Hoje (e por um tempo) sinto-me (sentirei-me): de pacová cheio.

>> domingo, 2 de maio de 2010


Sabe quando a medida enche? Pois é, é deste jeito que me encontro.

Era uma vez uma pesssoinha que teve um blog em que postava suas ilustras, desenhos e afins e algum devaneio acadêmico sobre literatura feminina, arte, Clarice Lispector e voilà, a roubalheira virtual desenfreada a fez mandar tudo às favas.

Dai que esta mesma pessoinha cria um blog noivístico, um diário de bordo desta loucura puxada à seda, bouquet e bem casados, inspirada em gente linda (aqui e aqui) e toda aquela sedificação lhe remete a seus áureos tempos de traça de backstage de desfile provinciano no Dragão Fashion, que a faz recordar duma carreira que um dia foi promissora e retoma ao caminho das pedras fashion e eis que o diário de bordo duma noiva pseudo-fashinista (porque odeia este nome) se transforma numa borboleta de Mark Ryden, em que a anarquia das formas, o estranho do conto de fadas e a nouvelle vague parisiense se fazem presentes, com muito balão e besteirice. Porque sinceramente acho que profundidade em moda você encontrai aqui e aqui, d'outra feita (blog, grosso modo, tem exceções) é mero público e terapia em grupo.

Por isso tudo que está me enchendo os pacovás, assim, assaz, dar-me-ei um tempo, pois estou com Hamlet e não abro, "o resto é silêncio".

Bisous.

Imagem: passarrela de McQueen. pura imagética.

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"O Centro por toda a parte, o epicentro por parte alguma." Pascal.

Au revoir.

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