Beatriz Milhazes, arte plástica, moda...
>> quinta-feira, 2 de abril de 2009
Conheci o trabalho da Beatriz Milhazes na época em que eu estava abrindo minha mente e me permitindo apreciar bastante até, outras vertentes das artes plásticas.
Quem me conhece sabe como eu tinha póbremas para digerir certas cousas. Ainda hoje o tenho, mas não reside mais em mim vontades de circunspecção ou pior, achar que desdenhar desautoriza algo. Desta feita, Van Gogh não seria reconhecido como o gênio que foi, mas sim por um pintorzinho sem talento, vagabundo de sarjeta e doido. Só lhe restou o doido, apesar de ter levado para o túmulo todo este mal legado.
Voltando, a Beatriz foi tipo assim, uma alegria de encontro, porque é isso que sinto nesta explosão de cores, formas, texturas que ela experimenta. Dá uma vontade enorme de ser feliz quando olho para seu trabalho.
Ela é, ainda, uma artista pouco "conhecida", apesar de ser "reconhecida" pela crítica, que já é muita coisa, ô! Bacana é que ela teve que ser reconhecida primeiro no exterior para que isso se processasse aqui, nesse pais marrento.
Acho que o ápice, até agora, de sua popularidade na Terra Brasillis foi seu trabalho com a Érika Ikezili em 2007 na SPFW. Aliás, esta coleção da Érika era uma maravilha, feminina, leve e que ainda teve a influência oriental, tudo puxado pela marchinha "Dona Gueixa" da Carmem Miranda.
Uma aliança assaz frutífera!
Adouro relembrar cousas boas.
Bisous.