Cousas de Natal

>> segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Amanhã o RQ volta pra falar de natal, eeeee! Sigam as reverberações tuiteiras. Adouro.

Bisous.


Imagens: Steven Meisel Organized Robots.

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Sebos

{Alguns dos tesouros que encontrei em sebos: edições importadas, primeiras edições de autores geniais, livros fora de catálogo e obras completas}


Já falamos de brechós, dai me deu vontade de falar sobre sebos, que é outra vítima de preconceito e este ainda mais injusto.

Em sebos pode-se encontrar livros fora de catálogo, verdadeiras raridades. Nos sebos reinam um dos maiores legados que o grande Antonio Candido deixou para o conhecimento, não só da academia, mas de todos: O direito à Literatura.

Olha, como devoradora de livros voraz desde que me entendo por gente, filha dum prof. de literatura, que cresceu cercada por livros, poucas coisas em minha vida me deixavam mais feliz do que ler. Atribuo justamente ao prazer de ler e não propriamente do objeto em si, o livro novinho saído da livraria, que me deixou assim, tão sem amarras ao estado da cousa. Entendam o que quero dizer. O que me conquista num livro é o seu conteúdo, acima de qualquer coisa. Óbvio que um livro novo, com aquele cheirinho bom de papel jovem, desperta uma serie de sinestesias prazerosas, contudo, os livros antigos, com história, com aura, com personalidade, me são muito mais tentadores, e sei que algumas pessoas compartilham desta visão, deste amor na verdade, por uma relação maior de primazia à leitora em si, e não só de livros bonitos e elegantes pra enfeitar as prateleiras e as mesas de centro por ai. Tem gente que compra livro pra isso e eu acho uma pena, um livro que não é lido, é um livro morto. Sim, os livros têm vida, em sua materialidade, em sua literariedade, mas que só ganham vida quando estão sendo lidos.

Então, na verdade esta postagem é mais um pedido para que se deixem conquistar pela leitura e pelo valor real de um livro.

Tenho uma relação de afeto com os objetos queridos e os livros estão no topo desta relação. Agredeço à minha Lua em Touro que me dá este apego terreno às cousas que me são caras. Óbvio que tenho livros que me custaram uma fortuninha, livros novos e de editoras "careiras" e sem dó do consumidor, obras completas de autores maravilhosos, tipo Balzac, que é tipo "os olhos da cara", como se diz, porque é uma escrita rica e vasta e cara, até pra se comprar em sebos, ou seja, de segunda mão.

É uma coisa que quero alertar: não é porque é de sebo que necessariamente vão te passar um preço amigo. Existem sebos que fazem pesquisa histórica de algumas edições, sabem que uma primeira edição do Grande Sertão Veredas, com dedicatória do autor escrita a próprio punho, não é pra ser vendido por três ou quatro dezenas de reais. Estamos falando, em muitos casos, de alguns milhares de reais. Uma edição deste porte é um tesouro, que deveria estar num memorial, num museu, na Academia Brasileira de Letras. Mas nós observamos neste país um investimento em cultura muito equivocado. Na maioria das vezes uma edição dessas cai em mãos particulares, mãos cuidadosas e de boa vontade, mas não é a mesma coisa do que fazer parte do bem público, mas deixa...

Contudo, existem os outros tipos de sebos que são um convite não só a alergia, mas também a encontrar absurdos, como eu, que encontrei uma terceira edição do Romance dum homem rico, do Camilo Castelo Branco, de 1889, custando R$1,00. Vale ressaltar que este mesmo livro não seria vendido em Portugal pelo mesmo valor, mas de jeito nenhum, com marca de traças ou não. Até porque é uma publicação portuguesa inclusive duma editora que não existe mais. Fora que sebos na Europa são uma coisa diferente do que encontramos por aqui.

Quem mora em Fortaleza e me leia talvez conheça a Livraria Arte e Ciência, vizinha ao Campus de Humanidades I da Universidade Federal. É uma delícia de livraria e sebo. É mais ou menos naquele molde que encontramos os sebos da Europa. Tá, também tem bagaceira na gringa, tem até livrinho pocket sendo vendido em cesta de vime na calçada (rs, acho simpática a ideia), o que é um tratamento meio que lúdico demais aos livros, tadinhos, mas é bem melhor do que ver algumas edições escolares servindo de calço de mesa, como já vi algum "sebo" (ênfase nas aspas) aqui no Rio fazer, um crime!
Adendo: nem tudo que se anuncia sebo vale a pena. Mas ou menos como a história dos bazares ruins que querem se passar por brechó.

