Ai que escândalo, Impala Disco

>> quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meninas, eis que a Impala não páranãopáranãopáranão de lançar esmaltes escândalo pra mode a gente se perder de tanto comprar esmalte só por conta do blingbling da cousa rs.

Ai de mim...


E eu que me pego em digressões musicais olhando para estes esmaltes brilhosos, tilintantes que só me lembram uma coisa...



Inté.

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ABC do RQ: M (Moulage)

>> terça-feira, 30 de agosto de 2011

M (Moulage)



Moulage, do francês modelar. Criado pela estilista francesa Madeleine Vionnet, o moulage é uma forma avançada da modelagem. Ao invés da criação plana feita na modelagem, o moulage é uma forma tridimensional de se criar.

A criação através do moulage é feita diretamente no manequim, dando uma perspectiva tridimensional, aprimorando o caimento e o acabamento da roupa. Geralmente, são usadas malhas de baixo valor com caimento parecido ao do tecido “final”. Após terminado o processo de moulage, fica mais fácil entender e planificar a tela em um desenho bidimensional. Usando esse processo consegue-se reduzir a margem de erros no caimento e acabamento da peça, o que não acontece ao utilizar apenas a forma planificada para criação.
 
Bisou.

Imagem: Madeleine Vionnet.

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Glamour


Vestido para noite de Norman Hartnell, 1924, e a beleza pura e simples. Ah, bom dia!

Bisou.

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Bom dia!

>> segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Já tomou café?

Bisou.

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Domingo em Movimento: Melancholia

>> domingo, 28 de agosto de 2011



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Branco

>> sábado, 27 de agosto de 2011


Bisous.

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Imagem do dia: dizeres do dia - Keep Calm...

>> sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Inté.

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Feliz aniversário Tim!

>> quinta-feira, 25 de agosto de 2011



Sobre Tim Burton:
Tim Burton
I heart Vivi
This is Halloween
Pinhead Girl
Beetlejuice & Lydia
Edward mãos de tesoura 20 anos

Bisou.

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10 cousas aleatórias sobre mim (retrô)


1. eu gosto de coisas que para muitas pessoas são velharias, isso não é segredo;
2. na minha lista de desejos para este ano está uma tv estilo retrô, uma vitrola que também é estilo retrô e alguns objetos vintage de verdade;
3. eu adouro cheiro de sebo de livros e de brechó, e sim, eu tenho rinite e sinusite e isso nunca me impediu (já me deixou de cama, só que feliz da vida);
4. aqui no Rio, em alguns lugares, as pessoas não entendem muito bem o conceito de brechó e antiquário, mas eu nem ligo, encontrando beleza é a conta;
5. deliro vendo foto antiga querendo voltar no tempo e roubar as roupas, as bolsas;
6. morro de dó de construções antigas não conservadas;
7. sempre quis voltar a morar num casarão antigo (morei na infância numa fazenda centenária);
8. o tanto que é bonito aqueles vidros boticários (farmácia antiga);
9. eu não entendo muito bem, mas tem gente que tem problema com quem, como eu, curte uma velharia;
10. a gente simplesmente dá o maior valor à história das cousas.

Inté.

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Tampinha Animal Print, eu não resisto

>> quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Tão feliz que eu estava preocupada com mesa de desenho, tintas, mudança, etc coisa e tal que nem dei atenção para o andar das cousas belezísticas, o que foi muito que bom para a economia doméstica, ora pois.

Mas, bastou eu entrar no ócio nada criativo da procura por coisinhas via internê, para me deparar com as novidadinhas. Dai que dei de cara com o lançamento da Fina Flor, que não é lá uma coisa que se diga, nossa, que incrível... a não ser pelas tampinhas animal print (estampa de bicho) que despertou todos os frames da peruice que decerto, sempre nos bate, de uma forma ou de outra.




Uma fofura que eu espero não encontrar, porque dai terei que comprar, porque né, eu sou a louca do esmalte.

Inté.

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Vogue


Bisou.

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ABC do RQ: M (Marc Jacobs)

>> terça-feira, 23 de agosto de 2011

M (Marc Jacobs)



Estilista americano que em deixando sua marca no concorrido mundinho modal desde 1984, desde a coleção da Sketchboock até os dias vindouros em que mudou a carinha da Louis Vuitton.

Queridinho de Dona Anna Wintour, queridinho de todos, faz moda mais para si, para se divertir, como a icônica coleção grunge (entrou até para o clip da música favorita do Sonic Youth, SugarCane) ou a famosa coleção primaveril, quando todos queriam safari (2004).

Da fase nerd cabeludo e fumante inveterado ao quase fisiculturista bronzeado de hoje, Marc Jacobs é amor.

