A manicure demi-lune

Sempre afirmo com ímpeto e uma certa dose de raivinha que detesto unha decorada. E detesto mesmo. Mas detesto essencialmente coqueirinhos, florzinhas, strass. Contudo, eu já decorei as unhas. Pois é, eu sei, o tipo de confissão que faz as pessoas se decepcionarem com você ou mesmo se afastar. Óbvio que estou fazendo drama, mas tudo bem.

Lá para os idos de 1990, eu bem fazia manicure divertida tipo bolinhas, patinhas de gato. Um pouco mais adulta, já na universidade, eu bem usava uma unha de cada cor ou passava só a base e um risco de esmalte preto no comprimento da unha. Uma vez uma amiga me ensinou um truque que achei bárbaro (oi Lídia, tudo bem?) que era fazer uma mescla marmorizada, de branco e outra cor. Fiz branco e azul e minha amiga Bel encarnou em mim que parecia sabão pavão (que é alguma coisa como este outro sabão português aqui). E de outra vez pintei metade da unha amarelo e a outra metade roxo, dai um 'gaiato' me disse que estava muito legal a minha homenagem ao TFC, o que rendeu uma tarde de risos muito irritantes por parte do meu amigo Maicon Wender, né seu lindo?

Bem, esta ladainha toda para dizer que fazem uns três anos mais ou menos, desde que vi um desfile da Dior com as modelos todas de demi-lune (não, eu não assisti Passione, apesar de que adouro navela) eu me apaixonei.

Dai pesquisei e descobri que é uma manicure muito antiga, da década de 1920, completamente retrô, pin up, dai que amei ainda mais a ideia, só que sem a colocar em prática, por preguiça ou sei lá. E eis que vejo Dona Petit ensinando a fazer a demi-lune e eis que não resisti e pus em prática o meu desejo.

Diferente de Dona Petit, não usei cobertura extra brilho ao final da empreita (que se deu às 23:00 de uma sexta-feira). Mas usei como base o Tule da linha rendas da Risqué e o vermelho é Gabriele da Colorama.

É muita besteirice fuefa para uma vida só rs ♥.

Inté.