Caminhando com Mars e Carlota

>> terça-feira, 31 de maio de 2011

 A gente encontra com gente de tudo que é tipo e qualidade por esta vida e é muito bom quando podemos encontrar com gente linda de tudo, especialmente de alma bonita. A Mars é dessas pessoas lindas de tudo. Mas é assim, lindalindalinda que nem eu costumo dizer, sabe como? Daquelas que nos fazem parar, pensar, sorrir, chorar de emoção.

Fiquem com minha querida Mars e Carlota.

Eliza,

Quando descobri que seria mãe, eu já havia passado dos trinta (uns sete anos!), foi fascinante. Descobri e imediatamente me tornei.
Aconteceu como um estalo, um click, uma mágica...
Logo nos primeiros dias de maternidade, eu e minha filha já tínhamos a cara e o jeito uma da outra.
E hoje, já caminhamos juntas. Sempre de mãos dadas e corações agarrados.
Somos uma. Uma da outra.



Maristela e Carlota.

O amor, né não?♥
Inté.

Imagem: gentilmente cedidas por Mars.

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Melancholia

>> segunda-feira, 30 de maio de 2011


Mal posso esperar por Melancholia, que a gente já sabe que sim, todos morrerão, porque afinal o planeta chamado Melancholia está em vias de se chocar com a terra, o que já considero uma pequena maldade do Von Trier

Adendo: Thiago menospreza todas as minhas teorias acerca da maledicência demoníaca de Lars Von Trier.

A gente quer ver é a história da história de Melancholia. A noiva triste. A irmã reprimida. A mãe megera. Todos os clichês que em outras mãos renderiam um ótimo filme pipoquinha ou alguma baboseira filosófica. Já nas mãos de Von Trier é para nos provocar a delícia da náusea.

Mal posso esperar.


Melancholia from Zentropa on Vimeo.

Inté.

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Crônicas da casa nova: a parede quadro negro

>> sexta-feira, 27 de maio de 2011


 Já contei para vossas mercês que meu primeiro (e último) ofício foi o de professora, não é? Se não contei e se vocês não se dispuseram a ler o about (sobre), fiquem sabendo, que sim, fui (sou) professor.

Primeiro dei aulinhas de reforço escolar (aqui no Rio chamam de explicadora, acho muito curioso) quando tinha um pouco mais de 13 anos. Uma romaria de criancinhas, umas como anjos outras nem tanto, todos os dias para ensinar o que suas mamães, ou por falta de tempo ou paciência ou preguiça não poderiam fazer, tomar a lição de casa.

Foram alguns anos, ajudou para que eu pudesse comprar material escolar da Tilibra e Faber Castel, comprar meu esmaltinho preto, meu pente de madeira, uma barrinha de chocolate prestígio por semana, tudo no armarinho próximo à praça da igreja. Pequenos luxos da minha vida suburbana. 

Lembro que inventei de comprar certa vez meia-calça, vermelha com brilhos, que usava para ir ao shopping domingo. A menina de tranças, short e meia-calça vermelha com all star. Estamos falando de Fortaleza de 1992, vejam só a vanguarda como já se manifestava em minha pessoa rs.

Lembro que na mesma época e no mesmo armarinho (o shopping center da minha vida durante anos) comprei uma lousa (um quadro negro)

Comprei minha mini-micro lousa, muito parecida com uma que comprei ano passado e que hoje está aqui na cozinha, da mesma feita muito baratinha, com uma caixa de giz colorido. Contudo, a sensação é diferente. Quando então aos 13 anos,  era uma aventura. No lugar da professora, com lousa, fileiras de olhos atentos (nem tanto as vezes) e o domínio do giz e da voz, que se desdobrava em algo maior do que eu era. Voz de professora, como dizem. Histérica. 

A sensação de agora, ao comprar minha mini-lousa foi uma mistura de sensações e lembranças de épocas diferentes:  nostalgia da ingenuidade dos 13 anos, do cheiro da praça, do armarinho da infância - mangueiras, pipoca-papel-plástico-borracha perfumada; das aulas do museu, ainda tão novinha - tinta óleo - papel vergê, canson - linho - terebentina - carvão; da sala de aula e outra de mim já adulta, formada, com diploma: de novo o giz e o verde das árvores da Santos Dumont, a cantina, o café, o cigarro, os livros. 