Então, procurem os sebos de sua cidade e preparem-se para se surpreender. Se ainda assim, você não está muito confiante, que tal uma visita sem sair de casa? Estante Virtual. Lá, dentre outras coisas, encontrei o Caderno de Literatura Brasileira da Clarice, que está esgotado, menos da metade do preço original e novinho que dá gosto.

Bisous.

Imagem: Acervo pessoal.

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Bom dia!


Já conversamos bastante sobre brechós, que tal agora sobre outra loucura minha, sebos? Já, já, no RQ!

Bisous.

Imagem: We heart it.

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No RQ próxima semana!

>> sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Próxima semana, na programação do RQ:

1. dica de sebos em Fortaleza, Sampa, Rio, Paris ^^ (se alguém quiser ajudar com dicas de outras cidades, envia e-mail até segunda feira: reverberaquerida@gmail.com) e o rei de todos os sebos que é super hiper mega democrático. E darei amostras do que se pode encontrar em sebos, tá? Portanto, percam vossos preconceitos.

2. receitinhas doces de festas de fim de ano, yah!

3. dicas e roteirinho de compras para o fim de ano aussi.

4. mais fotos e editoriais incríveis, novinhos ou não.

5. vamos passear por algumas páginas de revistas inspiradoras, novinhas ou não.

Pode rolar mais coisas, óbvio, mas já é uma programação a se esperar.

Bisous.

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Luv balloons com Kate Moss

Bem novinha e de balloons!

Obrigada Michele!

Bisous.

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Luv balloons - dica de filme

Que imagem mais luv balloons, né? É do filme Up- Altas Aventuras, uma fofura do mesmo diretor do ótimo Monstros S.A.

Adourei!

Bisous.

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Wedding inspiration da vez






As vezes a gente complica demais, enfeita demais, burla demais, sabe como? E não fica nem de longe encantador como este casamento mega simples, mas inspirador. Parece um editorial de revista; gorgeous.

Bisous.

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Bom dia!


De bicicleta e sombrinha com vestido de bolinhas.

Bisous.

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Voltemos aos editoriais: Tim Walker é o da vez.

>> quarta-feira, 25 de novembro de 2009






Com saudades da seleção de editoriais de moda do RQ? Eu também! Este nem está tão defasado, né? Mas devo alertar que continuarei procurando editoriais antigos, que é a cara do RQ. Não que hoje não se tenha bons editoriais, tem sim, não tantos quanto gostaríamos, mas tem. É mais uma questão de evitar a pataquada.

Pra quem acha que texto é só grafema, devo dizer-lhes que Roland Barthes te despreza. E se vossa mercê num sabe quem é e/ou num tá nem aí, a recíproca é mais que verdadeira.

Bisous.

Imagens: Photo by Tim Walker, Vogue UK, October 09.

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Jo casou!




Uma das blogueiras mais inspiradoras, não só em relação a blogs de casamento, mas de estilo aussi, até porque A Cup of Jo não caiu no "monotema". Nada contra blogs monotemáticos, são bacanas, informativos e é maravilhoso que existam, mas gente com ascendência em gêmeos como euzinha precisa voar em vários temas, e super me inspiro na Jo, né?

Quer ver mais, aliás, tudinho, inclusive os preparativos de seu casório? Clica aqui!

Bisous.

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Para Babboni




Volta Paulo!


Imagem: Tim Walker!

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Roteirinho RQ de Brechós

>> quinta-feira, 19 de novembro de 2009



Estas dicas roteirais que se seguirão têm como única pretensão ajudar um pouquinho que seja quem pretende se aventurar feliz da vida em brechós. Fora isso, é bem despretensioso. É mais para ser aquela dica de amiga.

É bacana reservar um horário, algumas tardes (em cidades com muitos brechós como o Rio e Sampa, uma tarde só não dá liga) que podem ser alternadas ao seu bel prazer, para conhecer e poder desbravar o brechó da vez, com calma, paciência e vontade de se divertir, senão o programa xoxa bonito e não dá rock n' roll.

