Kate Moss do dia e algumas reflexões
>> terça-feira, 18 de agosto de 2009
Esta é das antigas, nas alturas, lugar super de direito e com lustre, né, porque Kate rocks!
E a mulher está quase que onipresente, enquanto muitas pessoas apontam sua derrocada ou querem ver a derrocada, toda a crítica do meio modístico fala de um auge. Compartilho da segunda opinião, nem dá pra notar, né?
E Kate e provas de sua onipresença fashion, fora todas as cousas que ela usa e no outro dia muuuitas chéries querem pra si. Assim segue a vida fashion.
Vamos às provas:
esteve na capa da Vogue UK agosto, estará na capa da Vogue russa de setembro, da próxima edição da W., pelas páginas da Vogue alemã, na campanha da Just Cavalii com um franjão de lado, linda.
Como disse, nas alturas que é seu lugar de direito.
E ao povo que torce para que ela embarangue - uns dizem até que ela já está baranga por conta dos notórios kilos a mais, e que feia sempre foi. Ok Computer...
Regardez, ela não está nem ai pra estes pontos de vista, porque a mulher é um ícone vivo, glamour, outsider super assumida e que agora, só pra matar a gente de raivinha, ainda me toma sorvete (na verdade é um picolé cremoso com cobertura do chocolate super mega engordativo, mas tudo bem) e não está nem ai para as fofurices de seus mais de trinta anos.
Ah, mas a Kate Moss era uma drogada, e ela ainda bebe feito uma caipora, fuma, é daquela geração de modelos junkie, é um super mal exemplo.
Paciência nenhuma com discursinho politicamente correto, aviso logo, mas vamos lá...
Tudo na vida tem um lado positivo e negativo, aliás, tudo e todos, inclusive estas pessoas mega expostas como é a Kate Moss. Até num tipo de exposição, que por mais que você procure o tal lado positivo, não se encontra de cara, como por exemplo o funk carioca, alguma coisa traz para cada indivíduo, um ensinamento quase sacro-santo até. Pra mim é de que "a dança do acasalamento" pode vir a ser algo nada engraçado fora da Família Dinossauro.
Consta na biografia da Kate, até o momento, um monte de desacertos, alguns dos quais ela super conseguiu se safar em tempo e outros que a macularão pro resto da vida, como a última edição do MET, triste incidente aquele, mas temos que absorver o que nos melhora em alguma instância, no caso da Kate é toda esta informação de moda que ela traz, um dos maiores ícones do que é expressar através da roupa, o diálogo entre o clássico e a vanguarda e o constructo duma série de tendências pessoalíssimas, que ela contrói pra si e que se popularizam e que de repente todos usam por conta da força das informações, da expressão daquela vestimenta. Há muito mais do que o simples copiar, desejod e consumir, vêm os fatores psicológicos, que mexem com as engrenagens orgânicas do querer, ser, transformar. Essa é uma forma de comunicação poderosíssima.
Pra muita gente isso acrescenta patavina, mas não vou entrar aqui no mérito da questão.
Bisous.
Fontes: Ana Clara Garmendia e Agora que sou rica.