Red Carpet Oscar 2011 - e a noite foi de Anne Hathaway

>> segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Parecia até que estávamos assistindo uma noite delícia num musical da Broadway, num show performática escândalo. E a simpatia e a troca de figurino a cada instante e o amor rs?

Anne chérie, você arrasou.Obrigada Rachel Zoe rs.

Anne de Givenchy



Anne de texudo Lanvin ♥



Anne de Oscar de la Renta (amei que ela sacudiu as franjas rs)



Anne de Westwood



Update especial para as queridas Shirley Yánez e Débora Ribero que sentiram falta de Anne neste Armani Privé



É isso que a gente espera do Oscar: diversão, beleza e magia.

Adendo: e uma premiação justa como aconteceu também é bom trs.

Bisou.

Imagens: Fashionologie

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Red Carpet Oscar 2011 - o que foi beleza

Troféu sua fofa lindinha de14 aninhos chamada Hailee Steinfield de Marchesa.

Desenhado e sonhado por ela mesma e tiarinha de mocinha. Debutantes do meu Brasil, inspirem-se porque é a beleza.

Ela estava indicada como melhor atriz coadjuvante por Bravura Indômita dos irmãos Cohen, achei um pouco demais indicá-la, mas e dai rs?




Troféu Eu Sou Cate Blanchett, Sou Rainha e vocês não podem comigo em um Givenchy Couture.

É da última coleção, aquela escândalo inspirada em samurais. Uma série de "gente boa" da nossa moda esculhambou com o vestido, inclusive perguntando onde estava o design etcetera coisa e tal. Né rs?




Troféu in Red Valentino no Red Carpet com Anne Hathaway.

Falei dos vermelhos de Sandra e de Lawrence, mas a noite foi de Hathaway, não só por seu Valentino Vintage, o próprio de braços dados com ela detalhe, mas por toda a sua montação maravilhosa. Falaremos mais sobre, daqui a pouco ;).





Inté.

Imagens: Just Jared e Fashionologie.

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Oscar 2011


Passou-se ontem e fou um rebuliço, como sempre.

É interessante tentar passar incólume pelo Academy Awards e dar importância e mérito apenas às cerimonias do tipo Cannes, Berlim, Sundance e o Spirit Awards, por serem premiações que, a priori, visam o artístico da cousa. Contudo é praticamente impossível ignorar a Oscar, a maior, da terra de onde o cinema se fez cinema.

A gente continua não concordando com uma série de posturas (ou falta delas), mas é um prêmio importante e que dá toda uma visibilidade e a gente sempre quer que nossos queridos sejam reconhecidos, não é mesmo?

 Muitas coisas deixaram a gente feliz nesta edição do Oscar, tipo as pazes com os vermelhos no red carpet, que geralmente não desfilam bem por questões cromáticvas, mas Jenniffer Lawrence, Sandra Bullock e Anne Hathaway nos deram uma lição. Aliás, Anne Hathaway é um caso a parte, aguardem ;)

Em termos de premiação o amor foi que o justo ganhou e o justo era o filme de verdadeiras interpretações de verdadeiros atores ganhar os lugares máximos, O Discurso do Rei de fato.

Que um filme instigante como Inception teve seu lugar,o que é super bacana. E que Rede Social teve o que merecia, visto que era um filme técnico.

E Alice no Pais das Maravilhas teve o seu momento por duas vezes, ganhando inclusive o adorável melhor figurino.

E Cisne Negro, que é um filme de atriz, não para mulheres, mas que fala da mulher no sentido do estranho feminino, do surto e da dor, ganhou melhor atriz com Natalie Portman. O tanto que o estudo do feminino, da crítica feminina é menosprezado, uma coisa dessas acontecer é aquela lavada n'alma.

No mais, aguardem que vem um monte de besteira linda por ai rs ;)

Fiquem com o clássico dos clássicos das músicas do cinema, Somewhere over the rainbow, que encerrou o Oscar ontem, nas vozes de crianças. Aqui deixo a versão original, cantada por uma atriz de verdade que cantava de verdade, a inesquecível Judy Garland.




