E o lugar da moda?

>> quinta-feira, 27 de maio de 2010


E hoje começam as semanas de moda brasileira, com o dileto FR, cuja acessoria não responde e-mail de blogueiros que não sejam de portais, etcetera rs.

Bien, como já havia dito, o RQ não mais divulgará, expressará qualquer opinião, juízo de valor, em termos de moda, acerca destes eventos (FR e SPFW), que são os mais importantes, por conta dos nomes, anunciantes, propagadas e dinheiro envolvido.

Até lamento, porque bem que me divertia selecionando imagens, apesar da definição terrível que os portais tupiniquins disponibilizam.

Contudo, por uma série de posturas e pela maneira equivocada que se conduz certos pormenores, guardarei a diversão só para mim rs.

Mas me permitam um certo esclarecimento...

Um dos 'motivinhos' que mais me incomoda é 'o lugar da moda' nestes 'eventos de moda'. As vezes é de se perguntar, onde está mesmo? Não que a moda e suas tendências, que se lançarão (ou que retornarão, com maquiagem novinha) não estejam lá. Até estão. Mas sufocadas.

A reflexão que pode ser feita, mediante tudo o que se vê e lê destes eventos é que, a moda em si, que se espera, se perde em meio à festa e bagunça e até o desespero por quitutes e bebedinhas de backstages e lounges, ah, e dos famigerados brindes. Que por sinal, é o que mais se divulga, o que é lamentável. Não estou falando dos portais oficiais ou dos jornalistas/blogueiros sérios (a minoria), que fique claro, mas de 'convidados especiais', que são vááários.

Que se mostre os mimos, é fofo, é bacana, tudo mundo adoura, mas que a moda apareça mais do que as vantagens que se tem envolvido no meio. Entendem o que quero dizer?

Talvez por isso Tavi e demais blogueiros da gringolândia têm uma receptividade mais bacana do que nós aqui da terra brasilis, pois eles têm uma postura bem mais centrada e mostram o que sorvem de conteúdo, e não o que tem de luxo nas suas bolsas.

Procurar a moda e não "suas vantagens" (ênfase nas aspas, s'il vous plaît), seria uma tendênca que adouraria, do profundo do íntimo do âmago do meu ser, ver ser lançada e consumida adequadamente aqui neste Brasil varonil.

Devo ser muito velha ou muito didáskala para, ainda, me chocar e aborrecer com pataquada.

Continuo firme e forte na opinião de que, se a moda quer ser levada à sério, é bom que haja de maneira séria. Caso contrário, ela continuará caminhando para este outro lugar, que desenboca num estado de osteoporose das suas estruturas.

Bisous.

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