Tim Burton de Halloween - Frankenweenie

>> quarta-feira, 31 de outubro de 2012


E hoje, dia 31 de outubro ou dia das bruxas, Halloween, Samhain, estreia em uma porção de lugares lindos mais uma animação Tim Burton pela Disney e é claro que a gente que ama Tim Burton fica serelepe da vida, mesmo que o filme só estreie aqui no Brasil uns dias depois (dia 02 de novembro, dia de finados), mesmo com este calor insano, que não combina com Halloween, e mesmo que a gente já conheça um pouco do filme.

E como a gente conhece um pouco de Frankenweenie? Ora, quem é fã sabe que este foi o primeiro trabalho de Tim Burton na Disney, um curta-metragem, que não era uma animação, mas um filme "tradicional" com atores - a mamãe era até a Shelley Duvall, pois é, a mamãe de o Iluminado. Meu dvd de Estranho Mundo de Jack é uma edição especial, com esta versão antiga de Frankenweenie nos bônus. 

O que acho mais engraçado é que Frankenweenie fez Tim Burton ser demitido da Disney por ser considerado sombrio para o público jovem e anos depois Tim Burton retorna como artista autoral respeitado. Ironias da vida.

Vamos assistir!




Boo.

Imagens: 1 de divulgação de Frankenweenie, as demais brincadeirinhas com dvd, unha roxa com glitter e uma das Ddung de metida na pumpking.

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Boo


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This is (not) Halloween

>> terça-feira, 30 de outubro de 2012


Todo o ano eu penso e repenso em fazer um baile de dia das bruxas para os erês e seus amigos, mas, são dias como o de ontem (já já eu conto) que me fazem repensar. Esse ano será de novo como todos os anos, uma coisinha aqui em casa, tortas, doces, filmes de terror, The Cure o dia todo e torcer para a frente fria dar um oi já na quarta-feira, dia 31.

E hoje, teoricamente, era para entrar no ar por aqui a receita de torta de abóbora tupiniquim, com fotos ou seja, era para ter sido feita ontem. E cadê que eu pude, né? Pois é. 

 Não me olhem assim, passei quase o dia todo ajudando minha erê e sua (péssima) equipe a arrumar o que seria uma feira de ciências. Crianças alucinadas correndo de um lado para o outro com latas de spray, professores ajudando a montar gazebos, tudo isso numa quadra coberta que estava como um forno no máximo, sob o Sol carioca de 40º dessa primavera metida a verão. Sem contar que ainda estou no modo 'arrasada' do "passeio" que fizemos no sábado, em busca de um certo endereço, que o GPS não encontrou e daí que inventou um caminho alternativo para o inferno da pedra ou o fim do mundo, podem escolher livremente. Ao menos tinha Heineken, só não era minha. 

 Se eu sobreviver, volto e deixo a receita com vossas mercês, por hora fiquem com imagens do Halloween do ano passado.





Boo.

P.S.: notaram a silhueta na porta?

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Musa do dia

>> segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Mais sobre aqui e aqui o verdadeiro (quase) casamento do século

Bisous.

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Domingo em movimento: Edward

>> domingo, 28 de outubro de 2012



Porque a minha referência de Edward é essa.

Bisous.

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Rosemary do dia

>> sábado, 27 de outubro de 2012


Rosemary's Babe.

Bisous.

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Imagem Iluminada do dia

>> sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Fofinhas, né? 

Para quem não conhece - porque sim, queridos amigos e companheiros Kubrick-maníacos, existe quem não tenha assistido ao Iluminado - essas são as gêmeas fantasminhas do Iluminado, da adaptação do livro do tio Stephen King, que pra mim é muso. Pois é, você que pensou que a tia Eliza aqui lia best-seller escondida na alcova, ledo engano, eu leio e gosto muito de best-sellers, só não tenho paciência pra melancias e tons de cinza da vida. Não me odeiem.

Não sei bem explicar por quais motivos, mas o que verdadeiramente me assusta no Iluminado são as crianças, o garotinho médium e as gêmeas. Muito medo desse trio. Talvez porque criança, via de regra, deveria despertar carinho e condescendência e não é o caso desses erês. Eu tenho dó é do Jack. Apesar do machado.

Aguardem que próxima semana, que é a semana do Halloween, vai rolar mais coisinhas do gênero e aquela receita de torta de abóbora, só que uma torta de abóbora meio tupiniquim.

Inté.

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Filmes de terror

>> quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Já contei para vossas mercês que me leem que, quando erê, tive uma espécie de clubinho de terror, uma ONG infantil (brincadeira), que se reunia uma vez por semana para trocar figurinhas do Jason (hoje em dia é álbum dos Rebeldes. né), emprestar Neil Gaiman e contar como despistou a mãe para assistir Amityville. Todo um acontecimento.