O quadro negro picurruncho da cozinha migrará para o quarto de papel de parede das meninas, recadinhos, pequenos desaforos por certo, cousas de irmãs.

Ganhei uma parede inteira para se fazer de quadro negro. Tinta comprada, acabamento à espera e uma nova fase para novas lembranças no branco do giz.

Inté.

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10 cousas aleatórias sobre mim

>> quinta-feira, 26 de maio de 2011


Antigamente, aqui e ali, entrava no ar uns escritos do tipo rapidinhas (como a gente é hipster, petit rapide mais lent - rapidinhas, mas lentas). Geralmente vinham à baila quando estava de muito mau humor para escrever um texto a contento, mas nem tanto assim para deixar o blog no vácuo da falta de atualização.

Como estou de mau humor e aproveitando a sede de memes que infestam a internê, vou, aqui e ali, revelar 10 cousas aleatórias sobre minha persona. Completamente inútil, o que é mais legal.

1. eu já odiei coca-cola light e hoje sou viciada, graças ao Thiago;
2. eu já odiei paçoquita e hoje sou viciada, graças a Kelly;
3. eu já odiei Arctic Monkeys e hoje acho lindo, graças a mim mesma que deixei de ser turrona (um pouco, vai);
4. eu ainda detesto Gun n' Roses, mas não detesto quem ouve;) ;
5. meu sorvete favorito é o de morango da Häagen-Dazs;
6. eu fico verdadeiramente irritada quando intitulam algo que não é Literatura de Literatura, muuuito irritada;
7. eu achava que poderia ser comunista, mas sou muito consumista, egoísta e acreditando em fantasmas fica difícil. Digamos que sou marxista esotérica;
8. eu realmente amo flores;
9. poucas coisas me deixam tão feliz quanto cheiro de lápis de cor novo;
10. eu me confundo contando moedas.


Inté.

Imagem: do filme Pretty in Pink, um dos filmes favoritos.

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Signos da meia noite: Gêmeos


 Gêmeos



Signo da versatilidade e da comunicação (oi Yan, meu erê).

Os geminianos são comunicativos (demais rs) e muito expressivos. Adoram trocar informações, estando sempre em busca de novos conhecimentos (pobre da minha biblioteca...).

São adaptáveis e possuem grande agilidade mental. São um tanto avoados, tadinhos, abirobados, lerdos rs. Não se chateiem comigo, minha ascendência é gêmeos ;) . Regente Mercurio.

Inté.

Confiram o Astro/Vogue que é  um luxo.

Fonte: Dicionário Básico de magia e exoterismo, de Irene Monteiro, com lindas ilustrações de Renata Vilanova.

Imagem:  Sign Vogue, by Tim Gutt.

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Victim of Books



Imagem: via and pizzazz.

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Les Poetiques, oncismo, cousas lúdicas

>> quarta-feira, 25 de maio de 2011

O ser humano é suscetível, até uma certa instância (porque o resto a gente inventa), aos estímulos visuais, em cores e formas que se delineiam como a vontade.

A indústria cosmética toda se baseia  nesses preceitos. Tudo bem, talvez não seja a base por inteiro, mas concordemos que a coisa se trata, e muito, de formas e cores, que nos pegam (ou não) pela menina dos olhos. 

Se paramos para pensar, é meio bobo. Pra quê diabos precisamos do sétimo blush só porque ele é um coral mais puxado para qualquer coisa quando já temos outros seis blushes corais? Ou pra quê precisamos do quarto batom laranja (presente) se já temos o laranja mais laranja de todos os batons (o morange)? Quer dizer, durma-se com um barulho desses.

Uma das empresas nacionais, do ramo dos cosméticos, que mais brinca com esta nossa faceta consumista louquinha da silva é a Tracta. Aqui e ali lança um kit de três batons de cores que a gente já tem (ao menos as aficcionas), mas que vêm em caixinha imitando chiclete, falando de cupcake e a gente não quer resistir (eu faço muito esforço).