Inté.


Imagem: Just Jared, o casal mais incrível do mundo, os queridos Bonham e Burton ♥

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Domingo em movimento - Black Swan

>> domingo, 27 de fevereiro de 2011




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Imagem do dia direto do Cisne negro

>> sábado, 26 de fevereiro de 2011


Se ao olhar esta imagem lhe ocorre que a imagem é de beleza , mas de dor também, parabéns, pois é mais ou menos por ai que corre a trama do filme.


Inté.
Imagem: We ♥ it.

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Filme: o Cisne e o Descontentamento

>> sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Cisne negro já estreou faz algum tempo aqui no Brasil e antes mesmo de estrear, já haviam resenhas e mais resenhas o apreciando em várias perspectivas.

As ditas vozes autorizadas depreciando o valor da película e não estou me referindo à revista Bravo, que caracterizou Cisne Negro como uma cafonice. A Bravo já entrou para o seleto hall das revistinhas de meia pataca deste Brasil varonil.

Mas voltando.

Não faltaram escritos doutos e esmerados em desdenhar do filme, o que é mais do que esperado, já que Cisne Negro conta com o olhar carinhoso de apreciadores de artes, de moda e de dança, como o próprio Ballet Bolshoi que está torcendo em peso por uma noite vitoriosa no Oscar.

Óbvio que o discurso da crítica viria contra toda esta maré de amor por reconhecimento. Mais do que reconhecer a qualidade do trabalho feito, é o reconhecer a si, que é o que caracteriza uma obra de arte.

A história de Cisne Negro é, em suma, a história do Lago dos Cisnes, mas não o é em essência. Nas entranhas da cousa, se fala é do feminino, é do surto, é da dor.

 Não é uma história para quem quer se divertir, na verdade, bem distante disso, é assunto preterido por todos. A ideia da mulher, como é de fato, é rechaçada desde os primórdios da humanidade. A dor nos assola desde o nascimento e a gente simplesmente se anestesia tanto em linguagem figurada, tanto em realidade de analgésicos e afins. E o que falar da loucura? A gente nem entende direito o que é e nem quer saber.

São temas completamente marginais e estranhos, desta feita, é mais do que natural o filme causar estranhamento, que pode resultar no riso (como aconteceu na sala de exibição que fui) ou no desdém, como podemos ler em safra vasta por ai, até por um número avassalador de mulheres que não querem entender sua realidade uterina ou, maior que isso, sua realidade de ser humano, filho da dor.

Se as primeiras cenas, com o close nas sapatilhas de ponta (nem falo das torturantes demi-pluié, tendus, frappés) em plena atividade já não lhe fisgam, nada mais o fará.

Olhos arregalados, efeitos especiais até bobos, figurino de Rodarte e o diálogo próximo com o clima de terror de arte da obra de Bergman e Lynch, tudo é apenas o espelho (que vira quase como um personagem do filme) das águas deste sombrio Lago dos Cisnes.

Inté.

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Xoxos da meia noite: Prada e o protesto das bolsas

Postulei (ai, que audácia rs) esta frase no tweet-tweet - o protesto das bolsas - referindo-me ao desfile da Prada. Houve um certo burburinho, dai que trago para cá.

Ontem mais cedo a Prada desfilou e foi aquela comoção, como sempre, porque até o xixi de Miuccia Prada é sagrado para os fashionistas, tipo o Último Imperador, sabe? Pois então.

Em muitos pontos não discordo em relação a este furor pela marca italiana, porque dona Miuccia sabe das cousas. Contudo, sinto que muito deste fervo em relação ao trabalho da Prada parte de um certo exagero do velho e bom aplauso da gleba. Uma afeição ao discurso do uníssono. Mas deixe estar que não é esta a questão.

A questão é que, olha como as modelos carregaram as bolsas no desfile da Prada.


Adouro.