 Uma das coisas mais legais que me lembro dessa época do ano, a enxurrada de filmes de terror que invadia os cinemas e as canais da tv. E para fedelhos aloprados que acreditavam na caixa do Hellraiser, era o evento do ano. Coisa que mudou completamente nos últimos tempos, porque só tem porcaria. Faz tanto tanto, mas tanto tempo que assisti a um filme de terror que prestasse, que nem lembro direito, acho que foi algum terror oriental, tipo, da Tailândia.

Tudo bem, estou exagerando, porque teve Cisne Negro, o Antichrist do Von Tier, Labirinto do Fauno, REC que é mais tosco, mas é bom mesmo assim. Ao menos o REC I é. Mas esses nem contam, salvo REC, porque estou me referindo à tosqueirinha boa de assistir, tipo O Grito. Lembro do outdoor d'O Grito II, que ficava quase em frente ao Iguatemi (Fortaleza), um convite para assistir os gritos de gato demoníaco de Thoshio Saek.

Você, querido leitor, que está me lendo e pensando que filme de 'terror nenhum presta', eu respeito a sua opinião, de verdade, especialmente se formos avaliar por hoje em dia, né? Pois é.

Pensei em escrever esta postagem para dar dicas novas de filmes de terror, algo em cartaz coisa e tal, mas né, nadica de nada.

Então vou deixar com vocês dicas velhas em imagens e links, que é o jeito.


O Antichrist do Von Trier é um filme de terror assim, "artístico", mais ou menos como Cidade dos Sonhos do Lynch. É aterrorizante no sentido mais amplo, não é filme para dar sustinhos, é coisa para bagunçar a sua psiquê e bulinar no seu estômago. Óbvio que nem todo mundo vai gostar, porque nem todo mundo gosta da estética do filme alternativo, do filme de arte, daí acaba achando chato, porque no fundo não entendeu. E não acho que isso é desmérito, é apenas uma orientação diferente.

Como Cidade dos Sonhos, Antichrist fala da mulher ensadecida, mas não é só isso, tem a coisa da desconstrução da natureza, dos símbolos cristãos e da própria família.


Cisne Negro já falamos sobre aqui. Mais um filme que na minha opinião fala da fragmentada psiquê feminina ou da mulher que pira, melhor dizendo. e com figurina Rodarte ♥.



Ringu, da Sadako né gente, que na versão americana que eu gosto, (aliás, é das poucas versões americanas para filmes alternativos de terror de outros países que eu realmente gosto. especialmente pela fotografia) virou Samara. Foi o primeiro filme de terror oriental com que tive contato, isso no começo dos anos 2000 e me impressionou, deixou uma sensação boa de novidade, mesmo com todos os problemas de produção, normais para baixo orçamento. O que vale é a estória do fantasma desse garotinha perturbada e, acho que mais, a maneira como a estória é contada.


Apesar de já ter citado algumas dezenas de filmes de terror oriental, nunca falei especificamente desse (já) clássico do gênero, Ju-On, a versão original, japonesa. Tudo o que se aplica a Ringu, se aplica a Ju-On.


Assisti O Labirinto do Fauno sem ter lido nada sobre o filme, nem diretor, às cegas, partindo do pressuposto que se tratava de alguma espécie de conto de fadas. Bem, até pode-se entender assim, que é uma espécie de contos de fadas, só que as fadas do Perrault, contos de fadas assustadores e perturbadores, para afastar criancinha das florestas. O que acho mais intrigante no filme do Del Toro é que a fantasia deixa tudo mais lindo e mesmo assim, assustador. E a fantasia não é mote para final feliz.

E mais dicas nos links abaixo.

Salem ensina o que fazer numa sexta-feira 13 (vale para o Halloween aussi);

Inté.

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Capinha de iPhone

>> quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Vocês devem lembrar que a primeira vez que meu iRabbit apareceu por aqui foi meio que um desmantelo, porque todo mundo queria saber onde, como assim, desde quando e eu como sempre faço, dei todas as dicas possíveis, porque eu acho essa coisa de não contar pra fazer "charme" ou sei lá o que diabos, de uma infantilidade comovente. Dá vontade de chorar de pena, porque né. E olha que eu inté teria motivos para sentir alguma aversão por este tipo de coisa, porque, invariavelmente, todo mundo que convive comigo de repente começa a ouvir as músicas que eu ouço, a falar como eu falo, a usar o esmalte que eu uso e até o perfume (e olha que são muitos). E é claro que acontece o mesmo comigo, de começar a usar muito uma cor, por exemplo, por conta de convivência, tipo o rosa que herdei da minha amiga Bel. Ah, o nome disso é amadurecimento.

Então, desde que consegui comprar minha capinha rabito (não gosto desse nome, mas tudo bem) venho tentando bravamente comprar outras. E nada. No comércio popular, vulgo Centro de NI city, só o bendito rabito e algumas cases coloridas, sem graça. Encontrei umas de qualidade até boa na Kalunga, mas não rolou química, sabe como? É porque eu quero frescura nipônica, tipo o ursinho lindo Rilakkuma e alguma coisa da Hello Kitty que não seja tão a cara do 1,99. Nada.

Fiz uma super compra de capinhas num site que importa cases de algum lugar obtuso. Nada. Extraviou. Encomendei da amiga que viajou. Não deu certo, porque eu sou tapada. Fui procurar as Pantones da Farm quando haviam esgotado. Achei as da Accessorize lindas, mas meio caras. Ainda estou avaliando se compro, se não compro a case k7 da Imaginarium por 40 moças da República.

Daí que fiz mais uma tentativa de comprar case via sites que importam xing-lings. Vamos ver se dá certo. Prometo que conto tudo tim-tim-por-tim-tim.. 

Tudo bem, mas eis que numa ida ao mercado aqui pertinho, dou de cara com as capinhas de coelho para iPhone acenando para mim com as orelhinhas *_*. Óbvio que fui lá e comprei e, para minha surpresa, custou a metade, exatamente a metade, do que a outra. Ou seja, Murphy.



Mas tudo certo, porque agora tenho uma capinha de coelho preto diabólico para o Halloween.

Bisous.

Imagem: Instagram.

p.s.: repararam na pumpking?


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Músicas no aleatório

>> terça-feira, 23 de outubro de 2012


Reparei que em termos de música praticamente não escuto nada novo, uma novidade que seja, faz uns - sei lá - cinco ou seis anos. A coisa mais recente que entrou na trilha sonora da minha vida foi Arcade Fire. Mentira, teve Amy, tem Florence. 

Sempre estou procurando algo, pego o line up desses festivais metidos a indie, geralmente conheço patavinas e vou atrás para ouvir e eis que nada acontece, como os meus olhos marejarem, que nem quando ouvi na Rádio Cidade a voz de Michael Stipe retumbante e dolorida em The One I love. Ou aquele aperto na alma em High and Dry do Radiohead. Ou a mais pura alegria saltitante pop da Cindy Lauper. Ou a coisa tribal e orgânica do Sepultura. Eu sou uma pessoa diferente, eu sei.

Daí que encontrei esse meme musical no blog da Lolla e resolvi deixar por aqui.

1. Pegue seu player (no computador iTunes, WMP, etc) ou MP3/iPod/celular e coloque no aleatório. 

 2. Liste as 5 primeiras faixas ouvidas. 

Possible Maybe - Björk
Everywhere - Bran Van 300
Cosmic Love - Florence and the Machine
La Foule - Piaff

 3. Qual delas representa o que você está sentindo hoje? 

La Foule, gente rs, aliás, la foule sempresempresempreou seja, aloka rs .

 4. Qual delas você não ouvia há algum tempo? 

My babe just care for me.

 5. Alguma delas te traz uma lembrança marcante? Qual? 

Everywhere, que é da trilha de Practical Magic e é a cara dos meus filhos. A gente assistia muito esse filme comendo brigadeiro de colher, as meninas dançando e eu no desejo daquela casa do filme.

La foule também, porque pra mim é a cara do filme La Mome, que fui assistir com minhas duas melhores amigas, e a gente chorou feito ensandecidas, daí a gente sempre cantarolava La Foule uma pras outras. Na verdade eu cantarolava, porque era a única que falava francês, padonnez-moi.

 6. Qual delas é a sua favorita?

Possible maybe, porque eu amo muito dona chinchila Björk cítrica, e essa música que apareceu no aleatório é linda de doer na medula.

 7. Qual delas você definitivamente indicaria para as pessoas ouvirem? 

My babe just care for me, na verdade indico Nina Simone pra vida, porque acho que o mundo está merecendo mais Ninas Simones, apesar de que uma cantora como ela é algo assim, tão raro, né?

 8. Algumas delas possui um clipe que é o seu favorito? Sendo positiva a resposta, poste link do clipe para o YouTube. 

Possible maybe, inclusive o clip tem uns efeitos neon, que estão super em voga na cousa modística do momento. É brincadeira, mas é sério ao mesmo tempo, sabe como? Pois então, os clips da Björk são um caso a parte, a maioria acha que é um amontoado de bizarrice ruim e sem sentido. Mas não dá pra pedir para um manco dançar um tango, né?

