Xoxos da meia noite: Milão, Prada, street style de porta de desfile

>> quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Gostei tanto de escrever para a madrugada, que  hoje já temos outro. Não sei se tornará um hábito e consequente seção aqui no bloguinho. Veremos.

A última semana de moda de Milão incitou em minha pessoa tremenda vontade de me abster. Tudo bem, nem tão tremenda assim, porque estou aqui para comentar, super baseada em meus achismos fashion e meu juízo (não tão no lugar) de valor. Alguma coisa que seja, e que vocês, madrugadores (ou não) já devem saber de que se trata o conteúdo, né?

Achei a semana de moda de Milão ainda mais "uma falta" do que Londres. Até agora, nesta edição para as próximas temporadas, desculpa, mas * "italians (and englishes) don't do it better".

*Não sei bem onde surgiu a frase, mas Lacuna Coil já usou, a Madonna, jogadores italianos, etcetera.

E tem o curioso caso de Miuccia Prada. O que dizer de Miuccia Prada? A mulher é uma visionária, toda envolta em mistérios, o que eu adouro. Vende a cada estação, mais ou menos trinta e quatro anos, o luxo que o mundo pensa que precisa desesperadamente, o luxo idealizado, super complexo e bem arrematado por sua casa criativa.

A Prada faz a gente querer usar saia longa, saia curta, blusas sem estampa limpinhas de informação, com rococó, vitoriana, faz a gente querer cores e cores ou a sobriedade chique do branco (ou do preto), faz a gente querer plástico, acrílico como se não houvesse amanhã.

E agora?

Agora Dona Miuccia afirma que a gente quer algodão com estampas de macaquinhos e bananas. Tudo graficamente muito bem pensado, como sempre o é. E acho super genial que a pessoa vai conseguir vender algodão com estampa de macaquinho à peso de ouro. E depois tem gente que eimplica com o jersey da Chanel.


O que dizer do street style de porta de desfile? A gente aprendeu a amar com o Sr. Sartorialist, não só com as benditas portas de desfiles, mas sim com o espírito flâneur das ruas. Mas eu fico assim, meio surtandinho do tanto que tem gente que, em época de desfile, só pensa no lado de fora dos desfiles. Em aparecer, em ver os outros aparecerem. E os desfiles? Por mais que as vezes não são lá tão interessantes, mas eles são o motivo de tudo, inclusive da montação das pessoas em suas portas. Me parece alguma coisa como o carro na frente dos bois. Não estou dizendo que não é interessante e que não é pra fazer. Não existe isso de não pode. Mas eu sempre me preocupo com os desfiles, com a criação e com os criadores.


Bisous.


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