A maioria dos brechós é uma baguncinha bacana, viu, mas tem aqueles que são super arrumadinhos e têm mais pinta de loja nos moldes tradicionais.

Qual deve ser sua orientação? Eu diria que o bom senso. Geralmente quando a gente se deixa guiar pela intuição, pelo senso, as coisas só dão certo. Mas para quem está perdido ou tem a convicção de que vai se perder bacana num brechó, em termos de compra, vamos lá:

1. a primeira dica e a mais importante é pensar no seu estilo pessoal. não vá comprar por impulso uma peça tipo, um casaco pink década de 80 se você não segura e não terá coragem de usar.

2. verifique a qualidade e estado da roupa. se o tecido está bom, se tiver renda se ela está muito sensibilizada pelo uso, etcetera. têm brechós que são super cuidadosos quanto a isso, não têm roupa manchada, com aparência surrada, com bolinhas, nada de roupa de múmia no sentido de parecer trapinho. a má notícia em relação a estes brechós é que são os mais caros, mas é tipo, caro mesmo.

Adendo: aqui no Rio rola muito brechó de Madame, sabe como? as chéries se desfazem dos guarda-roupas da casa em Angra, do Ap em NY, enchem dez malas e colocam em consignação nos brechós elite. Chamam isso de "reciclar o guarda-roupa". Fofas, né?

3. tente escolher peças chaves, mas ao mesmo tempo diferentes das que se encontra fácil em lojas comuns, tipo fast fashion. do que adianta mesmo gastar uma graninha boa numa peça de brechó igual a que você conseguiria na Zara?

4. nunca, nunquinha (isso vale para qualquer compra de roupa!) compre sem provar antes. os brechós, em sua avassaladora maioria, não trocam nem aceitam devoluções.

5. e se gostar de verdade, a peça for ótima, cheia de personalidade, coube como uma luva, tá num preço bom, leve, porque em brechó nada pára. falo por conhecimento de causa.

Endereços bacanas.

Tem dicas ótimas na OFICINA DE ESTILO, como sempre, mas vou aqui fazer a nossa, através de experiência minha e experiência compartilhada entre amigos e/ou leitores.

Fortaleza, como falei na postagem passada, comprei muito num brechó que agora não mais, ficava bem próximo ao Shopping Aldeota, acho que hoje funciona uma lojinha de artigos religiosos no lugar. Engraçado que a dona do brechó era gótica. E tem gótico em Fortaleza? Tem de tudo em tudo que é lugar.

Brechós Fortaleza

Reinvenção
Rua João Cordeiro, 1675 - Aldeota (Funcionando de segunda à sexta, das 8h às 18h30 e aos sábados até as 14h).

Brechó bem bom mesmo, com peças ótimas, não funciona com consignação e quando adquire alguma peça com probleminhas, tem um atelier para customizar o pormenor. Os preços são ótimos e a casa onde funciona, uma gracinha. As peças são garimpadas aqui no eixo Rio-SP e são todas lavadas e engomadas antes de irem à baila. O Reinvenção vem funcionando, faz um tempinho, como o celeiro criativo do pessoal de Estilismo e Moda da UFC (Universidade Federal do Ceará) e também como campo fértil para as produções editoriais da cidade do Sol.

Brechó Bela Chic
Rua Padre Valdevino, 2475, lj C - Aldeota. Fone: 3264 1679 (Funcionamento de 8h às 17h30 dias úteis).

É do tipo de brechó que a gente gosta desgostando. Porque tem a vibe brechó, da peça antiga, do tempo da vovó-chic (não é qualquer exemplo d e vovó que dá liga), como dizem, mas como recebe estoque por consignação de lojas que fecharam, as vezes fica muito a cara de ponta de estoque, o que não é ruim por um lado, mas por outro, descaracteriza o sentido do brechó em si. Tá, sou chata, assumo.

Brechós Rio

Anexo Vintage
Rua Marquês de São Vicente 52 (Shopping da Gávea, estacionamento térreo Box 170) - Gávea. (Funcionamento: segunda à sexta das 10 às 19h e sábado das 10 às 18h)

Não tem como começar a falar de brechós do Rio e não pensar de cara no mais famoso. Mas assim, é um luxo e um convite a viajar pelo bom gosto, pele seleção e por alguns preços nada brechó (rs). É quase aquilo do brechó de Madame. É o que chamam de "trash chic”, amo o termo. Como o nome orienta, é um anexo do Shopping da Gávea (um charme) que fica próximo à saída dos carros do estacionamento. O acervo é super selecionado e de grifes amadas famosas, tem Chanel, Dior e dá para encontrar verdadeiros achados como uma jaqueta estilo londrino '60 '50.

