Confissões natalinas
>> segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Passei muito tempo com ojeriza a idéia da pessoalidade dos blogs, que sabemos nasceram como diários virtuais. A primeira vez que ouvi falar disso achei ridículo, confesso.
Intolerâncias a parte, este posicionamente mudou um pouco, digamos assim. Ainda me incomoda o excesso de confissão via virtual, que ainda existe, mas o caráter pessoal de escrita, de compartilhar pontos de vista, vivências e empregar de forma construtiva a primeira pessoa do singular me é muito bacana e é o que estou tentando fazer com o RQ.
Então, vá lá, confessando: estou pagando pela língua.
Todo o texto deste blog é super pessoal, reverberações minhas que, por vezes coincidem com quem me lê, think you God! Escrevo não só para mim, mas para ser lida, portanto quero agradar.
Certo que todo texto tem marcas pessoais, por mais imparcial que se pretenda ser, a completa imparcialidade é utopia. O certo é que deixa-se uma marca mesmo que seja pela escolha de uma conjunção!
É um certo ranço jornalístico que tenho, sabem? Não com os profissionais, mas com uma postura que se exige deles e que eles, por sua vez, se exigem e exigem dos outros.
O seu texto em algum momento ou a todo momento é você! Até os recortes do que entra e sai num texto é uma escolha pessoal.
Portanto texto imparcial é balela e num blog mais ainda.
Na imagem, confissões de um natal veranil tupiniquim, cores vibrantes e muita pessoalidade e personalidade ariana.
Bisous.