Let it be

>> quinta-feira, 30 de julho de 2009

Esta rolando lá no blog da Constance umas dicas muito boas sobre a música para cerimônia religiosa.

Coincidentemente esta semana que passou, houve o casamento de uma conhecida e conversava com uns amigos sobre o que acho adequado ou não para se tocar numa igreja. Decididamente, forró, axé não é adequado, meu povo. Acreditem, isso já aconteceu, acontece e acontecerá. Fico me perguntando cadê aquelas senhoras e senhores super de mal com a vida, sisudos, chatos, insuportáveis que trabalham nas secretarias/sacristias dessas "igrejas".

Minha opinião de ex-aluna de colégio de freiras de congregassão italiana é: igreja pede música Clássica, Barroca (Bach e cia) e Sacra.

Muitas igrejas têm uma lista fixa do que se pode ou não tocar, há ainda quem tenha uma lista de profissionais, desde os músicos, aos cerimonialistas, floristas, etcetera.

Adendo: É prática comum. Às vezes estes "profissioanis autorizados" prestam serviços à igreja, tipo cantar na missa de domingo, fornecem as flores de todos os dias. Daí que uma mão lava a outra. Isso é certo? Não quero entrar no mérito da questão. Lembrem-se, a fé é de Deus, mas a igreja é dos homens.

Em termos de festa as pessoas tendem a se animar demais, daí rola Xuxa, e aqui no Rio a maioria acaba em baile funk e/ou escola de samba, com passistas, mestre sala e porta bandeira, vocês acreditam? Os cerimonias inclusive tem uma lista de profissionais com este serviço que é bem caro, no caso da escola de samba.

Eu acho no mínimo exótico, mas há quem ache, por exemplo, que uma banda de Jazz animar uma festa de casamento também seja algo exótico. Prefiro o exotismo jazzístico.

Mas então voltando, em termos de música para cerimônia religiosa, já dei minha opinião, que inclusive deixei nos comentários dos escritos da Constance. Invariavelmente não muda, mas existem exceções, ainda bem que existem, né? Tudo com história tem um ar, um sabor diferente, toma outra configuração e por vezes supera o convencional.

Uma das igrejas da província da qual procedo é destas igrejas sisudas, quem tem as tais listas, de músicas, de profissionais. A lista de músicas é super rígida, música Clássica, Sacra, mas, tem Beatles. Acho lovely.

Uma noiva de que ouvi falar entrou ao som de Let it Be, que era, ao que soube, a sua música e de seu pai. Aí se cria aquela cena de reconhecimento, de amor vivido e sentido, do pai entregando a filha ao seu futuro, como já disse lá. É outra cousa, né? E por mais que eu adoure Mendelsohn e tenha medo do sósia mal do Paul, eu fico com Let it Be.


Bisous.

Postar um comentário

Salut!

As amigos que sempre vêm por aqui, é muito bom contar com a participação de vocês.

Aos que escrevem pela primeira vez, sejam bem-vindos.

Aos que preferem postar anônimo, saibam que serão liberados se:

usarem o espaço de forma sensata, porque a gente não chega na casa dos outros com libertinagem, esculhambação e nem jogando lixo.

"O Centro por toda a parte, o epicentro por parte alguma." Pascal.

Au revoir.

Related Posts with Thumbnails
Creative Commons License
Reverbera, querida! por Eliza Leopoldo está licenciada sob Licença Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil.