Alguns livros e um gato modelo ♥

>> quarta-feira, 31 de julho de 2013


Como dizia uma conhecida, nada como um dia após o outro com uma noite (de preferência, bem dormida) no meio, não é mesmo? Não há nada que o tempo não cure ou, ao menos, amenize. RQ voltando aos poucos à programação normal, iêêêi.

Umas semanas atrás recebi no e-mail uma promoção muito linda da Submarino, os 5 livrinhos da coleção Guia dos Mochileiros das Galáxias por 29,90. Tudo bem, eu sabia que seria uma edição bem simplinha, pobrinha, mas o que importa de verdade é sempre o conteúdo. Óbvio que uma edição deluxe, harcover,  etcetera coisa e tal é bom, é lindo e a gente ama, mas né, livro, para mim, ainda é conteúdo, acima de qualquer coisa.

Então eu comprei a coleção mais baratinha. Quando chegou não me decepcionei nadinha. Li os cinco numa tarde muito divertida, fácil e delícia de ler.



No bendito único sebo de Nova Iguaçu (sebo físico, existem os virtuais cadastrados na Estante e em outros sites que eu nunca me arrisquei) procurando dei de cara com duas edições capa dura, antigas, com folhinha tipo bíblia (fininha, delicada e luxo) de obras do Machado de Assis e José de Alencar que incluíam em cada Dom Casmurro e Lucíola, os dois livros que perdi, cada edição por 20 moças da república. Resultado, trouxe para casa, né?





E na Estante Virtual me dei de presente dois livros do Stephen King que há muito queria, À Espera de um Milagre e Carrie, A Estranha.


E comprei um livrinho sobre velas, porque amo velas. Quer dizer, não tão louca (ainda) ao ponto de pagar 300,00 em uma vela Diptyque. Vou confessar, já tive este livro, mas me desfiz dele e de outros da Gerina Dunwich sei lá, por bestagem momentânea.


Sorte da fadinha:



Bisous.

Imagens: Sim, a primeira imagem está com a abertura toda errada, foi uma foto tirada no teste e eu gostei, porque vocês me conhecem, eu tenho gosto obtuso para fotografia. Fora que a impressão é de que Miu está num espaço etéreo, zen e eu amei ♥.

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O mimimi do inferno astral antecipado

>> terça-feira, 30 de julho de 2013


Segundo consta é para meu inferno astral ser lá por meados de fevereiro, mas creio que o cosmos, a providência divina, qualquer coisa do gênero, não estão muito aí para normas e datas, coisa e tal e resolveram me pagar tudinho agora no fim de julho, porque não está fácil.

Dentre todo os probleminhas e correria de se fazer um monte de coisas ao mesmo tempo, sofri uma avaria ontem, uma coisa assim estúpida, mas que lascou com alguns dedos da minha mãe direita e eu sou destra e trabalho desenhando; olha só que bacaninha. 

Fora que meu gato Miu se intoxicou com shampoo. É isso mesmo que você leu, shampoo. Pois é, e um shampoo de uso veterinário, mais caro do que o shampoo neutro neutríssimo que eu usava para banhá-lo. Mas já passou na clínica, foi medicado e está melhorando. Só está assim, mais louquinho do que sempre já foi, porque este tipo de intoxicação mexe com o sistema neurológico. Não é uma merda? Crio gatos faz anos e eu sei que os felinos domésticos são mais suscetíveis a intoxicações do que cães. Por exemplo, gatos são alérgicos a cebola, alho, sabia disso? Pois é. Mas shampoo veterinário, como assim?

Fora que está uma empestação no forro da casa; morcegos, ratos de telhado, traças. Só falta um elefante rosa com bolinhas amarelas. Se aparecer acho que eu crio. Agora, um rato filho de quenga deste a gente envenena, dedetiza, faz o diabo e o escroto dança cancan na nossa cabeça, já Miu se envenena com shampoo de uso específico para animal. Alguém me explica?

Amanhã volto com os posts "normais" livrinhos, leituras, modinhas, belezinhas e quem sabe, um ratinho com tchutchu ;).

Inté.



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Domingo em movimento: Chérie

>> terça-feira, 23 de julho de 2013



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Keep Calm...


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Vogue Vintage 3



Imagem: Vogue US.

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Vogue Vintage 2



Imagem: Vogue US.

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Vogue Vintage 1




Imagem: Vogue UK.

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Borges e o recesso imagético

>> segunda-feira, 22 de julho de 2013

Como avisei no twitter, o bloguito entrará num recessinho conteudístico, porque Murphy é dose: estou sobrecarregada, não está fácil para ninguém e meu pc resolveu tirar uma ondinha da minha cara.


Em homenagem a presença do Papa Francisco, deixo vossas mercês com Jorge Luís Borges, que além de genial era um querido, que prometeu rezar um pai nosso toda noite, mesmo sendo ateu, porque prometera a sua mãe.



Bisous.

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Blogs, Vlogs sobre livros e coisas que me aborrecem



Faz tempo que eu queria, ou melhor, precisava escrever sobre tudo ou quase tudo que me aborrece em blogs e vlogs sobre livros. Mas eu fui me controlando, tentando reverter toda esta energia para coisas mais legais, tipo, ler, né? Mas não adiantou e cá estou eu.

Primeiramente deixa eu separar duas coisas: livros e literatura. Livro é o conjunto de folhas de papel, em branco, escritas ou impressas, em brochura ou encadernadas. É a obra organizada em páginas, manuscrita, impressa e faz algum tempo, também digital. Literatura é a ciência do literato, que é o escritor enquanto artista, ou seja, literatura é uma expressão artística (artística!). Nem todo livro é literatura. E eu não estou me referindo só a livros didáticos.

Segundo e não menos importante, quero deixar bem claro que eu não acredito, tampouco desejo, que todas as opiniões desaguem em uma voz uníssona de concordância em relação a minha. A internet é uma amostra da humanidade, que é composta de sociedades, por sua vez composta por pessoas (a priori) que por fim, são diferentes entre si. E é aí que está a graça, na diferença. E olha só que oportuno, e é por conta dessa diferença que estou aqui, para ser a voz dissonante com o discurso da maioria. 

Um dos discursos da maioria em blogs/vlogs sobre livros é que não é preciso ter conhecimento formal de literatura para dar a sua opinião sobre livros na internet, porque trata-se de um conteúdo informal, quase como uma suposta conversa sem maiores intenções do que trocar opiniões quaisquer sobre o tema. Isso para mim, Elizabete das candongas, está errado? Não, de jeito nenhum. Afinal não é essa uma das premissas da internet? Todo mundo pode (quase) tudo? O que me incomoda é o discurso da antipatia contra as pessoas que têm conteúdo formal sobre literatura e querem, vez ou outra ou sempre - afinal, a internet não é territória das livres ideias? - compartilhar ou exibir o que sabem? Muitas vezes este conhecimento foi tão treinado, que se torna intrínseco e escorre fácil em qualquer conversa. É mais ou menos como alguém que estuda muito uma língua estrangeira, ao ponto de criar uma relação afetiva com esta língua, em detrimento da sua língua materna. Um exemplo: considerar que certa frase é mais "bonita" na segunda língua que na sua própria. Na maioria das vezes pode ser mais adequado, por não haver uma tradução correlata, contudo, mais bonita é cretinice. Sim, eu já fui muito cretina.

Eu tenho formação em estudo de literatura, inclusive uma especializaçãozinha, de que me orgulho, em ensino de literatura, que me diz que posso e devo me expressar sobre literatura (e um monte de gente vai me odiar um pouco mais), especialmente para separar a expressão de um literato de um escritor comum. Contudo, eu não faço isso, porque acho equivocado e por vários motivos, que não estou a fim de elucidar por agora. Mas vez ou outra eu venho aqui e dou umas opiniões, as quais cheguei através da experiência como leitora ingênua associada a leitura treinada, especializada e crítica e eu realmente não entendo porque eu devo ser hostilizada, porque eu tenho um conhecimento técnico sobre um determinado assunto, no caso literatura e através deste conhecimento em confluência com meu gosto pessoal, confesso chato e ranzinza, acho esta coisa de livro YA (livro para Young Adults) uma porcaria, porque literatura não segue fórmula e não se encaixa. E eu poderia explicar que as escola literárias ou artísticas não forma impostas ou criadas antes dos escritos (ao menos as que valem a pena), mas não é essa a minha intenção. 

A minha intenção é só reclamar mesmo de gente que se revolta contra quem estudou algo e sente necessidade de expressar o conhecimento, porque isso é inerente. Eu concordo que vaidade intelectual é osso, mas o culto a ignorância e o festim dos leigos também é ó.

Inté.


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Domingo em movimento - Trust

>> domingo, 21 de julho de 2013


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Dica de filme - Trust de Hal Hartley

>> sexta-feira, 19 de julho de 2013



Outro filme surpreendente que descobri zapeando até cair no Cine Conhecimento do Canal Futura. É sério, viu? Comecei a assistir, consegui pegar quase do começo e a coisa toda foi me envolvendo até que entendi que havia gostado muito do que acabara de ver.

Trust (Uma questão de Confiança) é de 1990, e é o segunda longa de Hal Hartley, à época, uma promessa do cinema independente americano. Há quem julgue que Trust é o melhor trabalho do diretor. Só assisti outros dois filmes de Hal Hartley, The Unbelievable Truth, The Book of Life e posso afirmar que eu gostei mais de Trust. 

O certo é que a coisa dos personagens jovens em crise, a ridicularização do american way of life, metáforas que permeiam tanto a construção dos personagens quanto o roteiro e os maravilhosos diálogos desconexos e amorfos são bons motivos para prestar atenção.

Para terem uma exata noção do que se trata Trust, a filha adolescente, uma das protagonistas (Maria, vivida pela linda Adrienne Shelly, que morreu em 2006) abre o filme dando um tapa no pai pulha que morre. E o resto não se trata de silêncio. O outro protagonista, (Matthew), o personagem técnico de computadores, cínico e nietzscheano que odeia tv, é culto, intelectual, porém violento e perigoso. 

E o filme é, a priori, uma comédia romântica. Ou seja, assistam e tenham fé ~ piada infame define.






Bisous.


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Aleatórios da semana - só esmalte!

>> quinta-feira, 18 de julho de 2013


E como havia prometido, vamos falar (de novo) sobre esmaltinhos, que é uma das coisas mais legais do mundo, porque é democrático, é baratinho (a maioria, né?), colorido, feliz e todas podem!

E maquiagem, Eliza? Não gente, aí é diferente, porque existem sim maquiagens mais baratinhas que fazem o mesmo papel da MAC e da NARS em nossas vidas, mas que não custam R$ 2,00, né? Então o buraco é mais em baixo. Em um próximo post a gente discute sobre produtos caros e produtos baratinhos ;). Na verdade, posso até  tocar um pouco no tema barato x caro em relação a esmaltes. 

Por exemplo, os esmaltes da Chanel custam R$ 89,00 a unidade, enquanto a maioria dos esmaltes nacionais não ultrapassam as 10 moças da república, sendo que estes valores, de 5 a 10, correspondem a coleções especiais ou esmaltinhos com alguma frescura, tipo os esmaltes da Mary Moon, da Capricho, da Latika. Mas vamos ser francas, até estes esmaltes de R$ 10,00 não têm nada de especial, a gente compra porque é doida, admitamos que é mais saudável. E os esmaltes da Chanel? O frasco é lindo, vem um monte de esmalte e as cores  clássicas são copiadas ça fait long temp ( faz tempo), mas tirando essa coisa glamour, a gente paga pela marca. Esmaltes bem mais especiais e com uma leva de cores que não dá para copiar são os OPI e Essei  e custam menos da metade de um esmalte da Chanel. Ou da Dior. Então, né? Mulher é bicho estranho, já cantou Tia Rita.

Estes últimos meses estou regredindo nessa cousa de manicure e só faço unha feliz retardada: é bolinha de tudo que é cor, brilhos e mais brilhos, tudo em cores fofinhas tipo azul tiffany coisa e tal. Thiago se aproveita para tirar uma ondinha, dizendo que agora aderi ao nail art. E eu bato o pé e digo que não, que não é nail art. As vezes até acho que é, mas não darei o braço a torcer. Mas me internem quando aparecer com coqueirinhos desenhados nas unhas ou colar adesivos florais, aí a tampa da chinela se perdeu para sempre.