Inté.

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Xoxos da meia noite: sobre café e bestagem


Dizer-se apaixonado por café é coisa comum de se ouvir. Todo mundo gosta ou conhece alguém que curte um cafezinho, não é mesmo? O de casa, o da padaria e que seja simples, longo, pingado, carioca. Todo mundo aqui e ali toma ou já tomou. Obviamente tem quem não goste de café. Eu odeio amendoim e está tudo bem.

Mas se repararem bem, existe por trás de um hábito tão comum, eu diria tão brasileiro, uma impáfia desgraçada. Pois é, no simples ato de tomar um cafezinho, e seus variantes. Não sei se por conta dos intelectuais franceses, porque todos posaram para fotos tomando um café, fumando um cigarro sempresempresempre com aquela cara francesa de 'j'aime personne' (não amo ninguém). Ou por conta do ar alienado e bobo das americanas e seus baldes de café da Starbucks. O certo é que, para imitar Sartre ou a Carrie Bradshaw (ou um misto disso - já pensou?) existe essa atitude antipática nos dois perfis de bebedores de café.

O bebedor de café francês ou italiano, forte e amargo (acho que é pra facilitar na fachada blasè) despreza o café da Starbucks, porque aquilo não é café. Simples assim.  E todos são profundos entendedores de café. Thiago e Anthony Bordain são desse grupo, sabem até o nome do café sei lá das quantas que sai do coco de um bichinho sei lá da onde. Pois é, esse é o melhor café do mundo. Não estou brincando, é de bosta de bicho. Parabéns pra vocês. Já o bebedor de café da Starbucks, que só gosta de Starbucks e pronto, é um bobo que se acha cool, mas curte não amargar e acabar com as papilas gustativas pra manter a pose. Vai no açúcar mesmo. Troco um pelo o outro e não quero volta. É tudo gente enjoada. Posso até amá-los, mas são uns enjoados.

Eu gosto de café de quase todas as maneiras (menos uma coisa bizarra de colocar o café comum já passado e adoçado na geladeira pra tomar mais tarde. Eca.) o de casa, o da padaria, o da casa da família, o besta francês ou italiano, assim como o bestão Starbucks. Gostava até do café requentado da cantina da francesa, aquela aberração, porque eu carecia de um cafezinho pra encarar as aulas de 7h20 da matina. Porque eu gosto de todas as nuanças do sabor do café. É vício.



Pra mim quem entende de café é mineiro, que faz café num mancebo (o coador e o bule), nem forte nem fraco, doce na medida, para acompanhar um bolo de fubá ou o pão de queijo fresquinho. E eu acho que eu sou mais metida que todos vocês.

Inté.

Imagem: café de coador na caneca e pão de queijo quentinho.

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Signos da meia noite: Virgem

Virgem


Os virginianos são pessoas organizadas, metódicas, corretas, tenazes. Acho lindo. São perfeccionistas,  e trabalhadores incansáveis. Têm senso crítico apurado e são geralmente mais voltados para as cousas clássicas, porque são todos uns chics.

Gente linda de virgem: meu papai, minha tia querida Francisca, meu sogrão.

Posso dizer simplesmente que acho o pessoal de virgem tudo gente boa? Obrigada.

Confiram o Astro/Vogue que é  um luxo.
 
Fonte: Dicionário Básico de magia e exoterismo, de Irene Monteiro, com lindas ilustrações de Renata Vilanova.
 
Imagem:  Sign Vogue, by Tim Gutt.

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Mesa de guloseimas

>> segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Muito comum em festas de erês (crianças) e adô (adolescente), já vi inté em festa de casamento, é uma diversão à parte, né mesmo? E, se bem elaborada, sortida em suas delícias coloridas, pode ser um dos pontos altos de décor da festa.

Meu paradigma de mesa de guloseimas é esta mesa de titia Martha Stewart. Lindolindolindo e engordativo rs.

Bisous.

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Bom dia!


Já tomou café hoje?

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Domingo em movimento: Audrey

>> domingo, 21 de agosto de 2011


Porque acreditem, Audrey nunca é demais ♥.

Bisou.

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Estrutura

>> sábado, 20 de agosto de 2011

{Clica que a imagem fica gigante}

Imagem: Worth.

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Imagem do dia: dizeres do dia - Keep Calm...

>> sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Bom final de semana!
Inté.

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10 cousas aleatórias sobre mim (músicas)

>> quinta-feira, 18 de agosto de 2011


1. uma coisa que é super verdade, minha vida tem trilha sonora, a sua também deve ter. bem pequena eu ouvia o que meu pai ouvia, dai rolava música de dor de cotovelo tipo Maysa, Núbia Lafayette até Vivald, João Gilberto e Beatles, que meu papai amava;
2. dai eu comecei a reparar (na verdada a vizinhança toda reparava, por conta do volume) no que os vizinhos ruivos que estudavam no Farias Brito (colégio de Fortaleza) ouviam, tipo Smiths, Cure, Boy George, Clash, Joy Division. Cresci com as músicas na cabeça, até decorar via rádio o nome de cada banda, gravar fitinhas k7 (lembram?);
3. via rádio nasceu o amor por Legião Urbana, R.E.M., eu até dizia que Mike Stipe era meio meu pai;
4. uma vez uma priminha fuefa me chamou de burra porque eu disse que Monte Castelo, da Legião, era um melange (mistura) de uma passagem do Corintios e do soneto 'O Amor é o fogo que arde sem se ver' do Camões. guardo até hoje este episódio como o meu primeiro contato com a idiotice parva;
5. o Grunge salvou minha adolescência e, desculpa, o rock da década de 1990 que não estava, sabe como? pois então;
6. meu filho mais velho só dormia se eu cantasse Leãozinho do Caetano. a noite toda cantando, se trocasse de música ele chorava. osso;
7. já Vivi tinha um carrinho musical, com várias musiquinhas infantis, inclusive uma versão de Smell Like Teen Spirit rs. coisas de Taguatinga (morei em Brasília);
8. na época de Carol era a novela do Manoel Carlos, Por Amor, e a bossa linda de Tom Jobim, Falando de Amor;
9. Kelly é louca por Cássia Eller e chorava muito ouvindo a Corujinha da Elis Regina. ah e tem raiva de 'bebida é água e comida é pasto' (piada interna) rs;
10. Eu cantei na escola dos erês 'Cinco patinhos foram passear' e ganhei, com minha performance, chocolates para as crianças. Sim, tem fotos e vocês nunca verão.

Inté.

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Descombinando esmalte

>> quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Você, querido leitor, que veio até aqui jurando que encontraria dicas e mais dicas (se é que isso é possível) de como descombinar esmalte das mãos e dos pés, desculpa por informar: ledo engano. Na verdade estes escritos são mais para, digamos, tirar uma ondinha, porque né rs.

Eu me lembro quando a primeira pessoa reparou que eu pintava as unhas dos pés diferente das unhas das mãos e, detalhe, o horror para as caretinhas base-esmalte vermelho, pois eu pintava as unhas dos pés de cores escuras. Estamos falando de anos atrás, tá bom? Não foi coisa da estação passada.

Um colega de faculdade me perguntou que modinha era essa, que só eu usava, de pintar unha do pé diferente da unha da mão, porque - olha só - a mamãe e titia dele usavam tudo igualzinho. Claro né. Antes que alguém enfarte do outro lado do monitor de revolta por conta das minhas digressões, deixa eu avisar que não, eu não vejo problema algum em quem usa tudo combinandinho ou usa vermelhinho de sempre e unhinha do pé com base ou que agora faz o descombinado porque  a revista e o blog da outra mandaram. E eu com isso, né mesmo? Estou apenas usando o meu dileto espaço virtual para, como disse, digressar.

O único problema, que não é bem um problema mas vá lá, que vejo é palavras e mais palavras em textos e mais textos para ensinar como descombinar direitinho o esmalte do pé e da mão. Minha gente. Isso é de uma besteria que beira o assustador, sinceramente. Isso é coisa que se faz por diversão, na brincadeira, pra não ficar igual, porque tipo, não é da sua índole. Dai que alguém reparou que alguma pessoa considerada cool, algo que o valha, faz isso (e deve fazer há anos) e achou legal apontar como tendência e todas dão o grito do desespero que precisam aprender a descombinar esmalte. Prestaram atenção em como isso soa ridículo?

Quando chegar à Baixada eu aviso a vossas mercês.

Inté.

Imagem: eu com 'azunha' descombinada (since duzentos milhões de anos) assistindo Kill Bill (pela enésima vez).

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ABC do RQ: K (Karl)

K (Karl)



O Kaiser da Moda.

E o que é Kaiser? 

Termo alemão que significa "imperador". Vem do latim Cæsar, por empréstimo do ditador romano Júlio César, da mesma maneira que o título eslavo Tsar,  grafado czar e o húngaro Császár. Trata-se de um título monárquico soberano do mais alto nível. 

No popular kaiser era e é usado para nominar os chefes de família ou senhores de terras, nobres. Bem a calhar o titulo de Kaiser para Karl Lagerfeld.

Bisou.


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ABC do RQ: J (Jean Paul Gaultier)

>> terça-feira, 16 de agosto de 2011

J (Jean Paul Gaultier)


 Enfant terrible da moda francesa.

