Aquenda - selos e memes

Estes escritos vindouros pós-reticências nasceram nos comentários deste blog, em resposta a minha amiga Cida em relação à memes, selinhos coisas que o valham...

Acho os selos super fofos e super acredito na boa intenção de quem os passa. Pelo menos os que chegam a mim, até o Prêmio Dardos tão gongado por "peixe grande".

Podem me chamar de ingênua, mas é isso que penso e ponto.

Não criei selo, não tenho interesse de saber d'onde veio, até porque pra mim soa como uma brincadeira, uma coisa completamente inofensiva.

Não aceito os selos como uma forma de buscar audiência, leitura, público, fama bloguística coisas que o valham. Ora, o R,q! não esteve na procura do Google por quase toda sua existência, fazem menos de quatro meses que isso aconteceu. Não o julgava suficientemente aceitável pra ser visto por todos e ainda não acho, mas venci minha insegurança. Não peço para me incluirem em blogrol, na lista de blogs visitados toda semana ou todo dia, feed, seguidores, etcetera. Nada contra quem o faça, é uma questão de escolha.

Isso tudo pra apontar como este blog, assim como outros, que aceitam selos e os repassam, o fazem por carinho mesmo e não pra ganhar alguma coisa com isso, tipo fama virtual. Isso soa tão cretino...

Creio que entre os blogs de cunho digamos, feminino (com ênfase nos parêntesis, tipo bilhões) a legitimidade, a sinceridade é bem maior do que em outros meios da blogsfera/blogosfera no que concerne aos selos/memes, pelo menos nisso.

Realmente rola o tal ego enaltecido, muita vaidade, porque isso é humano e onde tem o dedo humano toda a sua potencialidade, tanto em grandezas como em baixezas se farão presentes, que dirá em blogs, um instrumento tão pessoal.

Adendo: mesmo que não se use primeira pessoaa, blog é uma ferramenta do desejo particular de escrever, isso é pura pessoalidade, não adianta!

E vamos lá, como não nego meu derramamento pessoalíssimo, porque isso é tolo, minha opinião sobre o refutar tais mimos internéticos é que acho antipático. Pelo menos uma visita, um e-mail pra dar um "oi" já vale e demostra algo positivo. Isso não é carência (hein?) e/ou mendigar atenção. Não aceitar ou até mesmo não agradecer e ignorar as pessoas é, dentre outras coisas, mal educado e tem um ar pedante, mesmo que não seja proposital, é o que aparenta. Minha opinião pessoal, claro, ninguém vai morrer por conta da sinceridade alheia.

Sei lá, não gosta, não tem tempo, paciência, quebra a tal da corrente, não repassa, mas tipo, ignorar completamente, sabe? Acho feio pra caramba, porque afinal são seus leitores, que lêem toda sua produção de informações que por muitas vezes são completamente irrelevantes em "n" perspectivas, mas que um grupo, seja ele pequeno ou gigantesco, pára na frente de um monitor e procura sua página, te dá atenção, se importa com o que você pensa, escreve e de alguma forma quer expressar um carinho e tipo, dá pra perceber quando o intento é meio caça-níqueis de audiência.

Contudo, é só uma opinião eeeeeee tem coisa muuuito pior pela rede, quase tão execrável como furto virtual, como por exemplo a existência de uma certa postura de desprezo aos "blogs menores" (ênfase nos parêntesis de novo, por favor). Existem blogueiros que simplesmente ignoram outros blogs com menos de 1000 visualizações por dia, menos de 200 comentários por página. Eu mesma li esta pataquada. Fiquei passé, né? Fora que, as vezes, nem se precisa ler algo de forma canônica como se processa a escrita, sujeito e predicado. A cousa está nas entrelinhas, em certas posturas, listas, panelinhas virtuais...

U-ó.

Aí depois o "póbrema" de ego é de quem adoura ganhar um selo. Mórta estirada na calçada, durma-se com um barulho desses.

Bisous.

Ouve e assiste de peito aberto.