Talvez porque a Tracta tem ótimos produtos, preços módicos, é fácil de encontrar, tem um dos corretivos mais funcionais e bacanas do mercado, talvez o somatório de todos os pormenores que  faz a gente acreditar na Tracta e queira quase tudo o que é lançado pela marca em termos de maquiagem. Ou, porque simplesmente a gente não resiste a certas formas e cores... 




Dai que lançam a coleção Les Poetiques, cuja graça maior é o duo de blushes acima, um oncismo descarado, divertido e bonitinho, para quem é louca por este tipo de coisa, como a gente.

Lançamento é amanhã, encomendas antecipadas esgotadas. Funciona, né rs?

Inté.

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Luv Balloons


Das imagens mais incríveis que já encontrei via internet. Deve sr uma instalação, não sei de qual artista, só sei que é simplesmente linda.

Bisou.

Imagem: Via Cabeça de Noiva.

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Xoxos da meia noite: cólicas da casa nova


Oi, meu nome é Elizabete, eu confesso que sou uma pessoa ansiosa e que estou ainda mais ansiosa.Nunca achei que isso seria possível, .levando em conta que já passei por algumas cousas, que mais parecem causos.

Estou ansiosa, porque a mudança para casa nova era para acontecer daqui um mês, exatamente um mês, mas o senhorzinho do acabamento, muito competente e cuidadoso (não é ironia), disse que não dá. Estou ansiosa, porque estão furando as paredes de novo para tentar puxar sei lá o quê da energia para as luminárias que inventei de querer em cima da mesa pic-nic que ganhei da sogra. Estou ansiosa, porque aqui e ali a sogra quer pedir de volta a mesa pic-nic. Eu não vou devolver, mas me dá nervoso. Estou ansiosa ,porque estou cercada de malas, caixas e o gato pula por cima de tudo. Um caos para quem tem mania de organização e limpeza e não consegue arrumar do jeito que pareça uma casa de gente normal e não um depósito. Pessoas enlouquecem assim.

O mais bacana disso tudo é ter certeza absoluta de que, quando acabar enfim a bagunça, meses depois, tudo em seu devido lugar, chegará o natal e toda uma nova decoração tomará conta do que ainda nem descansou no lugar. Fora os 40º costumeiros dessa época do ano no Rio de Janeiro.
Ao menos terei biscoitos de gengibre.

Inté.


Imagem: Vogue UK, 1970, David Schoen.

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Caminhando com Fernanda Taube

>> terça-feira, 24 de maio de 2011

 Fernanda é daquelas pessoas que ativam a sua mente, sabe como? Que te instigam com ideias, que te tiram do lugar comum, muito mais do que substratos de livros, o que já é bom, substratos de vida.

Leiam Fernanda no Pretta e um pouco com  a gente, neste caminhando.



Sapatilhas tipo 'aladin' tem toda essa pompa de ser empinadinha, se achando mais que as outras. Porque quem tem que se adaptar à curvatura é seu pé, ela não se alinha ao chão tão fácil. Soberba, eu diria.
Gosto especialmente dessa porque reflete meu estilo, que é bem básico. E foi difícil achar uma sapatilha preta assim, sem muita firula. Acabei me apegando demais a ela, queria durasse a vida toda.
Beijos grandes,

Fernanda


Fernanda sua linda ♥!

Bisou.

Imagens: gentilmente cedidas por Fernanda Taube.

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Atelier Crème de la Crème

É muito bom quando os amigos estão felizes e realizados, não é mesmo? Estou super feliz que minha amiga Romina esta às vésperas de inaugurar o Atelier Crème de la Crème, saiu até anúncio na revista Casamento e Cia desse último mês. O atelier abrirá próximo em junho, não é lindo?



Bisous.

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E eu lembrei que tive uma vida de cão

>> segunda-feira, 23 de maio de 2011


Não entendo bem ao certo o motivo, mas algumas pessoas que me acompanham via bloguito e tweet-tweet têm uma impressão equivocada de minha pessoa. Não no sentido de que sou uma chata coisa e tal, esta impressão está certa, eu sou um porre mesmo, mas no sentido de que eu teria uma vida muito fácil, com alguns privilégios ou, o que acho pior, que quero aparentar algo assim. Bem, nem uma coisa nem outra refletem a verdade.

