Xoxos da meia noite - SPFW 2011 e o (melancólico) balanço final

>> sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Nesta reta final de SPFW fica um certo ranço por conta de uma porção de coisas esdrúxulas que caracterizaram esta edição. Toma conta da gente uma certa sensação de envenenamento, quase como um gole de fel. Mesmo para quem assiste de longe, é amargo e feio de ver.

Observa-se um certo boicote, ou no mínimo ingratidão, com alguns dos nossos mais queridos e importantes jornalistas de moda, em detrimento (e perante) a uma gleba de "blogueiras de moda" que pouco ou nada têm a dizer.

E houve, de novo, os roubos de máquinas fotográficas profissionais e sem ter a quem responsabilizar, o que é pior. E o incidente com as celebridades que vieram a um certo desfile. E a falta de cadeiras para se trabalhar na sala de imprensa, lotada. E gente querendo comprar convite de jornalista que estava ali a trabalho.

Um horror.

Senti falta de nomes como Wilson Ranieri, super talentoso estilista da nova geração, que não desfilou nesta temporada e tivemos que ver coleções que estavam lá pelo budget da coisa, que é necessário, mas teimando, isso não pode ser a identidade de uma semana de moda.

Contudo, houve beleza e felicidade, como o desfile da Neon, do Ronaldo Fraga, da Maria Bonita, o feminino de Herchcovitch e o alto padrão de Lino e Fause Haten.

Sendo otimista, fiquemos de recordação apenas com este último parágrafo.

Inté.

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