Da esquerda para direita: Eliana Dote glitter ball; Top Beauty Ultimate Glitter barcelona girl; Essie bottle service; Capricho Play click; Colorama Eu ♥ Acessórios óculos escuros; beauty Color salto agulha.



Da esquerda para direita: BU azul royal; Colorama Eu ♥ Acessórios maxi colar; Risqué ♥ Dogs husky e chow chow.



Da esquerda para direita: Beauty Color Sabrina Sato dancedance; Beauty Color Claudia Leite extravasa e pássaros.


Da esquerda para direita: DNA Italy efeito jelly; Nati Las Vegas blackjack; L'Apogée viagem; Top Beauty simplesmente azul, búzios; Capricho Rock Glam eletric blue; Capricho OMG have fun.

O mais caro foi o Essie, custou 29,00 numa loja de belezices aqui em NI, muito esmalte importado e nacionais diferentes. O problema são as vendedoras, todas evangélicas loucas, que ficam "pregando" homofobia em alto e bom som. Nem o meu olhar de censura deu jeito. Acho que de uma próxima vez (se houver) vai rolar treta. Fica na Travessa Irene, 54, Centro de Nova Iguaçu.

Bisous.

Imagens: T2i com lente 50 mm, estamos nos entendendo.

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Costumes Parisiens e adendos

>> quarta-feira, 17 de julho de 2013


Esta semana voltei ao sebo filho único que falei aqui

De cara peguei logo uma edição capa dura do Charles Dickens, porque Charles Dickens é Charles Dickens então né, não pode faltar. E fiquei rodopiando de um lado para o outro nos corredores apinhados de livros e de ácaros, à procura de alguma coisa assim, imperdível. 

E sempre tem alguma coisa imperdível em lugares assim. Mas eu queria era mais, algo imperdíííível, sabe como? Sei lá, uma primeira edição d"A Hora da Estrela que estivesse escritinho 10 moças da república na capa de rosto. Espertice, né? E olha que já aconteceu comigo, com outra edição da Clarice, A Bela e Fera, primeira edição, que comprei por R$ 15,00, porque o livro era "velho" e a pessoa não fazia ideia do que estava vendendo. Na Estante Virtual seria vendido pelo triplo, mas tudo bem. Ao menos para mim.

Quando já estava desistindo, eis que me deparo com um livretinho, que mais parecia uma caderneta, com ilustração de capa meio Art Deco, Tiffany Preciosen 1913, Costumes Parisiens. Um miniminimini livrinho sobre a vestimenta feminina dos anos 1910. Deveria fazer parte de uma coleção, algo assim, só sei que trouxe para casa por 3 moedas de 1 real.

Morram.




Para quem perguntou no IG, o esmalte das minhas unhas na verdade são os esmaltes, uma camada de Caipiroska Curaçao da Risqué e Esmeralda da Q Tock.

E por falar nisso, amanhã postagem sobre esmaltinhos, respondendo à petulância do povo que chega pra mim pra mode perguntar que conversa é essa que o RQ agora é blog de livro. Minha gente, melhore e leia o about (que está necessitando de update) do blog, prestando bastante atenção na parte em que afirmo que escrevo sobre o que me der na telha ;).

Inté.

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Julgando livro (e autor) pela capa

>> terça-feira, 16 de julho de 2013



Uma vez em entrevista, Clarice Lispector afirmou que comprou um livro de Katherine Mansfield por conta da capa bonita. A consequência foi que o livro não era apenas uma capa bonita, mas era sim muito bom. E não é julgamento meu (apesar de que concordo), mas julgamento de Clarice. Acontece que a mesma Clarice odiava ser comparada a Katherine Mansfield. Ou Virginia Woolf. Ou pior, James Joyce, autor que ela negou até o fim ter lido alguma coisa, mais ou menos como Lima Barreto em relação a Machado de Assis.

