*Polêmicasobre: Kissing Num

Lebram que falei esta semana do Kissing Num, que mostrei um editorial que super remete?

Pois então, levei mais uma puxada de orelha duma leitorinha chéri que tipo, me fez tomar tento e mostrar a que vim, deixar de querelas e mostrar o Kissing Num.

Mas deixa eu me explicar, tá? Não mostrei de pronto, porque aquele outro editorial da "moça seca", como reparou outra leitorinha, porém "não anorexica", como reparei eu, fazia tempo queria ser publicado aqui, o bichinho. Fora que sim, tive uma atitude careta e temerosa (nada ariano isso. culpem minha Lua em Touro, ok?) e fiquei mesmo com receio de mexer com os frames católicos das pessoas que vêm aqui. Foi isso.

A leitorinha, que não quer que cite seu nome, argumentou que uma das "funções" da arte é chocar, como eu mexo vez por outra aqui no Reverbera, sair do lugar comum, o que eu concordo em parte, porque veja bem: sei não se arte tem uma função, no sentido mais usual de função, algo que tenha funcionalidade prática tipo, sei lá, o Senado (sic).

Para mim, bem pessoalmente falando, arte não tem função mesmo ou melhor tem até função. A função de tocar, em vários sentidos. Para pessoas "práticas" isso é não ter função. Esta minha explanação ficou meio tautológica, mas é por ai mesmo. O notório com banal se explica.

E taí o Kissing Num.




* Polêmicasobre foi um termo cunhado por aqui ontem. Porém, não é de minha autoria, é de autoria anônima (desculp'ae). Achei o máximo, portanto usarei lindamente. Adouro.

Bisous.

Imagem: Oliviero Toscani.