Para entender direitinho, a expressão enfant terrible (criança terrível literalmente) é usada para aquele tipo de fedelho da língua solta, que apronta e deixa os pais embaraçados perante os outros. Bem, acho uma ótima definição para Jean Paul Gaultier, este diabinho de agulhas e mente soltas.

Bisou.

Imagem: Jean Paul Gaultier HC Spring 2010.

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Convite ilustrado

>> segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Acho que uma coisa linda que podemos fazer para uma festa ficar com uma carinha fofa, divertida,a  nossa cara é usar ilustrações nos convites e demais itens da papelaria de festa.

Tudo bem que pode não ser Alber Elbaz da Lanvin, mas né, a gente dá um jeito ;) .

Bisou.

Imagem: Style.com, convite do baile Crillon ilustrado pelo estilista Albert Elbaz.

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Luv Balloons (parfum and Lanvin)

Bisou.

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Imagem do dia: Feliz dia dos pais

>> domingo, 14 de agosto de 2011



Bisou.

Imagem: Francis and Sofia Coppola.

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10 cousas aleatórias sobre mim (séries)

>> sexta-feira, 12 de agosto de 2011


1. a gente é meio condicionado a amar algumas séries americanas, tipo Friends, Dawson's Creek, O.C.;
2. Friends confesso que até curtia por causa da Phoebe, mas as outras duas...;
3. a série da minha infância foi Super Vick, porque eu queria ser a robozinha; 
4. o desenho da infância sempre foi Muppet Babies;
5. Smurfs até que era divertido, muito por causa do Gargamel, do Cruel e do Papai Smurf ranzinza, mas sempre quis que a Smurfete morresse;
6. a série que mais amei assistir a minha vida toda foi Gilmore Girls, mas não sei, não consigo mais;
7. parece que nunca enjoarei de Simpsons, nem eu nem Matt Groening;
8. Big Ban Theory está salvando a minha vida;
9. eu acho True Blood tosco, o que às vezes é bom;
10. volta Game of  Thrones!

Inté.

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Comportamento, dinheiro e observações

>> quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Sempre fui muito observadora, mas não daquele tipo que repara no furinho da camiseta, aliás, tipo de gente que me desperta enorme desprezo, mas sim do tipo que observa a cor da roupa, as formas, e se o olhar ou o sorriso está borocoxô.  Não para perguntar se a pessoa está bem, porque nunca acho que tenho cabimento, apesar de que me preocupo, acredite, mas é mais para treinar o olhar. Acho que cada um tem que sentir, sofrer e ser feliz só para si e o resto que interaja se a pessoa permitir. Sabe como? Pois é, pode ser confuso.

Desde que cheguei ao Rio, lugar que para mim era e ainda é um pouco estranho, me coloco na posição de observadora atenta. Acho que esta vontade de observar, perscrutar, ver de perto, é que me faz gostar tanto de fotografia, mas enfim.

Moro na Baixada que é lugar conhecido por ser localidade de gente humilde. A favela que se urbanizou, é o que pensa um monte de gente. Bem, a Baixada consiste em cidades vizinhas ao Rio, que muitos chamam de cidades dormitório ou seja, a vida ativa está no Rio e aqui é só para pernoitar. Ledo engano.

Eu observo a cidade que moro como um desdobramento da Zona Norte, subúrbio do Rio de Janeiro. Um caldeirão cultural, cercado por morros que viram favelas ou que ainda persistem intactos como Mata Atlântica. Acho que os brasis estão todos aqui.

Tem de tudo: tem pobre, paupérrimo, tem classe média endividada, emergente, tem rico, tem rico com mercedes, com porsches e que moram em apartamento de um por andar com mais de 100 m² e que come foie gras e alcachofras frescas toda a semana, que não são compradas no mercadinho Zona Sul, a fina flor dos mercados cariocas, mas sim na delicatessen da esquina.

Isso é que eu chamo de diferença social, outra coisa é bestagem.

Os ricos daqui já descobriram Louis Vuitton, os diversos tons de mechas louras,  mas ainda acham super legal curtir um pagode, um funk num barzinho caríssimo, imitação de pé sujo (boteco povão) que é onde carioca (ou fluminense) de verdade gosta de beber (vide Lapa). Ainda não vi nenhuma fofa de camisa de seda com laço e saia plissado, mas uma hora chega, vai por mim.