Contudo, a coisa de não julgar o livro pela capa é muito relativa. Já o julgamento pelo autor, quase sempre não. Porque quase sempre? Porque existem casos como o de Jostein Gaarder de O Mundo de Sofia, que escreveu o chatinho Coringa. Tudo é uma questão de perspectiva.

Um fenômeno peculiar que observo nos dias de hoje é o culto ao livro bonito e vistoso para embelezar prateleira. Geralmente são livros gordinhos, volumosos, cheio de outras interessâncias, que não a literária, como fofurices no rodapé da página (ao invés de referências), cores, margem e fontes alternativas (ao invés de conteúdo). E aí nos deparamos com a legião de leitores de escritores escrotos, como Lauren Conrad, que até um dia desses eu não fazia ideia de quem se tratava, até dar de cara com aquele vídeo nefasto em que ela trucida as edições de Desventuras em Série, em teoria, para fazer "arte". Minha gente.

E não, ela jamais poderia ter feito aquilo, por uma questão de ética, porque afinal ela é escritora, mesmo que seja uma escritorazinha de meia pataca. E antes, uma leitora, porque afinal, se espera que leitores amem livros e amar não é destroçar algo, isso é psicopatia. Um livro para um verdadeiro leitor não é um objeto, mas sim um amigo, e a gente não arranca pedaços dos amigos, não joga tinta, não mancha, não esquece. Por isso, vocês que se dizem amantes da literatura e usam as páginas de livros antigos para decorar seja lá o que for ou ainda, desenhar e vender como ilustração por 100 George Washingtons no Etsy, você tem problemas, pessoinha.

Rabiscar um livro com anotações, sublinhar, isso é dialogar com a estória que ali é contada, é como conversar com seu amigo. Sem macular a obra, óbvio.

Na imagem alguns dos meus livros anciões, que um monte de gente jamais compraria, tampouco mostraria como "modelos" de livros interessantes. O livrinho que está encostadinho na pilha de livros (Machado de Assis, Eça de Queiroz, Proust, Humberto de Campos) é o livro mais antigo da minha mini biblioteca, é uma terceira edição de Um Homem Rico de Camilo Castelo Branco, de 1889. Comprei num sebo por R$ 1,00. Nem gosto muito de Camilo Castelo Branco, contudo, para mim, este livro é inestimável, porque sim, é um clássico da literatura portuguesa e, uma edição muito muito antiga, já com 124 anos.

Bisous.


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Uma tarde num sebo, faz um tempo...

>> segunda-feira, 15 de julho de 2013


 Eu nunca fui muito feliz com a ideia de aparecer em fotos. Sempre gostei mais da posição por trás das câmeras. Primeiro, me convenceram com força quando eu era uma pirralhinha que fotogenia não era a minha praia, ou seja, eu não era fotogênica, que é um eufemismo para 'você é feia, sua diaba'. Com exceção do meu pai. Pois é, eu cresci cercada por adultos gente boa que me chamavam de monstra. Então eu me traumatizei num grau que vocês não têm noção. Mas sempre amei fotografia. 

E sempre quis câmeras fotográficas. E sempre quis fotografar o mundo que eu via, sentia e vivia. Quando cresci fui atrás disso, já contei a estorinha da minha primeira Kodak. E enchi a vida dos meus filhos de fotos de todos os momentos. Sério, em registros de papel fotográfico já passamos de duas mil fotos. Digitais ainda não impressas, mais umas mil, ao menos. 

Uma tarde num sebo, faz um tempo, fiz uma sessão (tosca e desfocada) de fotos, tiradas por minha amiga Jacinta (Que saudades de você, fia ♥). Quer dizer, as fotos em que meio apareço, porque, como já disse, eu tenho 'póbremas' psicossomáticos em relação a minha imagem em foto.

Mas como as postagens sobre sebos, livros, e coisas afins deixaram vossas mercês, os leitores, assim, ouriçados, resolvi deixar estes ~ registros históricos ~ por aqui.



Amo esta foto, toda errada em termos técnicos, inclusive com a data aparecendo. Eu havia comprado a câmera fazia pouco tempo e era minha primeira câmera digital, ou seja, total falta de traquejo.

Daí a gente aprendeu a tirar a data e ficou tudo mais ou menso certo. Pra quê, foco, né?


O livro no meu colo era sobre Ariano Suassuna. Nunca comprei. A bolsa atrás Kelly herdou.



O livro no meu colo é o Formação da Literatura Brasileira de Antonio Candido e eu comprei. Só não lembro se foi no mesmo dia. A foto está toda impressionista e eu amei, porque pai Van Gogh e iô numa foto impressionista é demais. Arianos juntos, já viu, né?


Estes dois livros no meu colo são Machado de Assis e eu comprei os dois! A pulseira quebrou faz uns dois anos :(.




Foi há sete anos atrás. O que mudou? Hoje eu tenho pós, passei dos 30, perdi estes meus óculos, o cabelo está mais curto e mais vermelho e não tenho um lugar tão amigo como a Arte&Ciência, para me deixar fazer sessão de fotos. Não moro mais em Fortaleza.

Mas ainda tenho o mesmo vestido, que está como novo e ainda fica folgado em mim. Tenho mais livros e sinto muitas saudades.

Bisous.

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Domingo em movimento - Vai Kal-El!

>> domingo, 14 de julho de 2013



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Keep Calm, Superman is here!

>> sexta-feira, 12 de julho de 2013


E hoje estreia no Brasil Man of Steel, para os íntimos, o novo Superman, que a gente há tanto tempo esperava.

A gente que cresceu assistindo aos filmes fofos do Superman vivido por Christopher Reeve, inspirado no Superman primevo, da revista da DC Comics, ídolo americano, bom moço e bobinho, cresceu com um dos maiores ícones do Século XX, mesmo que este ícone usasse a cueca por cima das calças. 

Mas a gente cresceu, a DC também, e o Super Man, faz muito tempo, também mudou. Hoje em dia, por exemplo, a explicação para que ninguém reconheça Clarke Kant pelo singelo fato de usar óculos, é porque estes óculos são tecnologia de Krypton, que engana os nossos olhos terráquios. Né rs? Amo HQ!

Por isto e por tantos outros motivos, este Superman, Man of Steel, foi tão esperado, como o foi Batman do Nolan (Nolan que por sinal é o produtor do novo Superman).

E aquela outro filme do Superman, de uns anos atrás, com o Kevin Spacey como Lex Luthor? Esquece, isso foi um erro. Na verdade, o erro. Fiquem com as primeiras temporadas de Smallville ( na verdade, a primeira, a segunda e a terceira, o resto foi o samba do crioulo doido) que você ganha mais em memória afetiva.


Adendo: confesso que apesar da tosqueira das temporadas finais, eu amei muito Smallville, não tem como, gente. Eu e meus erês assistíamos juntos comendo quentinha delícia do Restaurante Caravelle ♥.

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Aleatórios da semana - vi, provei, ganhei, perdi..

>> quinta-feira, 11 de julho de 2013



Vi

Tem uma canal nova que eu estou assim, encantadinha, o nome é Arte 1, muito legal. Julieta dos Espíritos do Fellini passando assim, às 10:30 da manhã. 

Dia desses assisti aquele documentário Edifício Master (que era tipo, um inferninho em plena Zona Sul carioca, hoje é um prédio mais familiar; deveria ser mais interessante antes, mas tudo bem), e eu achei assim, surpreendente. Conta a história do prédio, que fica em Copacabana, meio que através das estórias individuais dos moradores. É muito melancólico. O documentário tem uns 10 anos e eu fiquei me perguntando sobre aquelas pessoas, o que foi feito delas hoje.

E por falar em documentário, o meu documentarista favorito, Herzog, dia desses, assisti finalmente a versão dele para Nosferatu. Acho que foi no Cine Conhecimento do Futura. Os puristas vão me odiar, mas preferi a versão do Herzog. Mas eu gosto do Nosferatu velhão e mudo, coisa e tal aussi. Contudo, a versão trintona do Herzog é bem boa, porque brinca com a coisa do surrealismo com mais recursos (nem tantos assim), só que ainda com aparência teatralesca. Eu gostei.

Provei

Frapê de coco da Ades, é de longe o melhor produto da marca, é uma delícia, muito bom, gente, sérião. Super recomendo até puro. Por que até puro? Porque usam para bater com berries e banana congelada. Que fica uma loucura de bom, mas puro é delícia também. Aliás eu virei a louca dos sucos, vitaminas e smoothies. Mas sempre fui conhecida por 'coelha comedora de matinhos', inclusive minha filha Vivi sempre comenta "minha mãe e seus matos", se referindo ao meu hábito de comer vegetais, que por sinal foi ensinado a ele, que não curte, mas é forçada a comer ao menos um pouco. Eu como 'mato' e troco refri por suco numa boa, porque eu gosto mesmo. Quando a gente vai num japa, eu sou a única a comer todos os verdinhos e legumes cortadinhos daquele jeito lindo, enquanto o povo come os makimonos fritos coisa e tal. Eu gosto, mesmo e não é modinha fitness.

Ganhei

Meu filho, projeto de engenheiro, achou um sebo no Grogoatá (Niterói) que por 20 moças da república você leva sete livros. O erê precisa de mais traquejo para escolher livros, mas no comboio ele me trouxe duas edições do Ruy Barbosa e achei foi lindo.

Perdi

E por falar em livros: pqp, eu perdi muitos livros. Contabilizando, passou de vinte e eu parei de contar e comecei a chorar de desgosto. Sério, eu chorei mesmo. O último que me dei conta que não mora mais comigo é uma edição fofinha da Editora UFC (eu acho que era...), Lucíola do José de Alencar (estou devendo o post dele, autor injustiçado, aguardem ;)). Era tão bonitinha a edição :(.

Foto

A foto que ilustra este post acho que é de 2006, quando minha amiga e irmã Bel foi para a Alemanha pela primeira vez. Hoje ela mora lá, na terra do querido Goethe. À época ela levou minha câmera analógica e fez um monte de imagens cheias de lirismo e poesia, como esta do moinho. Pois esta minha amiga vai já já começar um segundo mestrado, em tradução! E o orgulho? ♥

Bisous.


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Lula Mag ♥

>> quarta-feira, 10 de julho de 2013


Uns anos atrás descobri a Lula Magazine, publicação inglesa com os editoriais mais oníricos e lindos da vida, e morri de amores. E comecei a procurar  a revista por aqui e nada. Alguma fofa me contou que vendia numa banca num bairro tipo não diferenciado de São Paulo, mas e daí, né? Porque eu não moro em São Paulo. Conheço umas queridas que moram, mas oi, daí pra mudar seu dia-a-dia e sair toda serelepe pra comprar a revista pra mim, e ainda enviar por correios toda vez que aparecesse uma edição nova (são duas por ano) é um pouco demais, não é mesmo? 

Mas o certo é que não encontro a revista Lula no Rio. Pode ser que em alguma banca de jornal bem legal da Zona Sul venda, mas ninguém dá notícia. E eu não moro na Zona Sul, eu moro na Baixada Fluminense, que espremendo (muuuito) até que tem umas fofuras, mas Lula Magazine é um pouco demais.

Mas desde o ano passado consegui duas edições! Comprei a edição 15 com uma fofa que me enviou junto a sacolinha amarela da Selfridges (sim, eu sou frívola \o/) e outra ganhei de presente da minha amiga Cidoca, que foi toda linda pra Londres. O mais legal é que ela comprou a Lulinha numa Sex Shop, porque só encontrou por lá rs. Cidoca é assim, vai a Paris e se hospeda num bairro japa e compra Lula Mag em Sex Shop. Só lembrei do namorado da Amélie Poulain rs. Pois bem, a edição que Cidoca me trouxe é a 16. 

E estou muito feliz com minhas edições da Lula. Queria ter uma coleção com umas 5 edições ao menos, mas o preço que vendem as edições antigas no Ebay é de doer no coração. Talvez um dia eu enlouqueça e compre um lote lindo e absurdamente inflacionado de Lulinhas Mag da vida.




Twiggy linda ♥.


Esta camiseta com a bandeira da Grâ-Bretanha é muuito antiga, tipo 20 anos. A estampa está se desmanchando, só que parece que é efeito, e a malha continua ok, sem bolinhas e nem manchas. Comprei na Europa? Não, comprei na C&A do centro de Fortaleza, acho que na inauguração ;). 



Bisous.

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Livros de Mitologia

>> terça-feira, 9 de julho de 2013


Um dos meus assuntos favoritos, mitologia. Desde pirralhinha amo mitologia, que começou com as fábulas de Esopo, as lendas dos heróis gregos e culminou na leitura dos contos celtas, nórdicos até a Ramayana.

E a paixão por mitologia e leitura fez nascer o desejo de querer comprar livros sobre o tema. Mas daí que parei no empecilho básico de todos nós professores em começo de careira e estudantes universitários (a maioria, ao menos): dinheiro. São muito caros os livros sobre mitologia. Ao menos costumavam ser.

Lembro que comecei o meu pequeno acervo sobre o tema com uma publicação da Publifolha que encontrei no Extra, O Livro Ilustrado da Mitologia, uma edição fininha, porém super completa e muito, muito ilustrada, colorida, viva, que foi muito em conta. Hoje ela está esgotada em todos os lugares. Tenho vontade de comprar outra, porque a minha edição está muito judiada, sofreu muito na mão do meu erê, projeto de engenheiro.



Depois consegui comprar um mini dicionário de mitologia, que meio que me dá vergonha, porque em si é meio tosquinho. Mas quebrou um galho, especialmente quando inventei de estudar grego e mitologia greco-romana.

Daí a curiosidade sobre outras culturas me fez pesquisar e conheci a mitologia nórdica, comecei a estudar runas e rapidinho comecei a me interessar pela cultura celta.




Fazia tempo que não abria este livro, e eis que encontrei uma foto do Rio Reno, que minha amiga Bel tirou pra mim. Analógica!


Um dia encontrei a coleção Livro de Ouro da Ediouro e caí de amores pelo Ciências Ocultas e é claro Mitologia, sendo que o da Mitologia era o mais caro da coleção. E ainda havia uma versão de luxo, capa dura e com imagens coloridas. Contudo, todos muito acima das minhas posses à época. Acabou que um dia encontrei o Livro de Ouro das Ciências Ocultas na Arte e Ciência, na parte sebo e levei para casa. E meio que esqueci dos outros. Até este mês, quando recebi no e-mail uma promoção da Submarino em que estava lá, o dito cujo do Livro de Outro da Mitologia por 9,90 moças da república. A capa havia mudado, mas era o mesmo livro que há poucos anos atrás tanto desejei. E é óbvio que comprei.

Quando o livro chegou meio que me decepcionei. A edição sofreu algumas alterações consideráveis em termos de qualidade. Coisas básicas como páginas, diagramação, imagens, tudo mudou para pior. Até a orelha do livro - ok, é uma besteira - foi eliminada nesta nova versão. Comparando as duas edições é assim, melancólico. O que compensa é que o conteúdo é quase o mesmo e o preço é muito bom, porque né, 9,90 num livro de tamanho médio de quase 400 páginas é quase de graça. Mas eu sou chatinha e reclamo ;).



Segurando os dois livros dá pra sentir a diferença no peso, na qualidade das páginas, do tipo de folha, da capa. :/


A orelha sumida.


As imagens que encolheram. 

Caso alguém tenha dúvidas, a antiga versão d"O Livro de Ouro da Mitologia, da época da minha edição d'O Livro de Ouro das Ciências Ocultas tinha a mesa qualidade, na verdade era maior, tinha mais ilustrações e de página toda. 



Só para mostrar o maior orgulho da minha coleção de livros sobre mitologia, Teogonia do Hesíodo, que é O LIVRO sobre os titãs e deuses gregos. Hesíodo, ao lado de Homero, são os responsáveis por tudo o que sabemos sobre os deuses gregos, honras, artes, etcetera coisa e tal. Após estudar Mitologia e ler a Teogonia eu posso afirmar que a maioria das coisas que são ditas por aí são a invencionice da invencionice. 

Inté. 


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