou o Brasil com uma cara só.

Sim, é inegável que o segmento beachwear do Rio é uma fatia deliciosa do mercado e que já rende milhões, alavancado pelo nome de Lenny Niemeyer, considerada a haute couture da beachwear, que faz uma moda praia chic, "a cara do Rio" e que nem carioca é, na verdade é santista. Irônico? Não acho, antes acredito que é este o caminho, uma moda múltipla, e que dialoga com todo um circuito e não apenas um. A moda de Lenny me faz lembrar muito mais uma mulher do mundo e que se faz sofisticada inclusive no ambiente praiano, seja Búzios, Santos, Saint-Tropez e como tal, pode desfilar também na SPFW, como a Rosa Chá.

Em termos de Rio, está cada vez mais se consolidando como a capital do beachwear e cada vez mais vestindo esta tal máscara do tal "lifestyle carioca", muita bossa, muita jinga, modinha leve, jovem e descontraída, sem maiores pretensões.

Ainda bem que temos ainda no FR o incrível pernambucano Melk Z-Da, cada vez mais conceitual e que a Acquastudio foi além, bem distante da areia e água da orla.

Esta máscara que estão colocando na moda carioca me preocupa muito, especialmente quando vejo um Rio Moda Hype sem um nome carioca e mais, quando vejo todos os talentos do estado migrarem para SP, desde jornalistas aos designers, por falta de um espaço que lhes agrade, e no final das contas me parece uma espécie de boicote, mesmo que, digamos, não seja proposital.

Acredito que os blogueiros cariocas devem continuar reclamando o seu lugar no FR e nos outros eventos de moda que lhes convidarem também, porque bairrismo é um atraso.

Contudo, acredito que devamos exigir que a moda brasileira tome o seu lugar, sem querer engavetar as coisas, isso é Rio, isso é SP e sem depreciar ninguém.

Que os talentos possam ser revelados.

Leiam:

o post do Alfinetes de Morango e o post do Futilidades.


Bisous.



Imagem: capa da Vogue Paris em homenagem a Miró. Super a ver ;)

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