Até porque entendo que não é fácil para ninguém e a vida adulta é complicada, independente de se ter mais dinheiro ou menos dinheiro ou ter lido mais livros ou menos livros.

Mas eis que me lembrei que já foi até pior. E eu lembrei que sim, eu tive uma vida de cão, o que se entende por algo assim, nada fácil.  Quando criancinha minha vida foi muito como um conto de fadas. Ainda criança, mais crescida, eu descobri que contos de fadas existem sim, inclusive as bruxas más, os fantasmas, os monstros da floresta. Eles vêm até nós em forma de gente da vida real, fazendo muito esforço para atormentar os corações incautos. E também descobri, vale ressaltar, a tal lei de Murphy, que super me acompanha.

A imagem acima é da Série Minha vida de Cão (my so-called life) com apenas uma temporada (94-95). Eu assisti no SBT anos depois, já bem crescidinha e super me identifiquei com Angela Chase (vivida por Claire Danes).

Angela e seu melhor amigo gay. Angela e sua melhor amiga doidivanas. Angela que usava do sarcasmo para se proteger de sua própria insegurança. Angela, aquela menina da escola que de repente pinta e/ou corta o cabelo de maneira louca, que começa a se vestir da mesma feita, que começa a ouvir músicas que ninguém ouve, que passa a ler poesia, Hilke, Poe e que, ainda, mal satisfeita, começa a andar com gente "esquisita". 

Angela era um montão eu mesma.
Lembrei da Angela e da série dias atrás com texto da Tavinha, que decerto conhece a série por conta da irmã mais velha, que a gente super sabe que a influencia até a medula e eu acho lindo.

Referência de vida é uma coisa muito importante. Mas a vida poderia ser mais fácil.

C'est ne pas facile.

Bisou.

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Domingo em movimento: besouros

>> domingo, 22 de maio de 2011


   ♫  love, love me do, you know i love you, i´ll always be true, so pleeeeease, love me do ♪



Inté.

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Imagem: insetos de seda

>> sábado, 21 de maio de 2011


Bisou.

Imagem: Alexander McQueen F-W 2006-2007.

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O xadrez e o tempo

>> sexta-feira, 20 de maio de 2011


A gente está vivendo uma época de muita informação, que é muito fácil de encontrar (google, wiki  -  eu sou do tempo da enciclopédia, dos almanaques abril, dos dicionários e confesso que ainda os uso), difícil de confirmar e que todos, por conta justamente (em parte) do excesso de informação, sabem de tudo um monte (em excesso), especialmente no mundo virtual.



Há quem se zangue (comigo) com quem sabe o nome de meia dúzia de estilistas, sabe a história de cada um, ao menos um pouco para prosear e, vejam só, até identifica de olhar um vestido Versace de um Chanel (porque é óbvio). O que lhes parece pedante, na verdade é uma questão de cuidado profissional. Já pensaram nisso? Pois bem, mas não é deste tipo de (pseudo) conhecimento especializado (chato) que falo (conhecimento similar a quem entrou no curso de letras e já havia lido toda a obra de Machado de Assis, de Alencar, de Guimarães Rosa, de Graciliano, lido um monte de filosofia etcetara coisa e tal, porque lhe pareceu natural, fora que o ser humano tinha tempo - eu).


O excesso de informação a que me refiro é, ainda, a coisa da tendência . tem que ter, que ser, tem que fazer,  bla bla bla. 

Pois muito que bem, uma das tais tendências vigentes que super me aborrece, mais do que a fatídica calça vermelha (que eu nem acho feia, é só abstrair o fator Tiririca) é a coisa do xadrez neste momento em que vivemos.

Não, eu não tenho raiva alguma do xadrex, pelo contrário, gosto bastante, apesar de  que só tenho duas peças desta feita, uma saia kilt (estilizada, criada por mim pelo único e besta motivo de que eu não encontrava em canto algum algo similar) e, uma camisa xadrez.

Que não, eu não comprei para esta temporada. Não, eu não comprei na última temporada do xadrez. Na verdade comprei em meados de 1994 (ou 1995) na época que inaugurou a C&A em Fortaleza, uma coleção meio homenageosa ao grunge, ao Nirvana, ao Kurt Cobain, meu ídolo mor da adolescência e que continua sendo um dos meus ídolos inté hoje.