 9. Relacione as músicas com 5 pessoas e as indique para o meme.

Possible Maybe da Björk pode ser comigo mesma? Acho muito a minha cara.

Everywhere como já expliquei no item 5 é a cara dos meus erês, especialmente as meninas, Kelly, Vivi e Carol.

Cosmic Love meu amigo Maicon (que aliás indico para o meme, porque é o único que tem blog), nem sei se ele anda ouvindo Florence, anda Maicon?

My babe just care for me, minha amiga Jacinta, que nunca responde os meus e-mails, mas tudo bem. Fora que Nina Simone é lindo e Jacinta é linda. 

La Foule, minha amiga Isabel. Et moi aussi.

Inté.

Imagem: antiga, 2007, minha última mudança em Fortaleza. Gosto muito dessa foto, tanto que ela está no album de família ♥.

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Décor de Halloween

>> segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Como ainda faltam uns quinze dias para o Halloween, você que está organizando uma festinha ou baile de dia das bruxas, porque gosta, porque trabalha em curso de inglês (tadinho), deixarei por aqui algumas inspirações, capas da Martha Stewart Living, porque ninguém decora uma festa de Halloween como essa moça, né mesmo?





Bisous.


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Domingo em movimento: Elvira

>> domingo, 21 de outubro de 2012


Boo.

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Saci Pereré, de uma perna só...

>> sábado, 20 de outubro de 2012


Pois é, a gente conhece o Saci das estórias da vovó, no caso estórias do Senhor Monteiro Lobato, criatura humana por quem o pessoal da geração de 22 nutria um "amor profundo". E é óbvio que estou sendo sarcástica, porque não tem como. Leiam e se informem.

Faltando um pouco mais do que dez dias para o Halloween, vou deixar por aqui a minha opinião sobre o dia do Saci.

Li Reinações de Narisinho, assisti o Sítio do Pica-Pau Amarelo, tive uma boneca Emília e fingia que ela falava comigo, e imaginava Sacis nos redemoinhos das tardes de setembro, coisas comuns à geração educada por Monteiro Lobato e Maurício de Souza. Apesar de ter crescido e descoberto que Monteiro Lobado era sim um escritor infantil maravilhoso, contudo um intelectual tacanho, para dizer o mínimo. Meus filhos leram e assistiram as aventuras do pessoal do Sítio da Dona Benta e sinto um carinho enorme por tudo isso, mas acho que instituir o dia 31 de outubro como dia do Saci, como forma de "proteger" a nossa cultura contra o Halloween, tão aviltante quanto a declaração do Senhor Monteiro Lobato acerca dos quadros de Anita Malfatti, que pereciam ter sido pintados por um rabo de burro.

As nossas criaturas fantásticas, folclóricas não estão nadanadanada ameaçadas por cestinhas de plástico em formato de abóboras que as lojas, cada vez mais, vendem nessa época do ano, quase como uma espécie de resistência, mais ou menos como houve por aqui, à época em que se pregava que rock n' roll não era música para brasileiro. Sabe aquela expressão "faca de dois gumes"? Pois é.

O Saci é nosso e sempre será. Para cada risinho de bebê que faz nascer uma fada, a primeira traquinagem de um erê brasileiro forma um redomoinho de areia, dele um Saci.

Deixem o dia 22 de agosto em paz.

Inté.


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10 coisas aleatórias sobre mim (especial Halloween)

>> sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Estava puxando da memória de onde vem essa loucura toda em relação ao Halloween em minha vida, se foi culpa do Ibeu, que foi o curso de inglês que estudei quando erê e que promovia as melhores festas de dia das bruxas, se foi culpa dos filmes de terror, do Tim Burton, da Disney, de Stonehenge, vai saber.

Sei lá viu, só sei que tenho muita estorinha pra contar e por conta disso, lá vão 10 causos sobre.

01. minha lembrança mais antiga de curiosidade com a cousa, o tema, o acontecimento Halloween é da história de Ichabold, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, mas esqueçam a versão do nosso Tim Burton, estou falando é da animação da Disney, antiiiga, Ichabold narigudo;

02. depois vieram os filmes Halloween (do John Carpenter), Michael Myers. sempre torci pro Michael. daí ficava imaginando se não tinha um primo ou tio encarnação do coisa ruim que aparecesse de máscara. eu era muito imaginativa;

03. lembro que sempre quis brincar de trick or treat, mas né, em plena década de 1990 em Fortaleza;

04. mas uma vez organizei com os amigos uma mini festinha, desenhei morcegos de papel cartão,  compramos aqueles dentes de vampiro (ridículos), nos abastecemos de biscoitos, um monte daqueles pirulitos com açúcar, tipo dip n' lik e óbvio, ploc monsters, alugamos vários filmes de terror e ficamos 'bemlokos' com tanto susto e açúcar;

05. só em 96 que institui o clima de Halloween em minha casa, com abóbora decorada com vela dentro (Jack o'lantern), torta, cookies e é claro que toda a desconfiança dos vizinhos. adouro;

06. achei bonitinho que meus erês disseram que a lembrança mais querida deles, de todas os nossos Halloweens, foi o dia que cheguei em casa carregada de tranqueiras temáticas, inclusive os chapéus de bruxas, fora um monte de guloseima e a gente ficou até tarde da noite assistindo a trilogia do apartamento do Polanski;

07. Kelly disse que de tudo bacana que comprei, ela gosta mesmo é da Holga. não a câmera (ela também gosta da câmera, claro), mas a nossa amiga de tantos outubros. ok, a Holga (o nome que dei) nada mais é que uma boneca bruxa que fica de braços abertos protegendo o caldeirão que a gente enche de doces até o dia 31 de outubro;

08. infelizmente Holga não funciona mais, antes ela acendia os olhos e tentava agarrar a mãos de quem tentasse pegar um doce, trick or treat ;);

09. esse ano a nossa torta de abóbora será uma cousa. aguardem a receita próxima semana no bloguito;

10. Miu entrou em nossas vidas no dia 31 de outubro de 2009 ou seja, um legítimo gato de Halloween, que não é preto, mas é cor de abóbora ;).

Boo.


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Leituras de outubro ^v^

>> quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Esse ano retomei meu hábito de leitura que era, digamos, voraz, porque eu lia de tudo e muito: leituras acadêmicas (basicamente crítica literatura, história da arte, teoria lingüística), leitura de fruição (contos de fadas, contos celtas, mitologia, esoterismo, livros de gatinhos, nhoinn) até as bestagens destruidoras de neurônios, como o terrível quem mexeu no meu queijo. Quase que não me recupero, mas tudo bem.

Contudo, apesar de todas essas leituras, algumas, confesso, um desserviço ao meu constructo intelectual, li pouco de literatura em si durante a universidade, porque simplesmente não vivia, eu me arrastava até o campus.

Por sorte é que li muitomuitomuito antes da academia. Li os clássicos da nossa literatura, os clássicos universais mais conhecidos, todo um cânone e eu nem sabia quem diabos era Harold Bloom. Mesmo assim, consegui entrar para o curso de Letras sem ler James Joyce. Conhecia nem de nome. Repare que eu conhecia e havia lido algo do beatnik e nada de Joyce. Inclusive fui motivo de chacota por conta disso. Adendo do abuso: curioso era que o povo não possuía metade das minhas leituras de literatura brasileira, mas euzinha não conhecer Joyce era um absurdo. 

Mas tudo bem, eu li Joyce, alguns contos do caolho irlandês e o famoso Ulisses, tido durante o curso. E ao contrário do que pensava, eu me apaixonei. Só que ler algo do porte de Ulisses durante a universidade foi a mais perfeita exceção, porque via de regra é a dona academia que dita as suas leituras. Após dar uma banana concluir minha vida acadêmica, fui retomando meu velho e bom hábito de ler feito doida. Por agora estou numa fase de releituras, compras felizes para leituras vindouras. Tudo lindo. 

Outro hábito de gente perturbada é dividir as leituras por  épocas peculiares. Explico. No verão acho bonito ler Macunaíma, na primavera Cecília Meirelles. Não faz o menor sentido, eu sei.

E essa época do ano, as leituras de outubro, invariavelmente retomo meu apego ao Bram Stoker (imaginando Maicon e Jacintinha pronunciando Stoker com aquela lindo acento britânico ♥).



Minha edição do Drácula é daquela coleção de banca de jornal, Nova Cultural, capa dura, letras douradas, traduções célebres e preço besta. À época foi coisa de R$ 11,00 e por um livro lindo. A coisa mais próxima disso é a coleção Penguin Classics que a gente encontra na Cultura por R$ 70,00 ou a Wordsworth da Saraiva, por volta de R$ 50,00.



Esse livrinho preto de folhas azuis (lindolindolindo) é uma sacanagem com vossas mercês. Achei num sebo (Arte & Ciência em Fortaleza) e me custou 5 moças da república. É da Editorial Estampa de Lisboa e tem 24 anos a minha edição ou seja, mais velho que a maioria d'ocês, né? Pois então.

