Domingo em movimento - my 5 cents!

Inté rs.

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Musos do dia - Ella Fitzgerald and Louis Armstrong

Porque ao contrário de um monte de 'artchistas' de hoje em dia, esses dois sim, eram puro talento, voz, arte, sabe como? Fora que, Dream a little dream of me na voz desses dois é a cara de dia de chuva aqui em casa, em que invento de fazer algum assado com alecrim, em que as crianças estão todas por aqui, lendo, assistinto besteira na tv, ouvindo Ella e Louis. A vida é boa, sabia? ♥

Dream a little dream of me ♫♪♪

Bisous.

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Audrey do dia

Para não perder o velho hábito ;) .

Bisous.

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Musa do dia - Helena Bonham Carter

Muito antes dela ser a mulher de Tim Burton, eu já amava esta criatura.

De Vivienne Westwood, fotografada por Tim Walker só na 'coquinha light'. E sim, para mim ela é musa. Do se deixar ser, tosca, rebelde, doida, tudo isso já passado e repassado, porque ela é contra-cultura, escrota, descabelada, anti-musa e justamente por isso tudo é que, para mim, ela é musa. E ponto.

Meu filme favorito com essa moça extraordinária: Clube da Luta.

O primeiro filme que assisti com ela: Frankenstein de Mary Shelly. Isso mesmo, aquele filme com Robert de Niro como a criatura Frankenstein que todo mundo odeia. E eu amo. Claro. Adendo: ela é a noiva do Frankenstein. Ambos os Frankensteins rs.

Bisous.

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Musa do dia - Glinda

Glinda, para quem nunca assistiu ao filme clássico O Mágico de Oz e, nunca leu o livro, O Maravilhoso Mágico de Oz, de L Frank Baum (1900), é a Bruxa Boa do Sul. É ela quem ajuda Dorothy a voltar para casa, revelando o poder dos sapatinhos de prata (na história original eram de prata e não de rubi). 

  No filme de 1939, Glinda aparece como a Bruxa Boa do Norte (e não do Sul, como no livro). A Glinda das telas executa as funções das duas bruxas (sim, são duas bruxas boas e duas bruxas más), em uma tentativa de deixar a estória mais compacta, como convinha a um filme musical da MGM. A Bruxa Boa que viaja em uma bolha, usa um vestido cor de rosa, uma coroa da mesma cor e carrega uma varinha de condão com uma estrela muito brilhante na ponta. É ela quem instrui Dorothy a seguir a estrada de tijolos amarelos, que vai para a Cidade das Esmeraldas, onde o poderoso Mágico de Oz mora, e só ele será capaz de conceder o desejo da menina Dorothy, de retornar ao Kansas. 

Bisous.

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Musa do dia - Isabelle Fiorentina

Rapidinho A Invenção de Hugo Cabret se tornou meu filme favorito de Scorsese e, em meio a tantos personagens adoráveis, Isabelle Fiorentina, na estória, a afilhada de Méliès, a minha personagem do coração. Porque Isabelle é querida, doce, corajosa, meio doidinha e, porque ama livros. 

Em sua cabecinha, o lugar mais incrível do mundo, o lugar dos sonhos, o Mundo de Oz é uma biblioteca, livraria ou sebo. Sempre associa fatos da vida corriqueira com trechos de livros ou personagens, afugenta pessoas com poemas rs, usa um suéter listrado, saia xadrez e boina francesa. Em suma, musa.

Assistam Hugo Cabret.

Bisous.

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Musa do dia: Florence Welch

Descobri Florence and the machine uns anos atrás, provas cabais disso aqui. Então não me venham com disse me disse que acabei de descobrir Florence, que é a nova modinha pop do rádio. Esse posto é de outra persona, mas tudo bem.

 Porque ela é esquisita, exótica, ruiva, ou seja,  linda. E tem aquela voz. Há quem goste da miadeira, há quem goste de choradeira. Pra mim tanto faz, desde que se cante e que se cante muito. E essa é Florence. 

Cantoras que cantam com o útero.

Bisous.

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Musa da semana: Éponine Thénardier

Éponine é uma personagem meio que esquecida pelos leitores. Confesso que até por mim, em meio às centenas de páginas de Os Miseráveis. Porém, nas três horas de duração do filme há de se notar melhor a importância factual desta perfeita mocinha romântica.

