Crônicas da casa nova: a antena parabólica.

>> sexta-feira, 1 de julho de 2011


Nem sempre a assinatura de tv, com centenas de canais que nem conseguimos assistir à contento (porque a maioria tem programação tosca, mas tudo bem), conseguem nos fazer abstrair, o dever máximo da televisão enquanto entretenimento. Informar é outra cousa e né, manipulado que a gente sabe. Mas eu queria muito uma antena parabólica.

Eu queria uma antena parabólica para bisbilhotar o que os outros estados assistem. Eu queria uma antena parabólica para acentuar ainda mais a sensação de interior, de longe de tudo que sinto por aqui. Porque todo o interior é um mar de parabólicas. Eu queria uma antena parabólica, porque sinto falta da MTV. Eu queria uma antena parabólica, mais do que tudo, porque sinto falta da Tv União, lá de Fortaleza. Sinto falta inté do Liquidificador da chata da Karine Alexandrino. Tudo bem, descobri que ela é um xarope (daqueles tipo lambedor de beterraba - uma beberagem xamanística do Ceará) via tweet-tweet. Como é chatinha. E não daquele jeito que aprecio a chatice, mas dum viés pedante, pesado e desnecessário à minha, que já não é fácil, vidinha balzaquiana. Mas, do programa em si, Liquidificador, e da ingenuidade que sentia em assistir e ficar feliz porque mais alguém do mundo ama a voz de Kim Gordon, ah eu sinto.

A parabólica me serviria como máquina mágica de retrocesso no tempo. O tempo em que assistia MTV via antena de UHF. Tempo calmo de tardes de céu azul, assistindo clip datado na TV União. Rede, música, tardes calmas.

Maldito teto.

Inté.

Imagem:We ♥ it.

Postar um comentário

Salut!

As amigos que sempre vêm por aqui, é muito bom contar com a participação de vocês.

Aos que escrevem pela primeira vez, sejam bem-vindos.

Aos que preferem postar anônimo, saibam que serão liberados se:

usarem o espaço de forma sensata, porque a gente não chega na casa dos outros com libertinagem, esculhambação e nem jogando lixo.

"O Centro por toda a parte, o epicentro por parte alguma." Pascal.

Au revoir.

Related Posts with Thumbnails
Creative Commons License
Reverbera, querida! por Eliza Leopoldo está licenciada sob Licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil.