O menino e a gladiadora

Quase sete anos de bloguismo em minha existência, me adaptei a organizar a vida de owner, mantendo um número tal de postagens e uma frequência que considero de acordo com a necessidade do novo que a internet e seus usuários têm.  Então, maioria das coisas que lêem são programados. Isso é muito bacana e me salva a vida.

Só posto alguma coisa fresquinha fresquinha ou em semana de moda ou quando vejo algo curioso. Foi o que aconteceu hoje.

Faz tempo que reparo num certo tipo de reportagem que passa no Jornal Hoje. Sempre que há alguma coisa sobre maquiagem, esmaltes e as tais "tendências de moda" seja em beleza ou em vestuário ipsi literis, entra no ar uma voz super conhecida minha, com aquele sotaque bem familiar, da capital do Ceará, com as vogais médias bem pronunciadas, etcetera e tal.

Pois é, Fortaleza virou a central das reportagens de tendências e aparências, ao menos do jornal preferido das tardes de todos nós.

Mas não vou nem mentir que invariavelmente acho o conteúdo ruim, lugar comum, muito diferente da bandeira que eu mesma quis erguer neste post aqui.

Estes escritos de agora não são para reclamar deste fenômeno, até porque eu já havia reparado nisso, como disse, faz um tempinho até, e, fora o dileto fato de que existem trocentas coisas que me desagradam muito mais em termos de moda e tv.

Os escritos de agora são por causa dum bate papo que rolou hoje aqui em casa, entre Kelly, Yan e eu. Sempre que tem conversa com Yan, a gente ganha uma aula de história, acho ótimo, porque me refresca a memória além da gente rir horrores. Isso faz tão bem a cútis rs.

A reportagem que passou hoje era sobre os sapatinhos da moda e apareceram muitas coisinhas feias (algumas bonitinhas, é verdade). No meio umas gladiadoras horríveis e a gente ficou digressionando sobre, dai Yan, muito sagaz, chegou a algumas conclusões, tipo, que se ele fosse um leão,  não morderia uma perna com uma coisa daquelas, como as gladiadoras da reportagem, porque davam nojo de tão feias.

No tempo das arenas e dos gladiadores, aquelas sandálias eram usadas bem presas às pernas, assim os gladiadores não corriam o risco de perder as sandálias na batalha ou escorregar e cair na boca do leão. Por isso as alças subindo pelas pernas. Sem falar que eram mais baratas, mais leves e confortáveis que as botas.

Adendo: tudo o que a maioria das gladiadoras de hoje não são.

Mas as gladiadoras que passaram hoje só têm uma utilidade, que é no caso de que se a pessoa estiver sendo atacada por um leão ou um tigre, deixar a sandália bem visível, para que o animal feroz fique com nojo e fuja. Ou seja, este tipo de gladiadora seria muito útil no tempo dos gladiadores rs.

Adouro meus filhos.

Bisous.