Rua Monte Alegre 374, Santa Teresa. (Funcionamento: de segunda à sábado das 12 h às 20h.)

Olha, deve ser o brechó mais amado da cidade, juro! Todos os chéris afeitos por moda da cidade da Bossa super amam e recomendam o Brechó Eu Amo e com motivos, porque é muito tudo de bom mesmo. Tem peças muito boas em geral e um mega destaque às bolsas retrô.
E sempre dá para conferir uma parte de seu acervo na feira de antiquários da Praça Santos Dummont na Gávea.

O Passado Me Condena
Rua Sebastião Lacerda, 12, Laranjeiras.

Este é bem famoso também, foi indicado até no Peça Única da GNT e uma leitora me disse que é ótimo.

Mercado das Pulgas
Avenida Rainha Elizabeth, 85, loja C, Copacabana.

Tem um amplo acervo de cachecóis (pelo menos tinha, né) e casacos incríveis, fora outras peças. Dá para encontrar de tudo, inclusive bijoux escândalo e que ninguém tem.


Brechós São Paulo
Rua Capitão Prudente, 223 – Jardim Paulistano.

Sabe o brechó de Madame? Pois então, este é "O Brechó de Madame". É maravilhoso, super organizado, um luxo e de doer no bolso.

Não tem roupa de precinho bom. É caro mesmo. Não tão caríssimo quanto comprado novinho seu jeans D&G, sua bolsa Chanel, sua saia Dior, mas ainda assim é para poucos. Contudo, sinceramente, acho que vale a visita e até um esforço para conseguir a peça sonho.


Minha Avó Tinha
Rua Dr. Franco da Rocha, 74, Perdizes, São Paulo.

Este ainda não tive o big prazer, mas conheço de tanto minhas amigas paulistanas falarem. É eleito simplesmente como o melhor, o mais bacana brechó da cidade da garoa e é o chéri do povo da moda. Todo mundo afirma que é aquele passeio pela história da moda. Já virou lenda super famosa a sua vitrine de óculos de sol de várias épocas. Tem até roupa do Denner no último andar! Pela fama e entusiasmo que todos os frequentadores têm, inclusive estilistas importantes de nosso Brasil sil sil, é possivelmente o brechó mais importante da Terra Brasillis. É forte o babado.


Rua Teodoro Sampaio, 1717 (sobreloja), Pinheiros, São Paulo.

Outro brechó super badalado de Sampa e super querido também, inclusive pelas produtoras de moda. Corre à boca pequena que o lugar é uma loucura, tanto pelo acervo, precioso, como pela loucura do amontoado de cousas.

Dolly Brechó
Praça General Rufino Galvão, 102, Vila Madalena, São Paulo.

É um dos queridinhos da Vila Madalena, que tem outras queridices fofurescas. Diz que é perfeito para conseguir aquele acessório, mas há de se ter paciência, porque o espaço é pirroto (minúsculo) e o acervo é farto.

Óbvio que existem muitos outros brechós, esta é apenas uma seleta petit. Tá valendo mais, como afirmado antes, como orientação inicial, um convite ao velho-novo, mundo dos brechós.

Confira:

Guia de brechós NY no Chic, no Petiscos e de Paris no Conexão Paris.

Quem tiver adendos, adentros, outras dicas: reverberaquerida@gmail.com

Bisous.

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Sobre Brechós


Há tempos penso em falar sobre brechós aqui, pois é algo que aprecio bastante e que sempre habitou meu imaginário, antes mesmo d'eu colocar meu pé num brechó decente ainda em Fortaleza. Por sinal este tal brechó nem existe mais, assim como a simpática livraria vizinha, que aliás, fechou antes do brechó, ali, encrustadinho no coração da Aldeota, próximo ao Shopping mais bacana da cidade, Shopping de nome homólogo ao bairro.

Tais fatos já indicam como aqui no Brasil a gente não cultiva muito a cultura do vintage, do brechó, bem diferente da Europa, US, Japão.