De uns tempos para cá (tempos infernais) não sei porque cargas d'água não sei como diabos, mas uma série de meninas, senhouras, moçoilas, começaram a carregar suas bolsas (de qualquer modelo basta ter alças) com o antebraço para cima, a mão fechada como que fazendo figa pro mundo e bem afastada do corpo. Acho que esta maneira de carregar a bolsa é uma variante (aloprada) da maneira clássica de carregar bolsas modelo Speedy, que é com o braço junto ao corpo, ou seja, ocupando o seu espaço físico.
 
Se você é uma destas pessoas, não se melindre, mas esta owner aqui acha um despropósito e, algumas vezes, deselegante, porque além de desenhar uma silhueta feia pra caramba, é uma postura que possibilita esbarrões e isso é grosseiro. Sei porque vivo levando porrada por ai desta feita.

Mas então, dai que, ao ver as modelos desfilando assim , agarradinhas nas bolsas de modelos variados, bem juntinho ao corpo, mais ou menos como quem carrega pasta debaixo do braço, preocupado com a sua vida e não em fazer pose (prontofalei) achei lindolindolindo, poesia rs! Eu me vi rindo e digressionei: seria este um protesto?

Claro que não, mas foi muito bom pensar sobre e tampouco ficarei chateada se, de repente, este jeitinho Prada de carregar a bolsa vire tendência rs. Meus ombros agradecerão ;)

Inté.

Imagem: Style.com

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Gucci e o berry profundo da alegria outonal

>> quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Os combustíveis para este blog  são a diversão, a emoção e o instigar. Entre substantivados e verbos, a gente segue na lida, cuja responsabilidade é ser livre em escolhas.

Pois deixe que a Gucci nos abasteceu ao menos no que se refere a sua beleza. Boca de red berry profunda, escura, aquela coisa film noir que vocês sabem, é amor, pele de porcelana e cílios de boneca.

O que você quer a mais para o outono e inverno?

Produtos, creio que seja tudo Max Factor, mas adaptar é o mote.





Inté.

Imagens: Style.com

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ABC do RQ: J (Jérsei)

J (Jersey)


O Jérsei é um tecido de malha com construção simples sem direito ou avesso, a mesma coisa de um lado ou de outro. Usado na lingerie, foi introduzido no vestuário lato sensu por Mademoiselle Chanel, com quem, particularmente, sua história e evolução se confundem.

Em 1916 Chanel começou a fazer roupas em jérsei, que era barato e possibilitava uma série de modelagens, mais simples e que davam à mulher mais movimentos, exatamente como a roupa masculina. O sucesso foi tamanho que Chanel começou a fabricar jérsei e outro tipo de malha (kasha) para seus cardigans e twinsets.

De lá pra cá é um Deus nos acuda de inspiração.

Inté.

Imagem: vestidinho diurno Chanel em jersey. Está no Met.


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Chanel te manda um oi


Bom dia.

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Imagem do dia: dizeres do dia

>> quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


;)

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Caminhando especial de férias: a última parada

>> terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

E chega a última parte da série 'caminhando de férias'. E a saudade? Mas deixa só, que dezembro não tarda, não é mesmo? Especialmente depois que a gente passa dos trinta.

Nas próximas semanas, contudo, ainda teremos alguns 'caminhando' diferentes, com a participação de uns meninos fofos de alguns tumblrs amigos da dona kelly in the sky of cupcakes. Depois, na semana de carnaval, um gato de botas e de all star. Aguardem que é coisa fofa.

Outro dia de verão, este um pouco mais com a cara do Rio, ao menos o Rio de intempéries que eu acho muito interessante, porque amanhece em nuvens abraçando o Cristo e nevoeiro na baía de Guanabara, que abre em Sol, colorindo flores de acerola e de brinde, nos dá um fim de dia azul de giz de cera, na minha vista favorita, a Lagoa Rodrigo de Freitas.








 


De brinde meus companheirinhos de passeio:

cerejinha de prata Soraya Campos ganhei de natal;
pontos de luz que a gente encontra em tudo que é canto, anti-alérgicas custam no máximo R$15,00;
Hello Kitty que comprei no quiosque da Sanrio lá no aeroporto de Fortaleza, perdi um dos brincos e só ficou este que uso descombinado mesmo e amo;
presilha de lacinho C&A R$9,90;
camiseta I wanna be Tim Walker (e o plágio? rs) Renner R$ 9,90;
e o sapatinho do dia, meu Conga vermelho.

