Chanel cruise 2010

É o tipo da coleção quase sem vergonha de tão comercial truando que é. Mas a marca da Chanel (entendem "a marca" que ela deixou e não o logo Chane), lapidada sabiamente por este velho absurdamente sagaz, ainda encanta.

E como está facilmente identificável aos olhos de quem não quer apenas um look pro próximo red carpet, refletida nesta coleção, os nosso ventos atuais de mal agouro, da tal crise, da decadência que não vai detonar o capitalismo, mas sim piorá-lo, vocês repararam nisso, não é bacana hahaha?

Adouuuuuro, hoje estou matriarcalmente uma Betty Davis cascacu!

Eu que me faço o favor de me alienar muitas horas por dia (porque caso contrário eu enfartaria antes dos 40 e sendo bem franca, é muito melhor ser fútil e criar os netos do que ser consciente e morrer exercitando o que há de mais iluminado em nossa instância humana), adourei os cabelos tipo jeune fille comme garçon e mais ainda os olhos, algo entre o vermelho e o cobre (alguém me diz o que é isto, meu Deus! Eu quero pra mim!) fora o escândalo desta avalanche rouge.

Isto tudo é muito Chanel. Ninguém entende e reverbera tal qual fosse brisa os sinais do tempo como a Maison Chanel.

Vocês entendem meu amor discarado pela Chanel?

Que bom, mes amis!

Bisous.