Em uma tarde super agradável do ano passado, por aqui mesmo, quando fui a uma reunião na escola do meu erê mais velho, passei numa lanchonete arrumadinha, que vende a tortinha de limão mais delícia da vida e sem cobertura de merengue mal feito, eca. Dai que me entra essa senhora de cabelos curtos, cacheados e brancos, usando suéter e, um óculos de grau vintage da Dior, preso a uma corrente dourada. Passou lá para comprar umas tortinhas, uma para cada neto. Sorria quando pedia as tortas. Supus que lembrava de alguma coisa linda, algum momento doce em família. Fazia questão de dizer que carregou cada um dos netos no colo. Quase que eu peço para ser adotada, mas tudo bem. 

Poucas vezes na vida eu vi pessoa tão elegante, fina e humana, como eu entendo que tem que ser ou que deveria. O óculos antigo da Dior, sua fala, suas roupas passavam a mensagem de que era uma senhora de posses, fina, viajada e culta. E mora na Baixada.

Não vi diferença para as senhorinhas igualmente finas e encantadoras que passeiam pelo coração do Leblon. Não vi diferença para qualquer vovó linda de poucas posses que compram meia duzia de pãozinho francês para alegrar a tarde dos netinhos.

A Daslu vem para o Rio e eu só penso que feliz é quem ama, minha gente, e não quem compra Louis Vuitton ou paga IPTU da Zona Sul carioca.

Inté.

Imagem: Elisa Sednaoui by Wendy Bevan.

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ABC do RQ: I (Ícones)

>> quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ícones


Eis uma palavra com o sentido muito deturpado por estes nossos dias, cheios de informações demais, verdades demais, coisificando as pessoas e transformando gente sem sumo em modelos para se seguir. Nem todo mundo que usa uma Speedy é paradigma de comportamento.

A palavra ícone, do grego  eikón, ónos. De cara a gente encontra como definição que ícone é quadro, estátua ou qualquer imagem que, na Igreja Ortodoxa, representa Cristo, a Virgem, ou um santo.  Na Rússia, Romênia, Sérvia e Grécia, designava uma pintura executada sobre madeira representando uma imagem religiosa. Ou seja, o exemplo em imagem (Quando falamos em imagem, é importante entender que a imagem é sempre uma representação de um objeto, embora tratemos a imagem do objeto como se fosse o próprio objeto) mais importante e querido.

Bisou.

Imagem: Audrey by Avedon, 1961.

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ABC do RQ: D de Dior.

D de Dior


 Porque, como diz Carrie Bradshaw, uma garota tem que saber a importância da Dior.

Para o verbete de Monsieur Christian Dior, que tanto nos ajuda na escrita desse ABC, deixo com vocês 8 dicas bem simplinhas e de fácil orientação do próprio Dior, para que anotem, pensem sobre, porque né, tudo serve para reflexão, ainda mais em se tratando de Dior.

1. Você deve se auto-analisar para conhecer seus pontos fracos e fortes;
2. Escolha peças que combinem com sua personalidade, mas esteja sempre aberta a mudanças;
3. Encontre as cores que a encantam e que realçam seu visual. Evite cores que não fazem nada por você;
4. Você pode usar a mesma roupa da manha ate a noite, mas para estar bem vestida, não deve usar os mesmos acessórios;
5. Uma bolsa sozinha não é símbolo de elegância;
6. Invista nos sapatos, por é pelos pés que se julga se uma mulher é elegante ou não;
7. Nenhuma mulher elegante é escrava da moda;
8. Em se tratando de moda, há apenas 2 idades: menina e mulher.

“Meu sonho? Fazer as mulheres mais felizes e bonitas.” Christian Dior


Bisou.
Imagem: 50's Dior by Walde Huth.

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Para encerrar o caminhando

>> terça-feira, 9 de agosto de 2011


Deixo de cara o meu abraço carinhoso a todos que ajudaram a  gente a caminhar durante esse último ano, enviando imagens e histórias de sapatos queridos, porque a base das coisas é de muita importância.

E para esse último caminhando deixo cá a imagem e a história de uma pessoa queridíssima, que aqui e acolá cito, minha professora de tudo na vida, Professora Odalice. Professora dos fundamentos de literatura comparada, de teoria da literatura disso e daquilo, da voz compassada, tranquila, suave, da elegância das camisas de alfaiataria, das pérolas, do cheiro de Flower by Kenso, do amor às agendas de papel convencionais encapadas com tecido floral.

Professora Odalice era assim, a vontade de ser de todos nós, ao menos os que levavam aquilo ali  a sério, aquilo de estudar literatura, sem esquecer que ela é arte.

Uma vez ela nos contou, não lembro bem o contexto, mas sei que falou de sua filha quando pequena , alguma coisa em relação à mímesis. Sua pequena pegava seus sapatos para calçar e dizia para a mãe prestar a atenção que ela agora era ela. Isso é muito clariciano. Dai que uma amiga, Isabel e eu nos entreolhamos e falamos baixinho, que a gente também queria calçar os seus sapatos. 

