E por falar em vermelho: reverberações, divagações...
>> sábado, 26 de setembro de 2009
Porque eis que a cor do futuro é o azul. E foi Edelkoort quem afirmou. Edelkoort é Edelkoort, amen.
E falou também que estamos vivenciando uma época de libertação e qu'enfin, os vestidos se esvaecerão, pois o vestido representaria uma forma de se reprimir e ter medo. O vestido é uma forma de temor, uma representação disso. Num pensamento bem grosseiro (meu), é arma para "fisgar" o parceiro.
Num mundo azul, de futuro azul e sem vestidos, o vermelho desnuda minha carne nos lábios, vestiu minhas unhas e me vem alguns pensares triviais de quem toma um café com morangos. da estação. de Caio. e do final da Estrela e Hora de Clarice.
Claricite in the heart, Romina!
E logo me ocorre, irrefutavelmente, Vreeland, demônia chérie
Os outros desdobramentos do vermelho são cousas da carne. penso. sinto. Clementine sentia, segundo Gondry e Amélie segundo o cara do Alien. No pensar vermelho, em flores , gostos, morangos, coquelicots.
E o azul? Deixo Virginia responder.
Bisous.