Red Carpet Oscar 2009 - digressões várias
>> quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Sou super uníssona a quem é da opinião de que Red Carpet é pra sonhar, é pra se usar vestidón. E se você é concorrente, com grandes chances de levar uma estatueta, é bom fazer boa figura, com um lindo Haute Couture, vintage que seja, ou outra coisa encantadora.
Isso vale para quem usa da Riachuelo à Dior. Nesse interim tem o povo que veste Riachuelo e sonha com Dior (qual é o problema?) e tem gente que usa meio-termo-meia-boca (sou mais a Riachuelo) e se indigna com quem sonha com Dior ou usa Dior. Tem quem use Dior e seja um pão bolorento e quem use Dior e seja uma pessoa estonteante em termos de mente e espírito, o mesmo valendo para quem usa Riachuelo.
Isso remete a se deixar ser e a suportar que os outros sejam.
É como meu papai dizia, "quem tem a estrela apagada sempre almejará em apagar a estrela dos outros."
Voltando...
E quem fez a aliança disso tudo, dum vestidón escândalo com toda uma herança afetiva, o que é coisa rara, porque as pessoas não ligam para o significado, o ritual de se usar uma determinada roupa para ocasiões tão únicas como esta, foi a ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante, Penelope Cruz em seu Bailman vintage.
Muita gente só sabe olhar para a aparência das coisas, aquela parcela pobre de espírito, a pior pobreza que existe, que não se preocupa em mergulhar na essência em todas as instâncias.
Eu li algumas coisas, fora os sites oficiais que se detém, graças a tudo que é bom e que alumia, a fazer comentários pertinentes, até mesmo a bagaceira do E!, muita coisinha besta sobre o vestido da Penelope, sobre o cabelo da Penelope, sobre a maquiagem da Penelope. O tipo de gente que não se liga em coisas maiores, mais profundas, como a relação de carinho que ela teceu com este vestido, que comprou faz tempo e guardou para uma ocasião especial, tipo um Oscar mais que certo, né? Chamaram de noiva, meio que debochando. Ora bolas, a gente casa em tantos momentos, não só da forma canônica. Quem nunca pensou, "este sapato casa bem comigo" e por aí vai.
Voltando...
Outra que gongaram até dizer chega foi a SJP, aliás tem gente que regozija quando pode descer a lenha nela e n'outras pessoas e nem é colunista de fofoca e afins, ou seja não ganha o pão com isso, é para um outro tipo de sobrevivência, a da língua e alma cheias de peçonha.
Realmente, os peitóns estavam pulando pra fora do vestidón Dior Couture, isso não tem nem discussão, mas um adendo: meu povo, o cinto é do vestido, tá? ela não colocou como adereço, ok? Foi quem criou o vestido que o idealizou com o cintinho, viu? Daí a Sara olhou, gamou e levou. Gente que acha que sua opinião é duma relevância sem fim, sabem? Tipo de gente que, sei lá... É você se julgar acima de quem criou. Vejam bem, CRIOU e não quem USA!
Quanto ao cabelo, não entendo porque tanta gente implica com cabelo solto em ocasiões black tie e correlato. Certo que se aconselha cabelos presos tipo coques para uma ocasião como esta, porque dá aquele ar Audrey Hepburn, a priori. Contudo, nem todo mundo é Audrey Hepburn (mesmo!), nem todo mundo tem pescoço de cisne, tem uma distância bacana do queixo pro colo, nem todo mundo tem cabelo bonito, volumoso, ou seja cabelón que é glamour sim e super sexy. A Sara tem, meu povo e ponto.
Anne, como sempre, na minha opinião, estava linda de Armani.
Esta moça eu nem conhecia, Melissa George, mas gostei bastante deste sereia D&G.
Esta outra moça, Marisa Tomei, eu também não sei quem é(rs), mas adourei este Versace.
E este foi o vestido que mais gostei, Rachel Wood usando um Elie Saab que eu amo! Nem sempre tom sobre tom fica sem graça. Na verdade eu gosto deste jogo.
E esta bolsinha que achei super fofa, porque a vida já é séria demais, foi usada pela produtora Melissa Cobb.
E, senti falta de Sétima Arte, que não é sinônimo de dramalhão, de adaptação de conto americano, de (no) stars Hollywood, mas acho que é pedir demais, não é Cannes. Se bem que Cannes também...
Bisous.
Fonte: E!, Zimbio, Popsugar.