Caminhando especial de férias: o antigo, o novo e um reencontro

>> segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os posts da seção caminhando só deveriam retornar após a semana de moda, mas como a edição de ontem não nos trouxe nada que valesse muito a pena o esforço de pensar e escrever e desenhar, adiantemos este post, um dos mais felizes, em que mostro um passeio em família rumo ao antigo e lindíssimo Centro do Rio de Janeiro.

Era uma segunda de verão atípica. Thiago de férias, crianças de férias, euzinha de férias do atelier (eu sou minha chefe, eu posso), temperatura média de 24º por conta das chuvas e Portinari dando sopa no Teatro Municipal. Quer dizer então, toda uma confluência positiva.

E lá fomos nós de sedan via Dutra, Linha Vermelha, Baía de Guanabara e sem trânsito.

Um dos problemas do Centro do Rio é estacionar. Muito caro. Mas fomos naquele estacionamento de vários andares e ficamos nos últimos, bem alto: vista lindalindalinda, panorâmica, de uma parte da arquitetura histórica daquele lugar e de suas belezas naturais, porque ao fundo de tudo há o mar em degradê de verde escuro e azul absurdo.

Como eu sou meio lenta, não levei a cyber shot amiga, então só contávamos com a valente máquina do smart de Kelly, que é ótima, mas não dá conta de captar todo o absurdo de cores do céu cinza contra o azul e o verde do mar. Uma pena, fica para a próxima.

E começamos o nosso passeio a pé, seis personas, isso mesmo, a pé, porque somos corajosos e eu sempre caminhei muito nesta minha vida.

Quando chegamos ao Teatro, encontramos uma fila rodeando o quarteirão, debaixo de uma chuva fininha e insistente. Portinari vale a pena. E a visão estonteante do Municipal também.






À frente, a Biblioteca Nacional e seu acervo histórico. Edições raras e pertences do tempo do Imperador, um deslumbre. Contudo, para visitá-la, é preciso agendar e pagar uma taxa simbólica de R$2,00. A visita é guiada..

Mas assim, a vista do saguão já oferece algum conforto.






Andando mais um pouco a gente chega ao Instituto Manuel Bandeira, com o próprio e sua célebre mesa para nos receber.



E dobrando a esquina, está ela, a Academia Brasileira de Letras e não tem como, minha gente, não passar por ela e não dar um oi para o Machado, né?


Ainda passamos pela Colombo, lotadíssima, e por várias ruas históricas que sempre me avivam a leitura do próprio Machado e de Alencar.

Por conta da loucura que estava a Colombo, paramos para o café na Cavé, que não é menos importante ou histórica do que a Colombo. Na verdade ela é mais importante no sentido de ser mais antiga.

Docinhos portugueses, muita amêndoa e doçura em nossas vidas, comprinhas e estendemos o nosso passeio do Centro à Zona Oeste ( meu lugar favorita do Rio) e mais cenas deslumbrantes, com direito a montanhas e jardins planejados.


Neste lugar lindo encontrei uma coisa que sequer imaginava existir no Brasil: uma loja oficial da Converse.

Não sei se contei para vocês, mas o meu primeiro tênis querido, que fez nascer em mim o vício pela coisa, foi um all star risco de giz, que ganhei de um tio querido. Aquele tênis era eu. Quando ele literalmente se desmanchou após quase cinco anos de uso intenso, uma parte de mim morreu com ele. Nunca mais vi edição parecida.

Agora reparem na imagem abaixo, da loja da Converse e vejam só o que encontrei (o terceiro tênis contando de cima para baixo).




Quase gêmeos idênticos. Preciso dizer que depois deste encontro sou uma pessoa mais feliz rs?


E é claro que o sapatinho animado do dia foi um all star, xadrez, da minha filhota Vivi.








Depois voltamos com mias postagens felizes de férias.

Inté.

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Aos que escrevem pela primeira vez, sejam bem-vindos.

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"O Centro por toda a parte, o epicentro por parte alguma." Pascal.

Au revoir.

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