Musa do dia: Diana Vreeland
>> sábado, 1 de dezembro de 2012
Apesar de considerar a figura de Regina Guerreiro única, ímpar e basilar na construção da persona editora de moda tupiniquim, não concordo com muitos dos seus pontos de vista. Na verdade, sendo bem franca comigo mesma, não concordo em praticamente nada. Talvez pelo tom de antipatia, de soberba e, desculpa, do excesso de frivolidade meio que disfarçado em deboche que impregna o seu discurso. Mas a moça tem sumo.
Poderia se afirmar a mesma coisa da Diaba Original, a Senhora dos vermelhos, a francesa desterrada, Diana Vreeland, mas não consigo. Há ou havia algo de muito inerente e natural em sua antipatia, esnobice e, convenhamos, escrotidão, que é uma delícia, como uma vilã de Beth Davis. Tudo talhado em talento para apreciar o belo e fazer do fugaz a necessidade supostamente pedida e desejada em editoriais de revistas de moda, vejam bem, que se tornaram atemporais.
Por isso, minha gente, Diana Vreeland é a matriz da editora de moda demônia, e musa incontestável. O restante se fez nessa energia primeva.
Inté.