 Sim, a camisa ainda está firme e forte, não caiu botão, não desbotou, não criou bolinha. O meu único problema em relação a minha camisa xadrez de estimação, além das asneiras de modinha e tendência que me obrigo a ouvir, é Thiago me chamando de lenhadora.

Então, muito que me aborrece alguém sugerir, ao me ver com minha camisa xadrez, que estou usando a modinha do momento, sendo que minha camisa tem bons 17 anos, foi comprada por uma inspiração conteudística, com referência de época e não porque a revista tal disse que é o forte da estação.

Certo que não há como deduzir toda a minha história de vida com a bendita camisa xadrez, mas realmente tem como deduzir que eu (ou qualquer outra pessoa) está a usar por conta da tendência fresquinha do momento? 

Acho que já passou da hora da geral começar a pensar em se vestir para si, respeitando a sua história e legitimando o ser único de cada um de nós.


"I will never bother you, I will never promise to, I will never follow you, I will never bother you, Never speak a word again, I will crawl away for good "

 
 Inté.

Imagens: 1. Nirvana; 2. grunge by Marc Jacobs; 3. editorial antigo das Marie Claire US; 4. editorial antigo da Vogue Nippon;  5. meu moleskine da Audrey, minha caneca de caveira Herchcovitch (porque sim eu sou uma hipster nojenta), minha camisa xadrez grunge.

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A casa de Lino Villaventura

>> quinta-feira, 19 de maio de 2011

Corre à boca pequena,  a gente bem que sabe, que se conhece muito da pessoa através da sua casa. A maneira como é cuidada ou não, as escolhas, os cheiros e, o mais importante, a energia. Todo este conjunto compactua para que possamos conhecer quem é o dono da casa.

Decerto que internet ainda não tem cheiro (queria Deus que nunca tenha), mas as cores e as formas deste lar que vem a seguir estão aqui, para serem apreciados e, para os coleguinhas conhecedores de moda, seus criadores, suas características que, certamente, reconheceriam alguma coisa villaventuresca nas cores, nas formas escolhidas para décor da casa (apartamento) do próprio Villaventura.

Tem cristaleira herdada da mãe (falamos sobre aqui), tem força, tem textura, é Lino.

Ei-lo.



Bisou.

Imagens: Casa Cláudia junho de 2011.

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Carinho vindo do Juazeiro, coisas lindas para compartilhar


Esta semana foi muito da boa, cheia de conquistas, boas novas e fofurices. A começar pelo presente lindolindolindo que recebi aqui em casa, vindo lá do Juazeiro do Norte do Padim Padre Cícero (meu pai foi abençoado por ele em pessoa, já contei pra vocês?), das mãos de Mestre Nozza, escolhido a dedo por minha querida Mars.


Fiquei muito emocionada, porque é um pedaço vivo de madeira talhada do Ceará, tudo o que ele representa aqui neste nosso lar hibrido de uma cearense afrancesada que desenha e chora com Beatles e um analista ítalo-brasileiro fã de Interpol.

Fora a toalhinha de renda renascença e quase um litro de refrigerante de caju São Geraldo, que é ó amor, um dos sabores mais característicos lá da minha terra.

Outra coisa que vem me aquecendo a alma é a novelinha fofa Cordel Encantado. Figurino lindo, cangaceiros cavalheirescos, reis e príncipes de contos de fadas e muita referência colorida, sem caricatura - o que é mais legal - da terra incrível que é o Nordeste (o Brasil todo é, viu?).

Dai que ao folhear a revista Arquitetura e Construção deste mês, me deparo com umas páginas lindas falando de xilogravura e indicando como ótimo item de décor para dar personalidade à casa. E não é mesmo rs?


Gravura (estilo xilogravura) de J.Miguel
 
Gravura (estilo xilogravura) J.Borges

A gente encontra estas lindezas no site Galeria de Gravuras, compra online, chega no recôndito do lar, coisa linda. Em outro site dá até pra perfumar a casa com cheirinho de lavanda e poesia cordelesca, olha só Rimas ao vento.

Agora, me dêem licença que vou tomar meu refrigerante de caju e desenhar umas fofuras de asinha de seda pra viajar lá pro Juazeiro.



Inté.

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Crônicas da casa nova: a penteadeira


Sabe aqueles sonhos de criança que a gente cresce sem ter conseguido e que dai  fica meio frustrado, triste, quando lembra? Um dos meus sonhos de infância era uma penteadeira, daquelas que aparecem nos filmes, que até a menina pobre tem, porque american way of life é osso.



Óbvio que já crescida tentei, ao meu jeito, saciar esta erê de 12 anos que nunca me abandonou. Tentar reproduzir, à maneira dos teimosos, uma penteadeira daquelas de sonhos. Não é lá tão impossível, desde que feito com boa vontade. 

E eis que uma cômoda qualquer ganha um espelho, umas imagens de Chanel, Oscar Wilde, perfumes, talco da Granado e você até que se dá por satisfeita, porque apesar do tanto que você lê Baudelaire, do tanto que você ouve Sonic Youth, Madonna (bad girls go to where they want) você é uma tola boazinha.

Dai que você perde até esta penteadeira, de sonho adaptado, por conta de uma mudança estúpida, mas necessária. Dai que tem programa na tv com uma penteadeira de espelho triplo. Dai que você encontra duas meninas lindaslindaslindas que fazem um trabalho incrível com móveis antigos, Lá Na Ladeira. Dai que a tia do seu marido tem uma penteadeira antiga que herdou da tia-avó e vive ameaçando jogar fora. Dai que né?

Bisou.


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Givenchy e seus rímeis lúdicos

>> quarta-feira, 18 de maio de 2011

Primeiro deixa eu afirmar o que muito já afirmei nesse bloguito, que não, eu não consigo chamar rímel de máscara de cílios. É mais forte do que eu. Tenho muito abuso, forte abuso, das mocinhas das perfumarias da vida que, ao me ouvirem falar rímel, corrigem-me, achando que estão no mais alto patamar do conhecimento belezístico. Recebem o meu sorriso de balzaquiana chata e digo que, para mim, será eternamente rímel.

Voltemos.

A gente ficou bobo com o rímel ouriço Phenomen’eyes da Givenchy, uma cousa louca, diferente e que nos deixou boquiabertas de que como alguém pensou em fazer algo dessa feita. Era uma briga, era uma loucura para que chegasse logo ao Brasil, lá pela metade de 2008.

Hoje (quase) todas temos nosso ouricinho que realmente é uma loucura de bom, o pincel é uma graça, faz menos sujeirinha, ajuda a curvatura do cílio nos transformando em bonequinhas. Uma fofurice.

De lá pra cá teve marca com rímel que tem motorzinho (muitas outras marcas copiaram), rímeis coloridos etcetera coisa e tal. A gente bem que pensou que nada seria tão lúdico. ledo engano.  Lá vem dona Givenchy com outra das suas ludicices.

Demesure Audocious Lashes



Abstraiamos, decerto, a cousa photoshop das imagens e fiquemos com a certeza de que Demesure Audacious será mais um rímel lúdico, que cumpre o que promete (até para cílios pequenininhos). Eba, porque a gente adoura rímeis divertidos.

A previsão é que chegue por aqui, terra braislis, em setembro, preço acima de R$ 100,00.

Bisou.

Imagens: Temptalia.

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Caminhando com Amanda du Balaio

>> terça-feira, 17 de maio de 2011

Pra começar eu adouro o nome do blog de Amanda, Du Balaio. Amo o trabalho da Amanda, conhecem as lindezas? Pra terminar acho Amanda uma pessoa super querida, meiga, um encanto.

Fiquem com Amanda e seu chão de madeira lindo, geladeira retrô amarelo pastel, papel de parede, cadeira Marimekko e um sapato chic ♥ !



O meu sapato favorito. 

Porque ele é chic, dourado, mega confortável e me faz sentir rica!
A foto do look com o vestidinho e a geladeira ficou a cara de um comercial antigo da Brastemp!





Rica!

Inté.

Imagens: gentilmente cedidas por Amanda Monteiro.

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Igrejas de Fortaleza, lembranças, vontade de polaroid

>> segunda-feira, 16 de maio de 2011

Este será um dos últimos posts sobre detalhes casamentícios, no que diz respeito a Fortaleza. É mais para atender ao pedido da Bianca, uma leitora fofa que mora na Varjota e quer minha opinião sobre qual igreja casar, qual a mais bonita, etcetera coisa e tal.

