Descombinando esmalte
>> quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Você, querido leitor, que veio até aqui jurando que encontraria dicas e mais dicas (se é que isso é possível) de como descombinar esmalte das mãos e dos pés, desculpa por informar: ledo engano. Na verdade estes escritos são mais para, digamos, tirar uma ondinha, porque né rs.
Eu me lembro quando a primeira pessoa reparou que eu pintava as unhas dos pés diferente das unhas das mãos e, detalhe, o horror para as caretinhas base-esmalte vermelho, pois eu pintava as unhas dos pés de cores escuras. Estamos falando de anos atrás, tá bom? Não foi coisa da estação passada.
Um colega de faculdade me perguntou que modinha era essa, que só eu usava, de pintar unha do pé diferente da unha da mão, porque - olha só - a mamãe e titia dele usavam tudo igualzinho. Claro né. Antes que alguém enfarte do outro lado do monitor de revolta por conta das minhas digressões, deixa eu avisar que não, eu não vejo problema algum em quem usa tudo combinandinho ou usa vermelhinho de sempre e unhinha do pé com base ou que agora faz o descombinado porque a revista e o blog da outra mandaram. E eu com isso, né mesmo? Estou apenas usando o meu dileto espaço virtual para, como disse, digressar.
O único problema, que não é bem um problema mas vá lá, que vejo é palavras e mais palavras em textos e mais textos para ensinar como descombinar direitinho o esmalte do pé e da mão. Minha gente. Isso é de uma besteria que beira o assustador, sinceramente. Isso é coisa que se faz por diversão, na brincadeira, pra não ficar igual, porque tipo, não é da sua índole. Dai que alguém reparou que alguma pessoa considerada cool, algo que o valha, faz isso (e deve fazer há anos) e achou legal apontar como tendência e todas dão o grito do desespero que precisam aprender a descombinar esmalte. Prestaram atenção em como isso soa ridículo?
Quando chegar à Baixada eu aviso a vossas mercês.
Inté.
Imagem: eu com 'azunha' descombinada (since duzentos milhões de anos) assistindo Kill Bill (pela enésima vez).