Chanel, Parnaso, aparência e conteúdo

>> segunda-feira, 23 de agosto de 2010






Amo literatura e amo poesia. E sempre amei tanto a forma, quanto o conteúdo. Mas, quem acusa o Parnaso de pura forma, não saca nada de poesia. Você pode arrotar o quanto quiser gente bacana, como o Leminski, que pra você, ainda assim, a poesia não chegou. Simples assim.

É aquele mesmo patamar de gente fuefa que anda por ai, de Chanelzinha pendurada no ombrinho, se achando o máximo do máximo por conta do que aparenta ser usando a Chanelzinha. É que nem usar os versos tortos do Paulão (Leminski) Bigodón, só para aparentar a profundeza de vossa alma.

Leminski e todos os andares de mandam aquela abraço, assim como todos os losanguinhos da Chanelzinha de 'losanguinam' ;)

E com vocês, o Parnasio dos versos conteudísticos sim, de Correia:

Mal Secreto (Se a cólera que espuma, a dor que mora/n´alma e de cada ilusão que nasce,/tudo o que punge, tudo o que devora/o coração, no rosto se estampasse;/se se pudesse o espírito que chora,/ver através a máscara da face,/quanta gente, talvez, que inveja agora/nos causa, então piedade nos causasse!/quanta gente que ri, talvez, consigo/guarda um atroz, recôndito inimigo,/como invisível chaga cancerosa!/quanta gente que ri, talvez, existe/cuja ventura única consiste,/em parecer aos outros venturosa).

O máximo.

Baguncei o sonetinho italiano, porque assim é mais legal. Além do mais, neste momento, não estou muito afeita a regras e isto aqui é um blog bagunça anarco-fashion pancadão das idées rs ♥

Se vossas mercês, estão por ai, aparentando muito maiores do que são (metaforicamente falando), tirem este fardo dos ombros, que isso entorta a alma e dá uma baita dor nas costas rs.


Bisous.

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