The King is Gone

>> sexta-feira, 11 de março de 2011


Dizem que foi um manifestante solitário, este rapaz vestido de mulher,segurando este cartaz na entrada do esperado desfile da Dior sem John Galliano, a quem este blog se referia como 'aloka que a gente ama'.

E o amor?

Pode parecer romantismo e o é de fato, muito bem inventado pelas cabeças alemãs. O amor de verdade é eterno. Brega é quem não ama.

Como o perfume nas roupas do jovem Werther. Dá para ver o amor na imagem que ilustra meus pequenos escritos para o Laboratório Blog, uma ilustração de um desfile estandártico.Ou em uma das imagens que ainda ilustra o header deste lugar virtual.

Racismo, antissemitismo, xenofobia, homofobia, são todos vocábulos horrendos que grafam a natureza humana que, infelizmente, numa proporção que assusta, refuta o diferente de si e a este quer dar cabo. Somando ainda à plateia de hipócritas que se faz de jure, no mundo da moda, especialmente a francesa, couture, elitista, segregadora, que nós enriquecemos e colocamos num panteão que não lhes pertence, é de assombrar.

No mais, fico com Abujamra, não julgo porque não me cabe. Vou reler Kafka, porque no final das contas, todos somos insignificantes quando enfraquecemos.

Adendo: escrevi este post no dia do desfile da Dior, 04-03. Ontem, 10-03, veio à baila os verdadeiros sentimentos do casal que denunciou John Galliano, tudo aqui no Le Parisien. O casal se arrepende e de forma alguma entende Galliano como racista, mas sim como uma pessoa confusa e doente. E fica um pesar sem tamanho.

Inté.

Imagem: via G1.

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