Confeitaria Colombo
>> sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Estava devendo esta postagem desde a semana passada.
Casar já é por si só um capítulo especial na vida de qualquer pessoa, ainda mais se o casamento for na Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro.
Para quem não conhece, acreditem em mim pessoas, é simplesmente des-lum-bran-te! Para qualquer um ou em especial, para quem aprecia arquitetura, art nouveau, a história das cidades, é uma delícia vinatge.
A primeira pessoa que me falou da Colombo foi meu pai, há muitos anos, se relembrando da época em que serviu (era do Exército) aqui na cidade do Rio, uma de suas visitas preferidas era a confeitaria. Este lugar povoou meu imaginário por muito tempo, através das histórias de papai, e dos escritos de queridos cariocas. Até que me vi noiva dum carioca, mulher do mesmo e morando eu cá.
Relatei para vocês minha visita à Colombo que foi tão emocionante, pela carga pessoal e universal que aquele lugar possui que fiquei meio que tonta. Voltei outro dia, mais centrada, de punho minha câmera (ruim, mas tudo bem) e muita vontade de imaginar como seria casar em um lugar como aquele, repleto de história da belle époque, dos cavalheiros e damas mais elegantes do Rio antigo, do olhar de curiosos encantados por tudo o que vêem.
Ah, também descobri, na primeira edição da Noivas Rio de Janeiro, que ganhei do meu então noivo agora maridón, que a Colombo recebe recepções de casamento. Foi justamente com o casamento da Karin e do Victor, fotografia de Carolina Cattan, que saiu nesta edição que citei, que terminei de me apaixonar pelo lugar.
E qual não foi a minha surpresa ao me deparar com outro casamento na Colombo, que saiu na última publicação da Noivas RJ, Anna Carolina e Daniel, fotografia de Renata Xavier. Os dois casamentos um deslumbre só! Vestidos vintage, bouquets delicados, um casamento com jazz, tudo muito ai de mim.
Ah, e não é nem de longe caro, viu? Não para o padrão oferecido, pela história, pelo cardápio, por macarons, vitrais...
Bisous.
Imagens: acervo pessoal, feitas com máquina péssima (Vivatar) que ganhei de brinde com a impressora fotográfica e que era filha única após a morte da minha Nikon semi-profissional analógica e da Olympus caseira também analógica. Se as fotos ficaram boas com uma máquina 'ruinzinha' é por conta e crédito da beleza do lugar.