Inté.


Imagens: arquivo pessoal, segundo Cida, uma coisa Lomo rs.
 

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Signos da meia noite: Peixes

Peixes



É a representação da plena harmonia do humano com o mundo à sua volta, onde está integrado e livre. É o signo dos sonhos, da imaginação (ô). São místicos por natureza, buscam a conexão com um sentido maior da vida.

Muito sensíveis, sofrem com o sentimento alheio e podem lhe devotar uma amizade que os levará aos confins do mundo.

Regente é Netuno, o inspirado, o que abarca o mundo. O Sol entrou em Peixes dia 20, mas está valendo.

Gente linda de peixes: minha amiga J., os professores de minha vida Odalice Castro e Silva e Linhares Filho, Kurt Cobain, Nina Simone.


Confiram o Astro/Vogue que é  um luxo.
Fonte: Dicionário Básico de magia e exoterismo, de Irene Monteiro, com lindas ilustrações de Renata Vilanova.
Imagem:  Sign Vogue, by Tim Gutt.

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O vestido de noiva e Monet

>> segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011


Já contei por aqui que amo Monet e que amo esta florzinha francesa, a coquelicot.

Então imaginem o amor transbordar de meus olhos ao bater de frente com este vestido lindolindolindo, inspirado nos quadros de Monet com coquelicots, muito que presentes e pintadas à mão nesta beleza de organza branca de Julien Thomas.

Bisou.

Imagem: Oui magazine.

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Domingo em movimento - Clube dos Cinco

>> domingo, 20 de fevereiro de 2011

Todo domingo, quando der certo, a gente vai trazer à baila algum gif bem legal, porque vocês sabem que o RQ já era um blog com ares de Tumblr antes mesmo que eu soubesse o que era um Tumblr rs.

Para inaugurar, este gig lindolindolindo, do Clube dos Cinco, que está em pauta por aqui desde sexta e isto me deixa super feliz ♥ !



Inté.

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Imagem do dia: dizeres do dia - direto do Clube dos Cinco

>> sábado, 19 de fevereiro de 2011


Em homenagem ao post de ontem.

Inté.

Imagem: We ♥ it.

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Dica de filme: Clube dos Cinco

>> sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Sempre que der certo, que eu lembrar, a gente vai reservar a sexta para dar dicas de filmes (além de rir do dicionário tosco de termos malditos;) ).

Já falei de outros filmes, provas no marcador Sétima arte, clica que vale a pena, tem muito amor nestes post, porque se minha vida tem trilha sonora, mais ainda, ela se passou numa sala de exibição ou no sofá de frente pra tv com um balde de pipoca e guaraná, que nem a propaganda, lembram?

Infelizmente fazem três anos que perdi o bucólico hábito de ir até a locadora e trazer para casa, no fim de semana ou feriadões, uma leva de filmes de arte, alternativos ou mesmo os bobos, trash, porque né, as vezes a gente só quer ser feliz sem muita força.

E deixei de lado este hábito, o de ir a locadoras, porque simplesmente elas estão em extinção por aqui. Quem sabe um dia.

Em Fortaleza meu bálsamo era a Distrivideo, acho inté que meu cadastro está ativo. Eu era uma ótima cliente.

Ainda bem que nos dias de hoje a gente consegue fácil comprar DVDs, até box com muitos títulos do tio Woody, do tio Bergman, tio Lynch, o Polanski e assistir a tudo em uma qualidade que é pura loucura, nas TVs de LCD e DVDs Blu-ray.

Podem me chamar de louca, mas eu bem que sinto saudade da imagem "ruim" das TVs antigas rs. Eu gosto de Super 8, minha gente, me entendam!

E o Clube dos Cinco?