E eis que quando tive a ideia de pedir aos queridos que mostrassem seus sapatinhos favoritos e contar suas histórias bonitas pra gente, era com esse sentimento.

Agora já está bom, agradecida e sigam pela vida caminhando.

Inté.

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Suqueira

>> segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Desde que comecei a coletar imagens inspiradoras para festa, isso lá nos idos de 2006, que sempre tem uma suqueira com chá, limonada rosa, sucos diversos, arrumadinha numa mesa fofa, descontraída, atribuindo, apesar do porte, uma certa leveza a cousa da festa.
Impressionante como algumas coisas por si só têm uma bossa, uma graça particular, como coisinhas craft, balões, guardanapos de tecido, luzinhas, bandeirolas e, as benditas e lindas suqueiras.

As imagens falam por si.





Funcionam muito que bem em festas informais, petit comité, mini festinhas, uma tarde linda com os amigos. Fica um encanto, só vendo.

Tem na Tok&Stok por volta de R$ 80,00 , mas procurando pela internê a gente encontra com preços módicos, como aqui. E tem super dica pra quem é do Rio no d♥.

Bisou.

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35 mm

>> domingo, 7 de agosto de 2011


Não sei se vocês passaram por isso, mas a transição das fotos analógicas para as fotos digitais deixaram um vácuo imagético em minha vida. 

Não que tenha faltado o ato de tirar fotos, mas faltou a organização de arrumá-las, ordená-las, revelar alguns rolos de filme 35 mm que ficaram, dai imprimir as digitais, que hoje somam o montante te quatro mil fotos. Achei até pouco, confesso, mas né, para imprimir tudo de uma vez, equivale a uma quantia bacana, mesmo custando apenas R$ 0,29 cada revelação 10x15.

Por uma questão de organização e apego à velharia, como vocês bem sabem que cultivo, a ideia é revelar os queridos rolinhos de filme 35mm (cinco) e depois cuidar de colocar em papel fotográfico a seleção de oitocentos e cinquenta fotos que fiz das quatro mil. Muita dor.

Dai que estou procurando lugares que ainda revelem os agora antiguinhos filmes analógicos 35 mm. Tem uma lista bem boa lá no Lomography, com dicas de lugares no Rio e em SP. A fofa da @re_nnathy me disse que as lojas Kodak ainda fazem a revelação dos 35mm.

Agora deixa eu contar que aqui no bairro, aqui por trás dos montes, tem uma lojinha de revelação, que dei o epíteto de 'a foto do doido dos gatos'. 

Por que doido dos gatos, Eliza? 

Ora, porque a loja é cheia de gatinhos de verdade, com comidinha e água, todos espalhados por ali. Apesar do meu amor por felinos e respeito e admiração por todos os que cuidam de gatos, especialmente os de rua, (ponto para o dono do lugar enquanto pessoa) eu achei estranho minha gente, porque né, é um comércio. E os gatões lindos andando pelo balcão. Pois é, coisas da Baixada Fluminense. 

O preço da revelação é bom, salvo engano um real mais caro do que a última vez que revelei filme, 2005 em Fortaleza. Inflação não ecxiste. Mas achei meio assim-assim. O senhorzinho dono da loja é uma figura que merecia um cartoon, tipo a velha do rum. Eu não sei.

Prometo voltar e lhes contar.

Inté.

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Imagem do dia: dizeres do dia - Keep Calm...

>> sábado, 6 de agosto de 2011


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10 cousas aleatórias sobre mim

>> sexta-feira, 5 de agosto de 2011


1. eu acho calor uma coisa desnecessária;
2. eu gosto de praia em dias chuvosos, é um clichê, mas eu realmente gosto;
3. dias de Sol e céu azul são lindos, vistos de dentro de casa;
4. amo margaridas;
5. foto digital foi um avanço e tanto, mas foto analógica é o amor ♥;
6. ainda tenho cinco rolos de filmes para revelar;
7. sonho com uma polaroid e uma lomo;
8. eu ainda datilografo;
9. eu super curto que as coisas saiam da memória e façam parte do dia a dia;
10. não é viver no passado, é não deixar sua história se perder.



Bisou.

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Da letra

>> quinta-feira, 4 de agosto de 2011


É de amargar que algumas palavras queridas por vezes ganhem acepções detestáveis por alguma lembrança vinda de algo e/ou alguém, mas acontece e a gente não pode evitar. A mesma coisa acontece com certas expressões. Eu, por exemplo, sinto náusea quando escuto alguém falar escritor, letrado, literato e o pior, que é da letra ou das letras, para se identificar e portanto se elevar e posicionar num pseudo patamar de artista da palavra  que sim, é também uma expressão antipática nauseante.