Os camefeus que aparecem nas fotos são outro vício meu, que coleciono camafeus, por enquanto uma coleção pequena, com cinco exemplares.

O fofinho de caveira de lacinho é de uma loja de bijuterias aqui do Rio, que eu esqueci completamente o nome. Os outros foram comprados num antique do Ebay. O de prata é bem antigo.

Inté.

Imagens: T2i.

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Energia de Outubro

>> quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Setembro passou fazem mais de duas semanas e eu ainda estou aqui, me maldizendo da droga, da porcaria que foi esse nono mês de 2012. Foi o meu fim de mundo particular, foi o meu verdadeiro inferno astral, mesmo que o sol não estivesse em peixes. Desde a coisa mais ridícula, irrisória e sem importância do mundo, como as cases de iPhone que extraviaram, até coisas realmente sérias e relevantes para o bom andamento da existência dessa que vos escreve quase todos os dias, há quase cinco anos. Cinco anos, Brèsil.

Outubro geralmente é um mês muito querido, cultuado e esperado, porque tem dia das crianças e Halloween. O único problema é aguentar a ladainha do povo acerca de que meus erês não são mais erês e de que Halloween é coisa do capeta. E daí para pior.

Mas quando chega essa época do ano eu fico muito feliz, não tem jeito. Tiro minha amiga Holga (a bruxa, não a câmera) da caixa, fico de olho na programação de terror da tv e compro algumas (outras) bugigangas para decorar a casa. E quando finamente passa o Halloween, que Jack o'lantern está murcho e com cheiro de vela queimada, automaticamente o "jingle bells" toma conta de mim. Tipo Tim Burton, sabe como? Pois então.

Por mais que eu sinta uma inveja daquelas bem 'brabas' de quem passa esta época do ano lá no Hemisfério Norte, me dou por satisfeita com o que posso fazer.

Inté.

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Trick or Treat

>> terça-feira, 16 de outubro de 2012


E se preparem que até o Halloween, ou dia das bruxas, vão rolar algumas dicas para deixar o dia mais animado, mais Tim Burton, mais Neil Gaiman, mais Mark Ryden. Eba.

Mas pretendo não apenas me deter na coisa da decoração com fantasminhas, em receitas de tortas de abóbora (e olha que a receita desse ano será uma cousa, aguardem ;) ), como também na explicação do que é o tal do Halloween, porque é bom a gente entender as coisas. Vou dar até a minha opinião sobre o dia do Saci.

A minha opinião sobre a rusga do povo com Halloween está aqui ó, pra quem quiser ler. 

Inté.

Imagem: Martha Stewart.

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Imagem do dia - Salve Ferris

>> segunda-feira, 15 de outubro de 2012


E uma boa segunda a todos.

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Domingo em movimento: They're creepy and they're kooky

>> domingo, 14 de outubro de 2012



♫♪ They're creepy and they're kooky, mysterious and spooky 
They're all together ooky, the Addams Family 
Their house is a museum, when people come to see-em 
They really are a scre-um the Addams Family 
So get a witch's shawl on, a broomstick you can crawl on 
We're going to make a call on the Addams Family ♪♪

Boo.


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Petit Prince do dia

>> sábado, 13 de outubro de 2012


Meu primeiro contato com Petit Prince foi com um desenho animado que passava em algum programa infantil do SBT, baseado no livro de Saint-Exupéry, meio que livremente adaptado, porque Pequeno Príncipe ia e vinha sempre que dava saudades dos amigos da terra e a gente sabe que a estória não é bem assim.

Depois assisti o filme, aquele com Gene Wilder, e decidi que já era chegada a hora de ler o livro. E comprei o livro. E li o Pequeno Príncipe. E me encantei, como acontece com a maioria das pessoas, porque é uma história encantadora, apesar da melancolia. Há muita verdade no Pequeno Príncipe, apesar da coisa de literatura fantástica. E há muita beleza, e há muita diversão, apesar da coisa meio pedagógica.

Anos depois de ler, já cursando letras, quando fiz a disciplina de Literatura Infantil, lembro de discutir com a professora em tom educado discordante, como devem ser as discussões, de que não concordava que Pequeno Príncipe não é livro pra criança. Ora, e todos os contos de fada com gigantes que devoram criancinhas, e lobo mau e ursos e bruxas malignas, todos ensinando que o mundo é um lugar cheio de perigos? Afinal, o mundinho de Pequeno Príncipe com três vulcões e a rosa egoísta (a mãe?), no final das contas não é uma metáfora da segurança do mundinho de cada um de nós?

