Paris, Margiela e a sutileza

>> quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Margiela e a sutileza da quase nudez. É um lindo título.

O certo é que a Maison Martin Margiela sempre  tem aquele tom cerebral, meio que  divagando sobre o que é a criação, em termos artífices, de moda, de modelagem, que é o coração da cousa moda. As roupas que se projetam para fora do corpo, mostrando sua natureza de modelagem plana, mostrando os pontos, as ranhuras do criar. 

Contudo, para além desse discurso iconoclasta modal, tem algo de leve, muito leve, inefável eu diria, que vez ou outra se capta na escolha do tecido. Dessa vez veio na sutileza da modelo que segura sua roupa em pudor, mostrando que por baixo da criação há um corpo em toda a sua vulnerabilidade.

Bisou.

Imagem: Style.com

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