Há quem ache nefasto o fato de se usar roupa que foi sei lá de quem, por nojinho ou superstição. Quanto ao nojinho, nada pode ser feito, é melhor evitar mesmo, mas em relação à superstição, lavar a roupa com um punhadinho de sal grosso já ajuda, ? Aliás, tem brechó que já faz isso.

Tem uma outra leva de pessoas que simplesmente não gostam de brechós pela ideia que têm das pessoas que frequentam e/ou que trabalham nestes lugares, os temidos "fashionistas de brechó" (rs). Seria aquele tipinho metido a descolado, afetadinho, chatinho, senhor de todo o conhecimento fashion e que te "scanneia" com o olhar. Pois é minha gente, existe mesmo este tipinho, mas me diga se este mesmo tipo não habita as lojas trop cher dos shoppings, das grifes, a Daslu com sua muamba-chic novinha novinha? Pois é, preconceito é um negócio que nos deixa cegos.

Mas voltando, a ideia acentuou-se mais ainda ao prestar atenção numa espécie de vulgarização do termo brechó, que acontece em alguns lugares. Aqui, "por trás dos montes", é vasta esta safra de bazares ruins que tascam uma placa brechó pra vender roupa velha, surrada das últimas coleções de lojas populares, daquelas bem ruinzinhas mesmo. Fora utensílios de decoração medonhos e até chinelinhos customizados com um monte de miçangas e demais balangandãs que sinceramente, me dão aflição, tanto o chinelo quanto o tal tipo de bazar por completo.

Isso não é brechó.




Pode ser que tenha uma visão romantizada deste tipo de comercio vintage, muito ajudado pelos filmes '80 americanos e suas delícias de feiras de garagem, que ganham de goleada, como se diz, deste tipo de bazar/brechó tosco.

Vale ressaltar que um bom bazar é uma ótima ideia, assim como um bom brechó, um brechó de verdade é melhor ainda. Trata-se de uma questão super bacana, pelo menos no ponto de vista de quem gosta de agregar história e informação de moda à roupa. Óbvio que isso também pode ser feito com roupas novinhas de coleção mais novinhas ainda, mas trata-se de outras informações e histórias.

É bom abrir os horizontes e perder certos preconceitos, porque muito além do que lojas que vendem roupas usadas, bons brechós são verdadeiros achados e que podem vir a te proporcionar verdadeiras aulas de história da moda.

E mais, grandes revistas, figurinistas de teatros, da televisão e da sua santa novelinha, meu bem, garimpam em brechós brasileiros, franceses, ingleses, americanos, especialmente os famosos brechós de NY. De repente aquela bijoux que te deixa louca-de-inveja que a protagonista da novela usa é peça de brechó.

O mais legal dos brechós, no meu ponto de vista, é conseguir aquela peça exclusiva, linda, única e que todo mundo te pergunta de onde é. E assim sigo feliz com meus camafeus, todos adquiridos em brechós.

E também a possibilidade (quase sempre certeira) de conseguir peças antigas para o guarda-roupa atual, que te possibilita uma certa individualização, um caráter de diferenciação que super enriquece a indumentária nossa de cada dia.

Óbvio, não é tão fácil assim, é chegar ao brechó e se apaixonar e sair de lá com o guarda-roupa renovado e cheio de personalidade. Até porque a maioria dos brechós são meio bagunçadinhos, amontoados sim de algumas tranqueirinhas, inclusive os muito bons padecem deste mal. Mas garimpar é preciso.

Super encorajo para que procurem os brechós de sua cidades, façam uma visita, mesmo que não gostem de nada, não custa tentar. Mas vá de boa vontade, ok?


Imagens: 1. 1966 Magazine Advertisement; 2. 1969 Magazine Advertisement
"The Can Bag" Campbell's Soup. (iria morrer feliz da vida se encontrasse esta bolsinha!)

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Brechós e Vintage

Já já entra no ar o mega post sobre brechós, onde ficam, como são, o que o RQ pensa sobre e cousas afins.

Bisous.

Imagem: Vestido que Cristobal Balenciaga deu de mimo à Vreeland.

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Pratos típicos

>> quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E já falamos muito de comidinhas aqui, tanto nestes últimos dias com fast food, petiscos, mas também na minha teima pela qualidade das coisas, que não é, necessariamente, sinônimo de alta gastronomia, como alguns podem vir a entender.