Aos muito católicos e/ou de fé super pronunciada, não se zanguem com a gente, mas a maioria das pessoas escolhe certas igrejas pela beleza e não pela fé em si. Se vocês têm a possibilidade de casar em uma igreja cheia de significados pessoais eu lhes digo que são pessoas lindinhas e abençoadas e fazem parte de uma profunda exceção.

Continuemos.

Não estou mais com vontade de escrever sobre  pormenores de casamento em Fortaleza, porque passados três anos distante, creio que o tema vai me escapando, né? A cidade muda, as coisas mudam, você muda.

E vamos ao que interessa, as igrejas mais lindas de Fortaleza, na minha mais que singela opinião, deixemos claro. 

Adendo: O efeito polaroid é para emoldurar a beleza dos prédios sacros e minha bestagem


Nossa Senhora do Líbano


Já falamos sobre aqui. Ela seria a igreja do meu casamento, caso tivesse se passado em Fortaleza. Aos meus olhos, ela é a mais linda. Ela é diferente. Acho seu bizantismo um atrevimento à arquitetura vertical do Meirelles. Isso é lindo. Essa imagem é da lateral, em péssima qualidade em termos de foto (máquina de celular), o que acho de certa formauma lindeza. Questões de desconstrução da imagem.



Quem é de Fortaleza decerto identificou, sim, esta é a Catedral da Sé. Eu sei que não há casamentos na Sé, mas parece que há casamento numa espécie de anexo na lateral. Coisa para se informar. Ela é neo-gótica, ela é assustadora, lindalindalinda e lúgubre enfiada no meio do caos do Centro.


 Nossa Senhora da Paz


É a matriz da paróquia da Nossa Senhora do Líbano. Ela é encantadora, cheia de vitrais e bougainvilles.


Pequeno Grande


É uma capela, gigante, mas é uma capela. Trabalhei em frente a esta beleza arquitetônica com teto de ardósia.Um deslumbre. Um dos meus passatempos favoritos à época era apenas observá-la, até a vontade de ir para casa se abater, após aulas e mais aulas do curso de redação e pilhas de textos para corrigir.


Mais sobre as igrejas de Fortaleza e seus pormenores aqui.

Bisou.

Imagens: estilização de polaroid porque eu sou boba ?.

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Madeira, papel de seda, cores, delicadeza


Bisou.

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Domingo em movimento: ler é bom

>> domingo, 15 de maio de 2011


Inté.

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All we need is love (and balloons)

>> sábado, 14 de maio de 2011



All we need is love

Inté.

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Sexta-feira com arte: transformando molduras

>> sexta-feira, 13 de maio de 2011

Uma das minhas leituras virtuais favoritas é o d♥, um blog lindolindolindo, de uma pessoa lindalindalinda que nos ensina a cuidar da casa com arte.

Leio e releio vários escritos, anoto inspirações e coloco em prática alguns ensinamentos. Ótimo para quem gosta de fazer as coisas por si próprio, diy - do it yourself - ou faire la bricolage. Ou seja, gente atrevida como iô rs. Apesar de que aqui e ali me frustram projetos, como no causo do papel de parede, que depois conto para vocês com todos os desdobramentos (que ainda estou por esperar, no crônicas da casa nova ;) ).

A empreita que mostro nestes escritos é coisa simples, transformar moldura feia, caidinha, brega mesmo em algo assustadoramente chic Provence, lindo, com paciência e algumas demãos de tinta branca fosca.

Primeiro passo é encontrar moldura daquelas com algum rococó, mas que tenha uma aparência feia, por conta da cor, etc coisa e tal. Este passo pode ser o mais difícil, porque não é lá muito que fácil encontrar estas molduras (que são super bararitnhas, comprei de R$4,00). Procure em lojas de 1,99, de utensílios domésticos, aquelas bem povão mesmo. Quanto maior a loja, mais fácil encontrar.


Segundo passo é a pintura, todas as dicas no d♥, atente para a regra de ouro da pintura!


De resto sua parede de matar de inveja, com ar retrô provençal.