Deixem as crianças lerem Petit Prince, porque o mundo não é feito só de sepentes.

Bisous.


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Feliz dia das crianças!

>> sexta-feira, 12 de outubro de 2012



"Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez,o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas. [...]

Cada vez que uma criança diz "Eu não acredito em fadas" em algum lugar uma pequenina fada cai morta no chão."


Peter Pan, Sir James Matthew Berry.

Bisous.

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Bonequinha Ddung

>> quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Desde a minha primeira fotinha no Instagram, mostrando minha Leeloo, foto aliás tremida, péssima, desfocada e com filtro earlybird (ou seja, adouro essa fotinha), que me perguntam da bonequinha, como, quando, como assim. Aproveitando a energia da semana das crianças, finalmente vou contar para vossas mercês tudo sobre essa boneca, na verdade bonecas, porque faço coleção.

 Sim, eu tenho problemas mentais e coleciono bonecas. Tenham medo de mim.

Coleciono miniaturas, brinquedinhos, toyart faz um tempo e sempre estive de olho nas Blythes da vida. Não, eu ainda não enlouqueci o bastante para pagar um salário mínimo numa boneca (pois é), mas devo confessar que está bem perto disso acontecer.

Então, eu acho as Blythes, e toda a sua energia, uma coisa meio anti-Barbie, pró-esquisitice (porque a boneca tem um cabeção disforme, é antipática e parece um personagem de filme de terror do Tim Burton) simplesmente adourável, Mark Ryden, a minha cara. Fora que essa coisa toda nasceu quando dona Gina Garan decidiu fazer seção de fotos com sua boneca '70 do cabeção aloprado ou seja, é uma boneca para se fotografar, pra montar cenas, pra estudar composição e isso é tudo desculpa, obviamente, porque somos todas loucas.

Dai que um dia desse nosso 2012, fui ali no Centro de NI city, comprar lápis e papel nas Casas Cruz, e entrei na casa de importados da China (ou algum lugar nada inócuo do Oriente) e dei de cara com uma prateleira dessas bonequinhas, lindasbizarrinhaslindas, custando 4 moças da república e não resisti. Como resistir?

Pesquisei e descobri que elas são Ddungs, que é uma linha de boneca, geralmente em dois tamanhos, 18 cm e 10 cm (mini Ddungs) inspirada num desenho koreano, de uma menininha que sonha em ser Miss Korea e vive tristinha, coitada. Bizarro. Amei mais ainda.

Em minhas andanças em busca de quinquilharia fofa pra casa já encontrei mais Ddungs, inclusive a mais linda de todas, tipo fashionista sem coração, e de fascinator, que me custou R$ 2,00 ~ dois reais ~ né, minha gente?

Meu sonho é encontrar um par de bonequinhas para fazer as gêmeas do Iluminado.

 ♥
 ♥
 ♥
 ♥
 ♥



Inté.

p.s.: pois é, tem uma Barbie fada ali no meio.

Fotos: Instagram, T2i e editores de imagem.

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10 + 1 cousas aleatórias sobre a minha infância

>> quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Esta semana que se segue, que é semana da Senhora de Aparecida, que no mesmo dia 12, é dia dos erês, ou seja, das crianças, que a gente está na energia do #botaforadacarminha (e que saudade vai deixar a novela do Tufão), decidi deixar por aqui alguns fatos, acasos e causos sobre minha infância, porque afinal, fui uma criança da década de 1980, com direito ao Boca Rica, Mini chiclets Adams, chocolate surpresa e Vale Tudo, que era tipo, a antiga Avenida Brasil.

1. eu não gostava de Coca-Cola quando era criança. hoje sou viciada, especialmente em Coca -Cola Light;

2. eu não gostava de cajuzinho quando era criança, continuo não gostando, na verdade acho que odeio um pouco mais a cada ano que passa;

3. eu era tipo, muito viciada em biscoito wafer de morango, vulgo merendinha: gosto de infância;

4. uma das minhas babás simplesmente estripou o meu boneco Fofão em busca de provas do caráter demoníaco do pobre coitado. fiquei com medo foi dela. acho que tenho meio trauma de babá por conta disso. mas ela fazia uma batata frita show;

5. passava, acho que na Globo, a série do Incrível Hulk. pois é, eu tinha muito medo. pâ.ni.co. não sei explicar;

6. eu tinha muito medo também do Maracatu cearense, que não é alegre e colorido como o pernambucano. daí eu tinha verdadeiro pavor da música Pavão Misterioso do Ednardo, que tem a batida do Maracatu do Ceará. na verdade tenho medo do Ednardo até hoje.


