A recorrência implica em culpa

>> segunda-feira, 5 de julho de 2010


Tudo mundo já cansou de saber da minha implicância em relação ao efeito fosco dos esmaltes. Ao menos o meu maridón Thiago, minhas filhas, os leitores, o meu gato e possivelmente, a mocinha que fica tomando conta da prateleira de esmaltes da perfumaria onde compro estas coisas, porque eu sou doida e falo sozinha mesmo.

Minha história (cretina) com esmaltes foscos, matte é uma coisa que eu mesma sei que é sem cabimento. É uma implicância gratuita. Mas vejam bem, o meu não gostar não é porque é modinha, tendência, apesar de que acho isso tudo besteria mesmo. Eu não gosto porque, como já disse e vou repetir, é o mesmo (ou quase) efeito de quando se lava uma pilha de louças com um detergente daqueles bem punk ou então se area panela.

Dai eu pensei, meu deus, quem foi o cachorro dos infernos, este Cérbero maldito que despirocou um dia e disse que isto é bonito? Eu e minha arrogância, né? Por que e dai que eu não gosto? Uma coisa é senso e suas aspirações outra coisa é o gosto corrente, né?

Mas então, eu sempre bato nesta tecla, mas esta semana me vi uma baita duma hipócrita, porque comprei um monte de esmaltes foscos rs. O pecado ainda é pior, porque eu havia prometido que daria um tempo de comprar esmaltes, porque já tenho para algumas vidas. Mas fui à bendita perfumaria (e vi todos os pincéis Duda Molinos, lindinhos) e óbvio que não me aquietei e fui às prateleiras de esmaltes e comprei as Penelopes que me faltavam, os outros Risqués pedras místicas que ainda não tinha (só um que não era fosco rs) e um tal de Impala Matte fendi queimado que achei uma cousa Jackie I wannabe Particulière (que eu ainda vou comprar rs) e levei. Para me sentir menos mal, comprei a única coisa que eu deveria ter comprado, o spray secante da Risqué, que é uma delícia pra gente ansiosa como eu.

O pior de tudo é que estou gostando cada vez mais do fendi, ele é bonito. Ou seja, eu não tenho salvação e nem um pingo de vergonha na cara. rs.


Bisous.

Imagem: Kate Moss, por Ellen Von Unwerth, 1992, Vogue Italia.

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