Móvel retrô - guarda-roupas

Vocês que me leram nas Crônicas da mudança, e pensam que por já estar na casa nova, com (quase) todos os meus devaneios decorativos realizados e portanto aquietei o bicho carpinteiro da procura por fofurices retrô para a casinha, ledo engano.

Dia desses peguei passando em uma das HBOs A Época da Inocência do Scorsese. Só havia lido sobre a película. Ah e lembrava bem da época, pois Enya foi cantar a música tema no Oscar. Amo Enya. Pois é, tinha um mundo de informações sobre o filme, mas não havia assistido até então. Super queria ter vivido a vida só para ler, assistir filme bom e tomar chá, mas né, a vida pede percalços e burburinhos. Quem sabe no próximo avatar de Vishnu.

O filme é lindolindolindo em todos os sentidos, mas para o mote desses escritos fiquemos com a cousa da imagética: a beleza da reconstrução de uma época e de pessoas de uma certa burguesia de New York do século XIX. Os jardins, os cristais, as louças, as roupas, ah as roupas (ganhou Oscar de melhor figurino) e os móveis, especialmente da alcôva e um certo móvel, que parecia um guarda-roupas, onde se guardava essências e roupa de cama. 

Pronto, foi o suficiente para eu desatar a querer e querer e querer um móvel assim, um guarda-roupas retrô que seja, para guardar roupas de cama, toalhas de mesa do enxoval e as águas de colônia da Granado que uso para perfumar lençóis, toalhas. O my God I'm so retro!

Bisous.