Alguns poucos anos atrás fiz letras o curso, que poderia ser nome de filme de terror, por assim dizer, enveredei numa pós, que até que foi feliz e num mestrado, que mandei às favas a.ka puta que pariu, porque encontrei um monte de motivos para odiar ainda mais um pouco escritores, letrados, literatos ou seja, gente que é da letra. Ah, e também os das letras ou seja, especialistas, mestres, doutores, pós na área. Gente linda que se julga uns novos Camões, Machados, Pessoas ou ainda melhor, acima disso tudo, porque escreve para ser entendido. 

É que nasci com uma doença, a intolerância ao abaixo da média presunçoso, sabe como? Pois é.

Óbvio que se merecido, é bom que venha o reconhecimento e os frutos do trabalho, mas Martas Medeiros que me perdoem, não tenho paciência com essa leva de escritores da letra. E depois querem criticar Harry Potter que legitimamente arrebata e faz feliz um monte de gente, dos pequeninos aos grandes, como meus filhos e eu. Porque eternamente pra mim Literatura é pra tirar do lugar comum. Não tem que ser confissão vulgar. Literatura é absurda, é faz de conta e se tem fórmula ou não, como acusam Rowling, que não é uma escritora completa e que bom, acho que ela guarda tal fórmula no banco dos Duendes, e que foi feita  no caldeirão da Hermione.

Gente que é da letra não pega trem, muito menos um encantado.

Inté.

Imagem: 'Frances Griffiths with the fairies', por Elsie Wright (Julho/1916) faz parte das famosas fotos das 'Fadas de Cottingley', que na época provocaram uma enorme discussão sobre a evidência real da existência de fadas em nosso mundo. Conan Doyle, que era gênio, criador de Sherlock Holmes e também um estudioso do misticismo e espíiitualista, não apenas acreditou em sua veracidade, mas também escreveu um livro intitulado 'The coming of the fairies'.

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Imagem lindalindalinda do dia: Plath


Para começar bem o dia, Sylvia Plath e sua máquina de escrever, saia rodada cintura alta, cinto, cabelo escovadinho à moda da época, uma cousa.
Leiam Sylvia.

Bisou.

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Crônicas da mudança: o papel de parede

>> quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Contei semanas atrás aqui do sonho do papel de parede. Toda uma ladainha em prosa do sonho das paredes revestidas de desenhos e cores de um papel decorado para enfeitar parede.

Então, a gente comprou o papel, foi até mais fácil de encontrar do que supunha. Encontramos fácil na Meroy Merlin um lindo papel com arabescos num verde pastel. E nem foi caro. Ao menos não achei caro pelos preços que encontrei na pesquisas. O nosso escolhido nos custou cerca de R$70,00 o rolo com 10 m e a cola, a bendita cola, algo em torno de R$3,50 o pacotinho que, diluído conforme instruções, daria para colar cerca de 6m.

Li muito sobre, porque eu queria fazer o serviço. Pois é, eu queria aplicar o papel de parede, sabendo que sim, poderia dar problema, porque não é lá algo fácil, segunda consta coisa e tal. Mas, era apenas uma parede e eu realmente queria testar a minha habilidade para a cousa. Mas não me deixaram. E como eu, inacreditavelmente, não queria arranjar discussão, deixei para lá, afinal, o mestre de obras/pedreiro/encanador/eletricista/faz-tudo-cabra-da-peste encarregado da obra sabia fazer de um tudo, inclusive um forro de madeira que nunca havia feito na vida, que por sinal ficou lindo, dá gosto de ver, dentre outras coisas tipo a parede quadro negro que ficou linda sim e também. Pessoa muito cuidadosa, há de se ressaltar, que jurava de pés juntos pra Dona Elizabete, euzinha, que sim, sabia como colocar o papel de parede sem imbróglios, pois eis que já havia visto muito disso, o tal papel de parede, nas lojas de Copacabana.

Confiei, confesso desconfiando. E bingo, eu estava certa, porque Murphy é a verdade.

Nem me aborreci muito com o desando da cousa, mas me aborreci tudo e mais um pouco com a ladainha ao redor de que a cola foi pouca, que a parede estava desnivelada, que o papel não era bom e que isso e que aquilo. O que aconteceu foi que a pessoa que se encarregou entendia menos do que eu do assunto. Hoje sei que muito menos. Foi presunçoso, precipitado, desleixado, deu um prejuízo de alguns metros perdidos de papel, fora a cola (cola de papel de parede parece grude de farinha de trigo ou de goma - polvilho - de colar cartaz em parede, a mesmíssima coisa) toda que foi pro beleléu. 

