Alfaiataria conceito da Maison Martin Margiela

Numa opinião muito que minha, estritamente pessoal, e neste momento, completamente confessa em derretimentos, eu vou afirmar categoricamente que amei ao cubo o desfile da Maison Martin Margiela. E fazia tempo que uma paixão assim, pela produção deste ícone da semana de moda de Paris, não me arrebatava.

Não está bonitinho, não é óbvia, não é fácil e o melhor de tudo, foi muito bem elaborada. O máximo.

Foi divertida! Um ludicismo literal no fazer alfaiataria, uma brincadeira, foi o que se viu e ainda pude identificar uma certa metáfora na aparente fragilidade nos gestos e no andar das modelos, segurando o antebraço, o olhar taciturno, como que aflito em meio a todas as estruturas das roupas.

E as roupas? Ah, um caso a parte. Em momentos extrernalizadas mesmo, literalmente (aliás, foi um desfile literal, e no bom sentido) das roupas da coleção, quase armaduras que se projetavam para fora do corpo, como se estivessem além. Quase um recado, né?

Fiquem com as imagens.