Paris Spring 2013 - da Chanel que se reinventa

>> quarta-feira, 3 de outubro de 2012


E lá se vem mais um desfile da Chanel, com todo o burburinho possível, na sangria desatada de mostrar tudo, contar tudo, etcetera coisa e tal.

Acho curioso botar reparo que muitas vezes os verdadeiros envolvidos, ou seja, as pessoas dos bastidores, desde quem trabalha no atelier da marca até maquiadores, cabeleireiros, ou seja, todo esse grupo de criadores, pouco demostram ânsia de mostrar, com imagens pipocando no Instagram por exemplo, todo o seu trabalho, no derrame de detalhes em megapixeis vãos.

Pseudo Filosofias à parte, achei o desfile da Chanel, como um todo, uma gracinha. O que é algo novo, porque gracinha geralmente não é algo que se associe a Chanel. Talvez só a Hebe pensasse assim. O que não é bom. Nem mal. 

Muita pérola. Ah as pérolas. E o mais do mesmo revisitado a cada temporada por Herr Lagerfeld: as texturas, as cores e a simplicidade conteudística da marca que mais deu certo na Alta Costura. Talvez devamos crer que o siricutico da temporada ficará por conta dos acessórios, como o sapato bicolor reinventado, trocando o bege por transparência, que achei divertido e me fez lembrar um pouco, um sabor, um aroma de fim de nota de perfume, da Prada dos acrílicos. Um pouco. Et bien (e bem), aquela bolsa esquisita, exagerada, praticamente uma instalação, que decerto fez Dello Russo suspirar.

Uma Chanel de sempre, talvez um pouco meiga (gracinha), quem sabe ensolarada, eólica como postulou o Kaiser. Achei as velas uma coisa tão divertida e pessoal, porque né "as velas do Mucuripe, vão sair para pescar, vão levar as minhas mágoas, pras águas fundas do mar". Licença poética, por favor, eu tenho.








Bisous.

Imagens: Style.com

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