A manicura loka

>> quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Um dia em minha vida, ça fait long temp ou seja, no tempo do ronca, fui uma criatura humana adepta da manicure mococromática, preto, preto e preto. Passei anos usando unhas pintadinhas de preto, de todas as marcas possíveis, pensáveis e imagináveis. Mentira que sou pobre e só uso esmalte de 2 réau. Mas sério, nunca usei esmaltes que ultrapassavam a perigosa marca dos R$ 50,00 em terras brasilis, tipo o onírico black satin da Chanel. Eu ainda tenho um pouco de juízo. Prestes a perder.

Pois então, voltando.

Havia quem imaginasse que eu nasci com unha de bruxa, quer dizer, pretas e compridas. Apesar de que, aqui e ali, eu aparecia com unha azul, roxa, tons e subtons de vermelho. Teve o curioso causo das unhas verdes. Mas se fôssemos contabilizar, decerto mais da metade de um ano estava lá, euzinha, de unhas pretas asa da graúna.

Acredito que tudo mudou em minha vida a partir de Isabel, que trouxe o rosa e todas as cores do arco-íris abaitolado para minha existência, antes tão metida a gótico sem futuro, arremedo de Bob Smith. Passei a usar todas as cores, uma loucura. E isso foi antes de esmalte virar moda, então imagine aí a minha manicure ligada na velocidade 5 em termos de cores coisa e tal. Imaginou? Pois é, minha gente.

Hoje em dia aderi a cousa do glitter, que não quer mais sair de mim e bolinhas, poás, dots.

Dia desses pintei as unhas de preto, ficou lindolindolindo. Deu saudades, passei o dia ouvindo The Cure, daí que no outro dia, como mágica, o danado do esmalte descascou, praticamente fugiu das minhas unhas. O desmantelo.

Fui pintar as unhas de nude, beige da Impala, e de repente, quando dei por mim, estavam pipocando bolinhas brancas, fofas de doer o estômago, ao ponto de vomitar arco-íris do duende gay. O que não tem remédio, remediado está.







Bisous.

Imagens: Istagram.


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