Comer bem associa uma porção de "ingredientes subjetivos", desde a boa procedência das cousas até a perícia de quem cozinha, isso do chef a sua tia que vai preparar os bem casados para o seu casamento ou então aquele doce especial da família, que é tradição das suas raízes, como por exemplo, doce de mamão verde com coco, pra comer com queijo Minas.




Ou então um Romeu e Julieta que pode vir em copinhos, em tortas.



'Tá
muito mineiro este papo? Gente, não posso fazer nada se aprendi a cozinhar com mineiros e à mineira, desculpa'ê.


Estes escritos são mais para falar que, comida típica em casamento é o que há de adorável. Falar de suas raízes, suas origens, trazer o gosto da sua infância, da casa da avó, das tias, da mãe, daquela vizinha que fazia aquele bolo de fubá, é algo inestimável.

E por que não acarajé numa festa de baianos ou a quem tenha memória afetiva com este quitute?


Estes são os famosos acarajés do Siri Mole & Cia ( é o templo da gastronomia baiana no Rio), com caruru, vatapá e saladinha.


E que tal culinária do cerrado?

Panelinha de frango com pequi, é muito Goiás, minha gente!


E voltando com as mineirices...

Que tal um leitão à pururuca? Eu sugeri a minha leitora que vai casar numa virada de ano, à mineira, com petiscos de bar e prato típico, leitão à pupuruca, porque é mui mineiro, uia.

E este na imagem, preparando um leitão à pururuca com farofa de milho e macadâmia é Claude Troisgos, eleito o melhor chef da cidade do Rio, de novo e com mérito, e que faz um dos programas mais legais da GNT, Menu Confiança. É uma cozinha francesa brucutu, com toques cearenses; seu chef de confiança, Batista, é cearense e se ufana, tá meu beim?

E fica a dica, de se deixar ser, como sempre.



Bisous.




Imagens: 1 e 2 acervo pessoal; 3, 4, 5 Veja Rio; 6 GNT.

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Petiscos para festa!

Não, não estamos nos referindo à Julia Petit, super duper chérie da internê e de nós todos, que compartilhamos o mesmo gosto virtual.

Estamos falando daquela harmonização ideal do chope gelado, da caipirinha nossa de todo fim de semana, daqueles drinks que acentuam a dislexia mundial happy hour; no final das contas é todo mundo dislexo quando tá bem doida, né?

Pois então, é destas delícias, que são tipo assim, a perdição e um dos maiores paraísos gastronômicos de todo mundo que tem afeição por botecos, bares, pubs, a manguaça place em geral.

E se a pessoa decidir casar e tipo, quer servir comida de boteco no casório, é válido? Claro que é! E vou mais longe, acho até bacana levar a temática de boteco para décor, que pode ir duma estilização até a cousa em si.

Aqui no Rio e em Minas, é mais do que comum o povo danado de bão servir petiscos de boteco no serviço de buffet, ou casar em restaurantes, que têm esta marca de boteco estilizado ou melhor, terminar a festa num barzinho hé! Há quem ache um absurdo total. Não vejo problema algum e afinal de contas, não existem regras para isso. Na verdade existe sim, se permitir e deixar ser feliz, afinal é o dia do seu casamento.

E como afirmado no post sobre fast food, a elegância pode estar em qualquer lugar, sem dúvida, até num ambiente botecal.

E que petiscos servir, como-fas?

Tem que ser delícia, minha gente. Se será mais requintado, mais boteco mesmo, mais original, ousado, adaptada, tudo vai depender a que tipo de festa estamos nos referindo; pra ornar, sabe como? É a velha tecla do RQ. Pode-se fazer tudo, tudo é permitido, mas para ficar bonito, tem que ornar. Dum serviço à inglesa, à francesa a uma churrascada, tudo depende do serviço e apresentação pra ficar lindo, te deixar feliz da vida e fazer seus convidados nunca mais esquecerem da festa. Não é tamanho e dinheiro investido, é mais uma questão de esmero.

E só para deixar as sugestões e a água na boca, falta pouquinho pro almoço, feriadão chegando, vamos lá,, s'inspirar!



Lembrete importante: todas as sugestões a seguir são de casas aqui do Rio, que saíram na lista de melhores da Veja Rio, portanto têm donos e patentes a serem respeitados! Este post apenas sugestiona, dá pequenas amostras de como comida de bar pode ser deveras interessante, bacana, sofisticada e não só delícia. Se bem que só por ser delícia já 'tava valendo, né?


