Morderam meu rímel

>> quinta-feira, 13 de setembro de 2012


É rímel e pronto. Não há reza, amarração e afins que me faça chamar rímel de máscara de cílios. É mais forte do que eu, então me ajudem e me deixem.

Faz tempo, algumas fofas me perguntam qual rímel gosto, recomendo, uso, cultuo e acendo vela. Porque parece isso, uma espécie de culto, não só pelo rímel, mas por todos os itens de maquiagem e por marcas. As vezes tenho medo disso tudo, confesso. Há quem arranje briga em rede social e em comentário de bloguito pra defender marca tal e demais insanidades desta feita. Gente, é só um rímel: u.m.r.í.m.e.l.

Mas voltando. Gosto de maquiagem, adouro me maquiar, acho divertido, acho saudável, a gente fica, geralmente, mais bonita, mas nunca fui viciada no tema. Apesar de que leio Allure, Numéro, a Temptalia. Isso não quer dizer nada, não é? Pois é. Mas confesso que sim, sou a louca do esmalte, mais ou menos a louca do batom (compro batom que nunca usarei só porque acho bonitinho. acontece), mas a louca do rímel não. Ao menos não hoje em dia.

É que houve uma época de minha vida que desatei a odiar muito os meus cílios, cogitei usar cílios postiços o-tempo-todo-todo-o-tempo, mas daí né. Então comecei uma busca ingrata, à época, por um rímel eficiente, que alongasse e que desse volume, tudo ao mesmo tempo agora. E assim, antes dessa loucura de blogs de moda e beleza, no tempo em que todo mundo usava era rímel incolor da Avon. Eu nunca usei, usava o preto mesmo, mas é claro que da Avon e à prova d'água, coisa que tenho fetiche até hoje. Basicamente só uso rímel à prova d'água. Adendo: porque desculpa, depois de passar humilhações durante toda a adolescência com rímel derretido no calor de Fortaleza, peguei foi trauma.

Nessa minha busca descobri o tal do rímel 2 em 1, que tinha dois aplicadores, para duas cores, branco que fazia uma base, preto que cobria e ficava parecendo cílio postiço. Funcionava muito que bem. Havia enfim descoberto o que era a sensação maravilhosa de ter cílios e bater pestanas etcetera coisa e tal. Mas acontece que pesava. Metaforicamente e literalmente. Mesmo assim, usei durante anos, diversas marcas, da L'Oréal à Revlon, até que encontrei o XXL Maybelline que, para mim, foi o melhor. Maybelline velha de guerra.

Aí um dia eu cansei daquela coisa travesti e voltei aos ríméis básicos (mas à prova d'água). Até o advento, em nossas vidas, de um rapazinho chamado Colossal, também da Maybelline, que é o amor até hoje. Para o Colossal eu tenho vontade de fazer um altarzinho. Como é que pode né, barato, sensacional e que se encontra em qualquer esquina. Minha única implicância é que empelota, junta os cílios, apesar de que até assim ainda fica bonitinho, o verdadeiro cílio de boneca. Mas poderia ser melhor. Corre à boca pequena que o Falsies (Maybelline aussi) é a resolução de tudo isso.

E o Chanel (Excepionnel) que aparece ilustrando o post? É pra mostrar que sou rica, que sou fina, é pra me exibir? Não né, porque quem se acha rica porque usa rímel de R$100,00 precisa de ajuda. É só porque achei cômico que mexendo nos ríméis, fui ver se o Chanelzinho ainda estava bom, porque fazia tempo que não o usava e estava lá, mordido, estrategicamente guardadinho dentro da caixa. Erês.

Bisous.


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