Palette Lumières Byzantines de Chanel e algumas considerações
>> quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Ontem entrou no ar um texto cheio de emoção sobre a última coleção Chanel Métiers d'Art, como sempre, porque não consigo proceder d'outra feita em relação a Chanel.
Muitas pessoas podem considerar esta minha postura apaixonada, declaradamente apaixonada pela marca aliás, um absurdo, um despropósito, já que é coisa tão distante da avassaladora maioria das pessoas comuns (e até das estrelas de Hollywood, já que muitas usam as roupas emprestadas das marcas), exceto pela maquiagem, perfumes e alguns acessórios digamos, de valores mais possíveis do que a Couture ou, até mesmo, prêt-à-porter da Chanel.
Sinceramente, que achem, às favas, que se danem.
Muita gente acha que, quem afirma que gosta do Chanel no 5 (o clássico, não o eau première) é pelo status, da mesma feita a bolsa 2.55. Nem discuto que uma maioria é pelo status da coisa Chanel e eu não consigo concatenar qual é o problema, qual é o grande crime de se querer algo a mais da vida e sair do ordinário lugar comum, com um perfume, um blush tweed sienna, uma bolsa de alguns mil dólares.
Outras pessoas podem simplesmente admirar tanto a velha nefasta da Chanel, aquela megera histórica que simplesmente querem um pouco daquilo pra si, nem tanto pelo glamour de usar Chanel, mas por em alguma fagulha do tempo e do espaço, se aproximar de alguém tão incrível, que seja com um floral aldeído, com matelassê e correntes douradas ou com os brilhos bizantinos da nova paleta da Chanel.
Palette Lumières Byzantines de Chanel é em creme, para aplicar com os dedos (uma coisa que me dá muita nostalgia, diga-se de passagem rs) e além da cousa lúdica, as cores da paleta são um escândalo, um luxo inspirado na luminosidade bizantina e numa coleção de jóias barrocas da Maison Goosens para Mlle Chanel, extamente como disse ontem rs.
Só não se animem muito, porque a princípio é uma cousa de tiragem limitada
Bisous.
Imagem: Vogue.fr