ABC do RQ: C (Cristóbal Balenciaga)

>> sexta-feira, 13 de março de 2009

De origem Basca, família humilde, pai pescador e mãe costureira e com esta madre aprendeu o "ofício costurar", no melhor estilo crafter (morram todos do Estilismo, é crafter sim, ora bolas!), tornou-se alfaiate e esta é a origem de um dos maiores nomes da moda, Cristóbal Balenciaga.

Um criador e mais importante, um transformador! Ele mudou a silhueta das roupas femininas, a concepção de vestido. Era e é ainda impressionante!

Grande influência de grandes nomes como nosso Oscar de la Renta e o genial Hubert de Givenchy. Pessoas que não temem em nada falar que sim, sofreram e sofrem influência de alguém. Hoje em dia parece mais pecado falar isso, seja onde for, sobre o que for. É proibido revelar influências , dizer-se influenciado ou falar disso.

Pataquada dos infernos, isso sim!

Infelizmente, quando olho para as direções que a Gucci dá para o nome Balenciaga pouco ou nada me agrada. Mas é isso, né? mudernidade.


Este vestido tem um trabalho e uma história super relevantes, embora tristes. O trabalho de composição é primoroso, é um vestido conceitual, um trabalho sobre a silhueta triangular, formas simples, uma cor nua. É majestoso! Mostra a genialidade e a linha de criação, que procurava ao máximo as formas mais simples, digamos assim, na arquitetura da cousa, me expressando mal, mas é o que me ocorre.

O vestido é de 1967 e um ano depois, Balenciaga decide fechar sua Maison, retirar-se de cena, devido a prêt-à-porter. Taí um assunto polêmico...



Já este outro é um mimo de delicadeza e simplicidade que o tornam um ápice de elegância. Roubei lá do Um milhão de vestidos.


Bisous.

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