Vamos começar pelas bebidinhas, adouro! E quem é a campeã da preferência nacional? A cerveja geladinha, o chope estupidamente geladão!


O lindo chope com colarinho do Adonis!


Seguido de pertinho, dentre estes o mais pedido, a caipirinha canônica, a básica com cachaça, limão galego, mel e gelo.


Mas já que despontamos com um clássico mor, que tal algo diferente, como esta beleza aqui?

Este drink é um causo a parte, criação da Academia da Cachaça, na verdade é uma bela dose gigante de cachaça purinha mais quatro pedras de gelo, cada uma de um sabor: limão, jabuticaba, lima da pérsia e maracujá. Ai minha boca salivando...



Caipiroskas com flores comestíveis, do Quiosque do Português, no Leblon. Lindo, né?


E vamos às comidinhas!


Este é um petisco ímpar, pra quem gosta de frutos do mar, Tativendo de camarão, que leva o próprio mais purê de abóbora e catupiry, do Chico & Adelaide, uma cozinha que mistura cearensidade e mineirice que super deu certo!



Estes sanduíches de filet com porção da batatas mais molhos dão ótimos petiscos. Só perdi a referência, mas é do Rio!



Estes filezinhos na marinada de capim-limão também servem de pestiscos, uma cousa mais sofis, né? Receita da Chef Roberta Ciaspa para o Oui Oui.


E a gente sabe que os croquetes são clássicos no que se refere à comida de bar e ao desdém absoluto do muso Caco Antibes (rs), mas estes...

Croquetes de cordeiro acompanhados de pesto de hortelã, do Meza Bar. Dá nervoso de tão inusitado, adouro!



Croquetes são um clássico. Crocantes por fora, macios por dentro e sequinhos. Estes da imagem são receita especial do imigrante Stefano Kern, fundador da famosa e carioquíssima Casa do Alemão.


Que tal um combo de petiscos de bar? Bolinhos de aipim, de bacalhau e croquetes de carne? Estes são do Botequim Joaquina.


Este é bem clássico e bem barzão, porção de linguiça caipira fatiada com cebola e torradas. É da Rede Informal.




Que tal pataniscas de bacalhau, acompanhadas por cerveja bem gelada? O clássico dos clássicos dos petiscos de boteco, que é o maravilhoso bolinho de bacalhau. Estes das imagens, sem batata, do Pavão Azul.


Particularmente, amei pesquisar, selecionar esta idée para postagem. Super obrigada à leitora Gabriella.

Creio que tenha ficado bem claro que o RQ super apoia a ideia, então vamos ser felizes e botecar por ai, inclusive no casamento, óbvio, para quem gosta.

Bisous.


Imagens: reprodução da Veja Rio (várias edições).

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Ai que delícia!


Já já entra no ar postagens delícia sobre petiscos e pratos típicos (regionais) para casamento; é válido? Qual será a posição do RQ, hein? Até parece que é segredo !

Bisous.

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Imagem do dia

>> terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mobile de fotinhas polaroid, adouro!

Bisous.

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A gente ama margaridas!

A gente super ama margaridas, porque são delicadas, mas muito presentes e vivas, alegres, festivas, sem perder a graça. Florzinha danada, né?

Martha Stewart sabe disso e nos dá um mundo de inspirações. Confiram!


Que tal este tule bordado com tema floral lembrando margaridas, por Vera Wang?



E o singelo detalhe destas luvas?



Quando a gente fala de décor, vem logo os arranjos, mas e se a gente modificar um pouco o dogma das cousas e pensarmos em lanternas orientais em formato de margaridas?

{no site da Martha tem o passo a passo}

E que tal uma guirlanda para receber os convidados, assim, de margaridas aussi?



Aí a gente pode pensar tranquilamente nos benditos arranjos. Olha só que lindas as margaridas compondo a mesa.



E podem aparecer nas lapelas.



Nos bouquets.



Até nos petiscos da festa.



E por fim nos bolos. Aliás, é o tema mais fácil de encontrar em relação à margaridas, bolos e doces.




Fica tão lindinho tudo, né?

Para conferir mais margaridas aqui, aqui e aqui.

Bisous.

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