Pode não ser o mais conhecido, mas decerto é considerado o resumo da obra de John Hughes (Curtindo a vida Adoidado, Quem vê cara não vê coração, Garota de Rosa Shocking, Esqueceram de mim), é entendido como um cult dos anos 80, mas eu não vejo assim. Realmente estão lá os elementos da época, inclusive no figurino, na música (uma delícia com Don't you forget about me do Simple Mind), mas o sentido de ser adolescente, de se sentir sozinho, confuso com um monte de sensações que a gente não entende estão lá e é esta essência que torna o filme atemporal. 

Fora a frase mais linda de todos os tempos: "quando a gente cresce, o coração morre."


Super considero que este filme e mais ainda, esta frase manteve muito viva a energia da minha juventude. E eu vou ouvir Smiths pra sempre e continuarei usando all star, comendo jujuba e procurando levar a vida de forma leve.


Assistam o Clube dos Cinco e vejam como a juventude é bonita e como é possível sim, mantê-la com a gente, mesmo que os cabelos brancos e as rugas cheguem ;)


Inté.


Imagem:We ♥ it.

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Dicionário Tosco de Termos Malditos: Kryolan


Antes de qualquer coisa, minha gente, esta seção do blog nada mais é do que uma brincadeira, deixem de puritanismo e de melindres que a intenção do blog não é depreciar viv'alma (ao menos não a maioria rs).

Isto posto, vamos lá.

A gente simplesmente ama a Kryolan, é meio que o sonho de consumo de uma parcela generosa das apaixonadas por maquiagem, todo mundo sabe disso.

Eu por exemplo incluo em minhas orações: por favor nossa senhora da argamassa facial, dai-me a graça de conseguir ao menos a mini-midi paleta de corretivos da Kryolan.

Só posso dizer que, quando passo pela Shampoo, sinto a vibração maligna e chego a ouvir uma voz soturna, que parece vir da máscara símbolo da Kryolan: Elizabete, não resista e gaste logo estes R$300,00 da sua carteira, que você está juntando para comprar uma Lomo, sua linda.

É osso, mas tudo bem.

É muito amor decerto. Contudo, nem todo mundo sabe a pronúncia certinha da marca e dai minha gente, que é um festival de atrocidades. Juro que já ouvi alguma coisa como 'kriolão'. Pois é.

Acho que até agora está foi a 'péor', né mesmo rs?

Dicionário tosco de termos malditos, todas as sextas no RQ ;)

Inté.

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Café, cigarro, Marchesa - sobre decadência


O ar obscuro, sombrio das mordidelas da decadência sempre conseguiram abraçar e conquistar o público de um certo perfil, o do café e cigarros e um certo mau humor charmoso (mesmo que você não fume ou não tome café). 

Esta foi a coleção da Marchesa e este é o meu cigarro e café da manhã, de dejejum a todos que, são afeitos a uma certa decadência.

Sem falar que foi o único desfile deste NYFW que fez valer, sempre inspirado em si mesmo e não na velha guarda da Couture.

O limbo agradece a delicadeza.

Bisou.

Imagem: Amanda de Simone Style.com

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ABC do RQ: H (Hubert de Givenchy)

>> quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

 
"I've had two great privileges in my life. To have known and been the friend of two people of outstanding talent: Cristobal Balenciaga and Audrey Hepburn. Each of them gave me something exceptional that l carry with me today. Thinking of Audrey I remember the extraordinary bond that existed between us. She was capable of enhancing alI my creations. And often ideas would come to me when I had her on my mind. She always knew what she wanted and what she was aiming for. It was like that from the very start".

Hubert de Givenchy.


Tradução pessoal

“Eu tive dois grandes privilégios em minha vida. Ter conhecido e me tornado amigo de duas pessoas de talento impressionante: Cristóbal Balenciaga e Audrey Hepburn. Cada um proporcionou-me coisas excepcionais que trago comigo até hoje. Pensando em Audrey, lembro do extraordinário laço que existiu entre nós. Ela era capaz de realçar todas as minhas criações. E geralmente ideias me vinham quando eu a tinha em mente. Ela sempre soube o que queria e o que o que estava buscando. Foi sempre assim desde o início”.

