Castro Alves. E os bigodes?

>> quarta-feira, 14 de março de 2012


Sei que decerto, a maioria de vossas mercês conhece Castro Alves da coisa da poesia condoreira, solfejos de Victor Hugo, O Navio Negreiro, a Bahia, etcetera coisa e tal. E os bigodes de Castro Alves, eu lhes pergunto, minha gente?

Explico, vejam bem, graças a tudo que é bom e que alumia, passei pelas mãos de uma professora de literatura brasileira, que foi A Professora de Literatura Brasileira, que era 'cariouca' do Catete, pesquisadora de literatura feminina, Dona Vera Queiroz, um furacão que passou pelo departamento de literatura da minha antiga e provinciana Universidade Federal do Ceará.

 Suas aulas de literatura eram um convite ao deleite, a uma outra maneira de analisar e sorver literatura. Era muito bom vê-la (e acompanhá-la) escarneando dos tremores do Alvares de Azevedo (meu  deus, como tremia o pobre rapaz).Uma delícia ouvi-la chamar os naturalistas de chatos, e como eram uns chatos, mesmo. 

Uma das aulas mais delícia de todas foi a de Castro Alves. Como falei, ela pesquisava literatura feminina-crítica feminista (o que é, como assim, isso existe) e entre seus estudos estava uma poeta, pouco conhecida, a simbolista Gilka Machado. Gilka Machado, bem doida que alimentava uma paixão (tara né) pelo finado poeta Castro Alves e, seus bigodes longos, negros e a fama de galanteador e sedutor (pegador do balacobaco). Olha ai, menino. 

Então minha gente, desculpa, mas para mim Castro Alves é o peota pegador e tenho dito. E os bigodes?

Bisous.

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