A Chanel que conheço e amo

Fazia tempo que eu reclamava, de forma até enfadonha e aborrecida (eu sei), que não me agravada de um desfile da Chanel, por conta desta fase meio confusa que acompanha a marca fazem algumas temporadas.

E eu não gosto de críticas negativas, de pichar quem quer que seja, não para ganhar audiência com isso. Entre amigos né, a gente se deixa ser ruim. Contudo, em termos de informação, e esta é uma das funções do blog (e não apenas o solilóquio criativo), por mais que as informações de um lugar livre como é o RQ, sejam por demais pessoais, estas informações são pensadas, maceradas antes de chagar até vocês. E eu realmente prefiro mostrar a beleza das cousas.

E para a felicidade geral, a Chanel que conheço e amo, voltou!

É um prêt-à-porter e tem mesmo que ser mais comercial, até porque a Chanel não trabalha com desfiles conceito e quando faz, tipo aquele desfile Chewbacca e Priscila da TV Colosso, não orna.

Mas o que a gente viu, foi uma Chanel ponderada, revisitando clássicos com a identidade Lagerfeld. Tailleurs, tweeds, tudo super bem cortado e com alguma informação nova: criança desfilando (!). Plumas, peles sintéticas para se adequar aos tempos eco-friendly (a marca já está nesta faz algum tempo), vestidos festivos, luxo moderado, reinventando-se em sua paleta de cores favorita, preto e branco, pastel e algum brilho roubado do prata e do dourado.

Fora o luxo do jardim em preto e branco, a reconstrução de um cenário cinematográfico e uma orquestra para chamar de sua.

Chanel!