***

Este post foi editado para entrar no ABC do blog. Entrou no ar dia 13/03/2009 e retorna hoje. As palavras de Monsieur Givenchy são muito melhores do que qualquer conjectura que eu tenha a fazer sobre esta existência maravilhosa que demonstra beleza, elegância e acima de qualquer coisa, retidão de caráter, porque celebrar os amigos e ser grato é pra vida.


Inté.

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Monsieur Givenchy te manda um oi



Hoje (e sempre, né?) o blog é todo Hubert de Givenchy!

Aguardem.

Inté.

Imagem: foto decadent.


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Receita do dia: butter cream para Lynara (uma questão de adaptar)

>> quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Segunda entrou no ar o post do dia 14 (Valentine's day), em que mostrei cupcakes inspirados num bolo lindo que apareceu no Casarei, lembram?

Foi uma mini comoção no twitter e no e-mail do blog para saber como é que fazia a rosa de butter cream e até a receita certa do danado do glacê de margarina ou butter cream.

Mas foi o pedido da Laynara nos comentários aqui do blog que me assegurou que seria legal dividir a receita e alguns segredinhos, então resolvi compartilhar com vocês. É coisa muito da boba, simples-simples, apenas dois ingredientes (no máximo três) e é só uma questão de adaptar.

Mas deixe esclarecer algumas coisas.

O Butter cream americano leva mais alguns ingredientes e por questões de diferenças climáticas óbvias, utilizam margarina em temperatura ambiente e algumas receitas levam até leite.

A receita que eu uso é da Nigella que é a mais fácil de todas, dá a consistência mais firme e linda já vistas rs. I ♥ Nigella.

Aliás este glacê é muito utilizado na confeitaria francesa, que adoura receita com nada de ingredientes, mas que têm milhões de segredos.

E vamos lá.

Butter cream (glacê de margarina)

- 400 gr de margarina culinária  (eu uso a com sal mesmo, porque eu gosto do contraste muito leve do sabor);
- 800 gr de açúcar de confeiteiro peneirado;
- gotas de *essência de baunilha (opcional).

A margarina deve estar refrigerada (nada de freezer, geladeira), bem geladinha. Quanto mais geladinha, melhor o resultado. O açúcar de confeiteiro bem peneirado, soltinho-soltinho, deixe os torrões para o chá das 5. Se utilizar a essência de baunilha, apenas algumas gotinhas, no máximo três, é só para efeitos de perfumar e enganar um pouco o paladar.

Pergunta - Por que, Eliza? O glacê de marganina tem gosto ruim?
Resposta - Não, de jeito nenhum, mas baunilha é cheiroso, né rs?

Na batedeira, bata a margarina (a margarina culinária vem em pacotes divididos em tabletes de100gr, pois corte os tabletes em cubinhos para facilitar) na velocidade máxima até formar um creme. Dai vá acrescentando o açúcar de confeiteiro peneirado (não pode ser açúcar cristal, nem refinado, nem impalpável, mas poderia ser o mascavo - uma colher de sopa misturada ao de confeiteiro - se fosse um glacê de chocolate ;) ) aos poucos, cuidado para não levantar uma nuvem de açúcar (porque não deve ser legal inalar açúcar), até formar um creme super consistente, bem firme, muito semelhante a um chantilly bem batido.



Se de repente as 800 gr de açúcar de confeiteiro não forem suficientes para te dar este resultado, peneire mais um pouco, 100, 200 gr e acrescente ao creme, sempre batendo em velocidade máxima.

Dai para o saco de confeiteiro e vá ser feliz confeitando rs.

A rosinha de glacê

Bico pitanga (o que uso é o 1 M da Wilton).


 Marca o centro que vai ser como o miolo da rosa,  é só seguir em movimentos circulares, fazendo uma espiral. O resultado é esse da imagem abaixo.



  * Li certa vez num blog de culinária (que eu não vou lembrar qual era, mas tudo bem) uma receita de extrato de baunilha, que é uma coisa muito linda e delícia que o mundo todo usa, mas aqui no Brasil é dose de encontrar (uma vez achei no Mundo Verde e foi muito caro.) É natural, feito de fava de baunilha, que atribui tanto o aroma quanto o sabor de baunilha de verdade. Basicamente é uma Vodka de boa qualidade (oi Absolut), 500 ml mais umas quatro favas de baunilha cortadas no comprimento e com as sementes (tanto novas quanto as que a gente já usou e jogaria fora - o que sempre me deu pena - mas lave antes, por favor) num recipiente de vidro limpo e esterilizado. As duas coisas juntas, feche bem direitinho e deixe num ambiente fresco e longe da luz do sol por dois meses. Nunca fiz, porque não sobra Vodka aqui em casa rs.

Inté.

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Um Villaventura para chamar de seu

Antes de mostrarmos e falarmos sobre o objeto maravilhoso que ilustrará este post e que foi motivo para muitos gritinhos e pulinhos e danças da alegria errante (porque eu sou doida e olha que nem é meu rs), deixe que esclareça algumas cousas:

não, isto não é um post sorteio de qualquer coisa de ou sobre Lino Villaventura;
não, não entendam este post como aquele tipo de coisa 'olha como o meu armário é rico, porque tenho um vestido de milhares de reais'.

Observações feitas, vamos lá.

Estava conversando com Cida (que já é uma espécie de colaboradora do RQ, porque está com a gente desde o começo, acho que desde o outro blog, sempre me dá ideias, envia material, fora que ela é minha amiga querida, não é mesmo Cidoca rs? ♥) e ela me conta que, junto com o apartamento que ela e seu querido receberam, veio de herança um brinde, uma coisa boba assim, um vestido Lino Villaventura. Catapluft, cai da cadeira.


Adendo: quando chegamos a este 'apertamento', que é da família, aliás o prédio todo é (mas a gente paga, bien?) herdei uma mesa de madeira (cedro) antiga que fora da avó do marido, sogra da minha sogra. É uma mesa tipo de pic-nic, pra colocar na varanda ou alpendre (aparece em quase todas as fotos de festinha que posto por aqui), mas uso como a mesa de nossas refeições, especialmente almoços e jantares. Ela tem no mínimo uns 50 anos (mais antiga que o prédio) e ela é tipo, o meu Lino Villaventura rs.

Voltando.

Quando Cida me contou do vestido, tricotamos horas sobre os materiais (tem couro), a estrutura (o vestido é tão estruturado que pára em pé sozinho), os bordados (riquíssimos), dai pedi que ela me enviasse algumas fotos e que me permitisse mostrar aqui no bloguito, não para efeitos de exibição da sua figura, mas para vocês entenderam porque um vestido Villaventura é caro: é pela questão da preciosidade que ele é, por conta da matéria prima de primeira qualidade e do trabalho de modelagem muito particular. Fora o nome, a grife que não foi feita em absoluto da fama sem merecimento.

Ei-lo.

 

 {avisei que o vestido pára em pé sozinho rs}

 


Eu entendo este vestido como uma espécie de releitura de vestido medieval, que a gente sabe que tinha um corpo todo trabalhado, estruturado, para segurar o busto e manter a coluna no lugar.Os canutilhos aplicados como se fossem um ponto, percebem? Remetendo justamente à costura de épocas medievalescas, que logicamente era toda feita a mão. As alças são de couro e o vestido tem o bordado da barra, que é ao mesmo tempo medieval e nordestino (há muito de mediaval no sertão do Brasil), pássaros, flores, mas se repararem, o tecido todo é bordado, como que imitando fibras de pele, de couro.

É uma maravilha.

Então, quando vocês estiverem aborrecidas com um monte de coisas em relação a moda brasileira, porque realmente há muita coisa que chateia, lembrem deste trabalho tão precioso do Villaventura e, assim como este vestido, todo o trabalho dele é de fato uma preciosidade.

E me faz muito que bem saber que coisas assim são feitas aqui no Brasil.

Obrigada Cida, mais uma vez.

Inté.

Imagens: gentilmente cedidas por Cida Oliveira.

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