Ela é a filha mais velha do detestável casal Thénardier, que no filme (assim como na peça), são divertidos trambiqueiros, já no livro são os verdadeiros vilões da trama, a própria representação do pobre mau, miserável que em sua vida de pobreza e infortúnios só encontra rancor, inveja e ódio à humanidade. 

Vital para o enredo, servindo freqüentemente de mão do destino ao conduzir algumas personagens, Épopine vivencia o amor puro e idealizado, daqueles que nos leva às lágrimas em romances como os Miseráveis.  Épopine é a prova que no ninho da peversão há também lugar para a esperança, o amor e a bondade.

Bisous.

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Musa do dia: Amy Farah Fowler

Isso mesmo, a Amy (Farah Fowler), que é alguma coisa como "a namorada" do Sheldon de Big Bang Theory. Tudo bem que Amy (Farah Fowler) é meio perturbadora, se você avaliar que ela é um Sheldon com desejos sexuais. Mas, ainda assim, ela é adorável. Fofinha, sempre de suéter e cabelinho dividido com presilhinha.

O certo é que Amy (Farah Fowler) é o máximo, é tão o máximo, que é a única que faz, de verdade, Sheldon calar a boca E, apra quem não sabia, a única cuja atriz é doutora mesmo, em neurociência.

Bazzinga.

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Musa do dia: Kate Moss

E é óbvio que ela entraria na minha dileta lista de musas do dia, da vida, pra sempre, porque né. Kate é Kate. Para saber minha opinião sobre Dona Kate Moss musa, diva clique aqui.

Inté.

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Musa do dia: Tilda Swinton

Ela é tão estranha, tão andrógina que de repente se torna uma das mulheres mais lindas que já vi, de tanta esquisitice. Óbvio que só funciona se vossa mercê aprecia gente esquisita e, se (e apenas se) consegue ver beleza e poesia onde quase ninguém vê. A coisa do pulo no abismo e sair do lugar comum. Rostinhos fáceis,  aarazíveis, comerciais e bonitinhos existem aos baldes. Tilda Swinton é única.

Se você olha para o rosto de Tilda e acha que ela tem alguma coisa de medievalesca, parece até uma versão anoréxica dos retratos de senhoras da Idade Média, fique feliz (ou não), porque você não está louco, a família Swinton é de origem anglo-escocesa, de linhagem da Alta idade Média.

Minha loucura por ela começou quando assisti Orlando, versão do clássico da literatura inglesa por minha outra musa Virgina Woolf, que eu também acho linda e todo mundo acha horrorosa. Eu devo ter algum problema, não é mesmo?

Bem, depois de Orlando e a maneira como "androgenia" foi tratada, deu em paixão até hoje. Outros trabalhos de Tilda que amo, a colaboração com Viktor&Rolf no desfile de 2003, em que todas as modelos eram meio que clones de Swinton. 

Meu nível de piração por ela é tamanho que assisto Precisamos falar sobre Kevin (que eu odeio), só para vê-la.

Bisous.

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Musa do dia: Diana Vreeland

Apesar de considerar a figura de Regina Guerreiro única, ímpar e basilar na construção da persona editora de moda tupiniquim, não concordo com muitos dos seus pontos de vista. Na verdade, sendo bem franca comigo mesma, não concordo em praticamente nada. Talvez pelo tom de antipatia, de soberba e, desculpa, do excesso de frivolidade meio que disfarçado em deboche que impregna o seu discurso. Mas a moça tem sumo.

Poderia se afirmar a mesma coisa da Diaba Original, a Senhora dos vermelhos, a francesa desterrada, Diana Vreeland, mas não consigo. Há ou havia algo de muito inerente e natural em sua antipatia, esnobice e, convenhamos, escrotidão, que é uma delícia, como uma vilã de Beth Davis. Tudo talhado em talento para apreciar o belo e fazer do fugaz a necessidade supostamente pedida e desejada em editoriais de revistas de moda, vejam bem, que se tornaram atemporais.

Por isso, minha gente, Diana Vreeland é a matriz da editora de moda demônia, e musa incontestável. O restante se fez nessa energia primeva.

Inté.

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Musa do dia: Lucy Van Pelt

Muita gente que assistia e/ou lia Peanuts o fazia por causa do Charlie, que é uma mazela total, completa e absoluta, um personagem válvula de escape do próprio criador da série de tirinhas e que alegrou, inspirou e gerou a 'mardita' identificação etcetera coisa e tal. Uma outra galera, talvez a maior porção, gosta mesmo é do Snoopy, o beagle barrigudinho e terrível, sagaz, cínico. Há quem ame Lino, porque ele é fofo, apesar de ser aquele amigo sincero (mesmo, de verdade) do Charlie Brown, fora que tem aquela coisa índice de fofura do cobertor azul à tira colo. 

Também amo todos estes personagens, mas amo mesmo é Lucy Van Pelt. Esperta, malígna, perversa, que disputa atenção com Beethoven, e somente Beethoven. E o vestido azul? E o par de oxford clássico bicolor? 

Musa ♥.

Bisous.

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Musa do dia - Lucy Westenra

Em homenagem a energia da semana, porque ontem foi aniversário de Bram Stoker, pai do Dracula, a musa do dia, da semana, quiçá do mês, é Lucy Westenra. 

Lucy é a melhor amiga de Mina Murray, que é a protagonista da estória de Bram Stoker, e deveria ser mais interessante, mas ao menso para o meu olhar de leitora, Lucy, em todas as suas aparições, interpretações e demais desdobramentos da romantização do Dracula é profundamente mais interessante e instigante. 

Por que? Ora, porque Lucy, apesar de manter alguma coisa que seria entendida como ingenuidade, é leviana, um tanto lasciva, apesar da descrição, como uma moçoila de natureza pura e beleza angelical. Ela é danadinha, sabe como? Pois é. Lendo isso em cartas, através da descrição de Mina, e da própria Lucy, como se desenvolve a trama de Bram Stoker, é muito divertido, quase uma fofoca de pé de ouvido.

A melhor versão de Lucy Westenra é a do filme de Fracis Ford Coppola, aliás, a mais completa em uma aparição longa. Certo que mais erotizada, o que era uma nuança nebulosa na obra literária, e que Coppola transformou na principal característica de Lucy (como o Dracula romantizado e apaixonado, que só existe no filme de Coppola). A personagem aparece mal e parcamente no Nosferatu mudo (surrealismo alemão) e uma passagem linda em Phanton der Nacht, com a maravilhosa Isabelle Adjani como Lucy Harker. 

Inté.

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Musa do dia - Rebecca (Ghost World)

Rebecca, de Ghost World, cínica, sagaz, ácida e um pouco menos insegura que Enid. Vive em uma pequena e ridícula cidade norte-americana no começo dos anos 90. Amiga.

Rececca e Enid acabaram de terminar a high school (colegial americano), são as melhores amigas do mundo, isso desde pequenas. O que para um adolescente é muito, mas muuuito tempo para se conhecer alguém. Se você tem amigos de infância sabe do que eu falo.

Enquanto tentam decidir o que farão de suas vidinhas, passam quase que o tempo todo criticando Deus e o mundo - e com razão e propriedade - e procurando um emprego. Ao menos Rebecca. Adouro que ela compra um liquidificador, tenho cousas com liquidificadores.

Pois então, Ghost World fala dessa maldita fase da adolescência, aquele momento que deveria definir toda a nossa vida e que é super cruel. Tudo bem, é menos radical do que aquelas tribos africanas que mandam os adolescentes tipo, matar um leão, né? Coitado do leão. 

Voltando.

Seria completamente vazio se a coisa não fosse contextualizada num mundo contemporâneo, dominado pela tal cultura de massa, coisificação de tudo e todos o tempo todo. Como ser você mesmo ou, definir o que é este tal de "você mesmo", em um mundo de modismos, de coisas idênticas, de padrões a serem seguidos, em que, parece, que toda filosofia de vida já foi para alguma vitrine, óbvio que deturpada?

E a apatia mórbida de Rebecca (e Enid) perante isso tudo? Como se fossem espectros, alter-egos observando este mundo fantasma? Sensacional.

Rebecca, que odeia mudanças (Amiga), tudo que deseja é ter uma vida simples, como nos tempos do colegial, mas sem as cobranças da vida adulta. Um tanto diferente de Enid, que almeja mudança. Daí a tensão que aprofunda as duas personagens. É quase verossímil de tão absurdo.

Ghost World.

Inté.

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