Crônicas da mudança - piso
>> quarta-feira, 20 de julho de 2011
À princípio a ideia era contar para vossas mercês, neste texto que se desenvolve, a saga da cristaleira. A história contei assim-assim aqui, mas ao ler um certo post do d♥ mudei de ideia. Então a história da cristaleira fica para outro dia.
Curto e grosso: eu odeio o piso da minha casa nova. Muito. Não que eu morresse de amores pelo outro o piso da outra casa, mas realmente queria ter trocado o piso e o revestimento do banheiro. Mas não deu. Nem só de vontade se faz uma obra interminável, cujo acabamento te leva pra caixa-prego.
Porcelanato 40x40 branco rajado de cinza u-ó já bastante maltratado por obras e cimento, tinta, verniz e o escambáu. Não dá pra amar. O que já era feio ficou horroroso. E eu não tenho paciência pra ficar esfregando esse inferno com aguarrás diluída sei lá em quanto d'água.
Ladrilho hidráulico, piso de madeira de demolição, cimento queimado, ai de mim os sonhos de verão. Enquanto isso, a gente investe em tapetes, na abstração, na criatividade e guarda com carinho a lembrança duma besteirinha da antiga área de serviço, com piso de caquinho, tão simples pobrinho e bonitinho.
Inté.
Imagem: o único piso que eu curtia da outra casa. O gato ainda filhote, Miu, e minha pá lilás que foi substituída por uma cor de rosa. Adouro.