Bisous.

Imagens: acervo pessoal, feitas por minha cyber-shot de guerra.

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Xoxos da meia noite: Salem ensina o que fazer numa sexta-feira 13


Em homenagem a energia da sexta-feira 13, nosso gato preto icônico, Salem direto de Sabrina the Teenage Witch (Sabrina, aprendiz de feiticeira - detesto o título em português, mas deixa).

O que Salem nos ensina:
- gato preto não dá azar (alias, gato nenhum dá azar, gato nenhum tem energia negativa, gato nenhum é espírito do mal);
- mas é bom evitar passar por baixo de escadas;
- caiu sal, joga um tiquinho por cima do ombro esquerdo;
- evite quebrar espelhos, especialmente se for um veneziano, porque né;
- tome chá de camomila para relaxar, porque sexta-feira é sagrado relaxar, dá azar quebrar uma tradição tão importante;
- velas e e incensos protegem e fazem a casa ficar linda (e cheirosa, especialmente essências delicadas, como lavanda);
- você tem alergia demais (aromas, flores, gatos...);
- não rogue pragas, dá azar e o universo funciona na energia do retorno, é física (toda ação provoca uma reação contrária e de igual força);
- dá um azar danado desprezar as pessoas que te amam numa sexta-feira 13, aliás isso dá azar sempre;
- dá azar não comer chocolate (se você é alérgico, faça como minha amiga Bel e cheire uma barra de chocolate rs, ela cheira e diz, ai comi rs);
- como aprendemos em Practical Magic, plante alfazema pra ser feliz (eu já plantei);
- pode dar um pouco de azar não tentar ser ao menos um pouco feliz na sexta-feira 13 (aliás, todos os dias, viu?);
- se embebedar em alegria é bonito (pra mim, em outros sentidos também rs).

 Para assistir:

- Friday 13th, porque é óbvio e sexta-feira 13 é uma coisa super clichê, a série de filmes toda é podre, tosca, mas é divertido (Freddy x Jason é a rebordose, podre ² e divertido ³);
- Nightmare on Elm Street, titio Freddy Krueger causando muito em sua primeira aparição nos cinemas, é um clássico do cinema trash, amo de paixão e ainda dá uns bons sustos;
- Evil Dead, o que dizer da cena da criatura dançando sem a cabeça(?);
- The Lost Boys, filminho clássico de vampirinhos da década de 80, uma besteira com trilha delícia e figurino cheio de referências pop (amo filmes da década de 1980 ♥);
- Frigh Night, filmão bacana, tosquíssimo também sobre vampiros da década de 1980; 
- Interview with the vampire, baseado no livro de Anne Rice, o roteiro é dela aliás, é sombrio e sexy até hoje;
- Låt den Rätte Komma In (deixa ela entrar), agora um filme mais sério, sueco, também sobre vampiros, numa visão mais artística, mais apurada. Tem lá suas caricaturas, mas a coisa em si é bem plástica;
- Shining, baseado no libro homônimo de Stephen King, brilhante direção de Kubrick que fez o texto ganhar outras acepções;
- Carrie, outra adaptação de livro do Stephen King por outro diretor icônico, Brian De Palma. É assustador até hoje (confesso que desejei ser Carrietta White );
- Poltergeist, é do Spielberg e eu tenho medo. Filme cheio de lendas e supostas maldições como Exorcist, só que ainda mais tensas, porque como já disse Stephen King, casas são corpos que nos protegem, têm vida, quando estão assombradas  é porque estão doentes. Medo disso;
- Rosemary's baby, do Polanski, faz parte da trilogia do apartamento, incrivelmente plástico, porém cru;
- Jeepeers Creepers, produção do Coppola, assisti quando ainda tinha video-cassete, não dava nada por ele e quase morro. Meu video-cassete nunca mais funcionou depois deste filme. Só para constar;
- The Wig, dica do filhão Yan, filme de terror oriental (Coréia do Sul) o tema é meio ridículo, porque trata-se de uma peruca possuída e de uma pessoa careca e deprimida, mas dá medo, eu juro rs.

Para ouvir



Boo.

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Reverbera, querida! por Eliza Leopoldo está licenciada sob Licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil.