Confissões de uma louca (por esmaltes)

>> quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Hoje quebraremos a rotina de uma postagem por dia. Tudo bem que houve época de entrar dez posts no ar aqui neste bloguito, coisa que eu sei eu sei, era pura loucura e desespero verborrágico (apesar de que eram mais 'ibagens' - Datena feelings). Mas hoje tem-que-ter mais de um post, senão o seguinte ficará (ainda mais) gigantesco e não estou mais tão afim de postagens quilométricas que só vinte leitores lerão.

Faz tempo, mais de um ano, que postei pela última vez a tal da minha coleção de esmaltes, que se trata de uma bestagem, obviamente, mas que tentei remediar dando dicas de onde comprar, quais as vantagens de cada marca, as cores mais queridas, etcetera coisa e tal. Tudo bem, continuou sendo uma besteira sem fim. Mas é legal enfileirar aquele monte de vidrinho colorido, de formatos diferentes e tão fofinhos e tirar fotinhas com minha coleção Pinacoteca ao fundo. Adendo: Notaram o nível da doença?

Voltando.

Dai que leitores, amigos, gente fuxiquenta e querida vinha me pedindo, desde o último post dessa 'catchiguria', pra mode mostrar os adendos e pormenores da minha dileta e besta coleção de esmaltinhos. Só que né, eu vinha de um estado, que eu supunha, de abuso crônico dessa histeria que tomou conta da bloguelândia belezística no que concerne à manicure. Despejei tudo aqui, ganhei até link simpático da Oficina de Estilo, uma honra fuefa por assim dizer.

Mas o certo é que continuei comprando esmalte, não mais, acreditava eu, numa sangria desatada de ter todos os esmaltes que eu pudesse comprar.  Adendo: afecção nervosa detectada.

E notando que o bloguito vinha meio que triste em relação aos escritos sobre belezinha, maquiagens, vernis à ongles (esmalte em francês), para atender aos pedidos dos leitores fofos e é claro, o ímpeto do ego, fui me organizar para mais um post mostrando minhas aquisições de esmaltes que mostrei aqui e aqui.

Pois muito que bem, fui catar a maxi bolsa de praia de maçãs verdes da Rosa Chá, em que estou guardando os esmaltes desde que enlouqueci e joguei fora o gaveteiro (tosco) em que guardava o mundo alternativo, a tal da esmaltelândia que criei para mim. Adendo: bem doida.

Com ajuda de Kelly fui separar os esmaltes que já entraram no ar nos posts da coleção. Cada vidrinho que já não existia e cor descontinuada era um pequeno sofrimento sincero. Não era uma frescura, era um pesar de verdade. Medo. Apesar do meu estado mental afetado em relação aos esmaltes, conseguia perceber que naquele amontado de esmaltes haviam cores (várias) que não gostava, vidrinhos intactos (às dezenas), quer dizer.

Ao terminar a separação do joe do trigo, ou seja, dos antigos para as aquisições de um pouco mais de um ano, achei que comprei pouco e até fiquei meio triste, conjecturando a falta de esmaltes, ao invés de sentir alívio por ter me comportado feito alguém racional, que compra só o que dá conta de usar.

Ah, mas quando fui contar. O pouco se transformou em sessenta esmaltes. Isso mesmo querido leitor, seis dezenas de esmaltes em um ano. Você pode até pensar, bondosamente, que é pouquinho, coisa de cinco esmaltes por mês, acontece. Mas a verdade é que só comprei esmalte em janeiro e novembro do ano passado. Mas me digam que tipo de pessoa compra trinta esmaltes de uma levada e que não merece pinel? Né?

Decidi então separar todos os esmaltes que nunca usei, portanto não usaria mesmo, e dei uma parte para Kelly distribuir entre as amigas que piravam aqui com meus esmaltes, a outra parte dei para a moça que faz as unhas da sogrinha. Nem me perguntem de quantos me desapeguei, porque foi uma quantidade obscena. E ainda tenho esmaltes demais. O consolo da minha loucura é que, ao menos, todas cores que amo, então né.

Mas assumi o compromisso com minha sanidade mental de tentar não comprar mais esmaltes, mesmo que sejam lindoslindoslindos e que me chamem com vozes do além de silfos e ninfas dançarinas do vale.

Acho que devo perturbar vossas mercês com besteiras do nível de esmalte do dia, pra justificar o investimento e a pataquada.

Inté.

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