O bom foi que eu mesma fui lá e com ajuda, não de um faz-tudo-cabra-da-peste, mas sim de uma menina de 16 anos, pra  medir, alinhar, calcular, cortar e colar (com cola branca) o restante. E ficou muito bom. 

Ótimo, porque poderei falar disso para o resto da vida, porque eu guardo mágoa.

Cousas para se saber:

1. o certo é sempresempresempre contar com um profissional;
2. mas se não for possível, ao menos fique no pé do faz-tudo-cabra-da-peste que já viu muito disso (papel de parede) nas lojas de Copacabana;
3. é preferível, no meu ponto de vista louco, que você faça a cagadinha, se ela for inevitável, porque né, pagar pra fazer uma merda é dose. Do it yourself.

Inté.

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Signos da meia noite: Leão

 
Leão
 
 
 Com um atraso básico, porque o Sol já entrou em leão fazem uns dias, mas vamos lá, antes tarde do que nunca, né mesmo?

Eu poderia até dizer que me esqueci de propósito de leão, apesar dos queridinhos leoninos fuefos jubescos que conheço, mas o certo é que teria licença poética para esquecer.

Não gosto muito do papo de signo pai do Zodíaco, o sol da pataquada, acho boring. Leoninos são existências super peculiares, interessantes, a coisa é animada com eles, geralmente chamando a atenção.  Muita gente olha para Madonna quando pensa em leonino bem resolvido e até é mesmo. Mas, para mim o paradigma do leonino é Gabrielle Chanel, em todos os aspectos e tenho dito.
 
Confiram o Astro/Vogue que é  um luxo.
Fonte: Dicionário Básico de magia e exoterismo, de Irene Monteiro, com lindas ilustrações de Renata Vilanova.
Imagem:  Sign Vogue, by Tim Gutt.

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Caminhando com sapatilha (de plástico) de lacinho

>> terça-feira, 2 de agosto de 2011

Metade do mundo odeia sapatinhos de plástico. Uma outra parte, que não chega a metade, decerto nem liga. O resto ama. Pertenço ao último grupo.

Amo sapatinhos de plástico. Houve época de ter uma dezena de pares de Melissas e afins. Hoje a fome é menor, as meninas herdaram algumas e assim o hábito passa de mãe para filha. Acho fofo.

Essa sapatilha de lacinho é uma fofura que garimpei numa lojinha despretensiosa, bem baratinha, acho que custou algo como R$15,00. É confortável, não machuca (coisa difícil para um sapato de plástico, e como machucam). A meia rosa e o balão de coração foi pra fazer graça.

Fotinhas quase antigas, de dezembro de 2008.

 

 Super bruxinha de conto de fada, né mesmo rs?

Bisou.

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Festa de 15 anos

>> segunda-feira, 1 de agosto de 2011


Já ouvi algumas vezes de algumas muitas pessoas que festa de casamento é alguma coisa de cafona. O certo é que qualquer coisa pode ser cafona, dado que a cafonice vem da pessoa e não da coisa. A coisa é apenas, digamos, a materialização. Observemos o estilo kitch (termo alemão sem uma tradução específica) que seria uma estilização do brega, que é super criativo, super divertido e, ao meu ver, por vezes chic. Entendem?

Da mesma feita a festa de 15 anos e (ou) baile de debutantes cujo potencial de cafonagem é maior. O que observamos, via de regra, é uma série toda de vestidos de dançarinas de cancan que sofreram algum acidente (vestido que aparenta estar rasgado), maquiagem de drag queen (que eu amo, mas aos 15 acho um pouco demais), caras e bocas estranhas, seção de fotos temáticas, sexy. O horror. Talvez por isso muitas meninas lindas preferem a morte que uma festa de 15 anos, só pelo miasma fantasmagórico da cousa (Oi Vivi).

O certo é que não tem que ser assim. Não precisa ser um baile de debutantes com todos os rapazes de algum colégio militar e coroa de cristal e vestido da Cinderella. Também não precisa ser o vestido da dançarina de cancan perdida do Moulin Rouge e nem ser o Crillon Ball, até porque só tem um rs.

A data é especial, é delicada, é suave. Não é para apresentar uma mulher fatal ou uma caricatura disso, mas sim uma linda mocinha desabrochando.

Nem todo mundo pode ir de Chanel para sua festa debu, como Jane Aldridge do Sea of Shoes, mas a gente pode ser feliz e ficar linda (sem ser cafona) com as escolhas.

Imagem: Sea of Shoes.

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Bom dia e a beleza de Elle Fanning


Elle Fanning lindalindalinda na capa da Love Magazine, na doçura dos seus 13 aninhos.

Bisou.

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