7. graças a providência divina e a um papai fofo, fui uma criança que teve acesso a quase tudo que queria e precisava, contudo não tive tudo o que eu queria, e entre as frustraçãos estão o meu primeiro gradiente e o pogobol;

8. gente, eu juntei a minha mesadinha pra comprar o danado do pogobol que meu pai, sabiamente, não queria me dar, porque ele sabia que eu era aloprada e com certeza iria quebrar  todos os dentes. bem, eu armei um plano perfeito (na verdade perfeitamente sem noção) de fugir "rapidinho" da escola, ir até o Mercado vizinho, que tinha uma big seção de brinquedos (antigo Romcy Montese, atual Extra Montese),  e é claro que deu tudo errado, me pegaram tentando escapar da escola, daí eu fui pra sala da Irmã Luíza, a diretora (pois é, colégio de freiras) e não foi uma coisa legal. hoje dou muita risada disso e acho que foi bem feito e que eu tive sorte por terem me pego né.;

9. já o meu primeiro gradiente era um desejo e uma frustração assim, doloridos, mas ninguém me deu e também não tentei fugir pra comprar. uma vizinha, que não era necessariamente minha amiguinha, tinha o dito cujo do gradiente e adourava passar na minha frente com ele. muitas vezes tive o ímpeto de tomar e quebrar na cabeça dela. ainda bem que eu não tive uma verdadeira oportunidade de concretizar a minha vingança sanguinolenta;

10. um dos maiores eventos da minha vida de erê era tomar banho de chuva, por mais simples e bobo que isso pareça. os seis primeiros meses do ano em Fortaleza, fora ano de estiagem, chove muito. uma chuva forte, plena, mas sem raios. eu não tomava banho de chuva na rua com as outras crianças, porque meus pais não permitiam, mas tinha todo o jardim de casa para mim, um jardim grande com grama, com roseiras, goiabeira, daí o cheiro de terra, de relva e de pedra molhadas, fora o gosto de chuva, que é difícil de explicar, mas era algo como sabor de liberdade, de felicidade.

+1. bala soft, a cara da década de 80, que de soft não tinha nada, na verdade quase morri engasgada por ela várias vezes. mas eu amava quase tanto quanto a maluquinha roxa, teoricamente de uva. meus trocos sempre eram "tudo de maluquinha".



Bisous.


Imagem: Chocolate Lollo, eu nem gostava tanto, mas amava a embalagem.

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Semana das crianças - Mini baleiro da Hello Kitty

>> terça-feira, 9 de outubro de 2012


Todo mundo que me lê sabe que eu sou mamãe, mas acredito que nem todo mundo que me acompanha via bloguito sabe que sou mamãe de quatro erês, que nem são mais tão erês assim, ao menos em termos cronológicos. E nós não damos a mínima.

Da caçula de 14 anos , aos mais velhos de 17, todos colecionam toys, comem jujuba, vestem camisetas de personagens de cartoon, as meninas amam Hello Kitty e eu super acredito que a responsável por isso sou eu, que tenho 35 anos (quase 36) e compartilho de todos estes gostos. Inclusive jujuba e Hello Kitty. Alguém pode achar isso tudo ridículo, que eu tenho algum problema mental e vocês estão certíssimos, eu sou louca. Não se metam comigo :P.

Por essas (loucuras) e outras cousas, minha casa é sempre entendida como casa de boneca, como fofa etcetera coisa e tal. Sempre de um ponto de vista positivo arrancando elogios até do meu sogrão minimalista, que acha minha casa linda. Nhooiin. Então, sempre estou à procura de coisinhas que deixem a casa nesse tom da fofurice chic, tipo as casas das mocinhas de Jane Austen.

Semana passada, na procura de cousinhas assim, fuefas, para a semana das crianças dei de cara com uma mini-mini-mini baleiro da Hello Kitty, assim do anda, numa loja de bijuterias aqui do Rio, a Pink Bijoux. Muito pirrototinho (pecurrucho), mas funciona mesmo como baleiro. Óbvio que trouxe para casa, óbvio que postei no Instagram, óbvio que foi um rebuliço.

Como fazia tempo que não postava fotinhas da T2i e que vocês seus leitores espertinhos já reclamavam de tanta foto de Instagram por aqui, fiz uma seção pro baleiro, uma coisa sem propósito e besta, do jeito que a gente gosta.

A quem interessar possa, certeza que dá pra encontrar fácilfácilfácil em bancas de jornal, lojas de doces e afins. Custou R$ 8,99.
 
 

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Bisous.

Imagens: T2i + brincadeirinhas com editores de imagens ♥.


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